Questões de Português - Emprego do infinitivo (Infinitivo impessoal, Infinitivo pessoal) para Concurso

Foram encontradas 101 questões

Q2196697 Português
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SECRETARIA do Estado da Segurança Pública. Disponível em: <https://www.facebook.com/sspgoias>. Acesso em: 13 abr. 2023, com adaptações.


Na oração da imagem, a forma verbal “Conte” está conjugada no
Alternativas
Q2196500 Português
É como se você tivesse dez mil pessoas, e sempre que uma delas 'aprendesse' algo, todas automaticamente 'aprenderiam'.
Fonte:(https://curtlink.com/E2z22s adaptado.)
Os verbos destacados encontram-se conjugados, respectivamente, no:
Alternativas
Q2196262 Português
Texto 2

Investir em educação ‘fecha’ prisões

Entrevista da BBC News Brasil com Clara Grisot.

Clara Grisot, formada em ciências políticas e sociologia, é cofundadora da associação francesa Prison Insider, que coleta informações sobre as condições das prisões no mundo.

BBC News Brasil Pesquisas no Brasil indicam que a maioria concorda com a afirmação de que “bandido bom é bandido morto”. Qual seria a reação em outros países desenvolvidos?

Grisot – Esse tipo de discurso não é algo específico do Brasil. É uma visão comum no mundo. Vemos que a sociedade tem uma real falta de empatia em relação [……] pessoas encarceradas. O tratamento dado aos presidiários não interessa [……] quase ninguém, mas constatamos que isso é ainda mais forte nos países com grandes desigualdades sociais.

BBC News BrasilDe que forma a violência no Brasil, que afeta a população diariamente, influencia o olhar dos brasileiros sobre a situação nos presídios?

Grisot – O que acontece dentro das prisões em países com muita violência é a exacerbação do que acontece nas ruas. Isso explica [……] violência que surge regularmente no sistema carcerário brasileiro e, certamente, o olhar dos brasileiros sobre a situação do sistema prisional do país. Já é tão violento fora (nas ruas) que o que acontece dentro das prisões é praticamente algo que não lhes diz respeito.

BBC News BrasilNo Brasil e em outros países, prevalece a visão de que penas mais severas reduziriam os riscos da pessoa cometer um crime. Você concorda com isso?

Grisot – Com base nas informações que pudemos obter em todos os países do mundo, percebemos que a prisão não funciona. Quanto mais as penas forem longas e os prisioneiros forem tratados como um nada, menos preparamos seu retorno [……] sociedade. A prisão destrói. Estudos mostram que quanto menos a pessoa ficar presa, menos ela ficará dessocializada e menores serão as chances de reincidência. Se ela não voltar [……] praticar um delito, não haverá novas vítimas. Todo esse discurso de repressão produz efeitos contrários ao desejado. É paradoxal. Se as pessoas realmente estivessem ao lado das vítimas, elas seriam favoráveis a penas alternativas.

BBC News BrasilMuitos no Brasil acham que um país sem recursos suficientes para a educação não deveria investir em presídios. Qual é a sua avaliação?

Grisot – A corrida para o aprisionamento e a construção de prisões têm um custo extremamente alto tanto economicamente quanto socialmente. O Brasil dá continuidade a uma política repressiva que fracassou, sobretudo nos Estados Unidos, onde certos Estados gastam mais com prisões do que com universidades. Isso tem efeitos devastadores, com consequências sobre comunidades e gerações inteiras. Alguns têm recuado em razão dos estragos constatados. A educação é uma das primeiras muralhas contra a pobreza. São os pobres que são presos em massa e isso em todos os lugares. Construir presídios em detrimento da educação é uma escolha infeliz porque apostar na educação significa fechar prisões.

BBC News Brasil No Brasil, difundiu-se a ideia de que os direitos humanos são os “direitos dos manos”, dos bandidos. O que explica isso?

Grisot – Isso faz parte de uma retórica clássica que chamamos de populismo penal que quer dividir os direitos humanos. Nós dizemos que os direitos humanos são indivisíveis e não podem ser negociados. Todos devem ser tratados com dignidade. Seria um grande retrocesso pensar o contrário.


FERNANDES, Daniela. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48445684 Acesso em 18 out.2019. [Adaptado]
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto 2.
1. Clara Grisot, cofundadora da associação francesa Prison Insider, recebe, na entrevista, o tratamento formal de Vossa Senhoria, o que se infere da formulação “Qual é a sua avaliação?” (4ª pergunta).
2. Quanto ao sinal indicativo de crase, a grafia correta dos cinco vocábulos, na sequência das lacunas [……] nas respostas da entrevista, é: às • à • a • à • à.
3. Em “constatamos que isso é ainda mais forte nos países com grandes desigualdades sociais” (1a resposta), o pronome sublinhado faz referência ao desinteresse pelo tratamento dado aos presidiários.
4. Em “Quanto mais as penas forem longas e os prisioneiros forem tratados como um nada, menos preparamos seu retorno [……] sociedade” (3ª resposta), as formas verbais sublinhadas estão, respectivamente, na voz passiva e ativa.
5. Em “não haverá novas vítimas” (3ª resposta), o verbo haver é impessoal e pode ser substituído por “existirá”, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2190226 Português
Descoberto em polvos novo tipo de onda cerebral

Um estudo, que envolveu a colaboração internacional entre pesquisadores no Japão, Itália, Alemanha, Ucrânia e Suíça, foi publicado online na revista Current Biology. Esse estudo é um passo crítico para descobrir como os cérebros dos polvos controlam seu comportamento e fornece pistas para os princípios comuns necessários à ocorrência de inteligência e cognição.

"Se quisermos entender como o cérebro funciona, os polvos são o animal perfeito para estudar em comparação com os mamíferos. Eles têm um cérebro grande, um corpo incrivelmente único e habilidades cognitivas avançadas que se desenvolveram de forma completamente diferente das dos vertebrados", disse a doutora Tamar Gutnick, primeira autora e ex-pesquisadora de pós-doutorado na Unidade de Física e Biologia do Instituto de Ciências e Tecnologia de Okinawa, no Japão.

Mas medir as ondas cerebrais dos polvos provou ser um verdadeiro desafio técnico. Ao contrário dos vertebrados, os polvos têm corpo mole, portanto não têm crânio para ancorar o equipamento de gravação, a fim de evitar que ele seja removido.

"Os polvos têm oito braços poderosos e ultraflexíveis, que podem alcançar absolutamente qualquer parte do corpo", disse a doutora Gutnick. "Se tentássemos conectar fios a eles, eles os arrancariam imediatamente, então precisávamos de uma maneira de deixar o equipamento completamente fora de seu alcance, colocando-o sob a pele."

Os pesquisadores escolheram registradores de dados pequenos e leves como solução, originariamente projetados para rastrear a atividade cerebral dos pássaros durante o voo. A equipe adaptou os dispositivos para torná-los à prova d'água, mas ainda pequenos o suficiente para caber facilmente dentro dos polvos. As baterias, que precisavam funcionar em um ambiente com pouco ar, permitiam até 12 horas de gravação contínua. Os pesquisadores escolheram o Octopus cyanea, mais conhecido como polvo diurno, como animal modelo, devido ao seu tamanho maior. Eles anestesiaram três polvos e implantaram um registrador de dados em uma cavidade na parede muscular do manto, uma dobra de tecido que recobre a massa visceral. Os cientistas implantaram os eletrodos em uma área do cérebro do polvo chamada de lobo vertical e lobo frontal medial superior, que é a área mais acessível. Essa região do cérebro também é importante para o aprendizado visual e a memória, processos cerebrais que a doutora Gutnick tem particular interesse em entender.

Concluída a cirurgia, os polvos foram devolvidos ao seu tanque doméstico e monitorados por vídeo. Após cinco minutos, recuperaram-se e passaram as 12 horas seguintes dormindo, comendo e se movimentando pelo tanque, enquanto sua atividade cerebral era registrada. O registrador e os eletrodos foram removidos dos polvos e os dados foram sincronizados com o vídeo.

Os pesquisadores identificaram vários padrões distintos de atividade cerebral, alguns dos quais eram semelhantes em tamanho e forma aos observados em mamíferos, enquanto outros eram oscilações lentas e de longa duração que não haviam sido descritas antes.

Descoberto em polvos novo tipo de onda cerebral (msn.com). Adaptado.
Se 'quisermos' entender como o cérebro funciona, os polvos são o animal perfeito para 'estudar' em comparação com os mamíferos.
Os verbos destacados encontram-se conjugados, respectivamente, no:
Alternativas
Q2187377 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Quem é o adolescente alagoano que produz capas de séries de sucesso na Netflix

É claro que a maioria dos talentos não são descobertos sem qualquer esforço ou ajuda e, por isso, Gabriel passava horas tentando aprender e a executar tarefas na pequena tela do celular. Aprendeu cartões de visita, cardápios e fez serviços para familiares sob pequenos pagamentos. Ganhou, por exemplo, uma lasanha de uma prima que havia recém aberto um restaurante.

Mal imaginava que, dali a quatro anos, estaria contratado pelo studioFREAK, empresa argentina que tem em seu portfólio a Netflix como cliente.

"Faz quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. Eu já fazia alguns trabalhos e publicava em uma plataforma, sempre curtindo e comentando os conteúdos de estúdios que eu achava legais. Esse me respondeu e eu fiquei sem acreditar. 'Poxa, é isso mesmo?'. Fiz um teste, já com um documentário da Netflix, eles gostaram e, desde então, presto serviço", contou.

Ele fez as artes dos filmes Que Culpa Tem o Carma?, O telefone do Sr. Harrigan, Em todas partes e A vida de Togo, além das séries El Rey e Gol contra. O processo parece simples, mas não é. O estúdio envia algumas imagens e um briefing do assunto para que a arte possa ser criada. O trabalho dura dias, mas Gabriel fica com vontade de vê-lo materializado o quanto antes.

"Eu acordo às 5 horas, vou para a escola, volto para casa umas 12 horas, almoço e já corro para o quarto para começar o trabalho. Começo nesse horário e vou até as 22 horas.

Sob a chamada de vídeo, o quarto de Gabriel era a construção do seu objetivo. Uma cadeira confortável, uma bicicleta, porta fechada e tudo iluminado por uma forte luz vermelha, com teclado igualmente retroiluminado, além de um monitor grande. Nem sempre foi assim. Aquele computador foi um dos primeiros investimentos que ele próprio conseguiu fazer na profissão. O primeiro, porém, veio do próprio pai.

Gabriel não é muito fã de assistir a séries e filmes. Embora, às vezes, receba episódios para produzir as peças, quase nunca assiste a esse tipo de diversão. Quer mesmo é ficar no computador, onde sente que pode mudar a sua própria vida e a vida de sua família.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp3511re03jo. Adaptado.

Gabriel 'passava' horas 'tentando' aprender e a 'executar' tarefas na pequena tela do celular.

Os verbos destacados encontram-se conjugados, respectivamente, no:

Alternativas
Respostas
31: A
32: A
33: B
34: B
35: C