Questões de Concurso Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português

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Q1159534 Português

Leia o texto para responder à questão.


Com “O Homem que Matou Dom Quixote”, Terry Gilliam segue fiel a seu cinema


O HOMEM QUE MATOU DOM QUIXOTE

(THE MAN WHO KILLED DON QUIXOTE)


    •  Classificação 12 anos

    •  Elenco Jonathan Price, Adam Driver, Joana Ribeiro

    •  Produção Bélgica, 2018

    •  Direção Terry Gilliam


    Lutar contra moinhos de vento acreditando que combate gigantes é a ação mais conhecida de Dom Quixote. Assim como o personagem do romance de Cervantes, os filmes de Terry Gilliam se encontram no limiar entre o que os olhos veem e o que a imaginação enxerga.

    “O Homem que Matou Dom Quixote” dá um fecho à epopeia do cineasta, iniciada 30 anos atrás, quando ele começou o projeto de uma livre adaptação do clássico espanhol.

    A produção naufragou após uma sucessão quase irreal de problemas – registrada no documentário “Perdido em La Mancha” (2002) – que fizeram Gilliam abandonar o sonho.

    O longa finalmente concluído sobrepõe um tanto de ficção inspirada nas peripécias do romance a outro tanto de documentário, em seu modo de crônica aloprada do que é fazer cinema. Gilliam se projeta no personagem de Toby (Adam Driver), cineasta com síndrome de grandeza que retorna à Espanha para dirigir um filme publicitário.

    Entediado com o trabalho de encomenda, ele parte em busca do passado, quando filmou na mesma região uma adaptação barata do “Dom Quixote”.

    O motivo do cineasta em crise remete ao “Oito e Meio” de Fellini, mas Gilliam, ainda bem, nem tenta se equiparar ao mestre. Toby logo assume o lugar de Sancho, o pançudo companheiro que faz o papel de testemunha e contrapõe alguma lucidez aos delírios do Quixote.

    Este reencarna na figura de um sapateiro, tipo comum escolhido por Toby para protagonizar seu filme juvenil, mas que um dia entrou e não saiu do personagem. Jonathan Price, formidável, se encarrega de transformar o zé ninguém em paradigma dos que preferem viver no mundo da lua.

    A partir desse material, Gilliam embaralha situações realistas, memórias e sonhos para afirmar a contiguidade entre criação artística e imaginação, a mesma ponte que o levou a projetar seu espírito delirante nas figuras do Barão de Munchausen, dos Irmãos Grimm e do jornalista gonzo Hunter S. Thompson.

    O reflexo dessa autoimagem do artista como variação do louco aparece, contudo, menos no personagem do criador em crise que na do próprio Quixote, cujos devaneios ultrapassam qualquer realidade. “Santo ou insano?” é uma pergunta que Toby faz ao Quixote mais de uma vez.

    O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes acompanha cada peripécia da dupla e ajuda o filme a não ser uma adaptação para iniciados. A narrativa em forma de episódios ajusta-se bem à atenção flutuante do público atual e apenas a duração da apoteótica sequência de uma festa à fantasia vai além da conta.

    Apesar de quase ter sido morto por Dom Quixote, Gilliam prossegue fiel a seu cinema como arte do desastre.

(Cássio Starling Carlos, Ilustrada. https://www1.folha.uol.com.br.

06.06.2019. Adaptado)

No ensino da formação e estrutura dos vocábulos da língua, com relação ao uso das palavras destacadas em “O longa finalmente concluído” (3° parágrafo), “o pançudo companheiro” (6° parágrafo) e “O espírito picaresco e farsesco da obra de Cervantes” (10° parágrafo), é correto afirmar quanto aos vocábulos em destaque, respectivamente, que
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Q1158438 Português
Indique a alternativa que apresenta palavras derivadas de um mesmo radical:
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Q1156812 Português
“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/
Assinale a alternativa em que a palavra contenha um prefixo e um sufixo.
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Q1156110 Português
O medo excessivo ou aversão ao nu, a árvores, carros ou veículos em geral e de adoecer, são denominados, respectivamente,
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Q1151370 Português
Assinale a alternativa em que o termo destacado na frase seja formado por prefixação e sufixação, ou seja, pelo acréscimo de um prefixo (antes do radical) e de um sufixo (depois do radical).
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Q1150185 Português

(Luiz Guilherme Gerbelli, Luisa Melo e Paula Salati. G1. g1.globo.com, 12/1/2020).

Assinale a alternativa em que a palavra extraída do texto tenha tido seu elemento mórfico corretamente classificado.
Alternativas
Q1145100 Português

Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.


O último poema


Assim eu quereria o meu

último poema.

Que fosse terno dizendo as

coisas mais simples e menos

intencionais

Que fosse ardente como um

soluço sem lágrimas

Que tivesse a beleza das flores

quase sem perfume

A pureza da chama em que se

consomem os diamantes mais

límpidos

A paixão dos suicidas que se

matam sem explicação.


