Questões de Concurso Sobre denotação e conotação em português

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Ano: 2024 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO Provas: INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Assistente Social | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Controlador de Município | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Farmacêutico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Coordenador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Médico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Nutricionista | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Orientador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Odontólogo | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Ciências - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Educação Física | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de História - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Informática - Licenciatura em Computação | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Matemática - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Pedagogia - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Português - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Psicopedagogo |
Q3107789 Português


Armandinho. Disponível em: http://dc.clicrbs.com.br/sc/entretenimento/noticia/2017/08/c onfira-a-tira-do-armandinho-desta-terca-feira-9876633.html. Acesso 8 de nov. de 2024.
Com base no diálogo da tirinha anterior, aponte a(s) assertiva(s) que identifica(m) CORRETAMENTE o conceito de paradoxo.

I. Um paradoxo ocorre quando há a combinação de ideias aparentemente contraditórias que, ao serem analisadas, podem revelar uma verdade oculta ou inesperada.

II. A identificação de um paradoxo depende exclusivamente de interpretações subjetivas, sem relação com o conteúdo lógico da frase.

III. No paradoxo, o conflito de ideias visa causar estranhamento e provocar reflexão sobre a coerência do enunciado.

IV. Paradoxo e antítese são sinônimos, pois ambos expressam ideias opostas.
Alternativas
Q3104950 Português
Texto II

   Um senhor que conheci fez-se uma celebridade em astronomia, com auxílio dos saraus que lhe eram oferecidos pelos amigos (...). E tudo isso com mais uns amigos dedicados a lhe oferecer bailes, por ocasião das suas portentosas descobertas nos céus ignotos, levaram o governo da Bruzundanga a nomeá-lo diretor (...).

   Para obviar tais inconvenientes, houve alguém que teve a ideia de “canalizar”, de “disciplinar” o entusiasmo do povo bruzundanguense, entusiasmo tão necessário às manifestações que lá há constantemente, e tão indispensáveis são ao fabrico de grandes homens que dirijam os destinos da grande e formosa República (...).

Lima Barreto. Os bruzundangas. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Coleção Biblioteca Básica Brasileira, 2023, p. 106 (com adaptações).



No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto II, julgue (ou E) o item seguinte.


Evidencia-se no texto o emprego de paradoxo, que remete, em sentido conotativo, ao oposto daquilo que de fato o narrador afirma.


Alternativas
Q3104416 Português
Francês 'de verdade'?
‘Egalité’, ou a igualdade, continua sendo um conceito lindo, mas precisa ser posto em prática

(Luana Génot)


    O que é ser francês “de verdade”? A pergunta ressoa com intensidade especial em 2024, enquanto Paris sedia os Jogos Olímpicos. A Cerimônia de Abertura foi memorável, marcada pela presença feminina equivalente à masculina e elementos simbólicos que reforçaram a imagem de uma França diversa.

    Um dos momentos mais icônicos foi quando Axelle Saint-Cirel, uma cantora lírica negra, entoou “La Marseillaise”, o hino francês no alto do Grand Palais. A luta pela inclusão parece mais uma maratona do que uma prova de 100 metros. No entanto, há vitórias, ao longo do caminho, que precisamos celebrar, como a performance da Aya Nakamura. A escolha da cantora francesa foi política e acertada.

    Ela, que nasceu na França, foi atacada por não ser considerada “francesa de verdade”, devido a cor de pele e a origem maliana (sic). É questionada até mesmo pela linguagem das suas letras, incluindo a do hit “Djadja”, que usaria palavras que não seriam “francesas de verdade”. Isso evidencia a necessidade urgente de políticas públicas para ajudar a evitar a categorização de pessoas. Lembrando que, na França atual, sequer existe a possibilidade de declarar raça e etnia nos levantamentos demográficos, apenas gênero.

    Logo, os números e políticas públicas sobre inclusão ficam fragilizados. “Egalité”, ou a igualdade, continua sendo um conceito lindo, mas precisa ser posto em prática. Durante a Olimpíada, também vimos a reação do público a comportamentos racistas e transfóbicos. Os argentinos foram vaiados em diversas partidas, reflexo do comportamento observado na Copa América. O grito de deboche dos argentinos naquele contexto fazia referência à ascendência dos jogadores franceses, muitos deles, filhos de imigrantes. Além disso, atacavam o suposto relacionamento do jogador Kylian Mbappé com uma mulher trans.

    Outro ponto alto da Cerimônia foi ver outros que não nasceram na França e tiveram uma recepção calorosa, como Rafael Nadal e Céline Dion. A cantora canadense brilhou cantando o hino do amor de Edith Piaf e o tenista espanhol carregou a tocha, bem como outra lenda do tênis, a estadunidense Serena Williams. Isso mostra que é possível ser acolhedor; só precisamos expandir nossos limites sobre quem é considerado como parte da comunidade. É comum deduzir “franceses de verdade” com base no nome, sobrenome ou cor da pele. Se um motorista de aplicativo, por exemplo, não é visto como branco, é classificado como “árabe” ou “africano”, e, portanto, “menos francês”.
 
    A Olimpíada 2024 é uma oportunidade para refletirmos sobre conceitos como nação, cidadania, pertencimento e como construir um futuro mais acolhedor. A reflexão cabe também para o Brasil. No caso da França, para que realmente se torne um exemplo de inclusão, é essencial que elementos que simbolizem a diversidade não sejam apenas exibidos, mas que novas políticas públicas sejam implementadas para apoiar práticas de igualdade, liberdade e fraternidade. Somente assim poderemos garantir, de algum modo, que todos, independentemente de sua origem, cor da pele, religião ou identidade de gênero sejam reconhecidos e respeitados como franceses “de verdade”.


(Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luanagenot/coluna/2024/08/frances-de-verdade.ghtml. Acesso em 04 de agosto de 2024)
Embora não seja literário, a enunciadora faz uso de recursos simbólicos expressivos na construção de sentidos. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de linguagem conotativa na seguinte passagem.
Alternativas
Q3103190 Português
Leia o trecho a seguir:

"Ele tinha um coração de ouro, sempre disposto a ajudar quem precisasse."

Com base nesse trecho, assinale a alternativa que melhor explica o sentido conotativo da expressão "coração de ouro"
Alternativas
Q3102546 Português
Analise a tirinha abaixo: 
20.png (510×181)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à tirinha.

( ) A palavra saia (no 1º e 3º quadros) são exemplos de homônimos perfeitos.
( ) Pleonasmo é uma das funções da linguagem usada persuadir o interlocutor.
( ) A palavra fora (no 1º e 3º quadros) são exemplos de parônimos.
( ) O referente do pronome ela (2º quadro) é identificado pela linguagem não verbal (1º quadro).
( ) A charge aponta dois sentidos possíveis para a sentença Saia pra fora.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: ADVISE Órgão: Prefeitura de São José da Tapera - AL Provas: ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Agente Administrativo | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Agente de Vigilância Epidemiológica | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Agente de Vigilância Sanitária | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Assistente Administrativo Educacional | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Auxiliar de Arrecadação | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Auxiliar de Cirurgião Dentista | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Auxiliar de Contabilidade | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Auxiliar de Farmácia | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Auxiliar de Licitação | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Fiscal de Obras | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Fiscal de Tributos | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Guarda Municipal | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Monitor de Transporte Escolar | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Motorista Escolar | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Técnico Agrícola | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Técnico de Enfermagem | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Técnico de Informática | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Técnico em Edificação | ADVISE - 2024 - Prefeitura de São José da Tapera - AL - Técnico em Laboratório |
Q3102272 Português
Em análise às assertivas sobre a estrutura linguístico discursiva do texto, pode-se afirmar que:

I- Não há denotação clara no texto;
II- O texto aborda como o corpo lida com o medo;
III- Com expressões imperativas, o texto é, predominantemente, injuntivo;
IV- Os tempos verbais mistos alteram a formalidade e a constituição linguística.

Dos itens acima:
Alternativas
Q3101391 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio?

Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...] 

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado. 

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.


I- Conotação.


II- Denotação.


III- Coloquialidade.


IV- Estrangeirismo.


V- Subjetividade.



Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3101301 Português
  1. Você lembra quando não existia internet? 
  2. Rossandro Klinjey


Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?
E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais. Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado. 

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.


I- Conotação.


II- Denotação.


III- Coloquialidade.


IV- Estrangeirismo.


V- Subjetividade.



Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3099784 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se referem.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade. 

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.  

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.


I- Conotação.


II- Denotação.


III- Coloquialidade.


IV- Estrangeirismo.


V- Subjetividade.



Estão CORRETOS os itens 

Alternativas
Q3098030 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01
Você lembra quando não existia internet?

Rossandro Klinjey

     Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?
     E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.
     Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]
    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.
   Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.
   Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.


Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.

I- Conotação.
II- Denotação.
III- Coloquialidade.
IV- Estrangeirismo.
V- Subjetividade.

Estão CORRETOS os itens
Alternativas
Q3094475 Português

Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Você lembra quando não existia internet?


Rossandro Klinjey


    Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

    E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

    Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

    E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

    Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

    Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós.  

Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados ​​no texto.



I- Conotação.


II- Denotação.


III- Coloquialidade.


IV- Estrangeirismo.


V- Subjetividade.



Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Q3087923 Português
Leia o Texto 2 para responder à questão.

Texto 2

Hoje, excepcionalmente, de Antônio Prata

Hoje, excepcionalmente, não escrevo esta coluna. Semana retrasada eu também não escrevi, verdade. Pensando bem, minha falha não soa assim tão excepcional. Gostaria de dizer que a sequência de mancadas visa a normalizar o erro, num ato antissistema, antieficiência, Manifesto Pau-Brasil, "toca Raul!" e viva Domenico De Masi, mas estaria mentindo. A explicação é mais prosaica. Semana retrasada eu estava na praia, caiu um temporal, fiquei sem luz por 30 horas, o computador morreu, o celular morreu, tive medo de morrer também enfrentando a Rio-Santos e "Hoje, excepcionalmente"...
Agora é diferente. Embora eu esteja na praia, de novo, tem luz. É sexta-feira de Carnaval. Não chove, muito pelo contrário. O sol se põe no mar em algum ponto do horizonte entre Senegal e Angola, com requintes de calendário. Tem uma moqueca saindo do fogão à lenha. Seis crianças correm pelo gramado me chamando pra um esconde-esconde e um freezer horizontal cheio de Heinekens abre e fecha a tampa, murmurando "Antooooooonio... Antooooooonio".

Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/hojeexcepcionalmente.shtml>. Acesso em: 11 fev. 2024.
Em “o computador morreu, o celular morreu”, o verbo “morreu” está empregado em sentido
Alternativas
Q3086868 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado, com sentido conotativo, foi substituído por outro termo com sentido denotativo, a fim de manter a adequada correspondência de significados.
Alternativas
Q3085052 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que amigos prolongam nossas vidas

As pesquisas trazem conclusões claras. Se quisermos ter uma vida longa e saudável, comecemos a priorizar as pessoas à nossa volta.
As raízes científicas desta descoberta remontam ao início dos anos 1960.
Para isso, cientistas recrutaram cerca de sete mil participantes do condado de Alameda, na Califórnia. E, com questionários abrangentes, eles elaboraram um quadro extraordinariamente detalhado dos seus estilos de vida e acompanharam seu bem-estar nos anos que se seguiram.
Depois de uma década, a equipe havia identificado vários dos ingredientes que, como sabemos hoje, são essenciais para a boa saúde: não fumar; beber com moderação; dormir sete a oito horas por noite; fazer exercícios; evitar guloseimas; manter peso adequado; e tomar café da manhã.
Na época, essas descobertas foram tão surpreendentes que, quando os cientistas apresentaram os resultados, a comunidade médica achou que eles estivessem equivocados ou que isso fosse algum tipo de brincadeira.
O conjunto de sete hábitos saudáveis, conhecido como "Alameda 7", atualmente, é a base da maioria das orientações de saúde pública.
As pesquisas continuaram e, em 1979, dois cientistas descobriram um oitavo fator que influencia a longevidade das pessoas: as conexões sociais.
Em média, as pessoas com maior número de laços sociais apresentaram metade da probabilidade de morrer em relação às pessoas com redes sociais menores. E este resultado permanecia inalterado, mesmo considerando fatores como situação socioeconômica e a saúde das pessoas no início da pesquisa, consumo de cigarros, prática de exercícios e alimentação.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce98r0mvq78o.adaptado.
As 'raízes científicas' desta descoberta remontam ao início dos anos 1960.

A expressão destacada, em seu significado contextual, utilizou-se de
Alternativas
Q3083185 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01

A borboleta azul que desfila sobre o concreto da cidade

Kaká Werá 


No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza, eis que surge um intruso inesperado: uma borboleta azul.

Não, não é um devaneio primaveril, tampouco uma ilusão de ótica. É real. Uma borboleta azul, resplandecente em sua singularidade, desafia a monotonia do cinza urbano.

É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros engarrafados, deslizando entre os edifícios impessoais que se erguem como muralhas de concreto.

Onde não há verde, onde não se avistam parques ou jardins, e onde até mesmo as sacadas dos prédios se mostram despidas de vida vegetal, ali ela está, a borboleta azul, um paradoxo ambulante na selva de pedra.

Preso em minha própria rotina, questiono a origem e a missão desse ser com um par de azul na forma de asas. De onde teria vindo? Para onde se dirige?

Será que, em meio ao caos e à melhoria da metrópole, ela busca algo além do simples sobreviver? Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?

Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, independente da frenética ao seu redor. Dessa forma, seu azul brilhante é uma pequena nota de esperança em um cenário, muitas vezes, desolador.

Assim, enquanto as buzinas e as sirenes ecoam pelas ruas, a borboleta azul segue seu curso, talvez sem destino definido.

Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da beleza efêmera que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.

Talvez, só talvez, ela seja a própria poesia em voo, uma lembrança de que, mesmo no coração da cidade, a natureza encontra uma maneira de se fazer presente.

Essa suave visita me lembrou, por associação, um poema de Carlos Drummond de Andrade, chamado A flor e a náusea.

Em determinado momento, o poeta se espanta com uma flor que brotou por uma fresta em uma calçada áspera e cinzenta.

Admirado, ele escreve: “[G] uma flor nasceu na rua. Passem de longe bondes, ônibus, rio de aço do trânsito. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garantam que uma flor nasceu”.

No meu caso, garanto que uma borboleta azul, como por exemplo as que povoam jardins encantados, driblou em voo o trânsito opaco da rotina da cidade.

Disponível: vidasimples.co/colunista/a-borboleta-azul-que-desfila-sobre-o-concreto-da-cidade/. Acesso em: 4 jun. 2024.

Analise as passagens a seguir, tendo em vista a presença da linguagem conotativa.


I- “Seria sua missão deixar um rastro de cor e beleza na vastidão monocromática da selva urbana?”


II- “É como se um pedaço do céu tivesse se desprendido e decidido dançar entre os carros [...].”


III- Enquanto o trânsito avança a passos lentos, a borboleta mantém o voo solitário, indiferente [...].”


IV- “No turbilhão de concreto e asfalto que é São Paulo, onde a pressa dita o ritmo frenético das horas e os ruídos dos motores abafam qualquer suspiro de natureza [...].”


V- “Mas certamente deixando para trás uma marca indelével da efêmera beleza que pode florescer até nos ambientes mais inóspitos.”



Estão CORRETAS as passagens

Alternativas
Q3081751 Português

Texto pra responder à questão.


Central Park


    Para nossa sorte, o Museu da Língua Portuguesa não aceitava cartão nem cheque e o caixa automático mais perto ficava do outro lado do Parque da Luz. Quando digo sorte, não ponho nem uma gota de ironia.

    Pertenço à primeira geração privatizada do Brasil. Na infância, ainda aproveitei aquele antigo espaço público chamado rua. Cresci numa vila, gritando um-dois-três-Antônio-salvo embaixo de goiabeiras e chapéus de sol, desenterrando moedas do vão entre os paralelepípedos, com interesse arqueológico e acreditando que o mundo era um lugar assim, por onde a gente podia correr, gritar e cavucar sem maiores problemas.

    Quando cheguei à adolescência, contudo, a violência – ou o medo da violência, que não deixa de ser, também, uma violência – já havia transformado a rua em mera passagem entre um lugar e outro. Adolesci em casas, escolas, shoppings, restaurantes, cinemas e outras instituições intramuros, num pedaço da cidade que raramente excedia os limites da Zona Oeste. De modo que, aos 30 anos, vergonhosamente, não conhecia o Parque da Luz.

    No portão, uma senhora vendia maçãs do amor, ao lado de dois repentistas cantando uma embolada. Um boliviano de calça camuflada, chapéu de cowboy e barrigão para fora da camisa passou por nós fumando um charuto e cantando um Rap em castelhano. Lá dentro, crianças brincavam no tanque de areia e corriam entre enormes esculturas de metal. A dois metros do tanquinho, senhoras de programa exibiam um despudor cheio de pudores – um discreto exagero no batom e nos decotes insinuava que não estavam ali a passeio. 

    Tímidos, garotos e garotas exalando hormônios e desodorante faziam o footing na alameda central, como antigamente, com uma ingenuidade que combinava com o chafariz e os bancos de madeira, mas não com a cidade em torno das grades de ferro. Por toda parte, imigrantes falavam castelhano e pensei que já era hora de parar de comemorar a chegada dos japoneses e começar a entender a entrada dos bolivianos.

    Tiramos dinheiro do outro lado do parque e refizemos o mesmo caminho, reparando nas esculturas, nos chapéus de cowboy, nos decotes e sotaques tão distintos que, reunidos pela curadoria do acaso, faziam daquele quadrilátero verde uma província cosmopolita, avesso de São Paulo e, ao mesmo tempo, a sua cara. Pagamos o museu com uma nota de cinquenta. Uma pena que o moço tivesse troco.


(PRATA, Antônio. Publicada no Guia do Estado. Em: setembro de 2008.)

Diferente da língua padrão, que é a variedade de maior prestígio social, a linguagem coloquial está diretamente ligada à norma popular, que são todas as variedades linguísticas que se divergem da variedade padrão. É exemplo claro dessa norma (linguagem) coloquial (popular):
Alternativas
Q3078325 Português
Analise as frases abaixo colocando ( C ) quando o termo em destaque estiver sendo utilizado no sentido conotativo e ( D ) quando estiver sendo utilizado no sentido denotativo.

( ) A vida da minha irmã é um mar de rosas.
( ) João ganhou uma viagem como prêmio por sua assiduidade no trabalho.
( ) Aquela mulher é uma cobra! Fala mal de todos os vizinhos.
( ) Este suco está muito doce.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q3073653 Português
Qual das alternativas apresenta um exemplo de conotação na frase? 
Alternativas
Q3072329 Português
Assinale a alternativa em que há presença de denotação: 
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: B
4: C
5: C
6: A
7: A
8: A
9: A
10: A
11: A
12: A
13: A
14: D
15: E
16: D
17: B
18: B
19: B
20: C