Questões de Concurso Sobre emprego do hífen em português

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Q3051743 Português
Texto 1 - A tentação do Grande Irmão


   Uma das motivações mais poderosas para o surgimento das democracias liberais foi a revolta contra a vigilância intrusiva dos monarcas absolutistas. Isso não significa que toda vigilância seja ruim. Ao contrário. Se o fundamento do Estado de Direito é a igualdade de todos perante a lei, mecanismos para vigiar a observância da lei por todos são indispensáveis.


   Qualquer discussão sobre vigilância deve reconhecer uma ambivalência congênita entre “vigiar um indivíduo ou indivíduos para mantê-los seguros, mas também vigiá-los para garantir que observem um certo padrão de comportamento”, como disse o constitucionalista Lawrence Cappello em seu livro sobre o direito à privacidade, None of Your Damn Business (Não é da sua conta, em tradução livre). “Conceitualmente, a vigilância emancipa e também constrange. É usada tanto para proteger quanto para controlar.”


   Toda geração precisa equilibrar, por meio de suas instituições, segurança e liberdade, vigilância e privacidade. Se alguém quiser um vislumbre do que acontece quando esse equilíbrio é rompido, basta olhar para a China. A pretexto de proteger os cidadãos, o Partido Comunista está empregando a tecnologia digital para implementar o maior aparato de controle social e manipulação da opinião pública da história humana. Há dezenas (provavelmente centenas) de milhões de câmeras com reconhecimento facial pelo país. A internet é cercada por uma muralha digital, dentro da qual redes sociais, e-mails e conversas no WeChat (o WhatsApp chinês) são monitorados. Desde a pandemia, os cidadãos foram obrigados a baixar um aplicativo que rastreia seus movimentos.


   As delegacias monitoram milhões de indivíduos com ficha na polícia, mas também suspeitos de ameaçar a “segurança do Estado”, incluindo ativistas, fiéis religiosos e pessoas que peticionam contra o governo. Informantes são recrutados para denunciar colegas e vizinhos insatisfeitos com as autoridades. Está em curso a implementação de um “sistema de crédito social” que ranqueia cidadãos de acordo com seus comportamentos “antissociais”. Quem pisa fora da linha pode esperar a qualquer momento uma visita da polícia.


   Como constatou uma reportagem do New York Times, sobre a “repressão preventiva” chinesa: “O objetivo não é mais apenas lidar com ameaças específicas, como vírus ou dissidentes. É incorporar o Partido tão profundamente na vida diária que nenhum problema, por mais irrelevante ou apolítico que pareça, possa sequer surgir”. [...].


   Democracias liberais precisam de autoridades que vigiem o cumprimento de suas regras. Mas o preço da liberdade é a eterna vigilância sobre os vigilantes.



Editorial – disponível em: https://www.estadao.com.br/ opiniao/a-tentacao-do-grande-irmao/ Acesso em 30 de junho de 2024.
“[...] que ranqueia cidadãos de acordo com seus comportamentos “antissociais”.”. O termo destacado segue as regras ortográficas, conforme o Acordo Ortográfico entre os países que usam a língua portuguesa. Conforme esse Acordo, está correta a escrita da palavra
Alternativas
Q3051538 Português
Igualdade de gênero é pilar de um mundo mais justo


Desde o início do século passado, o Dia Internacional da Mulher é associado à luta por melhores condições de vida e de trabalho, por salários mais justos e, principalmente, por equidade de gênero. Há conquistas a celebrar, isso é indiscutível, mas prefiro destacar o longo caminho que ainda precisamos percorrer para que as demandas mobilizadas pelos movimentos de nossas pioneiras em várias partes do mundo sejam atendidas.


Assim, o 8 de março reveste-se de singular importância – não pelo tom celebratório que alguns insistem em imprimir à data, mas pela oportunidade de reflexão. A data ainda faz sentido porque chama a atenção para a situação díspar das mulheres no mercado de trabalho, para a violência e opressão que sofrem em casa e nos ambientes que frequentam, para a necessidade de se formular políticas públicas que as contemplem e para as desiguais jornadas que ainda são obrigadas a cumprir nos âmbitos profissional e doméstico. Representa, ainda, uma possibilidade de refletir sobre as distâncias entre as muitas mulheres que foram, e têm sido, silenciadas ao longo dos tempos.


