Questões de Português - Crase para Concurso
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Considere as afirmativas a seguir:
I. Na frase “Ela trabalha de segunda à sexta-feira”, está correto o emprego do acento indicativo de crase, porque sempre ocorre crase antes de dias da semana.
II. Na frase “A construção das pirâmides egípcias envolveram milhares de trabalhadores e técnicas sofisticadas”, há erro quanto à concordância verbal, porque o verbo envolver deveria estar na terceira pessoa do singular.
III. Tanto na palavra saúde quanto na palavra açaí, o acento gráfico sinaliza a existência de hiato.
IV. Na frase “A primeira cirurgia, transcorreu sem maiores problemas”, está correta a pontuação, uma vez que se deve separar com vírgula o sujeito do verbo.
V. Está correta a concordância nominal na frase “Ela comprou óculos e bolsa caríssimos”, porque o adjetivo se refere a ambos os substantivos.
Assinale a alternativa CORRETA.
Uma declaração política que definiu uma geração, uma epifania de paz, três caóticos dias que transformaram a história da música: os símbolos que cercam Woodstock são muitos, e às vezes é difícil separar o mito da realidade. O festival tem um peso cultural significativo, mas o legado de meio milhão de jovens festejando na chuva é menos sentido como uma subcultura revolucionária e mais como um clichê da cultura pop.
Em 1969, a sociedade americana estava se recuperando de vários acontecimentos, entre eles os protestos contra a guerra do Vietnã, os distúrbios raciais e os assassinatos de figuras como Martin Luther King e Robert Kennedy, o que implicitamente colocou a paz e o amor de Woodstock como antídoto contra a raiva. “O estado de ânimo no país era um pouco como hoje. Havia uma sensação de violência, de verdadeiro ódio e divisão”, disse Martha Bayles, acadêmica do Boston College.
Apesar de o Woodstock ter incluído canções de protesto, Bayles descartou a noção popular de que o festival foi político, o que considera um “mal-entendido”. “Nem o movimento contra a guerra, nem o movimento do poder negro… ninguém desse lado viu o Woodstock como algo além de uma piada”. “Foi visto pela militância política mais rígida como algo bobo e autoindulgente”.
A artista mais ativa politicamente do evento foi Joan Baez, que recorda Woodstock como “um festival de alegria”. Os três dias “foram algo importante, mas não uma revolução”, disse ao jornal The New York Times. “Uma revolução ou mesmo uma mudança social não acontecem sem a vontade de correr riscos. E o único risco em Woodstock era não ser convidado para o evento”, afirmou.
(“Cinco décadas depois de Woodstock, ainda é difícil separar o mito da realidade”. AFP, https://gauchazh.clicrbs.com.br, 14.08.2019. Adaptado)
O legado de meio milhão de jovens festejando em meio ____chuva é menos relacionado _____ uma subcultura revolucionária e mais ___ um clichê da cultura pop.
Considerando as regras de emprego do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase.
(Ciça, Pagando o pato, Coleção L&PM Pocket, vol. 551, pág 11)
Leia o texto.
Ontem levava a domicílio uma encomenda solicitada. Estava a dirigir pela estrada quando, a um metro de minha vista, observei a sinaleira que estava intermitente. Falei a pessoa que estava comigo no carro: “se não estou atenta a sinalização, com certeza, teria problemas”.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto.
1. No texto há a necessidade de duas crases.
2. O texto está corretamente redigido.
3. O texto dá exemplo de que a crase ocorre quando há a junção do artigo “a” e a preposição “a”.
4. Diante de palavra feminina sempre ocorre crase.
5. A pontuação do texto está correta.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Michael em fúria
Michael, um furacão de força 4, chegou em fúria à costa da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos de mais de 200 km/h. Foi o segundo da temporada; em setembro, o ciclone Florence já havia inundado cidades na Carolina do Norte e estados vizinhos.
Na mesma semana, veio a luz um novo e sombrio relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês). O estudo, elaborado por dezenas de cientistas de vários países, foi apresentado na Coreia do Sul.
Trata-se de um relatório especial, diferente das abrangentes publicações sobre trajetórias da mudança do clima que o IPCC compila a intervalos de cinco ou seis anos. No caso, o objetivo era avaliar as diferenças entre um aquecimento na atmosfera de 1,5 ºC e outro de 2 ºC.
Os dois limiares figuram no Acordo de Paris (2015), que lista o segundo como meta a não ser ultrapassada, pois os climatologistas predizem que os impactos seriam excessivos e talvez incontroláveis.
