Questões de Concurso
Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
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Palavras primitivas são aquelas que servem de base para que outras palavras sejam formadas. Essas outras palavras que se originam de um radical primitivo são chamadas de derivadas.
Em todas as alternativas a seguir, há o uso de palavras derivadas, À EXCEÇÃO DE
Analise as palavras a seguir.
I. Drasticamente (título).
II. Primeiramente (2º§).
III. Consideravelmente (2º§).
Elas possuem em comum o sufixo “-mente”. A respeito deste processo, assinale a alternativa correta.
(Tatiana Cavalcanti.
https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2024/01/mulheres-patentearaminventos-no-brasil-quando-ainda-nem-podiam-votar.shtml)

(Adaptado de ARIONAURO CARTUNS - Blog do Cartunista Arionauro: Charge Poluição Lixo no Rio)
Assinale a alternativa que indica a palavra escrita erradamente nessa charge.
I. O prefixo “-ultra” insere, na palavra “ultraprocessados”, a ideia de excesso. II. O termo ‘“palavrão”’ assume, no texto, o significado de palavra grosseira. III. O texto informa que balas e biscoitos são alimentos muito processados. IV. O sufixo “-ão”, presente no termo ‘“palavrão”’, indica valor aumentativo. V. As palavras “ultraprocessados” e ‘“palavrão”’ contêm sufixo e prefixo.
Estão CORRETAS as afirmativas
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Atente para o seguinte trecho e as afirmações a respeito da formação das palavras “aprendem” e “aprender”:
“O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Concordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la”. (linhas 89-91)
I. Em “aprendem”, aprend- é prefixo, enquanto -em é sufixo.
II. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência número-pessoal.
III. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência modo-temporal.
IV. Em “aprender” e em “aprendem”, a junção de aprend- e -e forma o tema.
V. Em “aprendem”, aprend- é radical, e -e é vogal temática, e -m, desinência número-pessoal
Está correto o que se afirma em
Cuidados com a hidratação no inverno
Por Redação Hcor
- As baixas temperaturas provocam alterações no organismo, que diminuem a sensação de
- sede e fazem com que muitas pessoas acabem reduzindo o consumo diário de líquido. “No verão,
- por exemplo, suamos frequentemente e sentimos mais sede. Por isso, é natural que tenhamos
- uma preocupação maior com __ hidratação, porém, o que pouca gente sabe é que o risco de
- desidratação também existe no inverno. Além de nos fazer suar menos, __ baixas temperaturas
- causam mudanças no organismo que diminuem a sensação de sede. Isso faz com que muitas
- pessoas acabem diminuindo a ingestão diária de líquido, o que pode ser prejudicial __ saúde”,
- revela Diego Barros, fisiologista do esporte do HCor (Hospital do Coração). A falta de sede que
- sentimos no inverno se dá principalmente por causa das mudanças sofridas por um hormônio
- conhecido como ADH, ou antidiurético. Nos dias frios, essa molécula de...encadeia reações que
- fazem com que a circulação sanguínea fique concentrada nos vasos centrais para preservar o
- calor do corpo. Esse processo traz uma sensação interna de que estamos suficientemente
- hidratados. Consequentemente, nosso organismo leva mais tempo para se dar conta de que
- precisa de líquido. “Jamais podemos nos esquecer de que, no frio, precisamos de tanta água
- quanto no calor. Ter essa consciência é ainda mais importante no caso de quem pratica atividades
- físicas regulares, o que sempre demanda uma reposição ainda maior de líquido. Por isso, é
- impre...indível conhecer os sintomas da desidratação nessa época do ano para que possamos
- evitar o problema e manter a saúde em dia”, recomenda Diego.
- Para que possamos identificar quando o corpo precisa de hidratação no inverno, Barros
- aponta alguns sinais que vão muito além da simples sensação de sede. Entre eles estão: febre
- repentina, dor de cabeça, boca seca, prisão de ventre, irritabilidade, problemas de pele, como
- ressecamento, dermatite, além de urina mais escura e espessa. “Quadros de desidratação são
- bastante perigosos porque enfraquecem o sistema imunológico e favorecem o surgimento ou o
- agravamento de diferentes tipos de doenças. Tanto que, no inverno, observamos que há um
- aumento na in...idência de infecções urinárias e problemas renais, por exemplo”, revela.
