Questões de Português - Divisão Silábica para Concurso

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Q2455028 Português
TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.

COM QUASE 150 MIL TONELADAS DE AMÊNDOAS PRODUZIDAS EM 2023, PARÁ É LÍDER NA PRODUÇÃO DE CACAU NO BRASIL

Por Cristiane Prado, g1 Pará TV Liberal — Belém - 23/01/2024 05h02

     O Pará é líder absoluto na produção de cacau no Brasil. De acordo com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Estado produziu 149.396 toneladas de amêndoas, no ano passado. A região transamazônica responde por 80% da produção.
     (...)
     O grande potencial da lavoura cacaueira vem impulsionando o empreendedorismo na região. Há mais de duas décadas, Verônica Preuss e José Preuss trocaram as salas de aula, no Estado de Santa Catarina, pela vida no campo, no município de Brasil Novo, no Pará.
     O casal dedica o tempo exclusivamente para a lavoura cacaueira e a fábrica de chocolate artesanal no sítio, que virou uma nova rota turística do cacau, lançada recentemente na região transamazônica. Na lavoura da Verônica e de José são produzidas amêndoas classificadas entre as melhores do país. Além disso, o sítio investe em sustentabilidade, com os pés de cacau plantados juntos com árvores nativas.
     O trabalho na lavoura rendeu ao sítio o prêmio de melhor amêndoa, no ano de 2021, em um concurso no Estado da Bahia.

(Texto adaptado)
A divisão silábica está correta na palavra
Alternativas
Q2455027 Português
TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO.

COM QUASE 150 MIL TONELADAS DE AMÊNDOAS PRODUZIDAS EM 2023, PARÁ É LÍDER NA PRODUÇÃO DE CACAU NO BRASIL

Por Cristiane Prado, g1 Pará TV Liberal — Belém - 23/01/2024 05h02

     O Pará é líder absoluto na produção de cacau no Brasil. De acordo com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Estado produziu 149.396 toneladas de amêndoas, no ano passado. A região transamazônica responde por 80% da produção.
     (...)
     O grande potencial da lavoura cacaueira vem impulsionando o empreendedorismo na região. Há mais de duas décadas, Verônica Preuss e José Preuss trocaram as salas de aula, no Estado de Santa Catarina, pela vida no campo, no município de Brasil Novo, no Pará.
     O casal dedica o tempo exclusivamente para a lavoura cacaueira e a fábrica de chocolate artesanal no sítio, que virou uma nova rota turística do cacau, lançada recentemente na região transamazônica. Na lavoura da Verônica e de José são produzidas amêndoas classificadas entre as melhores do país. Além disso, o sítio investe em sustentabilidade, com os pés de cacau plantados juntos com árvores nativas.
     O trabalho na lavoura rendeu ao sítio o prêmio de melhor amêndoa, no ano de 2021, em um concurso no Estado da Bahia.

(Texto adaptado)
A classificação silábica está correta em
Alternativas
Q2454074 Português

Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)


(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto

original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.

Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)



       Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.

        Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.

      Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).

       O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.

      "Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".

      A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.

Benefícios variáveis

      Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.

      O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simples que gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.

       Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.

      Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.

      Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.

     A autora lembra que alguns indivíduos se sentem sozinhos mesmo quando cercados por outras pessoas, sobretudo se creem que estas últimas podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver relacionamentos de apoio (em geral) é o mais importante para nossa qualidade de vida e uma verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o meio para nos ajudar a reviver a amizade".


Em relação à divisão vocabular em sílabas, assinale a alternativa em que o vocábulo não está dividido corretamente. 
Alternativas
Q2449978 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras têm a divisão silábica correta.
Alternativas
Q2446272 Português
A bola



     O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

     O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.

Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

– Como é que liga? – perguntou.

– Como, como é que liga? Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho.

– Não tem manual de instrução?

O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.

– Não precisa manual de instrução.

– O que é que ela faz?

– Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.

– O quê?

– Controla, chuta...

– Ah, então é uma bola.

– Claro que é uma bola.

– Uma bola, bola. Uma bola mesmo.

– Você pensou que fosse o quê?

– Nada, não.

      O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.

       – Filho, olha.

      O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.


(Festa de Criança, Luís Fernando Veríssimo. São Paulo: Ática, 2002.)
As palavras a seguir foram retiradas do texto; assinale a que apresenta divisão silábica correta.
Alternativas
Respostas
141: D
142: C
143: E
144: E
145: B