A barreira de 1,5 ºC, por sua vez, aparece no tratado como algo preferível do ponto de vista dos riscos e custos a serem enfrentados por sociedades e governos.
O novo documento indica que esse limiar de prudência está para ser ultrapassado logo, possivelmente ainda em 2030, e com certeza até os anos 2050.
Restariam, assim, poucas décadas para zerar as emissões de gases do efeito estufa no planeta, o que exigiria uma revolução nos setores de energia e transportes. Mais provável, a julgar pela persistente trajetória atual, é transpor-se a marca dos 2 ºC.
(Folha de S.Paulo. 16.10.2018. Adaptado)
______ estudos que discutem o aquecimento da atmosfera, sugerindo que, se a temperatura começar a subir para além dos limiares de 1,5 ºC e 2 ºC, o mundo poderá estar ______ voltas com impactos climáticos excessivos e talvez incontroláveis.
De acordo com a norma-padrão, os termos que preenchem as lacunas do enunciado são, respectivamente:
Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto anterior, julgue o item a seguir.
A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (.19)
não comprometeria a correção gramatical do texto.
Leia a tirinha para responder à questão.
(www.willtirando.com.br)
Nossa bactéria interior
Hélio Schwartsman
Se a consciência já parece bastante misteriosa quando tentamos circunscrevêla a um cérebro humano, ela fica ainda mais impenetrável quando se considera que a própria noção de corpo humano pode ser inadequada.
Com efeito, já há alguns anos vem ganhando espaço na biologia e na medicina a ideia de que precisamos pensar o corpo humano não como uma entidade à parte, mas no conjunto de suas relações com o meio ambiente, em especial em relação a sua interação com espécies microscópicas com as quais vivemos em promiscuidade há dezenas de milhares de anos. Aqui, nós perdemos um pouco de nós para nos tornarmos um superorganismo, no qual outros seres vivos, notadamente aqueles que habitam nosso corpo, ganham importância.
Inicialmente, esses modelos foram utilizados para explicar com certo sucesso a obesidade (as floras intestinais de gordos e magros têm composições diferentes), doenças do intestino e moléstias cardíacas. Mas os pesquisadores foram ficando ambiciosos e agora falam no eixo cérebro-intestino, que parece desempenhar um papel em várias doenças mentais, incluindo transtornos de ansiedade, do afeto, autismo e até mesmo surtos psicóticos e Alzheimer. Não é que bactérias causem essas moléstias, mas modulam a manifestação e a severidade dos sintomas.
Particularmente interessante nesses modelos é que a flora intestinal é, em princípio, algo fácil de alterar com o uso de antibióticos, pro e prebióticos e de transplantes fecais. Já há quem fale em psicobióticos. É preciso dar um desconto ao entusiasmo dos pesquisadores, mas não há dúvidas de que é um campo promissor.
Vale destacar quanto de complexidade esse modelo acrescenta a nós mesmos. Deixamos de ser um corpo composto por 10 trilhões de células comandadas por 23 mil genes para nos tornarmos um bioma ao qual se somam 100 trilhões de bactérias e 3 milhões de genes não humanos.
Adaptado de: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwarts-man/2017/12/ 1940148-nossa-bacteria-interior.shtml>
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Na linha 14, o emprego do acento indicativo de crase em “à mudança climática” justifica‐se pela regência do verbo “Adaptar” e pela anteposição de artigo definido ao substantivo “mudança”.
Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Na linha 11, o emprego do acento indicativo de crase em “à natureza” justifica-se pela regência do verbo “reverter” e pela
anteposição de artigo definido ao substantivo “natureza”.
Considere a tira e o texto para responder à questão.
(Bob Thaves. Frank & Ernest. O Estado de S. Paulo, 21.09.2019.)
Em meio ___ cerimônia, os noivos passaram ____ negociar a divisão de bens, o que transformou o evento religioso em evento forense, causando surpresa ____ pessoas presentes, entre elas, os amigos Frank e Ernest.
Para que o texto esteja de acordo com a norma-padrão,
as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por
Os possíveis impactos da crise com o Irã na luta de
Trump pela reeleição nos EUA
Anthony Zurcher Repórter da BBC para a América do Norte
As consequências de longo prazo do aumento das tensões entre EUA e Irã dependerão em grande parte da resposta do país persa ao ataque e da intensidade de qualquer conflito que venha a seguir.
Um dos resultados, nesse caso, pode ser a retirada dos EUA do Iraque — que certamente seria celebrada por não-intervencionistas e lamentada por "falcões" linha-dura.
