Questões de Português - Crase para Concurso
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Racismo é um problema, sim!
Por Carlos Padeiro
(Disponível em: www.uol/esporte/especiais/racismo-e-xenofobia-no-futebol.htm#racismo-e-um-problema-sim
– texto adaptado especialmente para esta prova).
Quanto ao uso do sinal indicativo da crase, assinale a opção adequada.
Pelé recebe homenagens após 1 ano de morte
Por Jairo Nascimento
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/pele-recebe-homenagens-apos-1-ano-de-morte/ –
texto adaptado especialmente para esta prova).
I. Não há razão para condenar-se o verbo “crasear” para pôr o acento indicativo de crase. O que não se deve é chamar “crase” ao acento grave. II. Emprega-se o acento grave no “a” para indicar que soa como vogal fechada quando representa a combinação da preposição “a” com qualquer artigo. III. A crase é facultativa depois de pronomes possessivos acompanhados de substantivos.
Quais estão corretas?
Existem mais vendavais previstos no nosso horizonte
Por Cláudia Tajes
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/claudia-tajes/noticia/2024/03/existem-maisvendavais-previstos-no-nosso-horizonte – texto adaptado especialmente para esta prova).
Texto para o item.
É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no “a” em “pode levar a um aumento de 80 milhões de toneladas de poluição plástica” (linhas 28 e 29).
A Boa Linguagem
Por Eduardo Sabagg
(Disponível em: Sabbag, Eduardo. Manual de português jurídico / Eduardo Sabbag. — 7. ed. reform. e atual. —
São Paulo: Saraiva, 2013. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Com base na estrutura linguística do texto, julgue o item a seguir.
É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no
“à” em “devido à mistura de fibras” (linhas 32 e 33).
STF reconhece omissão do Congresso para regulamentar licença-paternidade
Por Lucas Mendes
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/stf-reconhece-omissao-do-congresso-pararegulamentar-licenca-paternidade – texto adaptado especialmente para esta prova).
É correto afirmar que esse emprego, segundo a gramática normativa, é facultativo em
O contraste entre o passado e o presente adorna os integrantes da Guarda Real com um ar quase caricato. Mas não se engane: eles são militares graduados e condecorados. Sua função é proteger a Rainha e os Palácios Reais.
A história dos Guardas da Rainha
Quando falamos em Guardas da Rainha (que serão Guardas do Rei quando o Príncipe Charles ascender ao trono), estamos nos referindo principalmente aos Queen’s Guards, contingentes de infantaria (soldados que combatem a pé) do exército britânico que protegem os palácios reais desde o reinado de Charles II, em 1660.
Há ainda os Queen’s Life Guards, contingentes da cavalaria que se posicionam na Horse Guards, porta de entrada para os palácios de Buckingham e St James desde os tempos de Whitehall.
Atualmente, a Guarda da Rainha se concentra no Palácio de Buckingham, no Castelo de Windsor, no Palácio de St. James e na Torre de Londres. Eventualmente, também é montada no Palácio de Holyroodhouse, na Escócia.
No Palácio de Buckingham, como manda a tradição, os sentinelas exercem a vigilância em períodos de duas horas. Ficam absolutamente imóveis por 10 minutos e então cumprem protocolo que inclui uma marcha de 15 passos na área de seu posto. Nessa função, não podem comer, beber, fumar, sentar ou relaxar. Mas cuidado: podem apontar a arma e gritar se você tentar alguma gracinha.
3 curiosidades sobre os Guardas da Rainha
Se você é apaixonado por Londres e adora ficar por dentro dos fatos que permeiam a monarquia, vale a pena conferir estas três curiosidades sobre os Guardas da Rainha:
1. Chapéu
Na troca da Guarda, os soldados que compõem a Queen’s Guard estão sempre vestidos ____ caráter: túnica vermelha, luvas brancas, calça escura e o bearskin, aquele chapéu preto gigante. Ele foi adotado após a Batalha de Waterloo, contra as forças de Napoleão, como reconhecimento pela importante vitória britânica.
2. Mulheres na Guarda
Quando observamos a Guarda da Rainha, é fácil perceber que se trata de um grupo exclusivamente masculino. Isso porque, nas forças armadas britânicas, as mulheres não são liberadas para servir em unidades de combate, isto é, a cavalaria e a infantaria.
Mas ____ algumas exceções. Em abril de 2007, pela primeira vez, mulheres do exército britânico assumiram função de Queen’s Guards quando um contingente de artilharia recebeu a incumbência de proteger o Castelo de Windsor.
3. Nada de encostar no Guarda, hein?
Você sabia que os guardas que protegem o Palácio de Buckingham costumavam se posicionar do lado de fora dos portões? Foi assim até 1959, quando um sentinela, durante a marcha, chutou uma turista que o incomodava. O militar foi suspenso de suas atividades por 10 dias e, logo depois, para evitar confrontos como esse, os Queen’s Guards passaram a se, hmm, proteger dentro dos limites da residência real.
