Questões de Português - Conjunções: Relação de causa e consequência para Concurso

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Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Nova Santa Rita - RS Provas: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Advogado | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Médico Perito Psiquiatra | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Licenciador Ambiental | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Artes | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Geólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Fiscal de Obras | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Engenheiro Químico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Engenheiro Ambiental Sanitarista | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Contador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Assistente Social | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Português | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Matemática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Ciências | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Educação Física | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Geografia | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental História | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Nova Santa Rita - RS - Professor – Ensino Fundamental Inglês |
Q2107447 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Espiritualidade no dia a dia: até lavar louça ajuda na evolução interior

Por Eduarda Araia 




(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/ 31/01/2023 – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Acerca dos elementos coesivos presentes no texto, analise as assertivas que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) A palavra ‘que’ (l. 03) classifica-se como conjunção subordinativa adverbial comparativa.
( ) O nexo ‘mas’ (l. 44) poderia ser substituído, sem alteração estrutural do período em que se insere, por “todavia”.
( ) A palavra ‘Quando’ (l. 48) introduz uma oração subordinada adverbial temporal, podendo ser substituída por ‘Conquanto’.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2107277 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

O Cupido original não era um bebê com asas

Por Leo Caparroz






(Disponível em: https://super.abril.com.br/cultura/o-cupido-original-nao-era-um-bebe-com-asas-conheca-suahistoria/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica uma classe de palavras que NÃO pode ser identificada no trecho a seguir: “a trama de Cupido e Psiquê teria sido bem menos complicada se confiança e diálogo estivessem presentes desde o primeiro momento”.
Alternativas
Q2107233 Português
O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum. Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um. Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga. O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna. Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos – segundo leio – que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração. Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total. Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês…
Cecília Meireles
Considere os trechos: 1) “O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco.”; 2) “Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna.” As palavras em destaque são, respectivamente: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: Banestes Prova: FGV - 2023 - Banestes - Técnico Bancário |
Q2106746 Português
Assinale a opção com duas ações em sequência que mostram uma relação de causa e consequência.
Alternativas
Q2105005 Português
Leia o texto para responder à questão.

“Vocês me desculpem, sou uma desaletrada, mas agora tomei gosto por dizer as coisas, por contar a minha história”, diz Lindacy Menezes, 64 anos, doméstica, ao revelar a descoberta da literatura. Criada por uma dona de um bordel no Recife, a pernambucana vive na favela da Rocinha, Rio, desde os anos 70. Era uma das mais animadas vozes de um encontro do projeto Você é o que lê, na Garagem das Letras, centro cultural de moradores da comunidade carioca.

“Desaletrada, nem sabia o que era texto, o que era poema”, disse Lindacy, antes de mandar os seus versos para a plateia. Convidado especial do evento, o jornalista e escritor Zuenir Ventura, autor de Cidade Partida, clássico moderno sobre a violência brasileira, escuta atentamente a prosódia e comenta: “Isso é Guimarães Rosa!”.

A menina criada no cabaré da zona portuária recifense é uma narradora de primeira. Há cinco anos soube de uma ofi cina da Festa Literária das Periferias (Flup) e resolveu mandar umas linhas para concorrer a uma vaga. Ditou “umas besteirinhas” para a sua fi lha – não sabia usar o computador – e foi selecionada. “Depois disso, não parei e não paro nunca mais.” Aguarde o livro com a saga dessa mulher. Estarei na fila de autógrafos.

Há uma fome de contar histórias naquele cenário onde muitos becos e vielas estão manchados de sangue. Sangue de gente muito jovem. Meninos imprensados entre policiais e traficantes. É preciso contar para que não vingue apenas o relato oficial dos boletins de ocorrência.  

[...]

Outra obra de ficção do Estado, com auxílio do departamento de mentiras municipais, é o funcionamento da Biblioteca Parque. Aberta em 2012, sob influência e modelo dos centros de leitura de Bogotá e Medellín (Colômbia), fechou as portas na cara da comunidade desde o ano passado. A alegação é de falta de recursos para bancar os funcionários.

[...]

Bibliotecárias contaram o efeito devastador do fechamento do espaço cultural que reunia centenas de moradores atraídos pelos livros, pela DVD-teca, pelo cineteatro, estúdio de gravações, internet comunitária, cozinha-escola, etc.; um desastre social, resumiram, mais uma tragédia carioca e brasileiríssima. Dinheiro para as balas do extermínio da juventude periférica, é sempre bom lembrar, nunca falta.  


Xico Sá, “A Desaletrada da Rocinha”. In: Crônicas para ler em qualquer lugar. Todavia. Adaptado.
Nas passagens “...sou uma desaletrada, mas agora tomei gosto por dizer as coisas...” e “É preciso contar para que não vingue apenas o relato oficial ...”, os termos destacados expressam, respectivamente,  
Alternativas
Respostas
1191: B
1192: D
1193: B
1194: B
1195: D