No curto prazo, no entanto, já existem algumas implicações possíveis, tanto para as eleições primárias do Partido Democrata, que começam em menos de um mês, quanto para a disputa presidencial de novembro.
Presidindo em tempos de guerra?
Tradicionalmente, um presidente dos EUA às turras com uma grande crise de política externa se beneficia, pelo menos a curto prazo, de uma injeção de apoio público.
O apelo por "união em torno da bandeira" deu impulso à popularidade de George H.W. Bush durante a Guerra do Golfo de 1991. Seu filho, George W. Bush, viu sua aprovação subir a níveis recordes nos dias após os ataques de 11 de setembro de 2001 e o subsequente bombardeio do Afeganistão.
Mas esses foram engajamentos militares de peso. Quando as apostas são mais baixas, os benefícios políticos tangíveis — pelo menos em termos do que pode ser medido em pesquisa — são mais difíceis de discernir.
Os índices de aprovação de Barack Obama não mudaram durante a guerra aérea na Líbia, em 2011. Quando Donald Trump disparou mísseis contra uma base aérea síria em resposta ao uso de armas químicas por aquele país, houve ligeiro aumento de sua popularidade, mas isso foi pouco mais que um lampejo estatístico para alguém cuja aprovação tem sido relativamente estável durante sua gestão.
A primeira pesquisa após a morte de Soleimani sugere que o público está nitidamente dividido quanto ao tratamento da situação por Trump — assim como esteve dividido sobre tudo o que este presidente fez. Uma parte aprova a ação, outra, semelhante numericamente, expressa a preocupação de que o presidente não "tenha planejado suas ações com cuidado suficiente".
No fim, exceto no caso de uma impressionante vitória militar ou de uma luta sangrenta prolongada, o resultado sobre a avaliação que os americanos fazem de Trump deverá ser simplesmente mais do mesmo. [...]
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51015551
O ambiente vai ficar pesado
Finalmente, o mundo ganhou consciência da necessidade de agir rapidamente para evitar a degradação do ambiente e, por isso, tomou a medida mais drástica que se pode tomar – lançou, contra todos os que recusam reconhecer o problema das alterações climáticas, a força mais exasperante e destruidora da natureza, uma adolescente.
Sou pai de duas adolescentes e sei que não pode haver adversário político mais irritante, impertinente e respondão. Tenho sofrido muito nas mãos destas políticas engenhosas e implacáveis. Donald Trump não sabe onde se meteu.
A Greta não precisa convencê-lo de que o mundo caminha para a extinção. Cinco minutos de conversa com ela e não só ele passa a acreditar que o mundo vai mesmo acabar como vai desejar que acabe o mais depressa possível. A única vantagem de Donald Trump é que pode usar a estratégia infantil de tapar os ouvidos e gritar até a Greta ir embora. Mas é muito improvável que ela se canse primeiro do que ele.
Trump há de querer ir brincar e a Greta não deixa. Nem sequer o velho estratagema de a mandar para a escola para descansar um pouco resulta, porque agora a adolescente pode argumentar que gostaria muito de ir para a escola, mas não pode porque o mundo precisa dela. É xeque-mate.
Talvez este modelo de ativismo extraordinariamente eficaz possa ser usado para atacar todos os outros problemas do mundo. Sempre que for preciso comparecer a mesas de negociação, os sindicatos enviam um adolescente para discutir com o patronato. Os salários passam a se chamar mesada, e ele consegue um aumento de 50% só para se calar e pôr a música mais baixo.
Nas câmaras dos deputados, os líderes dos blocos parlamentares dos partidos da oposição passam a ser deputados de 14 anos cheios de vigor, irreverência e acne.
Conseguem fazer passar vários projetos de lei importantes a troco da promessa de irem almoçar na casa dos avós no domingo sem fazer cara feia e de limparem o quarto.
Creio que, completamente por acaso, talvez tenhamos descoberto a maneira de tornar o mundo melhor.
(Ricardo Araújo Pereira, Folha de S.Paulo, 29.10.2019. Adaptado.)
Leia o texto e, em seguida, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas, no que se refere à ocorrência do acento indicativo de crase.
___ maioria dos brasileiros (61%) tem interesse em temas da área de ciência e tecnologia, embora o acesso ___ informação seja restrito, principalmente na população de baixa escolaridade. O que permitiu chegar ____ essa constatação foi __ pesquisa sobre percepção pública da C&T, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
(www.sbpcnet.org.br. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
A distância
“A distância”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com: