Questões de Concurso Sobre colocação pronominal em português

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Q422428 Português
Assinale a alternativa em que a frase foi redigida CORRETAMENTE, segundo a norma padrão.
Alternativas
Q420809 Português
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Nas estruturas “que se repetem” (L.4) e “que se revela” (L.6), o pronome “se” poderia ser deslocado, sem prejuízo da correção gramatical do texto, para imediatamente após as formas verbais “repetem” e “revela” — que repetem-se e que revela-se, respectivamente.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: FCP Prova: CETRO - 2014 - FCP - Operacional Administrativo |
Q420433 Português
Em relação à colocação pronominal e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q420222 Português
Leia o texto para responder a questão.

                        Herança maldita

        SÃO PAULO – O roteiro é manjado. O protesto, seja lá contra o que for, começa pacífico até que um grupo mascarado, como se atendesse a um comando único, toma a frente da marcha e começa a quebrar tudo o que surge pela frente.
        “Chegaram os black blocs’”, costuma-se ouvir entre os manifestantes, num tom que mistura medo e um certo glamour da violência.
        O “black bloc”, na verdade, não é um movimento, e sim uma estratégia de protesto anarquista. Seus adeptos cobrem o rosto e  se vestem de preto para dificultar a identificação e a fim de parecer uma massa única, criando uma aura revolucionária.
        Esse método apareceu nos protestos antiglobalização no fim da década de 1990. Símbolos capitalistas são os alvos preferidos, mas a versão tupiniquim tem especial atração por semáforos, radares, cabines da PM e outros equipamentos públicos.
        Por aqui, seus adeptos deram as caras nos primeiros atos pela redução da tarifa de ônibus, em São Paulo. De lá para cá, entretanto, muita coisa mudou. Os “black blocs”, especialmente paulistas e cariocas, crescem em progressão geométrica, estão sempre preparados para a guerra e já organizam as suas próprias 
manifestações.
        Em “assembleia” assistida pela Folha, discutiram táticas  para escapar da polícia, entre elas hospedar sites em servidores da Rússia ou de Taiwan, “impossíveis de derrubar”.
        As “vozes das ruas” produziram conquistas inegáveis. A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo constantemente vigiada. Nesse balanço, porém, pode-se dizer que os “black blocs” são a herança maldita dos protestos.
(Alan Gripp, Herança maldita. Folha de S.Paulo, 01.08.2013. Adaptado)

Quanto à colocação pronominal, está correta a alternativa:
Alternativas
Q420066 Português
Leia o texto, para responder à questão.

      A publicação de jornais e revistas on-line abriu um importante canal de comunicação com os leitores. Assim que leem um artigo ou reportagem, eles podem enviar seu comentário sobre o texto ou o assunto de que este trata. Publicado ao pé da matéria, o dito comentário desperta a opinião de outros leitores e, em poucos minutos, está criado um fórum de discussão entre pessoas que nunca se viram, nunca se verão e podem estar a milhares de quilômetros umas das outras.
      Ainda bem. Pelo teor de alguns desses comentários, é bom mesmo que não se encontrem. Se um leitor discorda enfaticamente do que leu, pode atrair a resposta raivosa de um terceiro, o repique quase hidrófobo de um quarto e um bombardeio de opiniões homicidas na sequência. Lá pelo décimo comentário, o texto original já terá sido esquecido, e as pessoas estarão brigando on-line entre si.
      O anonimato desses comentários estimula a que elas se sintam livres para passar da opinião aos insultos e até às ameaças. Na verdade, são um fórum de bravatas, já que seus autores sabem que nunca se verão frente a frente com os alvos de seus maus bofes.
      Já com as “redes sociais” é diferente. Elas também podem ser um festival de indiscrições, fofocas, agressões, conspirações e, mais grave, denúncias sem fundamento. E, como acolhem e garantem a impunidade de todo tipo de violência verbal, induzem a que as pessoas levem esse comportamento para as ruas. Será por acaso a crescente incidência, nos últimos anos, de quebra-quebras em manifestações, brigas em estádios, arrastões em praias e, última contribuição das galeras, os “rolezinhos” nos shopping?
      São algumas das atividades que as turbas combinam pelas “redes sociais” - expressão que, desde sempre, preferi escrever entre aspas, por enxergar nelas um componente intrinsecamente antissocials?

(Ruy Castro, Redes antissociais. Folha de S.Paulo, 15.01.2014. Adaptado)

Para responder a esta questão, considere as expressões destacadas em negrito nesta passagem:

A publicação de jornais e revistas on-line abriu um importante canal de comunicação com os leitores. Assim que leem um artigo ou reportagem, eles podem enviar seu comentário sobre o texto ou o assunto de que este trata.