Como a Universidade não é um ente deslocado das estruturas sociais, grande parte dessa situação vivida pelas mulheres também é reproduzida dentro dos muros da academia. As mulheres representam mais da metade do corpo discente da UFMG (graduação e pósgraduação), mas essa proporção está longe de se refletir, por exemplo, no corpo docente de algumas áreas do conhecimento, na gestão da Universidade ou entre os pesquisadores que recebem bolsas do CNPq. Das 69 universidades federais, apenas 14 são comandadas por reitoras. As mulheres continuam subrepresentadas nos principais espaços decisórios da academia e sofrem com a discriminação e os estereótipos de gênero, perpetuados por uma sociedade desigual e preconceituosa.


É justamente no mês da mulher que recebemos uma nova leva de estudantes embalada pelo lema da nossa UFMG: Incipit vita nova, “uma vida nova se inicia”. Com a chegada dessa juventude – “página de um livro bom”, como diria a música –, somos levadas, a cada período letivo, a renovar nosso compromisso com a formação – tanto no campo do conhecimento formal quanto nas dimensões relacionadas ao exercício da cidadania e aos direitos humanos. E uma dessas dimensões é a igualdade de gênero. Temos que mostrar às novas gerações que as mulheres travam um bom combate permanente, que todas têm direitos que precisam ser assegurados – e, principalmente, que a igualdade de gênero não é boa só para as mulheres. Ela também é benéfica para os homens, para a sociedade e para o desenvolvimento econômico, pois é um dos pilares de um mundo mais justo e diverso.



(Sandra Regina Goulart Almeida | Reitora da UFMG. Disponível em: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/opiniaoigualdade-de-genero-e-pilar-de-um-mundo-mais-justo. Acesso em 03 de agosto de 2024.)
No vocábulo marcado em “As mulheres continuam sub-representadas nos principais espaços decisórios da academia [...].”, o hífen está corretamente empregado na escrita da palavra destacada, conforme o Novo Acordo Ortográfico. Conforme esse Acordo, está, também, corretamente grafado o vocábulo
Alternativas
Q3047016 Português
Julgue o item subsequente.

O uso do hífen para unir prefixos aos radicais das palavras, conforme as normas gramaticais estabelecidas pela língua portuguesa, continua a ser obrigatório mesmo após as alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 2009.
Alternativas
Q3047005 Português
Julgue o item que se segue.

O emprego do hífen em palavras compostas por locuções de natureza adjetiva, como "bem-humorado", "mal-educado" e "pouco-cuidadoso", segue critérios específicos para a união de elementos, contribuindo para a clareza e precisão na escrita.
Alternativas
Q3046999 Português
Julgue o item que se segue.

Devemos usar o hífen em palavras compostas quando o prefixo termina em uma vogal e o elemento seguinte começa com uma vogal diferente.
Alternativas
Q3046990 Português
Julgue o item que se segue.

Na ortografia, em casos de aglutinação, a letra “h” desaparece, como em desumano. O “h” inicial mantém-se, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen, como anti-higiênico, pré-história, sobre-humano.
Alternativas
Q3046977 Português
Julgue o item que se segue.

Pós-Acordo Ortográfico de 2009, estabeleceu-se que, se usa hífen em palavras que apresentam prefixo auto-quando a vogal do radical (segundo elemento) é diferente da vogal final do prefixo. Assim, um exemplo correto é auto-estrada.
Alternativas
Q3046954 Português
Julgue o item que se segue.

A formação de palavras compostas por hífen em português segue padrões específicos, especialmente nos casos de composição por prefixos e substantivos, contribuindo para a clareza e precisão na escrita.
Alternativas
Q3046806 Português
Julgue o item a seguir.

O uso do hífen para unir prefixos aos radicais das palavras, conforme as normas gramaticais estabelecidas pela língua portuguesa, continua a ser obrigatório mesmo após as alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 2009.
Alternativas
Q3042622 Português
Julgue o item que se segue.

O uso do hífen para unir prefixos aos radicais das palavras, conforme as normas gramaticais estabelecidas pela língua portuguesa, continua a ser obrigatório mesmo após as alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 2009. 
Alternativas
Q3041945 Português
Julgue o item subsequente. 

De acordo com o novo Acordo Ortográfico, o hífen deve ser abolido das palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento, como COUVE FLOR, ERVA DOCE E FEIJÃO VERDE. 
Alternativas
Q3034679 Português


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em: https://meuredator.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia-saiba-quando-usar-o-hifen/. Acesso em: 21 jul. 2024.)