A turista que levou o chute não é a única a ter seu ímpeto interativo coagido por um guarda. Mesmo que você os ache engraçados, por parecerem estátuas vivas, é melhor não abusar da sorte: nada de provocar verbalmente ou, pior, encostar em algum deles.
Lembre-se de que os Guardas da Rainha são membros da força militar e estão ali para cumprir seu dever com a realeza britânica. Os fuzis que eles carregam não são de brincadeira, viu?
Troca da Guarda em Londres
Atração marcante de Londres, a troca da Guarda no Palácio de Buckingham é o momento em que um novo batalhão troca de turno com outro. O momento, na verdade, é uma tradição militar britânica, que gradualmente ganhou contornos de entretenimento devido ao interesse do público. Sua marca registrada são os trajes usados pela tropa: a túnica vermelha e o gorro alto preto.
Acompanhar a cerimônia é uma forma de mergulhar na tradição britânica real. A troca da Guarda dura, em média, 45 minutos. E o melhor: pode ser vista gratuitamente.
No verão, você pode conferir o momento diariamente no Palácio de Buckingham a partir das 11h30 da manhã. Se possível, chegue com um pouco de antecedência: há sempre muitos turistas por lá. No restante do ano, a cerimônia acontece em dias alternados.
Também é possível observar uma troca da guarda no castelo de Windsor (na cidade de Windsor, condado de Berkshire). Na alta temporada, o momento ocorre diariamente — menos em domingos —, sempre ____ 11h. Nos demais períodos do ano, a cerimônia é feita em dias alternados.
E aí, o que achou dessas curiosidades sobre os Guardas da Rainha? Vai querer acompanhar a Troca da Guarda quando visitar Londres?
Oito bilhões de solitários
Recentemente, o mundo ultrapassou os 8 bilhões de habitantes. Inchamos o globo, mas nunca nos sentimos tão sozinhos. Somos oito bilhões de solitários. É uma multidão tão só, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que ela, a solidão, é problema de saúde pública. Como Dengue, Aids, Covid e Malária.
A estimativa da OMS é que um em cada quatro idosos experimente o isolamento social. Não se trata, porém, de uma questão etária. Entre 5% e 15% dos adolescentes sentem-se solitários. O efeito disso na mortalidade, diz o organismo das Nações Unidas, é comparável ao de tabagismo, obesidade e sedentarismo. Até 2030, a OMS abordará o isolamento social como um dos temas associados às quatro áreas de atuação que considera prioritárias para a década.
Como chegamos a esse quadro? Que tipo de sociedade somos nós, que precisamos tratar a solidão no âmbito das políticas públicas, tal como se faz com habitação e saneamento básico? Os países da Grã-Bretanha foram os primeiros do mundo a adotar medidas governamentais para enfrentar a solidão, em 2018. O pouco sucesso da política estimulou a Fundação de Saúde Mental do Reino Unido a publicar, quatro anos depois, sugestões de abordagens, com foco nas minorias que, segundo uma pesquisa interna, são as mais afetadas pela falta de conexões sociais. A desigualdade econômica é outro fator de risco crucial para o isolamento, diz a fundação.
O documento, que pretende embasar novas diretrizes, traz recomendações que vão da abordagem da solidão nos postos de trabalho à criação de espaços verdes, propícios ao convívio social. Da cultura à educação, passando por saúde, economia e seguridade, o guia enfatiza a complexidade do enfrentamento àquela que o compositor Paulinho da Viola tão acertadamente classificou como “lava que cobre tudo”.
Na arte, aliás, sobra inspiração sobre o tema. Livros a respeito de pessoas solitárias têm se tornado fenômenos editoriais. Alguns dos mais recentes, como o sul-coreano “A inconveniente loja de conveniência”, de Kim Ho-yeon; o francês “O que resta de nós”, de Virginie Grimaldi; e o britânico “Os cem anos de Leni e Margot”, de Marianne Cronin, tornaram-se sucesso comercial no mundo todo. Em comum, há um roteiro simples: pessoas sós que se esbarram por acaso e encontram outro sentido na vida ao unirem suas solitudes.
Provavelmente, músicas, livros e filmes sobre solidão não devem influenciar políticas públicas. Mas podem inspirar atitudes individuais no mundo de 8 bilhões de pessoas e 8,4 bilhões de celulares com acesso à internet (dado do Relatório de Mobilidade da Ericsson, 2022).
“As estirpes condenadas a 100 anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra” narra, sublimemente, o escritor colombiano Gabriel García Márquez. Fazer ou não parte dessas estirpes, como destaca a OMS, exige políticas complexas. Mas a arte também nos alenta: é algo a nosso alcance.
(Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/. Acesso em: 23/02/2024.)
A respeito dos aspectos gerais do texto, julgue o item abaixo.
Na linha 6, o emprego do acento indicativo de crase
deve‑se, em parte, à regência de “comemoração”.
"... ajustando-nos à lei que faz do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar esse sucesso por outros caminhos."
No trecho “a voltar à sua rotina” (linha 11), o uso do acento indicativo de crase justifica‑se, mas é opcional nesse contexto.