A alternativa que substitui essas expressões, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
Alternativas
Q419962 Português
      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.

Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:
Alternativas
Q419507 Português
                Os legisladores e o Verbo Divino

                                          Cláudio de Moura e Castro

    1.§ Pensemos na seguinte situação. Três pessoas 
estão em uma sala, prontas para devorar uma travessa de 
comida. E eis que chegam mais três. Será preciso deitar 
água no feijão, para dividi-lo entre os comensais. Todos 
comem feijão aguado. Os mesmos três estão ouvindo um 
cantor, quando irrompem mais três na sala. Mas agora é 
diferente, ninguém ouve ou vê menos pela presença dos 
outros. Não há do que privar-se, pois ninguém “come” 
o som e a imagem dos outros. Se continuar a chegar 
gente, acabarão todos se acotovelando e cochichos 
atrapalharão o deleite da música. Mas quantos serão, a 
ponto de reduzir o prazer da cantoria? Obviamente, isso 
dependerá do tamanho da sala, do formato, da acústica, 
do volume da voz e se há amplificação, entre outros 
fatores. Não há um número mágico.
    2.§ Esse experimento abstrato pode ser comparado 
a uma sala de aula. Quando chegam mais alunos, não 
é como o caso do feijão aguado. Pelo contrário, é 
semelhante ao do cantor. Mais gente na sala não prejudica 
o aprendizado. E não é preciso muita imaginação para 
concluir que aulas maiores custam menos, economizando 
recursos, vantagem nada trivial. No primeiro ano de 
Harvard, muitas aulas são em anfiteatros, com todos os 
400 alunos iniciantes. O curso de introdução à economia, 
em Berkeley, tinha 1200. Se essa fórmula fosse tão ruim, 
Harvard não seria a melhor universidade do mundo e 
Berkeley, a melhor pública. As salas do ensino médio 
coreano tinham mais de sessenta alunos. Mesmo assim, 
a Coreia já possuía um excelente sistema educativo. No 
Brasil, temos o exemplo dos cursinhos, operando com 
salas enormes. Para a maioria dos alunos, é o melhor 
ensino que jamais experimentarão.
    3.§ A realidade é ainda mais turva. Pergunte-se 
ao público se prefere ouvir Caetano Veloso em uma 
sala com 100 espectadores ou um cantor menor, em 
uma sala com 35. Pergunte-se aos alunos se preferem 
um grande professor, em uma sala enorme, ou um 
medíocre, em uma salinha de 35 lugares. Em ambos os 
casos, a resposta é a mesma e óbvia. Para os puristas, 
se há muitos alunos, dilui-se a interação deles com o 
professor. É um argumento sério, sempre e quando tal 
interação for praticada. Mas isso é raríssimo, qualquer 
que seja o tamanho da sala. Tais perplexidades atraíram 
muitos estudos, na tentativa de determinar o impacto do 
tamanho da sala de aula sobre o aprendizado. De fato, 
esse é um dos temas mais pesquisados, com medidas 
cuidadosas e grupos de controle. São centenas de 
pesquisas, tantas que não mais se justifica fazer outras. 
E o que nos dizem? Simplesmente, com a única exceção 
constituída pelos alunos pobres dos anos iniciais, não há 
nenhuma associação entre o tamanho da sala e o nível de 
aprendizado. Infere-se que os casos de interação aluno-
professor são raríssimos. Desde que se possa ver e ouvir 
o mestre, pôr ou tirar alunos não afeta o rendimento. 
É leviano negar o que diz a avalanche de pesquisas. 
Entendamos, os resultados descrevem o coletivo das 
escolas.

4.§ Tais análises não avaliam métodos eficazes que requerem poucos alunos. Isso porque sua superioridade não pode ser medida se quem os adota está perdido em um mundão de escolas tradicionais. A própria definição de tamanho de sala vai se esfarelando. Imaginemos um colégio com professores excelentes dando aulas em salas com sessenta estudantes. Depois, grupos de dez alunos se reúnem com professores mais jovens para discutir os assuntos da aula. Além disso, os alunos fazem duas disciplinas a distância, uma delas com um tutor por 500 alunos e outra, totalmente informatizada (relação aluno/professor = infinito). Quantos professores por aluno há nessa escola? Desde que temos Ideb e Enem, o tema é irrelevante. Se o estudante aprendeu, pouco importa como funciona a sala de aula. Pois não é que o nosso Legislativo, com uma pauta atolada de problemas angustiantes, se mete a legislar sobre o número de alunos na sala de aula? Pela proposta em discussão, no ensino médio, não será possível ultrapassar o número mágico de 35. Deve ser uma cifra que, em sua infinita magnificência, Deus revelou aos legisladores, pois de nenhuma pesquisa saiu. 

