Questões de Concurso Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português

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Q2050487 Português
O estudo morfológico da língua portuguesa considera que as palavras podem ser analisadas e catalogadas em classes de palavras ou classes gramaticais. Marque abaixo a alternativa que apresenta 3 classes gramaticais da língua portuguesa.
Alternativas
Q2050377 Português

Texto 1 


texto_1 .png (270×283) 

“Os Retirantes”. Cândido Portinari (1944)



Texto 2
Último Pau de Arara

A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara, meu Deus, tomara
Só deixo o meu Cariri
No último pau de arara [...]

Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Vou ficando por aqui
Que Deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outro canto não para
Só deixo o meu Cariri
No último pau de arara

Composição: Venâncio/Corumbá/J.Guimarães

As conjunções são conectores usados para construir a coerência e manter a coesão nas produções textuais. Nesse sentido, analise os termos destacados no texto 2 e assinale a alternativa correta quanto aos sentidos expressos respectivamente.
Alternativas
Q2050064 Português
Leia os versos abaixo, de Antero de Quental:
“[...] Ergue-te, pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz do sonho puro, Sonhador, faze espada de combate!
[...] Abrem-se as portas d’ouro com fragor... Mas dentro encontro só, cheio de dor, Silêncio e escuridão – nada mais!”
É INCORRETA a afirmativa da alternativa:
Alternativas
Q2049594 Português
As relações interpessoais no trabalho contribuem ativamente para que as equipes gerem mais harmonia e sinergia. Entre os colaboradores, facilita o processo de desenvolvimento em grupo, aumentando a produtividade e reduzindo os conflitos internos. O líder é o responsável por desenvolver um espaço no qual as discussões e trocas possam ser ouvidas e absorvidas de maneira positiva. E, por isso, tem um papel fundamental no que tange ao estímulo para o bom relacionamento interpessoal no trabalho. Criar um ambiente agradável, em que a cordialidade e o respeito sejam incentivados deve ser o objetivo, para que os colaboradores estejam alinhados com a missão e valores da empresa na qual trabalham. Quando os colegas se respeitam e são cordiais uns com os outros, é muito provável que se tenha alcançado uma equipe profissional com boas relações interpessoais.

Adaptado de: https://www.febracis.com.br/blog/relacoesinterpessoais-no-trabalho/ Acesso 02 nov. 2018.
Assinale a alternativa em que o termo grifado exerce a função de conjunção integrante CORRETAMENTE:
Alternativas
Q2048647 Português
A liberdade e o consumo

    No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde Platão e Sócrates, passando por muitos outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado? Como as liberdades essenciais se transformam em direitos do cidadão? Essas questões puseram em choque os melhores neurônios da filosofia, mas não foram as únicas a galvanizar controvérsias.
    Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a essas liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais energias físicas e intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído (corrompido?) pelas tentações da sociedade de consumo.
    O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala o que quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-se livremente?
    O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que satisfazem a liberdade do consumo (não faz muitas décadas, nas prateleiras dos nossos armazéns ora faltava manteiga, ora leite, ora feijão). Não houve ideal comunista que resistisse às tentações do supermercado.
     A segunda liberdade moderna é o transporte próprio. BMW ou bicicleta, o que conta é a sensação de poder sentar-se ao veículo e resolver em que direção partir. Podemos até não ir a lugar algum, mas é gostoso saber que há um veículo parado à porta, concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja aonde for..
    A terceira liberdade é a televisão. É a janela para o mundo. É a liberdade de escolher os canais (restritos em países totalitários), de ver um programa imbecil ou um jogo, ou estar tão perto das notícias quanto um presidente da República. É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas ou cafajestes metamorfoseados em apresentadores de TV.
    Uma ''liberdade'' recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser capaz de falar com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja. Importante? Para algumas pessoas é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para outras, é apenas o prazer de saber que a distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.
    Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio eletrônico. É um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, e que está a nosso dispor, onde quer que estejamos, onde se compra e vende, consomem-se filosofia e pornografia, arte e empulhação.
    Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as discussões filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua preservação em múltiplos domínios da existência humana. Mas assim é a nossa natureza, só nos preocupamos com o que não temos ou com o que está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele está no saber que a preeminência de nossas liberdades consumistas marca a vitória de havermos conquistado as outras liberdades mais vitais.