O novo acordo ortográfico, em vigor desde 2016, trouxe consigo algumas mudanças significativas na escrita de vários vocábulos no Brasil. Com base na imagem, assinale a alternativa que apresente a grafia correta dos vocábulos, de acordo com a ortografia oficial vigente.

Alternativas
Q3033165 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que amigos prolongam nossas vidas

Se você tiver prestado atenção às noções mais recentes sobre bem-estar e longevidade As pesquisas trazem conclusões claras, terá notado o aumento do foco na situação dos nossos relacionamentos.

Os pesquisadores dizem que as pessoas com redes de relacionamento bem desenvolvidas tendem a ser muito mais saudáveis do que aquelas que se sentem isoladas.

A relação entre as nossas interações com as outras pessoas e a nossa longevidade é tão forte que a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou recentemente uma nova Comissão sobre Conexões Sociais, consideradas uma "prioridade de saúde global".

Talvez você tenha um certo ceticismo sobre estas afirmações e os misteriosos mecanismos que supostamente relacionam nosso bem-estar físico à solidez dos nossos relacionamentos. Mas a nossa compreensão do modelo de saúde "biopsicossocial" vem crescendo há décadas

Enquanto pesquisava a ciência por trás dessas conclusões para o meu livro The Laws of Connection ("As leis da conexão", em tradução livre), descobri que nossas amizades podem exercer influência sobre tudo − desde a resistência do nosso sistema imunológico até a possibilidade de morrermos de doenças cardíacas.

As pesquisas trazem conclusões claras. Se quisermos viver uma vida longa e saudável, devemos começar à priorizar as pessoas à nossa volta.

As raízes científicas desta descoberta remontam ao início dos anos 1960.

Foi quando o médico Lester Breslow (1915-2012), do Departamento de Saúde Pública do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, definiu um projeto ambicioso para identificar os hábitos e comportamentos que geram maior longevidade.

Para isso, ele recrutou cerca de 7 mil participantes do condado de Alameda, na Califórnia. E, com questionários abrangentes, o médico elaborou um quadro extraordinariamente detalhado dos seus estilos de vida e acompanhou seu bem-estar nos anos que se seguiram.

Depois de uma década, a equipe de Breslow havia identificado vários dos ingredientes que, como sabemos hoje, são essenciais para a boa saúde: não fumar; beber com moderação; dormir sete a oito horas por noite; fazer exercícios; evitar guloseimas; manter peso adequado; e tomar café da manhã.

Na época, essas descobertas foram tão surpreendentes que, quando seus colegas apresentaram os resultados, Breslow achou que eles estivessem fazendo algum tipo de brincadeira.

Dificilmente você irá precisar de mim para explicar essas orientações com mais detalhes. O conjunto de sete hábitos saudáveis conhecido como "Alameda 7", atualmente, é a base da maioria das orientações de saúde pública.

Mas as pesquisas continuaram. E, em 1979, dois colegas de Breslow − Lisa Berkman e S. Leonard Syme − descobriram um oitavo fator que influencia a longevidade das pessoas: as conexões sociais.

Em média, as pessoas com maior número de laços sociais apresentaram cerca de metade da probabilidade de morrer em relação às pessoas com redes sociais menores. E este resultado permanecia inalterado, mesmo considerando fatores como situação socioeconômica e a saúde das pessoas no início da pesquisa, consumo de cigarros, prática de exercícios e alimentação.

Analisando com mais profundidade, ficou claro que todos os tipos de relacionamentos são importantes, mas alguns são mais significativos do que outros.

O senso de conexão com o cônjuge e amigos próximos oferece maior proteção, mas os próprios conhecidos casuais da igreja ou de um clube de boliche também ajudam a afastar a indesejável visita da morte.

A completa ousadia desta afirmação pode explicar por que ela foi inicialmente desprezada pelas orientações de saúde pública.

Os cientistas estavam acostumados a observar o corpo como uma espécie de máquina, praticamente separada do nosso estado mental e do ambiente social. Mas desde então, extensas pesquisas confirmaram, que a conexão e a solidão influenciam nossa suscetibilidade, a muitas doenças.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce98r0mvq78o adaptado) 
Em "Se você tiver prestado atenção às noções mais recentes sobre bem-estar e longevidade." O vocábulo destacado está grafado corretamente com hífen, assim como os da alternativas abaixo, EXCETO: 
Alternativas
Q3032028 Português
Texto 2 para responder à questão.


