Questões de Português - Emprego do infinitivo (Infinitivo impessoal, Infinitivo pessoal) para Concurso

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Q2190226 Português
Descoberto em polvos novo tipo de onda cerebral

Um estudo, que envolveu a colaboração internacional entre pesquisadores no Japão, Itália, Alemanha, Ucrânia e Suíça, foi publicado online na revista Current Biology. Esse estudo é um passo crítico para descobrir como os cérebros dos polvos controlam seu comportamento e fornece pistas para os princípios comuns necessários à ocorrência de inteligência e cognição.

"Se quisermos entender como o cérebro funciona, os polvos são o animal perfeito para estudar em comparação com os mamíferos. Eles têm um cérebro grande, um corpo incrivelmente único e habilidades cognitivas avançadas que se desenvolveram de forma completamente diferente das dos vertebrados", disse a doutora Tamar Gutnick, primeira autora e ex-pesquisadora de pós-doutorado na Unidade de Física e Biologia do Instituto de Ciências e Tecnologia de Okinawa, no Japão.

Mas medir as ondas cerebrais dos polvos provou ser um verdadeiro desafio técnico. Ao contrário dos vertebrados, os polvos têm corpo mole, portanto não têm crânio para ancorar o equipamento de gravação, a fim de evitar que ele seja removido.

"Os polvos têm oito braços poderosos e ultraflexíveis, que podem alcançar absolutamente qualquer parte do corpo", disse a doutora Gutnick. "Se tentássemos conectar fios a eles, eles os arrancariam imediatamente, então precisávamos de uma maneira de deixar o equipamento completamente fora de seu alcance, colocando-o sob a pele."

Os pesquisadores escolheram registradores de dados pequenos e leves como solução, originariamente projetados para rastrear a atividade cerebral dos pássaros durante o voo. A equipe adaptou os dispositivos para torná-los à prova d'água, mas ainda pequenos o suficiente para caber facilmente dentro dos polvos. As baterias, que precisavam funcionar em um ambiente com pouco ar, permitiam até 12 horas de gravação contínua. Os pesquisadores escolheram o Octopus cyanea, mais conhecido como polvo diurno, como animal modelo, devido ao seu tamanho maior. Eles anestesiaram três polvos e implantaram um registrador de dados em uma cavidade na parede muscular do manto, uma dobra de tecido que recobre a massa visceral. Os cientistas implantaram os eletrodos em uma área do cérebro do polvo chamada de lobo vertical e lobo frontal medial superior, que é a área mais acessível. Essa região do cérebro também é importante para o aprendizado visual e a memória, processos cerebrais que a doutora Gutnick tem particular interesse em entender.

Concluída a cirurgia, os polvos foram devolvidos ao seu tanque doméstico e monitorados por vídeo. Após cinco minutos, recuperaram-se e passaram as 12 horas seguintes dormindo, comendo e se movimentando pelo tanque, enquanto sua atividade cerebral era registrada. O registrador e os eletrodos foram removidos dos polvos e os dados foram sincronizados com o vídeo.

Os pesquisadores identificaram vários padrões distintos de atividade cerebral, alguns dos quais eram semelhantes em tamanho e forma aos observados em mamíferos, enquanto outros eram oscilações lentas e de longa duração que não haviam sido descritas antes.

Descoberto em polvos novo tipo de onda cerebral (msn.com). Adaptado.
Se 'quisermos' entender como o cérebro funciona, os polvos são o animal perfeito para 'estudar' em comparação com os mamíferos.
Os verbos destacados encontram-se conjugados, respectivamente, no:
Alternativas
Q2187377 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Quem é o adolescente alagoano que produz capas de séries de sucesso na Netflix

É claro que a maioria dos talentos não são descobertos sem qualquer esforço ou ajuda e, por isso, Gabriel passava horas tentando aprender e a executar tarefas na pequena tela do celular. Aprendeu cartões de visita, cardápios e fez serviços para familiares sob pequenos pagamentos. Ganhou, por exemplo, uma lasanha de uma prima que havia recém aberto um restaurante.

Mal imaginava que, dali a quatro anos, estaria contratado pelo studioFREAK, empresa argentina que tem em seu portfólio a Netflix como cliente.

"Faz quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. Eu já fazia alguns trabalhos e publicava em uma plataforma, sempre curtindo e comentando os conteúdos de estúdios que eu achava legais. Esse me respondeu e eu fiquei sem acreditar. 'Poxa, é isso mesmo?'. Fiz um teste, já com um documentário da Netflix, eles gostaram e, desde então, presto serviço", contou.

Ele fez as artes dos filmes Que Culpa Tem o Carma?, O telefone do Sr. Harrigan, Em todas partes e A vida de Togo, além das séries El Rey e Gol contra. O processo parece simples, mas não é. O estúdio envia algumas imagens e um briefing do assunto para que a arte possa ser criada. O trabalho dura dias, mas Gabriel fica com vontade de vê-lo materializado o quanto antes.

"Eu acordo às 5 horas, vou para a escola, volto para casa umas 12 horas, almoço e já corro para o quarto para começar o trabalho. Começo nesse horário e vou até as 22 horas.

Sob a chamada de vídeo, o quarto de Gabriel era a construção do seu objetivo. Uma cadeira confortável, uma bicicleta, porta fechada e tudo iluminado por uma forte luz vermelha, com teclado igualmente retroiluminado, além de um monitor grande. Nem sempre foi assim. Aquele computador foi um dos primeiros investimentos que ele próprio conseguiu fazer na profissão. O primeiro, porém, veio do próprio pai.

Gabriel não é muito fã de assistir a séries e filmes. Embora, às vezes, receba episódios para produzir as peças, quase nunca assiste a esse tipo de diversão. Quer mesmo é ficar no computador, onde sente que pode mudar a sua própria vida e a vida de sua família.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp3511re03jo. Adaptado.