Cláudio de Moura Castro - Veja 1712
“O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado.” Sobre as classes de palavras presentes nesse período, marque a opção INCORRETA.
Alternativas
Q2048318 Português
Leia o texto a seguir:
   Os traços indígenas que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica são principalmente herdados das tribos de língua tupi. Esses povos, que habitavam praticamente toda a costa do Brasil e que, na época da chegada dos europeus, pareciam estar se mudando para o interior, ao longo do braço principal do Amazonas, foram as primeiras tribos indígenas com as quais os portugueses tiveram contato mais prolongado. Era, sobretudo, com os nativos de língua tupi que os portugueses comerciavam o pau-brasil, contra quem eles guerreavam e a quem escravizavam, com o objetivo de explorar a sua mão de obra, durante o primeiro século do período colonial. Como escreveu Gilberto Freire de maneira tão pitoresca, “nem bem o europeu saltava em terra e já seus pés deslizavam por entre mulheres nativas”. Os portugueses tinham mulheres e concubinas nativas que deviam ser índias de tribos tupis. Os rebentos dessas uniões, os primeiros brasileiros, eram criados por suas mães, mas dominados por seus pais e, em consequência, se tornavam portadores de uma cultura mista – tupi e portuguesa – e em geral falavam as duas línguas. Portanto, a Amazônia foi o local aonde a miscigenação entre duas etnias se fez de modo mais completo. (Do livro Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p. 57. Texto adaptado.)
   Observe as afirmativas a seguir, feitas sobre aspectos diversos do texto:
I. Em “mas dominados por seus pais” (penúltimo período), a conjunção está escrita de modo errado e deveria ser grafada assim: “mais”.
II. Já no último período, o advérbio “aonde”, por dar ideia de lugar, está corretamente empregado.
III. No primeiro período, a oração “que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica” deveria necessariamente estar entre vírgulas.
IV. O “que”, na mesma oração (“que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica”), é um pronome relativo com a função sintática de sujeito.
V. A afirmativa de Gilberto Freire, corretamente colocada entre aspas, dá ideia da licenciosidade lusitana, que se afirmava num ambiente sem preconceitos, como o dos índios.
VI. A oração principal do segundo período tem como sujeito “Esses povos”.
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2047832 Português
“Não aceito mais os seus falsos porquês.” O termo destacado pertence a que classe de palavras? 
Alternativas
Q2047562 Português
As aventuras de Pi
(Fragmento)

    A história do meu nome não acaba com ele. Quando alguém se chama Bob, ninguém lhe pergunta “Como é que se escreve?”. Não é o que acontece com Piscine Molitor Patel.
    Alguns achavam que era P. Singh; deduziam que eu fosse *sique e ficavam se perguntando por que não estaria usando um turbante.
    Na época da faculdade, fui uma vez a Montreal com uns amigos. Certa noite, eu é que tive de pedir as pizzas.
    Já não aguentava mais aquela gente que falava francês cair na gargalhada ao ouvir o meu nome, portanto, quando o sujeito ao telefone perguntou “O seu nome, por favor?”, respondi “Sou quem sou”. Meia hora mais tarde, chegaram duas pizzas para um tal de “Soul Ken Soul...
    É verdade que as pessoas que conhecemos podem nos modificar, e, às vezes, de uma forma tão profunda que, depois disso, não somos mais os mesmos, nem com relação ao nosso nome. O apóstolo Simão que passa a se chamar Pedro; Mateus, também chamado Levi; Nataniel que é também Bartolomeu; Judas, não o Iscariotes, que assumiu o nome de Tadeu; Simeão que ficou conhecido como o negro; Saulo que passou a ser Paulo.
    O meu soldado romano estava parado no pátio da escola, uma manhã, quando eu tinha doze anos. Eu tinha acabado de chegar. Ele me viu e um lampejo de gênio do mal se acendeu na sua mente estúpida. Erguendo o braço, apontou para mim e, aos berros, gritou meu nome acentuando a primeira sílaba em vez da segunda, como na palavra francesa:
     -Olha aí o Piscine Patel!
    Resultado: o que se ouviu foi pissing, “mijando” em inglês, a língua que todos falávamos ali.
     Num segundo, todo mundo estava rindo. Fiquei para trás quando fizemos fila para ir para a sala. Fui o último a entrar, envergando a minha coroa de espinhos.
     [,..]0 meu plano era melhor que isso.
    Resolvi botá-lo em prática já no meu primeiro dia de colégio, e na primeira aula. Ali na sala, havia outros ex-alunos do St. Joseph. A aula começou como todas elas começam: pela apresentação, íamos dizendo o nosso nome do nosso lugar, seguindo a ordem das carteiras em que estávamos sentados.
     [...]
    Tinha chegado a minha vez [...] Medina, me aguarde...
    Levantei do meu lugar e fui direto ao quadro-negro. Antes que o professor pudesse dizer uma palavra que fosse, peguei um giz e fui dizendo, enquanto escrevia:
     O meu nome é Piscine Molitor Patel conhecido como (sublinhei duas vezes as duas primeiras letras do meu nome) Pi Patel.
    Só por precaução, acrescentei π =3,14 e tracei um grande círculo que, depois, dividi em dois com a linha de diâmetro, para evocar a lição mais elementar da geometria.
     O silêncio foi total. O professor ficou olhando para o quadro. Eu prendi a respiração. Então, ele disse:
    -Tudo bem, Pi. Pode ir se sentar. Da próxima vez, peça permissão para sair da sua carteira.
-Sim, senhor.
MARTEL, Yann. As aventuras de Pi. Extraído do site: www.maismac.net/yannmartel_-_as_aventuras_de_pi.pdf.

