Questões de Concurso Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português

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Ano: 2014 Banca: UFCA Órgão: UFCA Prova: UFCA - 2014 - UFCA - Administrador |
Q990981 Português
Em: “Fiquei mais de um mês tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum” (linha 33), a relação semântica que pode ser inferida entre os conteúdos das orações ligadas pela conjunção “e” é:
Alternativas
Q988881 Português

Julgue o item a seguir, considerando a correção gramatical e a coerência com as ideias do texto das substituições propostas para os vocábulos e segmentos destacados.


“Mesmo que” (linha 22) por Embora

Alternativas
Q987812 Português

                                              A FELICIDADE

                                                                                                         Vinicius de Moraes

                                                              Compositor: Vinicius De Moraes E Tom Jobim


Tristeza não tem fim Felicidade sim

A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor Brilha tranquila Depois de leve oscila E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade é uma coisa louca Mas tão delicada, também Tem flores e amores de todas as cores Tem ninhos de passarinhos Tudo de bom ela tem E é por ela ser assim tão delicada Que eu sempre trato dela muito bem.

Tristeza não tem fim Felicidade sim.

                                    https://www.vagalume.com.br/vinicius-de-moraes/afelicidade.html

Considere as assertivas abaixo elencadas, quanto à classificação morfológica dos termos sublinhados e, assinale V para a verdadeira e F para a falsa:


( ) Em: “A felicidade é como a gota”, o vocábulo “é ” é um verbo de ligação.

( ) No trecho: “E cai como uma lágrima de amor”, a palavra lágrima” é classificada como um adjetivo.

( ) Em “Mas tão delicada, também” o vocábulo tão é um advérbio.

( ) No fragmento “E é por ela ser assim tão delicada” a palavra assim é um advérbio.

( ) No trecho “Que eu sempre trato dela muito bem” a palavra “que” é uma conjunção.


As afirmativas sã o, respectivamente:

Alternativas
Q987552 Português

A Exceção e A Regra

Nós vos pedimos com insistência:

Nunca digam – Isso é natural.

Diante dos acontecimentos de cada dia.

Numa época em que reina a confusão,

Em que corre o sangue,

Em que se ordena a desordem,

Em que o arbitrário tem força de lei,

Em que a humanidade se desumaniza…

Não digam nunca: Isso é natural.

A fim de que nada passe por ser imutável.

Sob o familiar, descubram o insólito.

Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável.

Que tudo que seja dito ser habitual

Cause inquietação.

Na regra é preciso descobrir o abuso.

E sempre que o abuso for encontrado,

É preciso encontrar o remédio.

Vocês, aprendam a ver, em lugar de olhar bobamente.

É preciso agir em vez de discutir.

Aí está o que uma vez conseguiu dominar o mundo.

Os povos acabaram vencendo.

Mas não cantem vitória antes do tempo.

Ainda está fecundo o ventre de onde surgiu a coisa imunda.

BERTOLD BRECHT

Nos versos “Os povos acabaram vencendo./Mas não cantem vitória antes do tempo.”, o uso da conjunção insere a ideia de:
Alternativas
Q986665 Português

                 

Assinale a alternativa cuja sequência apresenta-se correta quanto à classificação morfológica dos termos grifados:


“Os malditos sabem que nós ainda não sabemos”.

Alternativas
Q984806 Português

Texto: A verdade sobre os antibióticos

            De um lapso de memória nasceu uma das mais poderosas armas da medicina contra infecções bacterianas. É assim que pode ser descrita, em poucas palavras, a descoberta da penicilina em 1928, pelo bacteriologista inglês Alexander Fleming. O cientista trabalhava no Hospital St. Mary, na Inglaterra, onde observava o comportamento de uma cultura de Staphylococcus aureus, a temível bactéria que causa infecção generalizada. Um dia, Fleming saiu de férias e esqueceu em cima da mesa do laboratório uma de suas placas de cultura, com amostras de estafilococo. Ao voltar, ele notou que o mofo parecia ter produzido uma substância que conseguira atacar a bactéria. Logo, concluiu que essa mesma substância poderia ser utilizada para impedir o desenvolvimento de outras bactérias. Como o fungo chamava-se Penicillium notatum, Fleming batizou a tal substância de penicilina.