    
                                  Revista Veja, edição 2.299, p. 28.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afrma a respeito das colocações pronominais que foram alteradas em relação ao texto original.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: CHS Prova: CETRO - 2014 - CHS - Oficial de Saúde |
Q418287 Português
De acordo com a norma-padrão e em relação às regras de colocação pronominal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q417323 Português
Com relação à colocação pronominal e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q415704 Português
                                                Googlall

      Vira e mexe, vejo-me olhando o sujeito na mesa ao lado e espremendo o cérebro feito um limão: de onde eu conheço esse cara? Terá sido meu companheiro no chalé IV do acampamento Rancho Ranieri, em 1987? O namorado da prima de uma ex-namorada, na faculdade? Um passageiro com quem troquei três frases na ponte aérea, semana passada?
      Muito em breve, essa e outras questões serão resolvidas num piscar de olhos. Literalmente: bastará encarar a pessoa através das nossas lentes de contato digitais e uma legenda aparecerá, como na viseira do Robocop: “Pedro Arruda, 35, advogado tributarista, vulgo ‘Goiabão’, roubou seus bonecos do Comandos em Ação na quarta série”.
      Tudo estará na rede e a rede estará em nós. Imagine um novo casal tendo aquela típica conversa: “Que coisa doida a gente nunca ter se esbarrado por aí antes... Será que a gente já passou pertinho um do outro em algum lugar?”. Como seremos chipados ao nascer, os namorados poderão ver as situações em que estiveram mais próximos acessando o histórico de seus GPSs pessoais. E já que as lentes filmarão o tempo inteiro, do exame do pezinho à pá de cal, dará até para assistirem às cenas de seus quase encontros: na infância, a três assentos de distância, no barco viking do Playcenter; na adolescência, se cruzando numa passeata dos “caras-pintadas”; numa tarde modorrenta de 2003, olhando pro painel de senhas do cartório Vampré, em Pinheiros. (Essas imagens, claro, estarão no vídeo de casamento dos dois, mandado diretamente para as lentes dos convidados.)
      Confesso que, quando penso neste futuro próximo, o que mais me atiça a curiosidade não são as maravilhas possíveis (como encontrar doadores compatíveis), mas as pequenas inutilidades. Como, por exemplo, pegar uma caneta Bic e, através das impressões digitais, descobrir as mãos pelas quais já passou, ver as fotos e perfis desses desconhecidos cujo único vínculo é uma esferográfica - e, quem sabe, uma medula óssea. Talvez, quando esse dia chegar, já não se precise mais de cronistas: cada pedrinha no chão, cada tijolo na parede, ao serem escaneados, contarão histórias muito mais ricas do que as que poderemos inventar. Enquanto esse dia não chega, contudo, continuamos aqui, todo domingo.

                    Antonio Prata, Folha de S.Paulo, 09.03.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho – ... vejo-me olhando o sujeito na mesa ao lado e espremendo o cérebro feito um limão: de onde eu conheço esse cara? – está corretamente reescrito, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, tendo-se as expressões destacadas substituídas por pronomes.
Alternativas
Q415450 Português
Leia o texto para responder a questão.

      Este ano marca o 20.º aniversário do genocídio em Ruanda.
Em exatos cem dias, de abril a julho de 1994, entre 800 mil e
um milhão de ruandeses, predominantemente da etnia tutsi,
foram massacrados, quando um governo extremista liderado por
outra etnia, a hutu, lançou um plano nacional para basicamente
exterminar a minoria tutsi e qualquer outra que fizesse oposição
a suas políticas, até mesmo hutus moderados. Foi um cenário
infernal no qual assassinatos brutais – inclusive de crianças e
bebês – eram realizados por pessoas que poucos dias antes eram
vizinhas, colegas ou mesmo amigas
      O genocídio só chegou ao final quando a Frente Patriótica
de Ruanda (RPF, na sigla em inglês), movimento tutsi liderado
por Paul Kagame, saiu da vizinha Uganda e derrubou o governo
hutu. Kagame tornou-se presidente em abril de 2000 e continua
sendo até hoje.
      As coisas mudaram muito em Ruanda desde então, e para
melhor. Foi a partir de 2006 que a evolução do país passou a
mostrar dados impressionantes: mais de um milhão de ruandeses
saíram da pobreza; o acesso à saúde e à educação está em
expansão; um boom imobiliário transformou a capital Kigali; e
pelo menos dois terços da população do país estão abaixo dos 25
anos, tornando o potencial para a força de trabalho de Ruanda
extremamente promissor..
      Apesar disso, o austero e exigente Kagame reconhece que
do vírus do ódio, da raiva e do desejo de vingança não é fácil de
se livrar.