*Sique: que ou quem segue o siquismo (religião monoteísta da índia). 
“Na época da faculdade, fui uma vez a Montreal com uns amigos.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical e sintático, analise as afirmativas a seguir.
I. Há uma inadequação linguística: ausência de sinal indicativo de crase no A destacado em “A Montreal”. II. UMA VEZ poderia ser substituído, sem comprometimento do sentido ou de sua correção I inguística, por UMA OCASIÃO. III. COM é uma conjunção subordinativa conformativa.
Está correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Q2047464 Português
Para a 13ª edição da Hora do Planeta, organizada pela ONG WWF, milhões de pessoas em 180 países vão apagar suas luzes às 20h30 para refletir o impacto do gasto energético sobre as mudanças climáticas e seu papel fundamental na natureza.[...] Disponível em: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2019/03/mundo-apaga-suas-luzes-pela-hora-do-planeta-10905855.html. Acesso em: 30/mar/2019. [adaptado]

Assinale a alternativa que indica corretamente as relações que a palavra “para” estabelece, respectivamente, na notícia: 
Alternativas
Q2047122 Português

As formigas


      Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.

       — É sinistro.

      Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.

      — Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.

    A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.

    — É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minha direção.

      — Estudo direito. Medicina é ela.

      A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.

      Vou mostrar o quarto, fica no sótão — disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos. 

    — O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.         Minha prima voltou-se:

        — Um caixote de ossos?

     A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e, pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.

          — Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?

         — Ele disse que eram de adulto. De um anão.

        — De um anão? é mesmo, a gente vê que já estão formados…

Mas que maravilha, é raro a beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí — admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. — Tão perfeito, todos os dentinhos!

        — Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: — Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.

    Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.

    Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou-a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.

      — Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da semana começo a montar ele.

        Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até de madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.     

    — De onde vem esse cheiro? — perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. — Você não está sentindo um cheiro meio ardido?

    — É de bolor. A casa inteira cheira assim — ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.

       No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.

         — Que é que você está fazendo aí? — perguntei.     

    — Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?

        Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar. 

        — São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida — estranhei.     

        — Só de ida.

        Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.

    — Está debaixo dela — disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico.

        — Preto de formiga. Me dá o vidro de álcool.

        — Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.

        — Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse. Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vêm fuçar aqui.

        Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.

        — Esquisito. Muito esquisito.

        — O quê?     

        — Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?

        — Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.

        Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho. [...]


TELLES, Lygia Fagundes. In: STEEN, Edla van. O conto da mulher brasileira. 3 ed. São Paulo: Global, 2007. p. 91-94. Fragmento.


“Levantei e(1) dei com as formigas pequenas e ruivas que(2) entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam (3) dentro, disciplinadas como(4) um exército em marcha exemplar.”