            O cientista ainda descobriu que, por não ser tóxica para o corpo humano, a penicilina também poderia ser usada como remédio. “Antes da descoberta da penicilina, os cientistas tentaram de tudo: de sais de ouro a bismuto. As bactérias eram combinadas quase que por seleção natural”, observa o toxicologista Sérgio Graff (SP). “Há 70 anos, qualquer pessoa podia morrer de meningite ou pneumonia. Hoje, embora essas doenças continuem matando, conseguimos curar grande parte delas. E isso se deve, principalmente, ao uso dos antibióticos”, afirma o infectologista Marcelo Simão Ferreira, do Hospital de Clínicas de Uberlândia, da Universidade Federal de Uberlândia (MG). “Claro que a cura de uma infecção não depende só do antibiótico certo empregado, depende também do sistema de defesa do hospedeiro. Em pessoas com câncer, por exemplo, os antibióticos atuam muito menos”, ressalva.

O problema das infecções

            Alexander Fleming inaugurou uma nova era dentro da medicina: a dos antibióticos. Graças a ele, milhões de soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial foram salvos. O termo antibiótico vem do grego e significa “contra a vida” – nesse caso a dos micro-organismos, vamos deixar claro. Hoje, alguns especialistas já refutam o termo e preferem “antimicrobiano” a “antibiótico”. 

            “Os antimicrobianos são comumente usados no tratamento de doenças causadas por agentes microbianos, que podem ser tanto uma bactéria (pneumonia, por exemplo) como um fungo (candidíase) ou vírus (AIDS). Essas doenças são todas chamadas de infecções e cada tipo, de acordo com o agente que a provocou, tem um tratamento específico”, detalha a farmacêutica Emília Vitória da Silva, da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (DF).

            Em linhas gerais, os antibióticos podem ser divididos em sistêmicos e tópicos. Segundo Emília, os sistêmicos são aqueles que precisam atingir a corrente sanguínea para exercer sua ação terapêutica. Podem ser administradas por via oral (boca), intramuscular (injeção no músculo), intravenosa (injeção na veia) e aerossol, entre outros. “Quando você administra um antimicrobiano por via oral, a substância atinge o estômago e passa, através da mucosa estomacal, para o sangue. Por este é levada até o seu local de ação, que geralmente é um órgão interno, como garganta ou pulmão”, detalha a farmacêutica Emília.

            Já o uso tópico de antibióticos acontece quando esses agentes são aplicados diretamente na pele ou mucosas, principalmente em infecções dermatológicas (na pele), oftalmológicas (nos olhos), otológicas (nas orelhas) e ginecológicas (na vagina). “Antimicrobianos tópicos têm ação localizada e pouca, às vezes nenhuma, quantidade do medicamento atinge o sangue”, afirma a farmacêutica.

Perigo à vista

            Se Alexander Fleming estivesse vivo, reprovaria o uso indiscriminado de antibióticos. Segundo estimativas de Janaína Sallas, consultora técnica no Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, 40% dos remédios consumidos hoje no Brasil são antibióticos. “A descoberta da penicilina trouxe indiscutíveis benefícios para a medicina, como elevado índice de cura e a redução no número de sequelas. Mas, por outro lado, quando tomados de maneira abusiva e sem prescrição médica, os antibióticos podem causar reações adversas e, principalmente, resistência microbiana”, alerta a especialista em saúde coletiva. 

Resistência microbiana

            O maior risco oferecido pelo uso indiscriminado de antibióticos, porém, é a chamada “resistência microbiana”, que piora o quadro infeccioso do paciente e reduz a eficácia do tratamento. “Quando você utiliza um antimicrobiano de maneira inadequada, os microorganismos desenvolvem uma mutação e se tornam resistentes ao agente antibiótico”, explica a farmacêutica Emília Vitória.