- Para manter a hidratação necessária, o principal cuidado é não deixar de beber, pelo menos,
- dois litros de água por dia. “Quem pratica exercícios deve procurar beber rigorosamente a mesma
- quantidade de líquido que costuma ingerir no verão, mesmo suando menos.
(Disponível em: https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/fisiologista-do-esporte-hcor-alerta-para-os-cuidados-com-hidratacao-no-inverno/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta palavra com prefixo.
Leia o texto para responder às questões de 1 a 10.
Lei estadual garante suspensão de contrato de
fidelização por má prestação de serviço
O Procon de João Pessoa divulgou, neste sábado (9), o alerta de que a Lei Estadual 11.879/2021 garante ao consumidor paraibano a inclusão de cláusulas liberando a fidelização contratual junto às empresas de telefonia em suas várias modalidades (fixa, móvel e de banda larga), sem nenhum ônus ao cliente, caso fique constatada a má qualidade do serviço nos contratos de adesão a esses serviços.
O assunto costuma gerar dúvidas entre os clientes, conforme aponta o secretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Rougger Guerra. Segundo ele, o Procon-JP é acionado com frequência para tratar da execução da lei.
“A lei prevê que o cliente pode questionar o contrato de fidelização caso haja a constatação da má prestação de serviço por parte da empresa concessionária, inclusive com a liberação da fidelização”, crava.
De acordo com a legislação, o atendimento insatisfatório ficará caracterizado quando houver o expresso descumprimento de quaisquer das cláusulas contratuais ou de regras estabelecidas pela agência reguladora competente, no caso a Anatel, para esse tipo de serviço.
A lei diz, textualmente, que a empresa deverá incluir cláusula de rescisão contratual, sem ônus, por má qualidade do serviço, independente dos prazos de fidelização’. A Lei também prevê que caberá às prestadoras de serviços o ônus da prova pelo não descumprimento de qualquer obrigação prevista no contrato ou pela não frustração das legítimas expectativas do contratante quanto à qualidade de prestação do serviço.
Rougger Guerra explica que, apesar da legislação federal considerar que a fidelização por desistência por parte do consumidor é legal e que pode até gerar multa para o cliente caso esteja previsto no contrato, a legislação estadual de 2021 regula que, se houver a constatação de má prestação do serviço, o cliente pode requerer o fim do contrato sem arcar com nenhum ônus.
A legislação estadual também regula as penalidades para a empresa que descumprir o contrato junto ao cliente, indicando o que está previsto na lei 8.078/1999 (Código de Defesa do Consumidor – CDC), pode ir de multas à suspensão temporária dos serviços.
https://portalcorreio.com.br. Em 09/09/2023.
“A lei prevê que o cliente pode questionar o contrato de fidelização caso haja a constatação da má prestação de serviço por parte da empresa concessionária, inclusive com a liberação da fidelização”, crava.
Sobre sujeito da oração, assinale a alternativa CORRETA.
Ninguém mais elege o “pra sempre” como meta
Por Martha Medeiros
- Nunca imaginei que um dia subiria ao palco do Theatro São Pedro, mas aconteceu – é
- a literatura cumprindo a promessa de me levar aonde nunca estive. Mesmo não sendo atriz,
- “contracenei” com o psicanalista Christian Dunker durante a gravação comemorativa dos 20 anos
- do programa Café Filosófico, onde debatemos, diante de numerosa plateia, um tema que a todos
- interessa: o amor.
- Durante a nossa troca de reflexões, condenei ___ antiga cultura dos contos de fada, que
- apresentava o amor como salvação da vida de son...as princesas. Uma vez despertadas por um
- beijo, elas se acomodavam a um enigmático “pra sempre” que antecipava o ponto final de suas
- histórias, como se, a partir dali, nada de mais interessante pudesse acontecer. Este romantismo
- nunca foi aliado do amor: colocou na cabeça das mulheres que, se elas não cumprissem a missão
- de formar um par, de pouco valeriam.
- Hoje, personagens guerreiras e ativistas substituíram as princesas como modelos de
- heroínas, e ninguém mais elege o “pra sempre” como meta – o que tem que durar é o entusiasmo
- em realizar os próprios desejos, que mudam com o tempo. Não é o fim do amor, e sim um
- recomeço menos idealizado. O amor sem o dramalhão incluído. O amor como recompensa por
- diminuirmos a ansiedade e buscarmos autoconhecimento e autoestima, que é o que faz o amor
- se aproximar. Sem rufar de tambores.
- A meu ver, a melhor frase da noite não foi minha nem de Dunker, mas a do publicitário e
- poeta Marcelo Pires, que durante uma pergunta dirigida a nós sobre a razão deste sentimento
- ser tão superlativo, conjecturou: “___ vezes, parece que o amor atrapalha o amar”. Exato. Se
- nossa solidão tivesse o mesmo prestígio que namoros e casamentos, não cederíamos ___
- cobrança de “ter que” amar alguém, as relações seriam mais espontâneas.
- Se o amor romântico descesse do pedestal em que foi colocado e circulasse no meio da
- multidão, não seria tão divinizado. O amor ainda é visto como coisa de Deus e o sexo como coisa
- do Diabo. Só que é do sexo o encargo de manter a continuidade da espécie, então o amor tornou-
- se um álibi providencial para que o processo pareça sublime, em vez de ob...eno. O amor como
- elevação dos hábitos mundanos.
- Bonito, mas prefiro o amor rés do chão, mais maduro e livre. A simples alegria de estar
- junto, a dispensa do grude, a paciência com as diferenças do outro, planos imediatos em vez de
- aposta na eternidade, o apoio necessário, a amizade erótica prevalecendo sobre os desatinos.
- Algum sofrimento surge, mas os momentos difíceis não precisam ser glorificados como sacrifícios
- inerentes ao amor. Zero tolerância para a violência, bom humor, mesa farta e, se for
- impre...indível alguma coisa grandiosa que inspire um poema épico, que seja o rótulo do vinho.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
O adjetivo “gostoso” foi formado a partir da adição do sufixo –oso ao vocábulo “gosto”. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um substantivo que forme um adjetivo com a adição do prefixo –oso.
TEXTO:
CADA VEZ MENOS INSETOS ESTÃO ATINGINDO O PARA-BRISA DO SEU CARRO
Todo verão, quase nos últimos 20 anos, voluntários da Kent Wildlife Trust y Buglife e da Buglife, ambas no Reino Unido, têm rastreado as placas dos carros. Mas não da maneira que você imagina. O objetivo das inspeções é registrar o número de insetos voadores atingidos por veículos.
Embora isso possa parecer insignificante, a escala desse projeto de ciência cidadã o torna importante. Com quase 700 participantes, a campanha Bugs Matter de 2023 coletou dados de 6.358 viagens, o que pode ajudar a tirar conclusões muito mais amplas.
Os resultados da campanha de 2022 mostraram uma redução, em menos de 20 anos, de 64% no número de insetos atropelados por carros. Esses resultados reforçam uma tese que está preocupando os cientistas: essa perda maciça de vida de insetos demonstra que estamos nos aproximando cada vez mais da sexta extinção em massa.
Infelizmente, estudos mostram que o Reino Unido não é o único lugar onde as populações de insetos estão diminuindo; foram realizados estudos em toda a Europa que chegaram a conclusões semelhantes. Para obter medições realistas, a pesquisa mais rigorosa utiliza estudos históricos que rastreiam as populações de insetos ao longo de décadas.
Na Alemanha, um estudo de 27 anos foi publicado em 2017, mostrando que 76% da biomassa de insetos voadores foi perdida em uma ampla rede de espaços naturais.
Na Dinamarca, uma redução no número de insetos foi documentada juntamente com a diminuição do número de pássaros, como a andorinha-das-chaminés, que se alimentam deles.
As sociedades científicas de entomologistas da Espanha e de Portugal se reuniram em junho deste ano em Alicante para o XX Congresso Ibérico de Entomologia.
Alarmados com o declínio das populações de insetos, eles publicaram um manifesto com o objetivo de aumentar a conscientização social sobre essa situação sem precedentes e pôr um fim a ela.
Entretanto, a situação não está causando alarme apenas na Europa, que é densamente povoada e exposta às pressões da atividade humana. Estudos realizados em florestas tropicais de Porto Rico compararam os números atuais de insetos com os de 36 anos atrás, com resultados igualmente catastróficos: uma redução de mais de 78% na biomassa de insetos que vivem no solo. Esse estudo também mostrou um declínio paralelo em animais que comem insetos, como lagartos, sapos e pássaros.
Adaptado de: https://super.abril.com.br/ciencia/cada-vez-menos-insetos-estao-atingindo-o-para-brisa-do-seu-carro-entenda-por-que/.
Em “O semicírculo foi feito com muita destreza”, assinale a alternativa correta sobre o uso de prefixo e sufixo das palavras destacadas.