Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Leia o texto e responda a questão que se segue.
Exemplo de cidadania: eleitores acima de 70 anos fazem questão de votar Eleitores com mais de 70 anos foram, espontaneamente, às urnas para ajudar a escolher seus representantes
Luh Coelho
Entregaremos____ela o documento que faz referência _______reivindicações dos funcionários.
TEXTO:
Como toda ansiedade, a angústia típica de nosso tempo machuca. Seu componente de irracionalidade é irrelevante para quem se sente mal. O escritório de estatísticas da Inglaterra divulgou recentemente uma pesquisa que é ao mesmo tempo um diagnóstico. Cerca de um sexto dos ingleses entre 16 e 74 anos se sente incapaz de absorver todo o conhecimento com que esbarra no cotidiano. Isso provoca tal desconforto que muitos apresentam desordens neuróticas.
O problema é mais sério entre os jovens e as mulheres. Quem foi diagnosticado com a síndrome do excesso de informação tem dificuldade até para adormecer. O sono não vem, espantado por uma atitude de alerta anormal da pessoa que sofre. Ela simplesmente não quer dormir para não perder tempo e continuar consumindo informações. Os médicos ingleses descobriram que as pessoas com quadro agudo dessa síndrome são assoladas por um sentimento constante de obsolescência, a sensação de que estão se tornando inúteis, imprestáveis, ultrapassadas. A maioria não expressa sintomas tão sérios. O que as persegue é uma sensação de desconforto – o que já é bastante ruim. (...)
O excesso de informação não escolhe idade nem sexo.
A paulista Renata Gukovas, de 13 anos, sabe exatamente o que é isso. Ela vai à escola, estuda japonês e inglês, joga basquete e handebol e participa de competições de matemática. “O que me falta na vida? Tempo. Queria que o dia tivesse trinta horas.” (...)
O americano Richard Saul Wurman, autor dos livros Ansiedade de Informação e Ansiedade de Informação 2, este último lançado no final do ano passado nos Estados Unidos e ainda não publicado no Brasil, sugere que as pessoas encarem o mundo como um grande depósito de material de construção. E o que fazer com a matéria-prima? Ora, diz ele, seja um arquiteto de sua própria catedral de conhecimento. A arma para isso é a “ignorância programada”, ou seja, a escolha criteriosa do que se quer absorver (...). O resto deve ser deixado de lado, como o compositor que intercala pausas de silêncio entre as notas para que a música faça sentido aos ouvidos. “A ansiedade de informação é o buraco negro que existe entre os dados disponíveis e o conhecimento. É preciso escapar dela”, observa Wurman. Ou, ao menos, não deixar que ela assuma proporções dolorosas para quem precisa ultrapassá-la no dia-a-dia.
(Cristiana Baptista. A dor de nunca saber o bastante. Veja: Comportamento, 5 de setembro de 2001 / com adaptações)
A essência das coisas
Uma pesquisa de opinião global, para saber o que as pessoas imaginam que o mundo seja, talvez resultasse numa imagem surpreendentemente convencional.
O mundo – a Terra e a vida cotidiana das pessoas – possivelmente seria relatado sobre o lugar‐comum do dia a dia, ainda que entremeado por acontecimentos incomuns, ocorrências que fazem com que a vida de cada um possa situar‐se entre um antes e um depois desses acontecimentos extraordinários.
O que é um acontecimento extraordinário?
Isso depende de uma história pessoal. Um caso que possa ter sido radicalmente transformador para uma pessoa não passaria de mera repetição para outra e isso aparentemente é válido em escala global.
Um antropólogo incomum disse, em uma de suas obras, que a capacidade humana de filtrar os acontecimentos improváveis do Universo e a partir daí elaborar um substrato, referido como consciência comum, a ponto de gerar certa monotonia, é um feito extraordinário, ainda que esteja longe de ser percebido dessa maneira.
A filosofia – com o desassossego dos filósofos ao longo do tempo, o que não lhes dá alternativa a não ser criar infinitas elaborações para tentar desvendar a natureza do mundo – é uma das habilidades humanas a se ocupar dessa paradoxal preocupação.
A outra é a literatura.
Um observador pode dizer que esse é um atributo da arte como um todo, juízo de que é difícil se desembaraçar. Mas sobre o que é possível ponderar e isso porque os humanos são o único animal equipado com a palavra. Talvez a literatura seja uma espécie de meta‐arte, aquela para onde conflui ou de onde emana toda forma de arte, sem que isso implique qualquer hierarquia. [...]
(CAPOZOLLI, Ulisses. Scientific American, agosto de 2014. Adaptado.)
O chapéu panamá
Apesar do nome, esse chapéu não é fabricado no Panamá, e sim mais ____ sul, no Equador, numa cidade do interior do país chamada Montecristi.
Produzido com palha da planta Cardulovica palmata, é tecido em trama fechada. Recebeu esse nome porque o então presidente dos EUA Theodore Roosevelt, durante ____ visita ____ obras do canal do Panamá, em 1906, aderindo ____ hábitos dos trabalhadores locais, que o usavam para proteger-se e aliviar-se do calor e evitar____umidade, apareceu nos jornais americanos usando o tal chapéu. Virou moda na cabeça de personalidades como Winston Churchill, Harry Truman e os nossos Santos Dumont, Getúlio Vargas e Tom Jobim. [...] (Márcio Cotrim. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/96/o-chapeu.... Adaptado.)
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente o texto anterior.
Chama ___ atenção que tantas pequenas e médias empresas desperdicem suas chances enviando propostas mal redigidas ou inadequadas para potenciais clientes que ___ requisitam. Muitos empreendedores não dão ___ devida atenção ___ esse trabalho, que ___ vezes é entregue ___ funcionários menos qualificados.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas cima, na ordem em aparecem no texto.
O emprego de acento grave em “às drogas" (l.4) justifica-se pela regência de “trabalho" (l.3) e pela presença de artigo definido feminino.
Na linha 23, o emprego do acento grave em “às principais" justifica-se pela regência de “concomitantemente", que exige preposição a, e pela presença de artigo definido feminino plural antes de “principais".
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto II, julgue o próximo item.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se
inserisse acento indicativo de crase no “a”, em “a homenagear
o especialista” (l. 16 e 17).
Em “à criança" (L.14), caso o vocábulo “criança" fosse empregado no plural, o acento indicativo de crase deveria ser mantido.
Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto I, julgue o item subsecutivo.
O emprego do acento indicativo de crase em “Candidatou-se
à Academia Brasileira de Letras” (l.25) é obrigatório, devido
à fusão da preposição que segue a forma verbal com o artigo
definido feminino singular que precede o termo “Academia”.
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto II, julgue o item subsecutivo.
Na linha 1, é facultativo o emprego de sinal indicativo de crase
no “a” que antecede “informação”, devido à regência nominal
do vocábulo “alento”.