Questões de Português - Denotação e Conotação para Concurso

Foram encontradas 1.728 questões

Q3063066 Português
TEXTO A






COMO SURGIU O FUNK. Disponível em:
https://br.pinterest.com/pin/799600108828193722/. Acesso em: 24 jul.2024.






TEXTO B



VEM CÁ NOVINHO


Mc Carol

Oh pra fazer a brincadeira você vai ter
que zoar,
eu sou Mc Carol e venho representar
mas se tu não tá preparado pode crer
aí novinho
eu sou Mc Carol e chego no sapatinho.


Vem que vem, vem cá novinho,
vem que vem, vem cá novinho.
[...]


MÚSICA VEM CÁ NOVINHO. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/mc-carol/vem-canovinho.htmlAcesso em: 24 jul. 2024.



No Texto B, em “eu sou Mc Carol e chego no sapatinho, a expressão sublinhada é empregada em sentido
Alternativas
Q3061016 Português
É seguro comer alimentos que você deixou cair no chão se
você pegá-los rápido o suficiente?



          A “regra dos 5 segundos” tem sido tema de debates, com alguns afirmando que ela é real e outros achando que é besteira. O segredo é entender a rapidez com que as bactérias são transferidas da superfície do piso para os alimentos após a queda. Muitos erraram nessa medição, diz o cientista Donald Schaffner. Estudos amadores confundiram a questão ao se basearem em experimentos que não foram aprovados cientificamente. De fato, houve apenas outra investigação rigorosa antes de 2016: um estudo realizado pelo cientista de alimentos Paul Dawson, em 2007.

          Dawson relatou que os alimentos podem pegar bactérias imediatamente ao entrar em contato com uma superfície, mas esse estudo se concentrou mais em quanto tempo as bactérias poderiam sobreviver nas superfícies para contaminar os alimentos. Por isso, Schaffner decidiu testar uma variedade maior de alimentos em condições mais diversas. Os experimentos mostraram que a regra dos 5 segundos na verdade não é uma regra. Quanto mais tempo o alimento ficava em uma superfície com bactérias, mais bactérias se agarravam a ele, mas muitas delas eram coletadas assim que o alimento chegava ao chão. O maior culpado aqui não é o tempo, mas a umidade. Os alimentos úmidos, (como melancia), capturaram mais bactérias do que os alimentos mais secos, como pão. As superfícies como tapetes transferiram menos bactérias do que os azulejos.

       Então, se a ciência desmascarou a regra dos 5 segundos, isso significa que não é seguro comer alimentos que caíram no chão? Isso depende da superfície e do tipo de bactéria que você pode pegar. Se você estiver em um hospital e deixar algo cair, provavelmente não vai querer comê-lo — ou não deveria. Mas, na maioria dos casos, comer um biscoito que pegou um pouco de poeira e bactérias do chão provavelmente não prejudicará alguém com um sistema imunológico saudável. Praticar uma boa higiene, mantendo os pisos e as superfícies limpas, é a lição mais importante. Ainda assim, é provável que a regra dos 5 segundos perdure.


Erika Engelhaupt — National Geographic. Adaptado. 
Em português, é possível utilizar vários recursos para definir o sentido pretendido em uma frase. Tendo isso em vista, qual das alternativas apresenta sentido denotativo?
Alternativas
Q3060718 Português
Doida pra escrever

