Questões de Concurso
Sobre crase em português
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( ) Crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais, e não só ao a acentuado. ( ) Deve-se usar a crase diante do numeral ‘uma’, como, por exemplo, em “Irei vê-la à uma hora.”. Entretanto, se a palavra ‘uma’ representar um artigo indefinido, não ocorrerá a crase. ( ) A crase é facultativa antes de pronome possessivo com substantivo feminino claro e no singular.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
Um professor excelente promove excelente cultura de aprendizagem. Nove em cada dez alunos da educação infantil à (1ª ocorrência) terceira série dizem que adoram ir à (2ª ocorrência) escola, mas apenas um em cada dez alunos do ensino médio diz o mesmo. Acabei de fazer essa estatística e convido você a me corrigir. Números exatos à (3ª ocorrência) parte, muitos alunos dizem que não gostam da escola. Se você passar um dia no lugar deles, provavelmente concordará. Por que isso acontece? Porque quanto mais crescem, mais regras têm para seguir e menos diversão. Uma grande cultura de aprendizagem em qualquer série pode impedir que isso aconteça. Alguns assuntos ainda são sérios, mas isso não significa que não possam ser divertidos de aprender. Além do mais, empatia, comunicação entre pares e colaboração podem contribuir para essa ótima cultura de aprendizagem, e os professores podem influenciar tudo isso.
(Texto adaptado – disponível em: https://www.cypherlearning.com/pt-br)
Levando em conta o que nos ensina Bechara em relação ao uso de crase, avalie as afirmações que seguem em relação às ocorrências assinaladas no fragmento acima:
I. Caso substituíssemos o termo ‘da educação infantil’ por ‘de primeira série’, a crase assinalada como 1ª ocorrência não deveria ser utilizada. II. A 2ª ocorrência da crase está relacionada à regência do verbo ‘ir’ e à presença da palavra ‘escola’. Assim, o verbo rege a preposição ‘a’ e a palavra regida permite o uso do artigo definido feminino. III. A 3ª ocorrência da crase, na expressão ‘à parte’, marca uma locução conjuntiva.
Quais estão corretas?
Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.
Se for para ter horário de verão, que seja permanente
(Marcelo Leite. Jornalista de ciência e ambiente, autor de “Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira”. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2023/03/se-for-parater-horario-de-verao-que-seja-permanente.shtml.)
No período acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase antes da palavra “praia”, conforme sublinhado. Em relação ao emprego do acento grave, assinale a alternativa em que seu uso não esteja de acordo com a norma culta.
A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase é:
(Disponível em: https://www.lumiun.com/blog/10-maiores-falhas-de-seguranca-de-dados-em-2020/ – texto
adaptado especialmente para esta prova).
Atente para as afirmações a respeito do trecho acima.
I. O termo avalanche foi empregado em sentido conotativo.
II. O sinal indicativo de crase, de uso facultativo, pode ser inserido do seguinte modo: Perante à uma avalanche caótica que lhe vinha em cima.
III. O pronome lhe possui, no contexto, valor de possessivo.
Está correto o que se afirma em
Internet: <www.tcconline.fag.edu.br>
Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.
Na linha 18, o emprego de sinal indicativo de crase
no elemento “a” que antecede a expressão “tal
realidade” prejudicaria a correção gramatical do texto.
Internet: : <www.fonosp.org.br>
Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.
O emprego do sinal indicativo de crase nas duas
ocorrências de contração “às” (linha 5) é facultativo.
I. O sinal grave indicativo de crase nos termos “às duas”, às seis” e às oito” foi usado porque, de acordo com a norma, trata-se de expressões adverbiais femininas. II. Na expressão “às seis na música” nota-se uma marca de coloquialidade em relação à regência do verbo “ir”, o qual, de acordo com a norma, exige o uso da preposição “a”. III. Nas expressões “você vai ao francês”, “você vai ao futebol” e você vai ao reforço de aula”, o termo “ao” deveria ser substituído, de acordo com a norma, por “no”. IV. O emprego da expressão “você vai” poderia ser substituído, com igual correção, por “você irá”. V. Nas expressões “às quatro”, “às seis” e “às oito” a palavra “horas” pôde ser suprimida, porque ela já havia sido referida no contexto.
