Questões de Concurso
Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
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Julgue o item que se segue.
O sufixo “-ção” é frequentemente adicionado a substantivos para formar substantivos nomeiam ação ou resultado, como “construção” e “invenção”.
Julgue o item a seguir.
O sufixo “-ção” é frequentemente adicionado a
substantivos para formar substantivos nomeiam ação ou
resultado, como “construção” e “invenção”.
Julgue o item a seguir.
Denomina-se radical o núcleo de uma palavra, no qual
reside seu significado.
Julgue o item subsequente.
Denomina-se radical o núcleo de uma palavra, no qual
reside seu significado.
Julgue o item que se segue.
A morfologia da Língua Portuguesa é a parte da
gramática que estuda a estrutura e a formação das
palavras.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/claudio-moreno/noticia/2023/07/a-lingua- doseculo-cljq80nbe00bw015096li5yvy.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. A palavra foi formada a partir do verbo “superar” por dois processos consecutivos de derivação: sufixal, primeiro, e prefixal, depois.
II. Pode-se apontar como sinônimo possível para essa palavra o vocábulo “invencíveis”.
III. Em sua forma singular, a palavra torna-se oxítona.
Quais estão corretas?
Leia a fábula abaixo:
A raposa e a cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça, serviu a sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava ao gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte. Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a cegonha ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, aborrecidíssima só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição, enquanto ia andando para casa faminta, pensava: “Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.
(Esopo. Fábulas de Esopo.)
La Vie En Rose por Adão Iturrusgarai. Folha de São Paulo, 30/09/2013. Disponível em: <http://adao.blog.uol.com.br/>. Acesso em: 30 out. 2023.
Com base nos aspectos morfossintáticos, visuais e semânticos que constroem a tira,
La Vie En Rose por Adão Iturrusgarai. Folha de São Paulo, 30/09/2013. Disponível em: <http://adao.blog.uol.com.br/>. Acesso em: 30 out. 2023.
Com base nos aspectos morfossintáticos, visuais e semânticos que constroem a tira,
TEXTO II
MUDANÇA
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se, [...] A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 71. ed.
Rio de Janeiro: Record, 1996. P. 9-10. Fragmento.)
Leia o texto a seguir.
Mãe
Mãe – que adormente este viver dorido.
E me vele esta noite de tal frio,
E com as mãos piedosas até o fio
Do meu pobre existir, meio partido
Que me leve consigo, adormecido,
Ao passar pelo sítio mais sombrio...
Me banhe e lave a alma lá no rio
Da clara luz do seu olhar querido...
Eu dava o meu orgulho de homem – dava
Minha estéril ciência, sem receio,
E em débil criancinha me tornava,
Descuidada, feliz, dócil também,
Se eu pudesse dormir sobre o teu seio,
Se tu fosses, querida, a minha mãe!
QUENTAL, A. Antologia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
No verso “Do meu pobre existir, meio partido”, o vocábulo
destacado é formado pelo mesmo processo de formação de
que resulta a palavra destacada em: