Questões de Português - Encontros consonantais: Dígrafos para Concurso
Foram encontradas 769 questões
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 6.
DE GRAMÁTICA E DE LINGUAGEM NA TRILHA POÉTICA
E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou coisa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto é das coisas. As coisas, sim!
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte.
Multiplicam-se em excesso.
As coisas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre, pode estar choco: é inquietante.)
As coisas vivem metidas com as suas coisas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode, neste mesmo instante, vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há-de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso... João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João.
Mas o bom, mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor.
(Mario Quintana. Poeta gaúcho) −− (Texto Adaptado)
(https://www.pensador.com/frase/MTE0MjU0Mw/) − (Acesso 06.10.2023)
Marque o que não se comprova no verso: "E João pode, neste mesmo instante, vir bater à nossa porta".
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 6.
DE GRAMÁTICA E DE LINGUAGEM NA TRILHA POÉTICA
E havia uma gramática que dizia assim:
"Substantivo (concreto) é tudo quanto indica
Pessoa, animal ou coisa: João, sabiá, caneta".
Eu gosto é das coisas. As coisas, sim!
As pessoas atrapalham. Estão em toda parte.
Multiplicam-se em excesso.
As coisas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém.
Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre, pode estar choco: é inquietante.)
As coisas vivem metidas com as suas coisas.
E não exigem nada.
Apenas que não as tirem do lugar onde estão.
E João pode, neste mesmo instante, vir bater à nossa porta.
Para quê? Não importa: João vem!
E há-de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão,
Amigo ou adverso... João só será definitivo
Quando esticar a canela. Morre, João.
Mas o bom, mesmo, são os adjetivos,
Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.
Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso.
Sonoro. Lento. Eu sonho
Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais.
Ainda mais:
Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como a polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor.
(Mario Quintana. Poeta gaúcho) −− (Texto Adaptado)
(https://www.pensador.com/frase/MTE0MjU0Mw/) − (Acesso 06.10.2023)
Sobre a estrutura dos versos: "E havia uma gramática que dizia assim: / Substantivo (concreto) é tudo quanto indica /Pessoa, animal ou coisa: João, sabiá, caneta" − analise as assertivas:
I.Os verbos: "havia / dizia" são de segunda conjugação, comprovada pela vogal temática "E" da forma nominal do infinitivo; ambos enunciam ideia contínua no pretérito imperfeito do modo indicativo, na terceira pessoa do singular.
II.A expressão: "uma gramática" exemplifica concordância nominal.
III.No verso: "E havia uma gramática que dizia assim:" − comprovamos: uma conjunção coordenativa monossílaba; um termo dissílabo paroxítono; um substantivo polissílabo proparoxítono seguido de pronome relativo monossílabo escrito com dígrafo; um termo advérbio dissílabo escrito com dígrafo, que tem o mesmo sentido semântico contextual de: "desse modo" ou "dessa forma".
IV.A última sílaba de "animal" tem um ditongo pronunciado sem ser gráfico, pois a letra final tem o som de "u", servindo de semivogal para "a" - na formação de um ditongo oral decrescente.
VO binômio: "pessoa"; "quanto" se identifica pela quantidade de sílabas gramaticais; pela classificação da tonicidade e por ambos os termos estarem escritos com dígrafo.
Marque a alternativa com a opção correta.
Assinale a alternativa na qual todas as palavras apresentam dígrafos consonantais:
Leia o poema a seguir para responder às próximas três questões.
A um passarinho: (Vinícius de Moraes).
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
As palavras do poema (vieste, poeta, Anchieta), são respectivamente:
Leia o texto para responder as questões.
A importância do estudo na vida das pessoas Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas.
Por Mariolinda Nascimento
Interessante: eu coloquei este título nesta matéria e fiquei pensando...Um título tão sem criatividade, tão evidente, tão lugar comum, tão senso comum, tão clichê, depois pensei mais um pouco: tão necessário, tão urgente, tão essencial... Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas. É isso.
Uma das características do ser humano é a capacidade de planejar. Traçar os rumos do seu destino, fazer planos de futuro e sonhar com dias melhores. Fixamos metas, idealizamos como vamos estar daqui a alguns anos, o que pretendemos estar fazendo, e em que estaremos trabalhando. Sonhamos com uma atividade profissional que nos dê uma vida confortável, nos possibilite manter nossa família com dignidade, nos traga a estabilidade financeira e o sucesso.
Tudo isso é fruto e resultado das experiências que vamos adquirindo na escola, durante a infância e a adolescência. Ali, começamos a moldar nossa personalidade e nossa vida, tecer nossos círculos de amizades, distinguir o que vamos considerar socialmente correto e o que vamos condenar, e adquirimos os conceitos e conhecimentos que serão os alicerces da nossa vida futura.
O adolescente pode ver a escola de duas maneiras: como um celeiro de opções para futuras escolhas vocacionais, e neste caso, mesmo não chegando a amar o ambiente escolar, consegue tirar dali algum proveito, ou então ele vê aquela mesma escola como um obstáculo a ser enfrentado no caminho para a vida adulta e nesse caso vai viver um emaranhado de questionamentos, vai achar (ou perceber) que está perdendo um tempo precioso da vida e vai odiar aquela situação compulsiva de ter que estudar.
Nos países onde as populações e seus recursos de sobrevivência são por tradição menos dependentes do emprego, os adolescentes são motivados a aprender para saber, pelo valor do conhecimento simplesmente. O aprendizado tem como motivação a busca pela capacidade de produzir e não pela capacidade de responder o que perguntarem na entrevista de emprego. O resultado disso se evidencia pelo empenho auto didático e quase obsessivo que o aluno americano dedica às atividades de pesquisa e às tarefas extracurriculares.
Em outras culturas, principalmente as da Ásia a motivação para estudar não é a procura pelo saber nem pela empregabilidade. É o dever. O aluno precisa cumprir com o seu dever de estudar e ponto final.
[...]
Disponível em https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-do-estudo-na-vida-das-pessoas
Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo grafado com –ch, tal como clichê.