Considerando o contexto em que estão inseridos, todas as categorizações dos termos destacados e numerados estão corretas, EXCETO

Alternativas
Q2047086 Português
Fogo: da catástrofe à conservação ambiental

O fogo em vegetação é um fator ecológico que pode ser benéfico ou maléfico, dependendo de como, onde, quando e por que ele ocorre. Se descontrolado, torna-se incêndio florestal e causa destruição; se bem planejado, pode contribuir para a manutenção do clima e conservar a sociobiodivesidade. Assim, o manejo do fogo - que, no Brasil, pode estar prestes a ganhar legislação federal própria - deve considerar as necessidades ambientais e sociais, para reduzir seus efeitos negativos.
O mundo enfrenta incêndios cada vez mais catastróficos, com efeitos severos sobre clima, biodiversidade e pessoas. Esse agravamento dos efeitos negativos do fogo está relacionado às alterações climáticas (ventos mais fortes, regime pluviométrico alterado e temperaturas elevadas), associadas à ampliação das fontes de ignição, provenientes do aumento populacional e da ocupação irregular de novas áreas.
As alterações climáticas tornam a vegetação mais seca - que se torna matéria combustível -, facilitam a propagação do fogo e tornam mais difícil seu combate - mesmo que este último conte com aumento de investimentos financeiros, aporte de pessoal e mais infraestrutura. Além disso, a meta de 'fogo-zero' em vegetação gera um processo de retroalimentação positiva aos incêndios, pois mais combustível fica acumulado no ambiente.
Como exemplo, podem ser citados os incêndios: em Portugal, em 2017; na Austrália, em 2019 e no ano seguinte; no Pantanal brasileiro, em 2020; e na Grécia e Califórnia, em 2021. Em 2022, também não faltaram exemplos ruins: novamente na Califórnia (EUA), na Sibéria, em Chernobyl (Ucrânia) e vários países da Europa.
No Brasil, podemos citar o incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília, afetando aproximadamente 30% de sua área, e os da Amazônia, onde o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou a maior quantidade de focos de calor dos últimos 12 anos.
Situações extremas como essas atingiram vidas humanas, geraram perda de solo fértil, alteraram a qualidade e quantidade de água, bem como aumentaram as emissões de gases de efeito estufa.
É inegável que o medo que o fogo exerce contribui para sua predominante visão negativa. O fogo foi usado indiscriminadamente em guerras, controle e dominação, provocando devastação social e ambiental. O processo de colonização do Brasil iniciou-se em um bioma considerado sensível ao fogo, a Mata Atlântica, no litoral, onde incêndios impactavam bens de consumo e exportação, como lenha, pau-brasil e madeiras de importância naval.
Há, porém, a possibilidade de empregá-lo como uma forma de conservação ambiental embora, claro, seja necessário tomar todo o cuidado e ter certificação de que o uso do fogo é seguro tanto para pessoas quanto para ecossistemas. Dessa forma, não se argumenta em favor de queimadas em qualquer lugar, horário e feitas de qualquer forma, visto que é justamente isso que se busca prevenir por meio do uso do fogo como meio de conservação ambiental.

SILVA, Camila Souza. Et al. Fogo: da catástrofe à conservação ambiental. Ciência hoje. Disponível em: ental ://cienciahoje.org.br/artigo/fogo-da-catastrofe-a-conservacao-ambiental/ Acesso em: 04 nov., 2022. 

 A respeito das classes gramaticais, analise as afirmações a seguir:


I. No trecho "não se argumenta em favor de queimadas em qualquer lugar, horário e feitas de qualquer forma, visto que é justamente isso que se busca prevenir por meio do uso do fogo como meio de conservação ambiental", a palavra "justamente" é um advérbio.


II. No excerto "Há, porém , a possibilidade de empregá-lo como uma forma de conservação ambiental embora, claro, seja necessário tomar todo o cuidado e ter certificação de que o uso do fogo é seguro tanto para pessoas quanto para ecossistemas", as palavras "porém" e "embora" são conjunções.


III. Em "As alterações climáticas tornam a vegetação mais seca - que se torna matéria combustível", a palavra "a" é uma preposição.


É correto o que se afirma em: 

Alternativas
Q2046886 Português

TEXTO I PARA A QUESTÃO. 


A partícula “se” possui, na Língua Portuguesa, várias funções morfossintáticas e vários significados. Sobre tal partícula, presente neste trecho do texto "Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar." (linhas 7 e 8), pode-se afirmar que se trata de 
Alternativas
Q2046490 Português
A conjunção sublinhada na sentença “Embora ela tenha me deixado, mantenho-me feliz.” pode ser substituída, sem alteração de sentido ou incorreção gramatical, pela seguinte conjunção:
Alternativas
Q2045716 Português
Texto I


