Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q1665317 Português

Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e oportunidades da era do conhecimento.

In: São Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1 (com adaptações).

No que se refere às estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir.


A correção gramatical do texto seria mantida, caso a mesma forma de colocação do pronome “se” no segmento “que se fazer esforço” (l.7-8) — anteposição à forma verbal — fosse empregada em “aumenta-se” (l.6), “notam-se” (l.16) e “Destacam-se” (l.20).

Alternativas
Q1664842 Português

No que se refere às estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir.


A correção gramatical do texto seria mantida, caso a mesma forma de colocação do pronome “se” no segmento “que se fazer esforço” (l.7-8) — anteposição à forma verbal — fosse empregada em “aumenta-se” (l.6), “notam-se” (l.16) e “Destacam-se” (l.20).

Alternativas
Q1663017 Português

    A cultura, e conseqüente organização social, política e econômica dominante na sociedade contemporânea, ainda é aquela que começou a nascer no século XVI, quando um conjunto de inovações tecnológicas num contexto histórico favorável contribuiu para o início do enterro do Antigo Regime, no qual a Terra estava no centro do universo, a ordem social era imutável e a Igreja, junto com o poder absolutista, tinha o monopólio da informação.

    A prensa de Gutenberg estava entre as inovações tecnológicas que contribuíram para a ascensão do mundo burguês. E os seus principais produtos − o livro e o jornal − foram entendidos durante muitos anos pela ordem dominante como ferramentas subversivas. Esta subversão gestou e gerou o mundo em que vivemos. Um mundo onde a iniqüidade social ainda incomoda e assusta, mas no qual todas as barreiras para a geração de riqueza e de conhecimento foram derrubadas, num processo que também gerou a onda de inovação que estamos vivendo e a possibilidade de darmos o próximo salto.

    Não é função da indústria pensar a educação. A missão de qualquer empresa é lutar com todas as suas forças para crescer e se perpetuar. Mesmo quando isso vai de encontro aos interesses da comunidade em que ela está inserida. Ela jamais poderá pensar com a devida isenção numa plataforma de serviços focada em educação.

    Por isso mesmo, nenhum representante da indústria de tecnologia poderia ter sido pioneiro num projeto de educação fundamentado nas profundas e dramáticas mudanças que a cibernética tem trazido para as nossas vidas.

(Trecho do artigo do jornalista Rodrigo Lara Mesquita. O Estado de S. Paulo, A2, 4 de maio de 2007)

Ninguém, em sã consciência, negará o fato.

A computação e a conectividade estarão a cada dia mais presentes na educação.

Acredita-se que a tecnologia fornece novas janelas potenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento do indivíduo.

Será necessário viabilizar projetos de inclusão digital nas escolas.


O processo de coesão entre as frases acima, articulandoas corretamente em um único período, deverá ocorrer da seguinte maneira:

Alternativas
Q1657393 Português
Leia o texto

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros se automedica


A automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros, segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Quase metade da população, ou seja, 47% faz uso de medicamentos sem prescrição médica ao menos uma vez por mês e 25% o faz todos os dias ou pelo menos uma vez por semana.

O estudo aponta que as mulheres são a parcela da população que mais usa medicamento por conta própria, com registro de 53%. Familiares e amigos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição e representam cerca de 25%.

O uso de medicamentos sem a avaliação de um profissional de saúde pode trazer consequências, como sensibilização do organismo, surgimento de alergias e irritações, desordens fisiológicas metabólicas e hormonais e redução do efeito de fármacos importantes como antibióticos, criando a resistência bacteriana.

De acordo com o farmacêutico Rafael Ferreira, a automedicação pode ainda retardar ou mascarar a detecção de patologias mais severas. “Ao aliviar sintomas como a dor, o usuário pode camuflar uma doença mais séria. As dores no corpo ou na cabeça, irritações na pele, acidez estomacal, constipação ou até mesmo intestino solto podem ser alguns dos sintomas iniciais de muitas doenças graves. Ao camuflar os primeiros sinais, a pessoa faz com que a patologia seja diagnosticada tardiamente e em estados mais severos”, alerta.

O hábito de usar diversos medicamentos ao mesmo tempo e sem prescrição também pode fazer com que o tratamento não tenha o resultado esperado. “Misturar medicamentos faz com que eles interajam entre si, podendo causar alteração no seu efeito protetor, ou seja, um antibiótico pode ser neutralizado e não conseguir combater as bactérias e com isso levar a um agravo da doença”, explica o farmacêutico. “O uso de fármacos de forma inapropriada também pode comprometer algumas intervenções clínicas, por exemplo, o uso errôneo de ácido acetilsalicílico, um analgésico muito comum, pode favorecer processos de sangramentos e atrapalhar intervenções invasivas”, acrescenta.

Segundo Ferreira, o hábito que os brasileiros têm de se automedicar é antigo e também pode ser explicado pelas propagandas, que elevam o consumo. “Antigamente, existia uma problemática com o atendimento médico, que era muito demorado e a medicação era escassa, então esse costume vem de outras gerações, que procuravam por soluções imediatas para os problemas”, afirma. “A evolução populacional e o conhecimento medicamentoso fizeram desnecessário esse tipo de hábito, que deve cair no abandono para o bem da população. Por isso é importante conscientizar as pessoas que medicamentos são somente indicados para tratamento de doenças e não para banalidades, pois o tratamento errado de hoje e sem orientação pode se transformar na doença de amanhã”, pondera.

http://www.leiaja.com/noticias
Assinale a alternativa que está de acordo com a norma culta.
Alternativas
Q1657341 Português
Crise da Venezuela é teste para instituições da América Latina


    A crise na Venezuela, talvez o maior colapso econômico não provocado por uma guerra nas últimas quatro décadas, deu início a um dos maiores fluxos migratórios do mundo. De acordo com as Nações Unidas, até junho de 2019 mais de 4 milhões de pessoas haviam fugido do país, com uma média de 5 mil pessoas saindo por dia em 2018. Mais de 80% dos imigrantes venezuelanos ficaram em nações da América Latina ou do Caribe, muitas das quais nunca haviam lidado com migrações desse porte anteriormente.
    Com o intenso impacto sentido na região, é de se pensar que a reação seria hostil nesta era em que o nativismo aumenta mundialmente e que o crescimento econômico na região é anêmico. Em um primeiro momento, porém, ela foi positiva, embora a tensão venha aumentando. Com um grupo de estudantes, conduzimos uma pesquisa em sete países da região e encontramos exemplos de boas e más reações, incluindo sinais de piora.
    Boa parte do debate gira em torno da oferta de serviços essenciais, como comida, saúde, moradia, apoio jurídico e inserção no mercado de trabalho. A maioria dos imigrantes venezuelanos é pobre e tem pouca formação acadêmica, precisando, portanto, de diversos tipos de apoio social, algo que tem custos incrivelmente altos para os governos que já não possuem muitos fundos.
    Ainda que a maioria dos países ofereça pelo menos o mínimo desses serviços e que muitos colaborem internacionalmente para assegurar mais apoio estrangeiro, pesquisas mostram que boa parte dos imigrantes não está recebendo apoio suficiente. Em países em que imigrantes venezuelanos representam mais de 1,5% da população (Equador, Chile, Colômbia, Trinidad e Tobago e o estado de Roraima, no Brasil), o esgotamento já é visível. Alguns governos precisaram contar demasiadamente com apoio de organizações estrangeiras (especialmente o Equador), ou até mobilizar as Forças Armadas para auxiliar com operações logísticas e humanitárias, como no caso do Brasil. As duas coisas são sinais de desespero.
    Acolher imigrantes envolve, também, oferecer opções jurídicas para sua chegada e residência. Para os venezuelanos, um passaporte válido pode ser custoso, quando não impossível. O governo venezuelano sempre atrasou consideravelmente a emissão de passaportes — e com taxas desnecessariamente altas — e desde 2017 suspendeu indefinidamente agendamentos e renovações por falta de material. É ainda mais difícil para os venezuelanos conseguir outros documentos, como certidões de bons antecedentes criminais, requisito para a entrada em países mais restritos, como o Equador. [...]
    As instituições e a opinião pública na América Latina têm sido testadas pela crise da Venezuela. O assunto já se tornou motivo de discussão na eleição chilena de 2017, com um dos principais candidatos assumindo um discurso claramente anti-imigração. Felizmente, a região é protegida por normas internacionais pró-imigração, organizações civis robustas e políticos simpáticos à causa. Mas essas defesas podem não ser suficientes para conter o aumento do nativismo causado pela pior onda migratória em décadas.


(Javier Corrales, da Americas Quarterly, traduzido por Daniel Salgado, 14/07/2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/crise-davenezuela-teste-para-instituicoes-da-america-latina-23802888. Com adaptações.)
Assinale a alternativa em que a substituição para o termo destacado preserva a correção gramatical e semântica do trecho em seu contexto.
Alternativas
Respostas
1236: E
1237: E
1238: D
1239: A
1240: B