A palavra “finalmente”, utilizada pelo autor na linha 20 do...

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Q1281924 Português
TEXTO
O título de guerra mundial dá a impressão de que todas as grandes nações tomaram parte no conflito, mas no Natal de 1914 – cerca de cinco meses após o começo dos combates – os habitantes de ao menos dez nações europeias podiam agradecer por não participarem dos embates. Os três países escandinavos não estavam lutando. A Holanda permanecia neutra, enquanto a Bélgica, sua vizinha, encontrava-se subjugada. É fácil esquecer que uma nação apenas pode ser neutra se seus vizinhos assim o consentirem – a Bélgica desejava ser imparcial em 1914, mas os alemães tinham outros planos e rapidamente a absorveram, usando-a como sua principal passagem militar para a França. A Espanha permaneceu neutra, enquanto Portugal fez de tudo para manter-se metade isento e metade aliado da Grã-Bretanha até 1916, quando finalmente recebeu uma declaração de guerra da Alemanha. A Itália manteve a neutralidade por algum tempo e, no mármore branco dos memoriais de guerra de milhares de praças em vilarejos do país, está inscrita uma cronologia que parece estranha à primeira vista: lamenta-se a morte de soldados italianos na Grande Guerra de 1915-1918. A Bulgária, a Romênia e a Grécia se juntaram ao conflito ainda mais tarde. Das poucas grandes nações fora da Europa, duas das maiores – os Estados Unidos e a China – só se juntariam à contenda em 1917, e a participação da China foi pequena. A América Latina também tinha muitos países neutros até quase o fim do conflito. Mas as colônias, os domínios e os “commonwealths” britânicos espalhados pelo mundo aderiram às lutas desde o início, tendo alguns deles sofrido baixas altamente significativas, considerando-se suas pequenas populações. Numa guerra em que bloqueios eram tão poderosos quanto armas, mesmo as nações neutras acabaram sentindo algum efeito. O turismo, mais importante para os suíços do que para qualquer outro povo europeu, foi afetado. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX, 2 ed. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 62). 
A palavra “finalmente”, utilizada pelo autor na linha 20 do texto, possui a seguinte classificação gramatica:
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