Questões de Concurso
Sobre colocação pronominal em português
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(https://www.bbc.com/portuguese/articles/c98yd859demo).
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir:
I.A forma pronominal 'la' em 'reduzí-la' e a 'lo' em 'transportá-lo', estão, respectivamente, substituindo os vocábulos 'glicemia' e 'hormônio'.
II.O vocábulo 'alta' e 'responsável' são adjetivos que estão caracterizando os vocábulos 'glicemia' e 'hormônio', respectivamente.
III.O objetivo da insulina é evitar que o excesso de glicose (açúcar) permaneça no sangue.
IV.O vocábulo 'varrer' foi empregado em sentido próprio.
Estão corretas:
Leia o texto para responder às questão.
Ser humilde é bom para o aprendizado
Ninguém sabe tudo. Reconhecer essa limitação e a possível falibilidade até mesmo de nossas crenças mais profundas é fundamental para o conceito de humildade intelectual. “Ela ajuda a superar o pensamento muito categórico, ou-preto-ou-branco, ao qual muitas vezes sucumbimos”, diz Igor Grossmann, professor de Psicologia da Universidade de Waterloo.
A ideia de humildade intelectual está por aí há séculos: os filósofos sempre a consideraram uma virtude, mas o interesse dos psicólogos ficou popular só na última década.
Embora a humildade intelectual não esteja associada a maior capacidade cognitiva, ela está relacionada a mais conhecimento geral, curiosidade e mente aberta.
“Se alguém percebe que ‘Ok, meu jeito de pensar não é perfeito’, é mais provável que consiga fazer correções e superar entraves”, analisa Elizabeth Krumrei Mancuso, professora de Psicologia da Universidade Pepperdine.
Em estudo realizado em 2019 com 1189 pessoas, Elizabeth e seus colegas descobriram que as pessoas humildes intelectualmente tinham maior probabilidade de apresentar características favoráveis à aquisição de novos conhecimentos: pensamento reflexivo, curiosidade e abertura intelectual.
Os pesquisadores observaram que essas pessoas são mais inclinadas a examinar evidências e mais resistentes a desinformação e a teorias de conspiração. “Você pode ser intelectualmente humilde e, ao mesmo tempo, intelectualmente corajoso”, afirma Elizabeth.
No entanto, constatou-se que esse tipo de humildade estava associado negativamente a um “efeito de modéstia”, ou seja, subestimar a própria capacidade. Na sua forma ideal, ser humilde não significa pensar menos de si, avisa a professora. Você pode ter certeza de coisas para as quais tem boas evidências e, ao mesmo tempo, manter a possibilidade de se equivocar.
Ao contrário do que se poderia esperar, pessoas que admitem erros ou que jamais assumem saber de tudo parecem mais competentes. Os dados sugerem que seguidores ficam satisfeitos com líderes intelectualmente humildes.
Elizabeth e equipe também compararam as emoções autotranscendentes – como admiração, amor e gratidão – com outras emoções positivas e notaram que as autotranscendentes podem aumentar a humildade intelectual, pelo menos a curto prazo. A gratidão foi o indicador mais forte. “Não dá para ter gratidão e, simultaneamente, querer ganhar todos os créditos”, comenta a especialista.
(Richard Sima. The Washington Post. Publicado pelo Estado de São Paulo em 29.09.2024. Tradução de Renato Prelorentzou. Adaptado)
• Em se tratando das principais características para a aquisição de conhecimentos, quem geralmente ___________ são os intelectualmente mais humildes.
• Qualidades como saber analisar fatos e reconhecer fake news é mais provável __________ em pessoas que têm pensamento reflexivo.
• Para os intelectualmente humildes, curiosidade e mente aberta fazem parte da lista de predicados que vantajosos__________.
De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Leia o texto para responder às questão.
Ser humilde é bom para o aprendizado
Ninguém sabe tudo. Reconhecer essa limitação e a possível falibilidade até mesmo de nossas crenças mais profundas é fundamental para o conceito de humildade intelectual. “Ela ajuda a superar o pensamento muito categórico, ou-preto-ou-branco, ao qual muitas vezes sucumbimos”, diz Igor Grossmann, professor de Psicologia da Universidade de Waterloo.
A ideia de humildade intelectual está por aí há séculos: os filósofos sempre a consideraram uma virtude, mas o interesse dos psicólogos ficou popular só na última década.
Embora a humildade intelectual não esteja associada a maior capacidade cognitiva, ela está relacionada a mais conhecimento geral, curiosidade e mente aberta.