            O toxicologista Sérgio Graff chama a atenção para outro aspecto do uso abusivo do medicamento. Ele explica que o corpo humano é colonizado por “bactérias do bem”, que reforçam o sistema de defesa do organismo em lugares estratégicos como a pele e a boca, por exemplo. Entre outras incumbências, as “bactérias do bem” são encarregadas de impedir a proliferação de “bactérias do mal”. “Quando você toma um antibiótico sem a devida prescrição médica, elimina não só as bactérias ruins do seu organismo como as boas também”, alerta o toxicologista. Entre bactérias mortas e feridas, explica ele, salvam-se as mutantes. “A partir do momento em que dizimei todas as bactérias, as mutantes começam a se multiplicar. E a produzir infecções resistentes a antibióticos”, completa.

Vírus: inimigo invencível

            Embora a origem grega do termo signifique “contra a vida”, os antibióticos não conseguem agir sobre todos os micro-organismos. Na grande maioria das vezes, são eficazes contra bactérias e, em alguns casos, fungos e parasitas. “Em doenças virais, por exemplo, eles não têm eficácia alguma”, assegura Marília. Por isso mesmo a receita médica é imprescindível no ato da compra de antibióticos. Só o médico tem condições de avaliar se uma infecção é bacteriana ou viral. “O paciente não tem como distinguir uma da outra apenas pelos sintomas apresentados. Para você ter uma ideia, tanto infecções virais quanto bacterianas provocam febre no paciente”, diz a conselheira do Cremerj. 

André Bernardo

Revista VivaSaúde. São Paulo: Escala, edição 189, 2019.

(adaptado)

“Hoje, embora essas doenças continuem matando, conseguimos curar grande parte delas.” (2º parágrafo). Neste período, a palavra em destaque introduz a ideia de:
Alternativas
Q983309 Português
A alternativa em que há uma explicação correta para o termo transcrito é
Alternativas
Q983039 Português

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Leia:

(...) Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. (...)

As palavras destacadas são classificadas morfologicamente como:

Alternativas
Q982980 Português
                             Envelhecimento é doença?
 
A busca desesperada da imortalidade levou o envelhecimento a ser classificado assim
 
A revista Frontiers in Genetics, edição de novembro, publicou um artigo de médicos americanos sugerindo que seja incluído o envelhecimento na próxima edição do Código Internacional das Doenças (CID), a lista de classificação de todas as doenças, utilizada para padronizar no mundo todos os diagnósticos dados pelos médicos.
 
Em 2018, a nova edição do CID deve ser publicada e, segundo a sugestão de Alex Zhavoronkov e Bhupinder Bhullar, deverá trazer um novo capítulo, conforme os autores, o da velhice. Se o CID considerar a velhice como uma condição tratável, permitirá que novos procedimentos e negócios sejam regulamentados, e programas preventivos possam ser criados por organizações governamentais, trazendo benefícios para os idosos e economia para as fontes pagadoras de saúde.
 
O primeiro CID foi publicado em 1900 pelo Instituto Internacional de Estatística e, desde 1948, passou a ser responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao longo da história, condições entraram e saíram dessa lista, por mudanças culturais da humanidade. Doenças psiquiátricas, por exemplo, só entraram nessa lista em 1948, mas a mudança recente mais emblemática é a do homossexualismo, que, depois de uma extenuante luta de psiquiatras, deixou de ser compreendido como doença e saiu do CID, em 1974. 
 
Segundo os autores, reconhecer uma condição ou processo crônico como doença é um importante passo, tanto para os indivíduos que a apresentam como para todos os agentes no campo da saúde. Tratar a velhice de forma vaga impedirá que políticas de saúde sejam criadas e que muitos procedimentos médicos para esse grupo de indivíduos sejam negados pelos convênios.
 
O envelhecimento é um processo multifatorial que engloba perda de funções e doenças típicas, culminando com a morte. Processos como desgaste de tecidos, fibroses, perdas de reservas regenerativas do sistema nervoso e imunológico, envelhecimento celular e epigenética, entre muitos, estão relacionados ao envelhecimento e outras doenças como o câncer. Portanto, devem ser abordados terapeuticamente. O difícil é criar uma linha que separe o desgaste natural e a doença. (...)
 