Texto II

Um condomínio é uma pequena cidade. Seus moradores são os cidadãos dessa unidade de vivência comum. Geralmente nessa configuração acontecem duas coisas:
- Os que não se envolvem de maneira nenhuma, absortos em suas tarefas rotineiras, usam suas residências para tocar suas vidas corridas e, muitas vezes, nem percebem o quanto de beleza existe ao seu redor, tanta riqueza e diversidade humana.
- Outro grupo são os mais “envolvidos” com as questões do condomínio, que, ao fazerem parte da gestão, partem do pressuposto que suas ideias são as melhores possíveis e, ao exercerem o poder, administram como se fosse seu, e não um bem coletivo e, como tal, sujeito a opiniões diversas e diálogos para descobrir a melhor forma de gerar uma economia solidária a todos os envolvidos. As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Na era contemporânea, sofremos de um individualismo exacerbado, com uma grande dificuldade de sermos empáticos e nos colocarmos no lugar do outro. Se algo não sai como gostaríamos, já nos sentimos no direito de “meter a boca” e nem nos passa pela cabeça que a tolerância e gentileza são uma premissa do bem viver em comunidade.

Buscamos as mais variadas formas de fazer valer nossos direitos, mas não paramos para pensar nos nossos deveres e direitos coletivos, na singularidade de cada um, nas dificuldades e limitações do próximo. Pensar que nada vai mudar é de certa forma uma falta de fé no melhor das pessoas, pois estamos sempre prontos a apontar o dedo, sem nos dar conta que também não somos perfeitos e também erramos, muitas vezes sem nos dar conta.

Como podemos exigir dos governos (seja ele qual for), se não temos a consciência dentro do nosso pequeno mundo? Honestidade e ética são um pressuposto de toda e qualquer vida coletiva.


(Caumo, Paola. Disponível em: http://obviousmag.org/percepcoes/2016/o-coletivo-que-nos-separa. Acesso em: 27/05/22. Adaptado.)
Releia o período: As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Sobre recursos linguísticos usados, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2045198 Português
Passagem pela adolescência

“Filho criado, trabalho redobrado.” Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega à adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. [...] Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo. Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar – sua primeira e exclusiva responsabilidade –, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo. É bom lembrar que a escola – no ciclo fundamental – deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar? Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos. Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério 8 Caderno de Questões – Advogado - 14/05/2017 me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem. Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

Sayão, Rosely. Passagem pela adolescência. Folha de S.Paulo, 21 fev. 2008. Caderno Equilíbrio, p. 12. 
Observe o fragmento retirado do texto: “Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.”, a palavra em destaque exerce função de:
Alternativas
Q2044579 Português
Para que ninguém a quisesse





COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgado. Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 111-112.
A conjunção “porém” (l. 10) estabelece a relação semântica de oposição; aponte, então, as ideias do texto que se opõem sintaticamente por meio dessa conjunção coordenativa.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: TJ-PI Prova: IDECAN - 2022 - TJ-PI - Psicólogo |
Q2044359 Português


(Rodrigo Zoom. h~s://wv,w .flickr.com'photos/rodrigozoom/3841392332/ln/photostream/)
A respeito dos aspectos morfossintáticos do texto, analise as afirmativas a seguir:
I. A forma "e nem" poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por somente "nem". II. O verbo "parecer" é transitivo indireto. IlI. A conjunção "mas" apresenta a ideia de que o mestre se opõe à fala do rapaz.
Assinale 
Alternativas
Q2043118 Português
Na porta, uma cartolina anuncia: “Welcome”, seja ___________________ , em inglês. Foi assim que alunos do primeiro ano da Escola Básica Municipal Professor Fernando Ostermann, no bairro Boa Vista, em Blumenau, foram recebidos no primeiro dia de aula de 2019. Isso ___________________a escola é uma das duas unidades de ensino da rede municipal que estão no projeto “Escola Bilíngue”.[...]
Os alunos vão ficar com duas professoras em sala de aula. Além dos pequenos, professores e outros funcionários como zeladores e profissionais que trabalham no refeitório passaram por uma capacitação no idioma para que seja fomentado o diálogo e a prática da língua estrangeira [...].
Outra unidade municipal de ensino que também iniciou o projeto foi a Escola Básica Municipal Erich KIabunde, que fica no distrito da Vila Itoupava. Na unidade, os alunos terão oportunidade de aprender o idioma alemão.