“Se alguém percebe que ‘Ok, meu jeito de pensar não é perfeito’, é mais provável que consiga fazer correções e superar entraves”, analisa Elizabeth Krumrei Mancuso, professora de Psicologia da Universidade Pepperdine.
Em estudo realizado em 2019 com 1189 pessoas, Elizabeth e seus colegas descobriram que as pessoas humildes intelectualmente tinham maior probabilidade de apresentar características favoráveis à aquisição de novos conhecimentos: pensamento reflexivo, curiosidade e abertura intelectual.
Os pesquisadores observaram que essas pessoas são mais inclinadas a examinar evidências e mais resistentes a desinformação e a teorias de conspiração. “Você pode ser intelectualmente humilde e, ao mesmo tempo, intelectualmente corajoso”, afirma Elizabeth.
No entanto, constatou-se que esse tipo de humildade estava associado negativamente a um “efeito de modéstia”, ou seja, subestimar a própria capacidade. Na sua forma ideal, ser humilde não significa pensar menos de si, avisa a professora. Você pode ter certeza de coisas para as quais tem boas evidências e, ao mesmo tempo, manter a possibilidade de se equivocar.
Ao contrário do que se poderia esperar, pessoas que admitem erros ou que jamais assumem saber de tudo parecem mais competentes. Os dados sugerem que seguidores ficam satisfeitos com líderes intelectualmente humildes.
Elizabeth e equipe também compararam as emoções autotranscendentes – como admiração, amor e gratidão – com outras emoções positivas e notaram que as autotranscendentes podem aumentar a humildade intelectual, pelo menos a curto prazo. A gratidão foi o indicador mais forte. “Não dá para ter gratidão e, simultaneamente, querer ganhar todos os créditos”, comenta a especialista.
(Richard Sima. The Washington Post. Publicado pelo Estado de São Paulo em 29.09.2024. Tradução de Renato Prelorentzou. Adaptado)
• Em se tratando das principais características para a aquisição de conhecimentos, quem geralmente são os intelectualmente mais humildes.
• Qualidades como saber analisar fatos e reconhecer fake news é mais provável em pessoas que têm pensamento reflexivo.
• Para os intelectualmente humildes, curiosidade e mente aberta fazem parte da lista de predicados que vantajosos.
De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Julgue o item a seguir, referente às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
No trecho “O aborrecimento dá-nos a noção do tempo; a distração tira-a.” (oitavo período), as formas pronominais “nos” e “a” poderiam ser ambas deslocadas para a posição proclítica, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
Olhou-se no espelho e achou-se bonita. Para uma ex-barata. Maquiou-se.
Esse uso é justificado por:
Texto para a questão.
Caso de secretária - Carlos Drummond de Andrade
Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!
Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário, e entretanto o lembrara. Era mais do que uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.
Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocoxô: o carinho da secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.
Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda a sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditado da correspondência foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.
– O senhor vai comemorar em casa ou numa boate?
Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é uma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí à noite, solitário, como o lobo da estepe.
– Se o senhor quisesse, podíamos jantar juntos, insinuou ela, discretamente.
E não é que podiam mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida – o pessoal lá em casa pouco está me ligando –, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que – reparava agora – era bem bonita.
Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório. Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente. Conteve-se no prazer ansioso da espera.
– Onde você prefere ir? – perguntou, ao saírem.
– Se não se importa, vamos passar primeiro no meu apartamento. Preciso trocar de roupa.
Ótimo, pensou ele; faz-se a inspeção prévia do terreno e, quem sabe?
– Mas antes quero um drinque, para animar – ela retificou. Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e de fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.
No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse-lhe que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater – e o sorriso dela, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.
Ele nem percebeu ao certo se estava se arrumando ou se desarrumando, de tal modo que os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro, sua mulher e seus filhos, em coro com a secretária, esperavam-no atacando “Parabéns para você”.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.
Texto para a questão.
Caso de secretária - Carlos Drummond de Andrade
Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!
Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário, e entretanto o lembrara. Era mais do que uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.
Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocoxô: o carinho da secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.
Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda a sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditado da correspondência foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.
– O senhor vai comemorar em casa ou numa boate?
Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é uma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí à noite, solitário, como o lobo da estepe.
– Se o senhor quisesse, podíamos jantar juntos, insinuou ela, discretamente.
E não é que podiam mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida – o pessoal lá em casa pouco está me ligando –, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que – reparava agora – era bem bonita.
Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório. Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente. Conteve-se no prazer ansioso da espera.
– Onde você prefere ir? – perguntou, ao saírem.
– Se não se importa, vamos passar primeiro no meu apartamento. Preciso trocar de roupa.
Ótimo, pensou ele; faz-se a inspeção prévia do terreno e, quem sabe?
– Mas antes quero um drinque, para animar – ela retificou. Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e de fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.
No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse-lhe que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater – e o sorriso dela, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.
Ele nem percebeu ao certo se estava se arrumando ou se desarrumando, de tal modo que os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro, sua mulher e seus filhos, em coro com a secretária, esperavam-no atacando “Parabéns para você”.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.
Texto para a questão:
Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada, custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?
Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe, aprendi a conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer, em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo... da verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela... Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs, aflita, querendo livrar a bonecamãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto, das lágrimas escorrerem. Mas de que cor eram os olhos dela? [...].
EVARISTO, Conceição. Fragmento do conto Olhos d´água. Olhos d´água. 2 ed. Rio de Janeiro: Pallas Mini, 2018, p. 15- 16
Leia o fragmento abaixo:
“[...] Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite, se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo. [...]”.
Considerando as informações apresentadas no texto, analise as asserções a seguir e a relação entre elas:
I - A frase “eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe” está correta quanto à colocação pronominal, porque a presença do pronome “me” antes do verbo “pegava” respeita a regra da próclise.
PORQUE
II - A colocação do pronome “me” antes do verbo “pegava” ocorre porque a oração anterior contém uma palavra negativa.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
Texto para a questão.
[...] Ao sair do Tejo, estando a Maria encostada à borda do navio, o Leonardo fingiu que passava distraído por junto dela, e com o ferrado sapatão assentou-lhe uma valente pisadela no pé direito. A Maria, como se já esperasse por aquilo, sorriu-se como envergonhada do gracejo, e deu-lhe também em ar de disfarce um tremendo beliscão nas costas da mão esquerda. Era isto uma declaração em forma, segundo os usos da terra: levaram o resto do dia de namoro cerrado; ao anoitecer passou-se a mesma cena de pisadela e beliscão, com a diferença de serem desta vez um pouco mais fortes; e no dia seguinte estavam os dois amantes tão extremosos e familiares, que pareciam sê-lo de muitos anos.
Quando saltaram em terra começou a Maria a sentir certos enojos: foram os dois morar juntos; e daí a um mês manifestaram-se claramente os efeitos da pisadela e do beliscão, sete meses depois teve a Maria um filho, formidável menino de quase três palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo, esperneador e chorão; o qual, logo depois que nasceu, mamou duas horas seguidas sem largar o peito. E este nascimento é certamente de tudo o que temos dito o que mais nos interessa, porque o menino de quem falamos é o herói desta história.
Chegou o dia de batizar-se o rapaz: foi madrinha a parteira; sobre o padrinho houve suas dúvidas: o Leonardo queria que fosse o Sr. Juiz; porém teve de ceder a instâncias da Maria e da comadre, que queriam que fosse o barbeiro de defronte, que afinal foi adotado. Já se sabe que houve nesse dia função: os convidados do dono da casa, que eram todos dalém-mar, cantavam ao desafio, segundo seus costumes; os convidados da comadre, que eram todos da terra, dançavam o fado. O compadre trouxe a rabeca, que é, como se sabe, o instrumento favorito da gente do ofício. A princípio, o Leonardo quis que a festa tivesse ares aristocráticos, e propôs que se dançasse o minuete da corte. Foi aceita a ideia, ainda que houvesse dificuldade em encontrarem-se pares. Afinal levantaram-se uma gorda e baixa matrona, mulher de um convidado; uma companheira desta, cuja figura era a mais completa antítese da sua; um colega do Leonardo, miudinho, pequenino, e com fumaças de gaiato, e o sacristão da Sé, sujeito alto, magro e com pretensões de elegante. O compadre foi quem tocou o minuete na rabeca; e o afilhadinho, deitado no colo da Maria, acompanhava cada arcada com um guincho e um esperneio. Isto fez com que o compadre perdesse muitas vezes o compasso, e fosse obrigado a recomeçar outras tantas.
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
No tocante a pronome, relacione a Coluna I com a Coluna II e indique a alternativa correta.
Coluna I.
A- Pronome substantivo.
B- Pronome adjetivo.
C- Pronome de tratamento.
D- Pronome relativo.
Coluna II.
1- Este moço é meu irmão.
2- O preconceito racial é um problema que faz parte da Sociedade Brasileira.
3- Nem tudo está perdido.
4- Sua Excelência volta hoje para São Paulo.
Texto para a questão.
“Maior qualidade que Ronaldo tinha era o pai que ele era”, diz amiga de representante comercial que estava em avião que caiu em Vinhedo
Internet: <g1.globo.com>