A expectativa de vivermos mais e melhor interferiu no nosso entendimento do que é doença. Estamos cada vez mais intolerantes com a depressão e a perda de memória, por exemplo, e os critérios de diagnósticos estão ficando cada vez mais abrangentes. Histeria coletiva? Pressão da indústria farmacêutica? Pode ser, mas o que não se pode negar é que existe um fenômeno universal, uma gigantesca demanda da sociedade para viver mais e melhor, um tsunami emocional que será difícil de ser evitado.
 
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/876/envelhecimento-e-doenca-3434.html> Acesso em 08/12/2015

Leia:

“(...) Se o CID considerar a velhice como uma condição tratável, permitirá que novos procedimentos e negócios sejam regulamentados (...)”

As palavras sublinhadas na sentença acima são classificadas morfologicamente como:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Revisor Ortográfico |
Q982760 Português

             

Na oração “e só havia uma saída” (segundo quadrinho), a conjunção sublinhada exerce função
Alternativas
Q981489 Português
Em qual das alternativas temos uma conjunção subordinativa causal?
Alternativas
Q981188 Português
Leia o texto para responder à questão.

Pesquisa exclusiva mostra que brasileiros superestimam suas capacidades digitais

  Os brasileiros estão otimistas com o impacto da transformação digital em suas carreiras, mas superestimam as suas capacidades digitais, que serão chave no mercado de trabalho nos próximos anos. A constatação está em pesquisa realizada por Tera, Scoop&Co e Época Negócios, apoiada por Love Mondays. O estudo mostra que mais de 80% dos brasileiros se dizem empolgados com a chegada das novas tecnologias no trabalho e 87% estão confiantes de que vão se adaptar à nova realidade.
  Essa percepção positiva da maioria, contudo, não condiz com a realidade do mercado. Quando apresentados a uma lista de habilidades mais demandadas, 42% afirmaram não conhecer as 14 competências digitais desejadas por empregadores, de acordo com lista do LinkedIn para 2018. “A lista traz funções não exigidas nas empresas há cinco anos. Esse cenário descrito pela pesquisa é um retrato de que a renovação das competências aconteceu rápido demais. As pessoas não viram isso acontecer”, diz Leandro Herrera, fundador da Tera.
(Barbara Bigarelli. Época Negócios. 14.11.2018. https://epocanegocios.globo.com. Adaptado)
Assinale a alternativa em que, vistos no contexto, os enunciados separados por barra estão relacionados pela ideia de causa e consequência, nessa ordem.
Alternativas
Q980487 Português
Nestas frases, as conjunções ou locuções conjuntivas estão inadequadas às relações de ideias, exceto em:
Alternativas
Q979780 Português

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q979774 Português

Mundo de mentira

Paulo Pestana


    Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

    Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai, entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

    A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez, seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

    E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.

    Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

    Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de 2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso, impaciente e amável. Ogunhê! 

    Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

    Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu povo.

    As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

    Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em: <http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-lei-tor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronica-de-paulo-pestana>. Acesso em: 18 fev. 2019.

Assinale a alternativa correta em relação à palavra “que” destacada.
Alternativas
Q978732 Português

Leia o poema para responder a questão. 


Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes

“De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento [...]”

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a sequência de classificação morfológica dos termos destacados.
Alternativas
Q978545 Português
Texto 3 para responder à questão. 


Disponível em:<tracodoarquiteto.blogspot.com>. Acesso em: 12 dez. 2018.


Quanto à classificação gramatical do termo “você”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q978494 Português
Na linha 6, o vocábulo “portanto” corresponde a uma conjunção coordenativa
Alternativas
Q978488 Português
Considerando o período “Entre as características de um bom profissional, a ética e a honestidade são fundamentais.” (linhas 24 e 25), assinale a alternativa que classifica corretamente os vocábulos sublinhados, na ordem em que aparecem no trecho. 
Alternativas
Q977564 Português
COLUNA DE JUAN ARIAS (24/04/2018)

Qual é a única coisa que une os brasileiros e que o poder prefere esconder?




Existe uma conjunção integrante em
Alternativas
Respostas
3081: C
3082: C
3083: A
3084: E
3085: A
3086: D
3087: A
3088: A
3089: A
3090: E
3091: B
3092: E
3093: E
3094: D
3095: C
3096: C
3097: B
3098: D
3099: A
3100: D