Gabriel 'passava' horas 'tentando' aprender e a 'executar' tarefas na pequena tela do celular.

Os verbos destacados encontram-se conjugados, respectivamente, no:

Alternativas
Q2178182 Português
    Adaptado
    A terceira edição da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção ouviu estudantes dos ensinos fundamental e médio e mostrou que 64% deles "consideram importante" ter psicólogo na escola para atendê-los.
    Os jovens querem profissionais de psicologia na escola "tanto no apoio para lidar com sentimentos, quanto para orientar sobre o que venham a fazer no futuro".
    "Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro deles", destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa.
    A atuação permanente de psicólogos nas escolas está prevista em projeto de lei (PL) aprovado pelo Congresso Nacional.
    A pesquisa ouviu 258.680 estudantes, de 11 a 21 anos, de todo o Brasil. A maior participação na pesquisa foi de estudantes da Região Sudeste (63,5%). A maioria passou a maior parte da vida escolar em escolas públicas (93,4%), tinha de 15 a 17 anos (58%), é formada de meninas (52%) e se define de cor parda (42%).

Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/11/30/maioriaestudantes-psicologo-escolas.htm
Leia o trecho: "Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro dele", destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa" e assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2155197 Português
    A riqueza e o primoroso esmero do trajar, o porte altivo e senhoril, certo balanceio afetado e langoroso dos movimentos davam-lhe esse ar pretensioso, que acompanha toda moça bonita e rica, ainda mesmo quando está sozinha. Mas com todo esse luxo e donaire de grande senhora nem por isso sua grande beleza deixava de ficar algum tanto eclipsada em presença das formas puras e corretas, da nobre singeleza, e dos tão naturais e modestos ademanes da cantora. Todavia Malvina era linda, encantadora mesmo, e posto que vaidosa da sua formosura e alta posição, transluzia-lhe nos grandes e meigos olhos azuis toda a nativa bondade do seu coração.
    Malvina aproximou-se de manso e sem ser pressentida para junto da cantora, colocando-se por detrás dela esperou que terminasse a última copla.     
    — Isaura!... disse ela pousando de leve a delicada mãozinha sobre o ombro da cantora.
  — Ah! é a senhora?! — respondeu Isaura voltando-se sobressaltada.
      — Não sabia que estava aí me escutando.
   — Pois que tem isso?... continua a cantar... tens a voz tão bonita!... mas eu antes quisera que cantasses outra coisa; porque é que você gosta tanto dessa cantiga tão triste, que você aprendeu não sei onde?...
    — Gosto dela, porque acho-a bonita e porque... ah! não devo falar...
    — Fala, Isaura. Já não te disse que nada me deves esconder, e nada recear de mim?...
     — Porque me faz lembrar da minha mãe, que eu não conheci, coitada!... Mas se a senhora não gosta dessa cantiga, não a cantarei mais.
     — Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros e cruéis. Entretanto passas aqui uma vida que faria inveja a muita gente livre. Gozas da estima dos teus senhores. Deram-te uma educação, como não tiveram muitas ricas e ilustres damas que eu conheço.

(A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães. Fragmento.) 
No trecho “[...] mas eu antes quisera que cantasses outra coisa [...] (6º§)”, as formas verbais destacadas expressam, respectivamente,
Alternativas
Q2127369 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Cientistas tentam curar o envelhecimento


E se desse para "parar no tempo," envelhecendo mais lentamente - ou quem sabe até revertendo e deixando de envelhecer -, evitando doenças comuns à terceira idade e ficando jovem por muito mais tempo? 


Ainda que nossa expectativa de vida tenha quase dobrado entre os anos de 1900 e 2020, viver por mais tempo não é, necessariamente, uma coisa tão boa. É claro que ter a possibilidade de ficar entre nossos entes queridos por muito mais anos, apreciar um pouco mais os nossos hobbies e, até mesmo, ter tempo para conhecer mais pessoas e lugares é uma ótima perspectiva de vida. O problema é que, por mais que demoremos a morrer, ainda estamos fadados ao envelhecimento.


Ficar velho não significa apenas ganhar experiência de vida: com o tempo, nossas células perdem a capacidade de se renovar, abrindo as portas para os malefícios do envelhecimento. Conforme nossa idade avança, tornamo-nos mais suscetíveis a doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, artrite e por aí vai.


Não é à toa que a ciência vem, há anos, buscando formas de combater, desacelerar e até impedir o envelhecimento de seres humanos. Este objetivo já foi alcançado com ratos em laboratório, permitindo aos roedores viver por muito mais tempo ao mesmo tempo que continuam jovens por períodos bem mais longos.


Para isso, foram utilizadas drogas como rapamicina, metformina e carbose, por exemplo, todas comuns em alguns tipos de tratamentos de doenças em humanos


Em 2006, um pesquisador japonês chamado Shinya Yamanaka fez uma descoberta que lhe rendeu um Prêmio Nobel: ele foi capaz de reprogramar células adultas a um estado similar ao de embriões, revolucionando o campo de biologia celular e abrindo as portas para mais formas de tratar doenças. Cientistas, agora, buscam aprimorar a técnica de reprogramação celular e aplicá-la em seres humanos para "curar" o envelhecimento.


ndoocuuraroeeveheeimmentoom.br/ciencia/124265-cientistas-estao-tentando-curar-o-envelhecimento-em-promissor-estudo.htm. Adaptado.

O problema é que, por mais que demoremos a 'morrer', ainda estamos fadados ao envelhecimento.


O verbo em destaque encontra-se no:

Alternativas
Respostas
36: B
37: C
38: E
39: D
40: B