(http://revistasamuel.uol.com.br, 28.03.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal.
Alternativas
Q414858 Português

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

No texto a seguir, a mesóclise do pronome pessoal oblíquo átono está correta porque o verbo ao qual se vincula o pronome está flexionado no futuro do presente do indicativo e não há exigência de próclise:

“Onde quer que estejamos juntos Multiplicar-se-ão assuntos de mãos e pés E desvãos do ser.” (Caetano Veloso)
Alternativas
Q413825 Português
Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


         Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
        O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
        Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
        Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões. 

(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)
... esquecer as pequenas misérias da vida...
Quero dizer que, num folhetim ou num romance...
... os românticos perdiam terreno em proveito dos naturalistas.

Com as alterações necessárias, na ordem dada, os complementos verbais dos segmentos acima são corretamente substituídos por pronomes em:
Alternativas
Q411892 Português
                           A outra noite

      Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
      - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
      Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
      -Mas que coisa...
      Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
      -Ora, sim senhor...
      E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um“boa noite” e um“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

             (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler, vol. 2, crônicas. São Paulo, Ática.) Para gostar de le


Assinale a opção em que o pronome LHE foi corretamente empregado.
Alternativas
Q411888 Português
                           A outra noite

      Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
      - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
      Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
      -Mas que coisa...
      Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
      -Ora, sim senhor...
      E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um“boa noite” e um“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

             (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler, vol. 2, crônicas. São Paulo, Ática.) Para gostar de le


Assinale a opção em que o pronome oblíquo foi corretamente colocado.
Alternativas
Q411565 Português
       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada corretamente em:
Alternativas
Q411317 Português
imagem-002.jpg

Em relação às informações e estruturas do texto, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q410007 Português
                          Códigos do poder

        Em meio à usual cacofonia, duplas de taquígrafos se revezam com discrição no plenário da Câmara. Chegam, sentam-se por poucos minutos, rabiscam códigos indecifráveis em seus cadernos e saem.
       "Muita gente não sabe quem nós somos. Tem deputado que chega perto e pergunta se é para votar "sim" ou "não". Já pegaram até óculos nossos emprestados", brinca Graciete Pedreira, taquígrafa há 15 anos na Casa. Ela integra o grupo de 187 profissionais no Congresso Nacional que diariamente se dedica a registrar tudo o que é dito nos plenários e em algumas comissões.
       Em plena era digital, o serviço ainda é feito com os tradicionais bloquinho e caneta, num ritmo que pode chegar a 120 palavras por minuto. As anotações são rapidamente checadas, às vezes com ajuda do áudio, e veiculadas na internet.

              Maria Clara Cabral. imagem-003.jpg Disponível em: Acesso em: 6/2/ 2013.

Considerando a oração destacada no período “Chegam, sentam-se por poucos minutos, rabiscam códigos indecifráveis em seus cadernos e saem.”, assinale a alternativa correta, com relação à norma padrão.
Alternativas
Q408505 Português
O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Nós sabemos que o martírio é que dá a um jogo, seja ele um clássico ou uma pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais. Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. Fomos, até o primeiro gol, 75 milhões de cristos.

Começou a batalha e cada brasileiro estava abraçado, atra­cado a seu radiozinho de pilha. Entre nós e a peleja erguiam-se os Andes, hieráticos e tristíssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha pátria, constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou péssimo. Ou por outra: - o Brasil, no primeiro tempo, não era o Brasil, era o anti-­Brasil, a negação do Brasil. O sujeito procurava o escrete e não encon­trava o escrete.

A Espanha triturava a seleção de ouro, que não era mais de ouro, era de lata, era de zinco, sei lá. E só um homem, entre os brasileiros, continuava a ser o mesmo, eternamente o mes­mo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao último minuto, o Mané foi o Mané. Passou como quis pelo Gracía. Caçaram­no a patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-­se-ia um maravi­lhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato.
Fora Garrincha, ninguém mais. Os negros ornamentais, fol­clóricos, divinos, deixavam­se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausência de Pelé estava cravada no coração do Brasil. Faltava Pelé e o escrete murchava como um balão japo­nês apagado. Amigos, durante os 45 minutos o fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhação de Canudos. Cada um de nós sentiu-­se direta e pessoalmente degradado.
Assinale a alternativa em que a colocação do pronome desta­cado, na frase reescrita, está de acordo com a norma-­padrão.
Alternativas
Q407603 Português
Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na frase:
Alternativas
Respostas
2361: A
2362: E
2363: E
2364: A
2365: A
2366: C
2367: D
2368: D
2369: D
2370: A
2371: B
2372: C
2373: C
2374: E
2375: D
2376: C
2377: D
2378: D
2379: A
2380: C