A expressão Big Brother (Grande Irmão) foi cunhada pelo escritor inglês George Orwell no aclamado livro 1984. Em sua obra, o autor relata um futuro terrível: governo totalitário; permanente vigilância pelo Grande Irmão através de um aparelho que nunca desliga; o eclipse da intimidade doméstica e o aniquilamento do sujeito possuidor de liberdade. Quanto ao nosso Big Brother Brasil – BBB, promete-nos o papel de sermos o todo-poderoso Grande Irmão, tirânicos, detentores do direito de vida ou morte sobre pobres personagens no “paredón”. Quais as consequências? Ora, sentimos o gosto de poder e gostamos. A tirania, a autocracia, deixa de se tornar um absurdo e passa a ser desejável, a ponto de se reproduzir na realidade de jovens e adultos. Não por acaso, nos últimos vinte anos, os adolescentes são cada vez mais incapazes de reconhecer a autoridade de pais e professores, — afinal, eles são os big brothers da vida real. Do mesmo modo, a destruição de uma carreira profissional de sucesso pode ser perpetrada em um piscar de olhos por meio do “cancelamento”, simplesmente por conta de uma ou duas palavras mal redigidas (ou mal interpretadas). Enfim, os Grandes Irmãos, déspotas obscurecidos, estão à solta.

(Henrique Vieira do Carmo é servidor público federal e escritor de Itumbiara*
Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/por-que-odeio-o-big-brother-387307/. Acesso em: 22 jul. 2024, com adaptação.)
Com base nos termos “mal redigidos” e “mal interpretadas” (l. 10), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3031431 Português

Leia atentamente o texto I para responder a questão. 


Texto I - MEMÓRIA: ESQUECER PARA LEMBRAR 


Nossas cabeças estão cada vez mais cheias. Ao mesmo tempo, esquecemos cada vez mais coisas. A explicação disso acaba de ser descoberta – e é surpreendente


Por Bruno Garattoni e Gisela Blanco 


Atualizado em 31 mar. 2017, 11h56 - Publicado em 5 fev. 2011, 22h00  


    Você conhece uma pessoa e logo depois esquece o nome dela? Nunca sabe onde largou as chaves de casa, a carteira, os óculos? Vai ao supermercado e sempre deixa de comprar alguma coisa porque não se lembra? E de vez em quando, bem no meio de uma conversa, para e se pergunta sobre o que é que estava falando mesmo? Você não é o único. Bem-vindo ao mundo moderno. Devem existir uns 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. No meio de tudo o que escolhemos e temos para fazer é difícil se lembrar de alguma coisa. Isso você já sabe. O que você não sabe é que a sua memória tem uma capacidade incrível, muito maior do que jamais imaginou. E a chave para dominá-la não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer.

     [...] Por que esquecemos quando queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta, e vai contra tudo o que sempre se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. Em muitos casos, isso é verdade (é por isso que, quando você se lembra de uma palavra que aprendeu na aula de inglês, por exemplo, logo em seguida outras palavras vêm à cabeça. Mas um estudo revolucionário, que foi publicado por cientistas ingleses e está causando polêmica entre os especialistas, descobriu o oposto. Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa – enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro. “O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la”, explica o psicólogo James Stone, da Universidade de Sheffield. Vamos explicar.

     As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios. Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles – e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios. Beleza. Só que nesse processo parte do cérebro age como se tal informação (o endereço de rua) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida. E esse pseudoaprendizado acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios. Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras. [...] 

    “Esquecer faz parte de uma memória saudável”, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer. Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa e atrapalharia bastante o dia-a-dia. Afinal, para que saber onde você estacionou o carro na semana passada? O importante é se lembrar de onde o deixou hoje de manhã. O esquecimento também é um trunfo da evolução. Imagine se as mulheres pudessem se lembrar exatamente, nos mínimos e mais arrepiantes detalhes, a dor que sentiram durante o parto? Provavelmente não teriam outros filhos. Aliás, recordar-se de tudo pode ter efeitos psicológicos graves. É o caso da americana Jill Price, de 44 anos [...]. Ela sabe tudo o que aconteceu, comeu e fez em cada dia dos últimos 29 anos. Por causa disso, tem problemas psiquiátricos e sofre para levar uma vida normal. “Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu”, explica. Seria horrível. [...]