Tem dia que eu acordo doida pra escrever. Não serve mais nada. Tem alguma coisa incomodando demais, dando engulhos ou fazendo cócegas. Às vezes é só um prazo mesmo, vencido, de preferência. Outras vezes, não. É assim a sensação que deve ter um vulcão ou então uma bomba. Vamos humanizar as coisas, minha gente. É a sensação que deve ter o nosso corpo, imagine aí em que circunstâncias mais variadas.
Mas já ouvi dizer de gente que nunca sente isso. Por outro lado, ouvi falar de médico que prescreve escrita pra curar doideira ou algum mal da cabeça. Talvez cure também o coração e outras vísceras. Quantas vezes senti os pulmões mais capazes depois de um belo poema. Pode nem ter sido assim tão belo, vá lá, mas foi eficaz pra dores diversas. Em relação a essa turma que não precisa da escrita pra nada só sinto duas coisas: ou inveja ou dó. Isso, dó. Desculpem aí minha intolerância (Neste mundo, é preciso ter cuidado com isso, senão dá processo). Inveja quando penso que alguém pode conseguir viver agarradinho com seus quiprocós todos, no maior love, sem precisar tirá-los a fórceps, com uma caneta ou um teclado desbotado. Quem me dera essa convivência toda. Mas tudo bem. Pode ser que a pessoa tenha outros expedientes, tipo jogar bola com os amigos, beber bastante, correr (já vi gente se curar assim), cantar, ah, cantar a beleza de ser… isso. Mas não precisar escrever é um mistério pra mim.
O outro sentimento é mais delicado. É dó, é pena, é um negócio complicado. A gente, cá do alto de nossa implicância, fica pensando “coitado desse pessoal”. Mas é que quem escreve se sente dono de um garimpo inteiro. Uma espécie de poder. Está na moda aí, aliás, uma palavra esquisita, traduzida e mal paga, que é “empoderamento”. É mais ou menos quando a gente aprende uma coisa que nos faz ficar mais potente, mais podendo, com uma espécie de “cinto de utilidades” que pode ser usado quando a gente quiser mudar algo. E aí já li bastante falarem de empoderamento em relação à leitura e à escrita. E me senti mais super-heroína do que todas: a She-Ha, a Mulher Maravilha, a… bem, são quantas mesmo?
Escrever é um ódio. Mas, depois que acontece, é uma mansidão geral, até a próxima escala. Só que tem dia que eu acordo — eu e um monte de gente que fez esta descoberta — doida pra escrever. Não me vem nem a ideia do café da manhã. É que tem bastante gente que precisa tomar café primeiro. Mas eu sou uma mineira estranha: não curto nem café, nem tropeiro, nem praia. Mas aí eu corro pro computador e piro geral. Vai que dá certo? Costuma.
A escrita é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações, atenção, desatenção, amor e desamor, ímpetos, convicções, perdões, convenções, aulas de tudo quanto há, escola, muita escola, contenção, habilidade, um tico de tendências sadomasô, exibicionismo, em algum grau, experiência em qualquer medida, mas, fundamentalmente, desobediência. A escrita nem te suga nem nada. Você acorda doidão, corre pra máquina que for (pode ser lápis, pois ela não é muito específica), escreve, escreve, escreve, sente que secou, murchou ou brochou, e continua o dia. Não desgasta, sabe? E enche, enche tudo de novo, que nem caixa d’água (quer dizer… aí depende…).
Hoje eu acordei doida pra escrever. Note-se que nem tinha muito o que dizer. Isso também acontece. No entanto, não é bem um problema quando isso rola. Tanta gente não tem nada a dizer! Ora, bolas. Nem é preciso ter um ostentável conteúdo para escrever. Milhares e milhares de estudantes fazem isso, todos os anos, quando escrevem algumas sofridas (e sofríveis) linhas sobre o que não sabem. Já imaginou? Ter de escrever o que nunca foi pensado antes? É a tarefa mais ingrata que há. Digo sempre isso aos alunos que passam ali pelo meu quadrado: sua tarefa é a pior que há, meu caro. Depois desta, qualquer coisa funciona. Imagine o comando: Escreva aí, nesta sala bege ou verde-hospital, sem livros nem nada o que consultar, bem rapidamente, sob o olhar lancinante deste fiscal mal pago, sobre um tema que você conhecerá neste instante. OK. Está dada a largada. Se isso for possível, o resto será festa.
Não. Escritor doido pra escrever tem tempo, tem paixão, tem uns dias, uns meses, uns anos, uns livros e muita gente com quem conversar. Muitas vezes, escrever sucede a pesquisa. Pesquisa mesmo, com roteiros, leituras, entrevistas, consultas. Quem é doido por escrever costuma ter uma sala, um quarto, uma estante, uma prateleira, um computador, o que seja… mas cheios de coisas pra ler, pra olhar, pra visitar, pra levar debaixo do braço. Pensa, pensa, daí vem um ímpeto. A gente fica fogoso, um dia. Não pode nem ver uma folha de papel, uma tela em branco, que o fogo acende.
Mas vá lá. É preciso saber ficar doido pra escrever. Ligar a ignição. Tá tudo calmo e quieto, vontade alguma, só pensando no mato pra capinar ou na graxa do portão, mas chega uma demanda de escrever. Quem não entende do riscado pensa que é assim, ó: “Senta e escreve, bora lá”. E a gente faz. Aprende a riscar a faca no chão até dar faísca. Pedra com pedra. Fósforo. Lente no sol. Queima até o que não tem. Doidos pra escrever são perigosos. Acordei doida pra escrever. E nem era só um prazo expirado. Era uma energia transbordando aqui e ali. Calibrada? Níveis normais? Vamos agora ao dia, pra ter mais o que escrever, nas próximas linhas.

RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. In: RIBEIRO, Ana Elisa. Doida pra escrever. Belo Horizonte: Moinhos, 2021. p. 10-12. Disponível em: https://rubem.wordpress.com/2023/03/08/doida-praescrever-ana-elisa-ribeiro/.
No trecho “Escrever é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações…”, a palavra ”força” foi utilizada em sentido conotativo. Qual das opções abaixo apresenta o uso da palavra “força” em sentido denotativo?
Alternativas
Q3059927 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.repositorio.ufsc.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


O vocábulo “higienização” (linha 16) foi empregado no texto com sentido conotativo.

Alternativas
Ano: 2024 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Mafra - SC Provas: FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Advogado II | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Advogado | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Administrador | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Agente de Controle Interno | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Arquiteto | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Biólogo | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Bioquímico/Farmacêutico | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Contador | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Enfermeiro | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Fiscal Sanitarista | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Engenheiro Agrimensor | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Engenheiro Sanitarista | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Engenheiro em Segurança do Trabalho | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Engenheiro Civil | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Gestor Ambiental | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Médico do Trabalho | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Controlador Interno | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Médico Veterinário | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Nutricionista | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Pedagogo Social | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Psicólogo | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Engenheiro Agrônomo | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Mafra - SC - Assistente Social |
Q3056796 Português
Identifique se as sentenças abaixo têm sentido conotativo ( C ) ou denotativo ( D ).
( ) Meu pai ficou uma fera comigo porque danifiquei seu carro. ( ) Os motivos de seu desalinho saltavam aos olhos de todos. ( ) O céu límpido estava sem nenhuma nuvem. ( ) Relampejou muito durante o final de semana. ( ) O remédio para um coração partido é encontrar um novo amor.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Respostas
6: D
7: C
8: D
9: C
10: B