Disponível em https://www.nsctotal.com.br/noticias. Acesso em 07/02/2019. [adaptado] 
No período “Além dos pequenos, professores e outros funcionários como zeladores e profissionais que trabalham no refeitório passaram por uma capacitação no idioma para que seja fomentado o diálogo e a prática da língua estrangeira.”, os vocábulos destacados estão, correta e respectivamente, classificados morfologicamente como:
Alternativas
Q2042755 Português
Leia:

CAPÍTULO V

O AGREGADO

    Nem sempre ia naquele passo vagaroso e rígido. Também se descompunha em acionados, era muita vez rápido e lépido nos movimentos, tão natural nesta como naquela maneira. Outrossim, ria largo, se era preciso, de um grande riso sem vontade, mas comunicativo, a tal ponto as bochechas, os dentes, os olhos, toda a cara, toda a pessoa, todo o mundo pareciam rir nele. Nos lances graves, gravíssimo. 
   Era nosso agregado desde muitos anos; meu pai ainda estava na antiga fazenda de Itaguaí, e eu acabava de nascer. Um dia apareceu ali vendendo-se por médico homeopata; levava um Manual e uma botica. Havia então um andaço de febres; José Dias curou o feitor e uma escrava, e não quis receber nenhuma remuneração. Então meu pai propôs-lhe ficar ali vivendo, com pequeno ordenado. José Dias recusou, dizendo que era justo levar a saúde à casa de sapé do pobre.

 ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Rio de
Janeiro: Ediouro, 1988.
Na oração “Outrossim, ria largo...” a sequência morfológica dos termos é:
Alternativas
Q2042750 Português

Leia atentamente o texto abaixo e responda às questões.

Clique Ciência: Chaves são sempre diferentes?

  Quando você manda fazer uma chave para a fechadura da sua casa, será que ela é exclusiva? Ou existe a chance de outra pessoa ter uma idêntica à sua, como se tivesse sido duplicada? 

   Não dá para afirmar que elas sejam únicas. Mas a chance de encontrar duas com a mesma combinação é baixíssima, segundo explica o professor Luiz Antonio Gonçalves Neto, da Escola Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, em Suzano (SP).

  Simplificando a questão, cada chave se diferencia de outra por causa de seus "dentes" e cada combinação de dentes corresponde a um segredo de fechadura.

   Fabricantes planejam o processo de produção em ciclos, cada um com um grande número de combinações diferentes.

  O problema é que, ao fim da etapa, começa um ciclo novo que repete as mesmas combinações. "Isso causa uma duplicidade de combinações, mas a probabilidade destas fechaduras e chaves se encontrarem é quase como ganhar na loteria", compara Gonçalves. As produtoras também distribuem chaves iguais em regiões diferentes para diminuir as chances de coincidência. Há um caso, entretanto, em que se quer que mais fechaduras compartilhem a mesma combinação. É um processo chamado de unificação, utilizado para o proprietário ter de usar menos chaves.


Quantas chaves existem?


   Infelizmente, não é possível dar uma resposta precisa porque não há um modelo único de fabricação. Cada configuração faz com que o número de combinações possíveis seja diferente, tornando o número impossível de calcular.

   O tipo mais conhecido de chave é a plana comum ou yale, que costumamos usar em cadeados em portas. Há ainda gorjes (usadas em fechaduras mais antigas), planas duplas (para automóveis mais antigos), planas tetras, multiponto (por exemplo a mul-t-lock) e pantográficas (para carros novos). 
   O artigo "Quantas Chaves Diferentes?", publicado pela Associação Britânica de Matemática na década de 1960, propôs um modelo matemático complexo para calcular o número total de chaves planas baseado no número, tamanho e disposição dos dentes.

   O texto conclui que chaves com dez dentes têm 78 mil combinações possíveis, mas ressalva que há muitos outros fatores em jogo, então esse número não é preciso.

   O professor Luiz Antonio Gonçalves Neto diz ainda que a qualidade da chave e da fechadura são muito importantes na fabricação. Ele avalia que a produção em grande escala trouxe consequências danosas. "As fechaduras mais antigas eram fabricadas com materiais mais nobres e duráveis e havia uma grande preocupação com a segurança, independentemente do custo. Hoje vemos produtos com materiais de má qualidade só para baixar o preço", diz. Cadeados muito baratos acabam apresentando mecanismo frouxo e pouco seguro.


                 (https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/redacao/2018/12/17.Acesso em: 16/12/2018).


A conjunção estabelece uma relação de sentido, geralmente entre orações. Dessa forma, assinale a alternativa em que a relação textual indicada pela expressão grifada está corretamente indicada entre parênteses.
Alternativas
Respostas
1301: A
1302: D
1303: D
1304: A
1305: D
1306: B
1307: A
1308: A
1309: B
1310: D
1311: C
1312: B
1313: B
1314: D
1315: D
1316: B
1317: B
1318: C
1319: A
1320: A