Questões de Concurso
Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
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I- Ao empregar a palavra “ruybarbosianamente” o autor emprega um neologismo, criado a partir do processo de composição com o substantivo próprio Rui com Barbosa e derivação sufixal, com o acréscimo de dois sufixos. II- A pergunta feita ao candidato “Esse ‘for’ aí, que verbo é esse?” induzia ao erro, pois seria mais claro perguntar: A forma verbal “for” a que verbo pertence? III- O candidato não só afirma a existência do verbo “for”, como o conjuga no presente do indicativo em todas as pessoas do discurso. IV-“For” é uma forma comum para primeira e terceira pessoas do presente do subjuntivo dos verbos “ser” e “ir”. V- No último parágrafo, o autor ironicamente faz uma crítica política sugerindo que algumas pessoas mal preparadas acabam ocupando cargos públicos.
É correto o que se afirma em:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados na questão.
Fonte: (https://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-estao-criando-wall-e-do-espaco-para-limpar-
aorbita-da-terra/). Texto adaptado especialmente para esta prova.
I - No vocábulo completamente, houve acréscimo do sufixo adverbial mente ao adjetivo na forma feminina, completa, exprimindo circunstância de modo. II - O sufixo nominal na palavra tristeza possibilitou a formação de um substantivo e agregou-lhe o significado de estado. III - O sufixo dão, em imensidão e vastidão, transformou os adjetivos imenso e vasto em substantivos, acrescentando-lhes sentido de qualidade. IV - O sufixo verbal ado foi acrescentado a uma forma verbal na formação dos adjetivos petrificado e sinalizado.
Estão corretas as afirmativas
Leia o texto e o infográfico a seguir e responda à questão.
Desocupação cai graças à informalidade
A taxa de desemprego no país ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), pesquisa oficial cuja abrangência é nacional e engloba postos de trabalho formais e informais.
A taxa de desemprego, que bateu recordes em função da crise, vem em trajetória de queda em razão do aumento de vagas informais de trabalho. Muitos desempregados estão conseguindo empregos informais e com salários mais baixos. O trimestre fechou com 13,3 milhões de desocupados no país - pessoas sem emprego que estão em busca de oportunidade. Houve queda de 5,1% de indivíduos na fila - 721 mil pessoas deixaram a condição no período.
Na divulgação anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, houve aumento do emprego informal enquanto havia queda na geração de vagas de trabalho com carteira assinada. Vale destacar, porém, que a comparação é feita com o trimestre imediatamente anterior para evitar distorções nos dados. Desta vez, contudo, os postos com carteira pararam de cair. O indicador teve estabilidade no trimestre encerrado em julho (0,2%), com 54 mil novos postos formais no período.
No trimestre encerrado em 2016, a taxa de desemprego era de 11,6%, percentual que é 1,2 ponto percentual menor que o verificado em período equivalente deste ano. Na ocasião, 11,8 milhões de pessoas estavam desempregadas - 1,5 milhão de pessoas a menos do que o registrado nos dados mais recentes.
(Adaptado de: VETTORAZZO, L. Desocupação cai graças à informalidade. Folha de Londrina. Londrina, 1 de set 2017, Folha
Economia e Negócios, p. 3.)
A fantástica arte de ignorar os brinquedos
dos filhos espalhados pela casa
Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!
Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!
No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.
Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.
Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.
BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos
filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL.
Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan>
Releia o trecho a seguir.
“[...] não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.”
A adição do sufixo “–mente” à palavra “trambolho” cria uma nova palavra que pertence à classe dos:
Leia o texto e responda a questão.
Nem a Rosa, Nem o Cravo
A questão refere-se ao texto abaixo.
A questão refere-se ao texto abaixo.
I. florestas, aquecimento e embrionárias são formadas por sufixação. II. renascimento tem prefixo e sufixo. III. desmatamento e agropecuário são formadas por parassíntese.
Quais estão corretas?
TEXTO PARA A QUESTÃO
PRINCESA E O PADEIRO
Outro dia falei de nomes de gente que soam estranhos. Onomásticos escalafobéticos. Inventados, ou formados com sílabas dos nomes materno e paterno. Como Catacisco e Ciscorina. Nome também é questão de moda. Tareja, por influência de Teresa de Ávila, virou Teresa. Veio Teresinha do Menino Jesus, a carmelita de Lisieux, e uma onda de Teresinhas pipocou por aí. Hoje, a tendência é Teresinha voltar a Teresa. Amanhã poderá regredir a Tareja, por que não?
Entre nomes que já foram nobres e bonitos, citei Urraca. Cem por cento português. Quem está no Brasil há várias gerações e vem do tronco lusitano pode procurar na sua árvore genealógica e logo acha uma remota Urraca. Parece arroto, me telegrafou um leitor. O mau gosto corre por sua conta. Por sinal ele tem um nome que, além de inglês, é family name no mundo anglo-saxão.
Coincidência aconteceu com uma senhora paulista que também nunca tinha ouvido falar em Urraca. Parece pigarro, disse ela, assim que me leu. E foi passar o fim de semana na sua bela fazenda, entre convidados brasileiros e estrangeiros. Uma amiga ficou de levar uma princesa. Italiana, mas encontro de várias casas reais. Na hora da apresentação, como se chama Sua Alteza Sereníssima? Urraca. Há vinte anos não vinha ao Brasil. Titulada e brasonada, 79 anos, Urraca a todos cativou. Mais bonitos do que o dia, só os seus olhos.
Uma Urraca na minha coluna e uma Urraca na vida real. É muita coincidência. Pois não é tanta assim. Coincidências, dezenas, centenas, posso contar. Não só eu, mas muita gente. Há quem estude o fenômeno, como o Luís Edgar de Andrade (que é também genealogista). Nos Estados Unidos, scholars estão atentos à relação entre a sincronicidade e a coincidência. É o caso do prof. Carl Alfred Meier, suíço, 83 anos. Editor da revista Psychological Perspectives, ele conta aí uma coincidência que testemunhou e pesquisou. Teve um cliente, padeiro de profissão. Homem bronco. Tomando conhecimento de que sonhava muito, o prof. Meier lhe pediu que escrevesse os seus sonhos. Com dificuldade, o cliente botou no papel cinco números. Durante cinco meses, o sonho se repetiu. Cinco números diferentes de cada vez. Mais nada. Um belo dia, a revelação: eram os números sorteados na loteria nacional suíça. Sonhados sempre de véspera. Era só jogar e ganhar. Uma barbada. Mas, a partir daí, o padeiro nunca mais sonhou com números. Fenômeno parapsicológico você não controla, diz o prof. Meier.
Otto Lara Resende
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/5980/a-princesa-e-o-padeiro
Leia as afirmativas a seguir:
I. O sufixo é o morfe aditivo que antecede a raiz. Pode ser derivacional, angular ou representativo.
II. A segunda geração do Romantismo no Brasil é caracterizada pela difusão do "mal do século" e por elementos marcantes como o pessimismo, as paisagens tumulares, o exagero do subjetivismo e do pessimismo e os poetas que morreram adolescentes.
Marque a alternativa CORRETA: