Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q2511555 Português
Analise as assertivas abaixo sobre colocação pronominal:

I. O pronome átono em “Eu me feri gravemente” está corretamente colocado.
II. Em “Prefiro que nos casemos à luz do dia”, o pronome está colocado de forma correta.
III. Em “Amanda refere-se à insatisfação com o governo”, o pronome reflexivo deveria vir antes do verbo.

Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2510127 Português
Leia os enunciados abaixo e assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma padrão culta 
Alternativas
Q2508157 Português
Texto 3

Antigamente


Carlos Drummond de Andrade


Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. 


Disponível em:
<https://variacoeslinguisticas.blogspot.com/2011/01/poemas.html>. Acesso em:
28 mar. 2024.

Em “as moças chamavam-se mademoiselles”, a colocação pronominal corresponde à 
Alternativas
Q2507430 Português
Qual das alternativas abaixo apresenta uma frase com a correta colocação do pronome átono?
Alternativas
Q2506236 Português
VISTA CANSADA



Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.



Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.



Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.



Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.



Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.



RESENDE, Otto Lara. Vista cansada. Disponível em:
<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7040/vista-cansada>.
Acesso em: 26 de abril 2024. 
Conforme a NORMA CULTA da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que a colocação pronominal está correta: 
Alternativas
Respostas
16: C
17: D
18: C
19: A
20: D