Estão CORRETAS as afirmativas
Acerca do uso da crase e dos sinais de pontuação, é correto afirmar:
TEXTO 1
MANIFESTO DA ÁRVORE
Jurandir Ferreira
No fim de setembro as árvores ganham mais a atenção da gente e se tornam o assunto do mês, pois entra a primavera em cena e dificilmente se pensaria em uma primavera bem montada e bem aparelhada a não ser com dose certa de árvores. Pode-se pedir à mais capacitada imaginação um quadro de primavera no Himalaia ou no Saara, mas não se terá nada que preste. Esses lugares não dão primavera. Não são lugares dionisíacos onde se encontre o sorriso dos deuses aberto em folhagem, são lugares que não conhecem o milagre subterrâneo chamado raiz, nem o milagre aéreo chamado clorofila. Se todos amam, desejam e dão graças à primavera, que é a mais bela página da história natural, devem ter na maior conta e respeito as árvores, que são as heroínas e dão continuidade, substância e sentido a essa história.
Falar em tais coisas seria de uma arquibocejante e esplendorosa chatice não fora o fato de estarmos trabalhando, no tronco de cada árvore cortada, para espicharmos sobre o mundo os Saaras e os Himalaias. E trabalhamos nisso desimpedidos, irresponsáveis, alegrões e até mesmo pensando fazer um serviço benemérito: Devia existir nos estatutos jurídicos um capítulo que tratasse especificamente dos crimes contra o mundo vegetal, das violências e agressões árvore corno agressões e violências indiretas à pessoa humana. Como não existe esse código civil ou esse código penal da árvore e ela por si mesma não trata de defender-se, imaginei sugerir a fundação de uma Sociedade Protetora da Arvore. Não se vai a ponto de considerar às árvores como os bois e os macacos sagrados da Índia, seres tabus e intocáveis. Está claro também que não se chega à ingenuidade de colocar na árvore a solução de todas as crises ambientais no mundo de hoje. Entretanto a resposta é óbvia quando o Terceiro informe ao Clube de Roma para uma Nova Ordem Internacional pergunta "de que modo o desflorestamento maciço causado pela necessidade de lenha, pelo excesso de pastagens, pela organização e pela exploração comercial da madeira irá afetar o nosso ambiente terrestre e finalmente a atmosfera e o clima de nosso planeta?". É necessário definir quando e como se estabelece o direito de violar a integridade delas.
Proteger a árvore é proteger o homem. Este é um enunciado que deveria ser lido na camiseta dos jovens, no vidro dos automóveis e na bandeira nacional de todos os países. Ao inventar um sítio onde nossos dois avós viveriam uma vida perfeita, veio Deus com o Éden, que era cheio de árvores. Lembrete arcaico, mas em relação ao comportamento humano a palavra bíblica ainda alerta e ainda acerta. E, sem apelar para nenhuma outra sabedoria senão aquela ensinada pelo que acontece diante dos nossos olhos a cada hora, apressemo-nos em lutar pela árvore. A árvore é a mais perfeita obra de arte da natureza e o mais prodigioso aparelho vivo, depois do homem. Sem árvore não haverá água e sem H2O não existe vida.
Uma cronista escreveu há alguns dias que um seu amigo falava num projeto de clube da árvore e o que o amigo falava era exatamente isso que ar está como o "Manifesto da Arvore", pronto a reunir-se a outros esforços no mesmo sentido. O problema da árvore não é um problema de aldeia, desta ou daquela aldeia, mas um problema do mundo, um problema implicado na sobrevivência e salvação da espécie. Fora ele de aldeia e não diria eu uma palavra, porque os problemas de aldeia já têm um grupo de sábios aldeões que deles cuidam com exclusividade e incomparável competência.
Fonte: FERREIRA, Jurandir. Da quieta substância dos dias. Rio
de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 1991. (Texto adaptado)
I- "[ ... ] devem ter na maior conta e respeito as árvores, que são as heroínas e dão continuidade, substância e sentido a essa história." (§1) - A ausência de acento grave se justifica por se tratar de crase facultativa.
lI- "Se todos amam, desejam e dão graças à primavera, que é a mais bela página da história natural [ ... ]" (§1) - O acento indicativo de crase se justifica em razão de regência nominal.
IlI- "[ ... ] que tratasse especificamente dos crimes contra o mundo vegetal, das violências e agressões à árvore como agressões e violências indiretas à pessoa humana." (§2) - O uso do acento grave se justifica em virtude de uma situação de regência nominal.
IV- "Está claro também que não se chega à ingenuidade de colocar na árvore a solução de todas as crises ambientais no mundo de hoje." (§2) - O uso do acento grave se justifica por uma situação de regência verbal.
Assinale â opção correta.