GAROTTINI, Bruno; BLANCO, Gisele, Memória: esquecer para lembrar. 31 mar. 2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/memoria-esquecer-para-Memória: lembrar. Acesso em: 15 jul. 2024. Adaptado.

No tocante aos aspectos estruturais e semânticos do texto, considere as assertivas que se seguem.

 

I- O substantivo Beleza (terceiro parágrafo), no terceiro parágrafo, instaura um registro de linguagem impróprio ao propósito comunicativo da reportagem.


II- No texto, as expressões E ai e Beleza (terceiro parágrafo) são expressões do registro informal da linguagem e são empregadas  para deixar o texto mais atraente para o seu público-alvo.


III- O pronome demonstrativo Isso (em todo texto) não tem participação na sequenciação textual.


IV- A expressão dia-a-dia (quarto parágrafo) não está escrita corretamente. 


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3028345 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Paris 2024 obriga muçulmanas a escolherem entre fé e esporte e COI se cala


As conquistas no esporte avançam um pouco, sem deixar de dar alguns passos para trás. As Olimpíadas de Paris são um outdoor desse diagnóstico. As atletas de origem muçulmana não poderão competir de hijab nas Olimpíadas de Paris. Ou seja, de maneira discriminatória, serão obrigadas a escolher entre a fé e o esporte.


Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A decisão foi tomada ainda em 2023 pelo governo francês, atingindo a autonomia esportiva e também direitos humanos.


Uma medida evidentemente discriminatória. Primeiro porque ninguém deve dizer o que as mulheres podem ou não vestir; segundo, porque de acordo com as normas internacionais de direitos humanos, as restrições à expressão de religiões ou crenças, como a escolha do vestuário, só são aceitáveis em circunstâncias muito específicas. 


Uma decisão que vai na contramão do movimento recente do esporte em direção da proteção direitos humanos e no combate a toda discriminação. Ela traz efeitos importantes na participação esportiva e contraria a ideia do esporte como sendo algo inclusivo e acessível.


Juntamente outros organismos internacionais, a Anistia expôs ao COI o problema. No entanto, a resposta foi decepcionante. O Comitê disse que essa era uma "decisão do Estado francês".


Autonomia esportiva e direitos humanos atacados, com a força do Estado e a conivência do movimento esportivo. Logo ele, que recentemente avançou no entendimento entre esporte e fé.


(https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2024/07/23/paris-2024-obriga-muculmanas-a-escolherem-entre-fe-e-esporte-e-coi-se-ca la.htm)

Em "O véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos " e "a autonomia esportiva", as palavras destacadas estão escritas corretamente sem "hífen".


O vocábulo abaixo está grafado CORRETAMENTE sem hífen em:

Alternativas
Q3027972 Português

Sobre a forma exata das palavras, onde talvez more sua beleza


Q1_15.png (862×661)

Q_1_15_.png (858×180)


Extraído de: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2024/05/18/sobre-a-forma-exata-das-palavras-onde-talvez-more-sua-beleza.htm?cmpid=copiaecola (adaptado)

Em uma das opções abaixo há um vocábulo com erro ortográfico, assinale-a:
Alternativas
Q3027618 Português
Identifique a alternativa que completa corretamente as lacunas abaixo, de acordo com o novo acordo ortográfico:
Pesquisa da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), intitulada Climate adaptation policies and infant health: Evidence from a water policy in Brazil, apontou que as gestantes da região do...... que são beneficiadas pelo Programa...... têm maiores chances de dar à luz crianças mais saudáveis.
Por meio de análises econométricas, comparando as gestantes que tiveram contato com o Programa desde o início da gestação, com aquelas que foram expostas somente em poucas semanas, identificamos que, quanto maior for o..... a elas, maior será o peso do ...... ."
(https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social /2023/08 fragmento adaptado para esta questão)
Alternativas
Q3025207 Português
De acordo com a norma, assinalar a alternativa que apresenta somente palavras INCORRETAS.
Alternativas
Q3024933 Português
Um dos assuntos mais importantes da Ortografia é o emprego do hífen, que sofreu mudanças após o último Acordo. Assinale a alternativa que contém ERRO quanto ao emprego desse sinal gráfico: 
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: E
24: E
25: E
26: C
27: E
28: C
29: E
30: E
31: E
32: B
33: C
34: A
35: D
36: B
37: B
38: B
39: B
40: A