Questões de Português - Crase para Concurso
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Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente:
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Tudo isso já foi repetido ...... exaustão.
(Fragmento de Meyer Schapiro, A dimensão humana da pintura abstrata, p.9)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
É tempo de pós-amor
Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.
Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.
Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.
Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.
A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.
Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.
Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.
Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.
(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996)
Em 2011, quando a Unesco celebra o Ano Internacional da Química, o Planeta Sustentável também dedica espaço a esta ciências a qual já trouxe inúmeras contribuições a humanidade. A Química ajudanos a buscar as formas de reduzir a destruição ambiental por produtos e processos, para que a natureza precise trabalhar o menos possível na absorção ou degradação dos resíduos que geramos.
Considerados os segmentos sublinhados, quantos deveriam ter sido grafados com o acento grave indicativo de crase?
Do mesmo modo que nas frases acima, está correto o emprego da crase em:
Julgue os itens seguintes com base nas estruturas linguísticas do
texto.
I O deputado, testemunha arrolada pelo promotor e ouvida como informante do juízo, a algumas perguntas respondeu.
II A carreira à qual o estudante aspirava era almejada por muitos.
III A avenida onde ocorreu o acidente é paralela à que vai para fora da cidade.
IV Providencie-se a execução da pena pecuniária e oficie-se à Justiça Trabalhista.
V Depois da terrível enchente que ceifou a vida de seu filho, à custa de muito esforço e sacrifício, ela conseguiu se reerguer.
Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que, por causa dessas incertezas, perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou:
I. “Como a ortografia está ligada à história da língua, não poderia mudar a todo momento por questão de economia e dos aparatos da memória coletiva.”
II. “Palavras usadas nos sistemas de contagem da humanidade revelam empréstimos culturais que remontam à história.”
III. “O tradicional teatro popular, cujas origens remetem à Europa medieval, é exposto em reportagem de Priscila Gorzoni.”
IV. “[...] Tempos depois ainda lembrava frases inteiras e fazia menção a isso ou àquilo.”
verifica-se que foi devidamente empregado em
A análise do período em evidência permite considerar como verdadeiro o que se afirma em
I. “Casos de preconceito expõem uso indiscriminado da palavra racismo, confundida com injúria e apologia à violência.”
II. “Aquelas condutas estão ligadas à ideia de exclusão, de eliminação e de óbice concreto ao exercício de um direito.”
III. “Às vezes, vemos nos noticiários pessoas atingidas em sua honra por expressões alusivas a origem social ou étnica.”
IV. “Às vésperas do fim de ano, talvez valha a pena esclarecer a questão.” quais estão corretos?
Estão redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases
No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido.