Questões de Português - Conjunções: Relação de causa e consequência para Concurso

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Q2495824 Português
Leia o texto a seguir:

Colágeno: cinco benefícios inesperados 


Normalmente, o que mais se ouve falar de colágeno são os seus benefícios para a pele, mas saiba que ele também tem papel importante em diversas condições:


Promove saciedade e inibe a fome 

Em um estudo publicado no "Journal Eating and Weight Disorders", os pesquisadores acompanharam 10 pessoas obesas e 12 com peso normal. Observaram que uma simples medida de colágeno aumentava os níveis de “hormônio da fome”, a grelina. Na verdade, a grelina avisa ao seu cérebro quando é o momento que você deve comer. Se esse hormônio está desregulado, haverá constante desejo para se alimentar. E assim, você acaba ganhando peso.

Outro estudo já mostra como o colágeno pode reduzir o sobrepeso em adultos. Foram acompanhados 90 voluntários por 12 semanas, consumindo 2,0 g de colágeno diariamente, ou placebo. A avaliação da gordura foi feita por DEXA corporal, e o índice de massa corpórea inicial era em média 25.6. No final do estudo, os participantes que tomavam o colágeno haviam perdido duas vezes mais gordura corporal do que o grupo controle.


Melhora seus treinos 

O colágeno contém arginina em grandes quantidades. Esse aminoácido induz a formação do óxido nítrico, que dilata os vasos sanguíneos e aumenta o aporte de nutrientes e oxigênio aos músculos durante o exercício. Além disso, a arginina pode aumentar a força física e ajudar na recuperação pós treino.


Protege articulações e reduz dor

O uso regular de colágeno pode reduzir a inflamação nas articulações e aumentar a lubrificação para proteger a cartilagem contra o desgaste e degradação.


Ajuda também na redução da dor articular 

Em um estudo com 73 atletas que consumiram 10 gramas de colágeno por dia por 24 semanas, verificou-se redução significativa da dor articular, enquanto andavam e no repouso, comparado com o grupo que não tomou.


Estanca perda óssea 

Estanca perda de cerca de 1/3 dos seus ossos e colágeno, e adicionar essa proteína à sua dieta inibe a degradação óssea que leva à osteoporose. Uma publicação fala sobre mulheres que tomaram cálcio e colágeno, e outro grupo que tomou somente cálcio diariamente por 1 ano. Depois disso, as que estavam tomando colágeno tiveram redução significante no sangue dos elementos que promovem a degradação óssea.


Aumenta massa muscular 

Mais de 10% da massa muscular é composta de colágeno, e sua suplementação pode estimular a formação de massa muscular em pessoas com sarcopenia. Em um estudo, 27 voluntários frágeis tomaram 15 g de colágeno diariamente por 12 semanas, enquanto participavam de um programa de exercício. No final, comparando com os que se exercitaram sem tomar colágeno, ganharam significativamente mais massa muscular e força.

Colágeno é a proteína mais abundante no corpo humano, representando cerca de 30% de todas as proteínas. Ele fortalece o seu cabelo, dentes, pele, unhas, órgãos, artérias, cartilagem, osso, tendões e ligamentos. O colágeno literalmente é a cola que mantém tudo agrupado. Portanto, tenha a certeza de que você está preservando o seu colágeno, pois é muito importante para reduzir a velocidade de envelhecimento, sendo mais visível em relação às rugas.


Fonte: https://www.jb.com.br/colunistas/saude-e-alimentacao/2024/04/1049640-colageno-cinco-beneficios-inesperados.html. Acesso em 27 abr. 2024. Texto adaptado
Em “Se esse hormônio está desregulado, haverá constante desejo para se alimentar. E assim, você acaba ganhando peso”, a conjunção destacada veicula sentido de:
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Q2495802 Português

TEXTO 2

OS BENEFÍCIOS INCRÍVEIS DO TRABALHO REMOTO E POR QUE VEIO PARA FICAR



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Disponível em: https://dailyuptea.com/os-beneficios-incriveis-dotrabalho-remoto-e-por-que-veio-paraficar/?pixel=0&vid=efKrZFovCALFFs1HfTutV8uz7Px. Acesso em: 9 out. 2022.

Nos trechos “Isso não significa que você tem que trabalhar sem parar” (linhas 80-81) e “O trabalho remoto é recompensador para funcionários que valorizam a flexibilidade e para aqueles que tendem a se frustrar em deslocamentos longos e engarrafados” (linhas 110-114), a palavra sublinhada “que” é utilizada quatro vezes, sendo classificada, em cada uma dessas vezes, respectivamente como
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Q2495313 Português

O pior surdo é o que não quer ouvir



    O cego chega no cruzamento e chove gente querendo ajudar. O surdo manda um “quê?” no caixa e recebe um urro na orelha: “CRÉDITO OU DÉBITO?!”. Por alguma razão, acham que o surdo é um preguiçoso, um desleixado que não fez o esforço suficiente para escutar o que foi dito. É mais ou menos como os gordos eram vistos tempos atrás, antes da luta identitária incluí-los em seu cabedal.

    Os surdos devem ter vacilado em algum momento. Perderam, talvez, o prazo de inscrição para a inclusão nos protocolos do politicamente correto, perdendo, assim, o bonde da história. Eis aqui uma frase que você nunca ouvirá — e não por ter qualquer problema no ouvido: “Nossa equipe é super diversa, veja só, temos aqui negros, indígenas, mulheres, trans e um deficiente auditivo”.

    Antes que me acusem de não ter lugar de fala, aviso: eu padeço de problema nos ouvidos. O que não tenho é lugar de escuta, prejudicada pela otospongiose, doença que acomete cerca de 10% da população mundial. Dentro do ouvido temos três ossinhos: martelo, estribo e bigorna. Por causas desconhecidas, em algumas pessoas esses ossinhos vão ficando esponjosos, e o que deveria fazer um tic-tac ao vibrar dos tímpanos passa a soar abafado como um poc-poc. Não tem cura, mas costuma ser um processo bem lento. Segundo meu otorrino, no ritmo da minha perda, quando eu ficar totalmente surdo, já estarei morto há décadas.

    A perda, contudo, incomoda, e como não pretendo passar meus dias restantes sobre a Terra sob berros de “CRÉDITO OU DÉBITO?!” ou “ABAIXA A TV!” ou “PODE VER IPAD, PAPAI?!”, comecei a usar aparelhos. É curioso quanta gente eu descobri, depois que comecei a tocar no assunto, que também precisa usar aparelhos auditivos. Mais curioso ainda é a maioria avassaladora destas pessoas não os usar. Talvez porque associemos o uso dessas traquitanas à velhice — assim como a ela associamos a palavra “traquitana”. Acontece que cabelos brancos, calvície, rugas e pelancas também são sinais da passagem dos anos e as pessoas não costumam ter muito pudor em relação à tintura, implantes, plásticas, botox ou silicone.

    Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha:

    #APARELHAMENTO #ESCUTAESSA #VALEOOUVIDO #APARELHAGEM #NÃOOLVIDEOOUVIDO

    Não me engajo na causa só por me preocupar com a saúde e a segurança dos meus amigos — a perda de audição causa depressão, degeneração neurológica; deficientes auditivos que usam aparelho vivem, em média, três anos mais do que os que não o usam. Lanço a campanha, também, porque não quero ser o único na praça com um araminho — discretíssimo, diga-se de passagem — entrando pelo ouvido. Já fui “quatro olhos”, pretendo evitar o “quatro ouvidos”.

    Vamos lá, amizades. O troço conecta no bluetooth, o celular já toca dentro da sua orelha e você ouve música ou podcasts no supermercado sem precisar de fones. O melhor de tudo é chegar ao caixa e, ao ouvir a voz cristalina do funcionário mal-humorado perguntar “crédito ou débito?”, franzir o cenho e responder “O quê?” — só pra vê-lo irritado.



(PRATA, Antonio. O pior surdo é o que não quer ouvir. Folha de S. Paulo, São

Paulo, 18 fev. 2024. Cotidiano, p. B4. Disponível em: https://www1.fo-

lha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/o-pior-surdo-e-o-que-nao-quer-ou-

vir.shtml. Com adaptações).

Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha...

Os valores semânticos das conjunções destacadas são, respectivamente
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Q2495312 Português

O pior surdo é o que não quer ouvir



    O cego chega no cruzamento e chove gente querendo ajudar. O surdo manda um “quê?” no caixa e recebe um urro na orelha: “CRÉDITO OU DÉBITO?!”. Por alguma razão, acham que o surdo é um preguiçoso, um desleixado que não fez o esforço suficiente para escutar o que foi dito. É mais ou menos como os gordos eram vistos tempos atrás, antes da luta identitária incluí-los em seu cabedal.

    Os surdos devem ter vacilado em algum momento. Perderam, talvez, o prazo de inscrição para a inclusão nos protocolos do politicamente correto, perdendo, assim, o bonde da história. Eis aqui uma frase que você nunca ouvirá — e não por ter qualquer problema no ouvido: “Nossa equipe é super diversa, veja só, temos aqui negros, indígenas, mulheres, trans e um deficiente auditivo”.

    Antes que me acusem de não ter lugar de fala, aviso: eu padeço de problema nos ouvidos. O que não tenho é lugar de escuta, prejudicada pela otospongiose, doença que acomete cerca de 10% da população mundial. Dentro do ouvido temos três ossinhos: martelo, estribo e bigorna. Por causas desconhecidas, em algumas pessoas esses ossinhos vão ficando esponjosos, e o que deveria fazer um tic-tac ao vibrar dos tímpanos passa a soar abafado como um poc-poc. Não tem cura, mas costuma ser um processo bem lento. Segundo meu otorrino, no ritmo da minha perda, quando eu ficar totalmente surdo, já estarei morto há décadas.

    A perda, contudo, incomoda, e como não pretendo passar meus dias restantes sobre a Terra sob berros de “CRÉDITO OU DÉBITO?!” ou “ABAIXA A TV!” ou “PODE VER IPAD, PAPAI?!”, comecei a usar aparelhos. É curioso quanta gente eu descobri, depois que comecei a tocar no assunto, que também precisa usar aparelhos auditivos. Mais curioso ainda é a maioria avassaladora destas pessoas não os usar. Talvez porque associemos o uso dessas traquitanas à velhice — assim como a ela associamos a palavra “traquitana”. Acontece que cabelos brancos, calvície, rugas e pelancas também são sinais da passagem dos anos e as pessoas não costumam ter muito pudor em relação à tintura, implantes, plásticas, botox ou silicone.

    Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha:

    #APARELHAMENTO #ESCUTAESSA #VALEOOUVIDO #APARELHAGEM #NÃOOLVIDEOOUVIDO

    Não me engajo na causa só por me preocupar com a saúde e a segurança dos meus amigos — a perda de audição causa depressão, degeneração neurológica; deficientes auditivos que usam aparelho vivem, em média, três anos mais do que os que não o usam. Lanço a campanha, também, porque não quero ser o único na praça com um araminho — discretíssimo, diga-se de passagem — entrando pelo ouvido. Já fui “quatro olhos”, pretendo evitar o “quatro ouvidos”.

    Vamos lá, amizades. O troço conecta no bluetooth, o celular já toca dentro da sua orelha e você ouve música ou podcasts no supermercado sem precisar de fones. O melhor de tudo é chegar ao caixa e, ao ouvir a voz cristalina do funcionário mal-humorado perguntar “crédito ou débito?”, franzir o cenho e responder “O quê?” — só pra vê-lo irritado.



(PRATA, Antonio. O pior surdo é o que não quer ouvir. Folha de S. Paulo, São

Paulo, 18 fev. 2024. Cotidiano, p. B4. Disponível em: https://www1.fo-

lha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/o-pior-surdo-e-o-que-nao-quer-ou-

vir.shtml. Com adaptações).

Considere este esquema com informações adaptadas do texto:

Imagem associada para resolução da questão


Considerando o emprego formal da conjunção “não só... mas também...”, assinale alternativa cuja redação esteja clara, correta e coesa. 
Alternativas
Q2495310 Português

O pior surdo é o que não quer ouvir



    O cego chega no cruzamento e chove gente querendo ajudar. O surdo manda um “quê?” no caixa e recebe um urro na orelha: “CRÉDITO OU DÉBITO?!”. Por alguma razão, acham que o surdo é um preguiçoso, um desleixado que não fez o esforço suficiente para escutar o que foi dito. É mais ou menos como os gordos eram vistos tempos atrás, antes da luta identitária incluí-los em seu cabedal.

    Os surdos devem ter vacilado em algum momento. Perderam, talvez, o prazo de inscrição para a inclusão nos protocolos do politicamente correto, perdendo, assim, o bonde da história. Eis aqui uma frase que você nunca ouvirá — e não por ter qualquer problema no ouvido: “Nossa equipe é super diversa, veja só, temos aqui negros, indígenas, mulheres, trans e um deficiente auditivo”.

    Antes que me acusem de não ter lugar de fala, aviso: eu padeço de problema nos ouvidos. O que não tenho é lugar de escuta, prejudicada pela otospongiose, doença que acomete cerca de 10% da população mundial. Dentro do ouvido temos três ossinhos: martelo, estribo e bigorna. Por causas desconhecidas, em algumas pessoas esses ossinhos vão ficando esponjosos, e o que deveria fazer um tic-tac ao vibrar dos tímpanos passa a soar abafado como um poc-poc. Não tem cura, mas costuma ser um processo bem lento. Segundo meu otorrino, no ritmo da minha perda, quando eu ficar totalmente surdo, já estarei morto há décadas.

    A perda, contudo, incomoda, e como não pretendo passar meus dias restantes sobre a Terra sob berros de “CRÉDITO OU DÉBITO?!” ou “ABAIXA A TV!” ou “PODE VER IPAD, PAPAI?!”, comecei a usar aparelhos. É curioso quanta gente eu descobri, depois que comecei a tocar no assunto, que também precisa usar aparelhos auditivos. Mais curioso ainda é a maioria avassaladora destas pessoas não os usar. Talvez porque associemos o uso dessas traquitanas à velhice — assim como a ela associamos a palavra “traquitana”. Acontece que cabelos brancos, calvície, rugas e pelancas também são sinais da passagem dos anos e as pessoas não costumam ter muito pudor em relação à tintura, implantes, plásticas, botox ou silicone.

    Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha:

    #APARELHAMENTO #ESCUTAESSA #VALEOOUVIDO #APARELHAGEM #NÃOOLVIDEOOUVIDO

    Não me engajo na causa só por me preocupar com a saúde e a segurança dos meus amigos — a perda de audição causa depressão, degeneração neurológica; deficientes auditivos que usam aparelho vivem, em média, três anos mais do que os que não o usam. Lanço a campanha, também, porque não quero ser o único na praça com um araminho — discretíssimo, diga-se de passagem — entrando pelo ouvido. Já fui “quatro olhos”, pretendo evitar o “quatro ouvidos”.

    Vamos lá, amizades. O troço conecta no bluetooth, o celular já toca dentro da sua orelha e você ouve música ou podcasts no supermercado sem precisar de fones. O melhor de tudo é chegar ao caixa e, ao ouvir a voz cristalina do funcionário mal-humorado perguntar “crédito ou débito?”, franzir o cenho e responder “O quê?” — só pra vê-lo irritado.



(PRATA, Antonio. O pior surdo é o que não quer ouvir. Folha de S. Paulo, São

Paulo, 18 fev. 2024. Cotidiano, p. B4. Disponível em: https://www1.fo-

lha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/o-pior-surdo-e-o-que-nao-quer-ou-

vir.shtml. Com adaptações).

Assinale a alternativa em que são apresentadas CORRETAMENTE duas consequências para um mesmo fator.
Alternativas
Respostas
626: B
627: A
628: D
629: B
630: A