Manuel Bandeira

Em “A pureza da chama em que se consomem os diamantes”, a palavra em destaque foi formada pelo mesmo processo que:
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Q1143083 Português

                          Os três pássaros do Rei Herodes


      Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.

      Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:

      - Para onde vais, Maria?

      - Fugimos da maldade do rei Herodes – respondeu ela. Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.

      Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo, tratou de fugir.

      Finalmente, encontrou-se com uma cotovia que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que ali existia.

      Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos. Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

      Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia. Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?

      - Vi sim – respondeu o pequenino pássaro. Foram por ali.

      E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

      Deus castigou o pombo e a codorniz.

       O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

      A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

      E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

O prefixo DES em “desassossegada”, linha 9, tem o sentido de intensidade como em
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Q1141950 Português

                                                 TEXTO II

                                    Como se livrar da culpa


Vivemos numa sociedade que cobra perfeição na vida pessoal e profissional, e as pessoas se sentem cada vez mais exigidas.


Destrinchar as fontes de culpa tem sido um desafio dos especialistas em comportamento. Aprender a lidar com elas seria o próximo passo. Todo método que pretende ajudar a encarar as manifestações do sentimento parte de sua origem. De maneira geral, a semente está no desejo da perfeição – física, profissional, pessoal ou espiritual –, que, por ser inatingível, leva à frustração, mas no processo nos força a ultrapassar nossos limites. São muitos os exemplos que mostram quão distantes estamos de abandonar metas impossíveis. O aumento de casos da chamada síndrome burnout, uma espécie de esgotamento intelectual e físico, é um deles. Embora não haja estatísticas consolidadas sobre o tema, sabe-se que entre 1998 e 2008 o número de trabalhos acadêmicos sobre o assunto subiu de 231 para 390, segundo a TransInsight, entidade que cataloga documentos científicos. E nos consultórios também cresceu a procura por tratamento. “Não é só o diagnóstico que ficou mais fácil, o número de casos também vem aumentando”, explica Duílio Camargo, da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

[…] As vítimas do burnout geralmente chegam ao médico submersas em responsabilidades e metas impossíveis. Insônia, dores de cabeça crônicas e distúrbios gastrointestinais são alguns dos sintomas. “Embora o diagnóstico surja à luz do esgotamento profissional, é muito comum identificar o stress generalizado em quem sofre do mal”, afirma Camargo. Faz sentido, visto que os sintomas afetam a vida como um todo. “O mundo moderno exige super-homens e supermulheres”, diz ele. E superespécimes humanos. […]


Disponível em:<https://istoe.com.br/69692_COMO+SE+LIVRAR+DA+ CULPA+ PARTE+1/>  . Acesso em: 15 Jan. 2020. 

A palavra “impossível” apresenta um prefixo com significação negativa, assim como ocorre em
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Q1141768 Português

Instrução: As questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão .





Assinale a alternativa correta em relação à estrutura e à formação de palavras do texto.
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Q1141056 Português

Analise as seguintes afirmações sobre Estrutura e Formação de Palavras, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) A lexia é um tipo especial de composição, que consiste na formação de sintagmas complexos que podem ser constituídos de mais de dois elementos, cujo resultado é sempre um substantivo ou adjetivo, tendo grande vitalidade na linguagem científica e técnica.

( ) Uma das fontes de renovação do léxico são os empréstimos, ou seja, palavras e elementos gramaticais tomados ou traduzidos de outra comunidade linguística dentro da mesma língua histórica, ou de outras línguas estrangeiras, os quais são incorporados ao léxico da língua comum.

( ) O elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, consideradas do ângulo histórico, geralmente monossilábico, é denominado raiz, encerrando o sentido lato e geral comum às palavras da mesma família etimológica.

( ) Desinências são elementos secundários – geralmente sem vida autônoma – que se agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas, podendo ser antepostos ou pospostos ao radical.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

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Q1139679 Português
Benefícios da “AMIGOTERAPIA”: cura
depressão, alivia ansiedade e boicota a
solidão e muito mais


       A amizade é um bálsamo para a alma. Ao lado de um amigo, o peso da nossa existência fica atenuado e a alegria tende a brotar mais facilmente. Quando a nossa mente e as nossas emoções nos parecem desconexas, a “amigoterapira” pode nos mostrar o caminho.
      Não raro, nesses dias de aflição e de muita pressa, sentimos falta de um amigo. Alguém que esteja disposto a ouvir a nossa alma, a decifrar o nosso semblante, a nos dar aquele “tapa com luva de pelica” necessário ou aquela palavra de ânimo providencial. É por isso que, em casos de alma adoecida, sem embargo das demais terapias, uma amizade tem poder curador.
      Um amigo é alguém disposto a nos mostrar a verdadeira face do nosso espírito, despindo-nos de nossas máscaras, de nossas falsas certezas sobre nós.
      Um amigo é capaz de ouvir sem julgar. De orientar sem querer impor a sua vontade ou verdade. Um amigo é capaz de nos fazer rir de nós mesmos. Está apto a refazer o nosso projeto de vida, a reler o nosso passado, a reavaliar o presente.
       Um amigo é capaz de guardar as suas angústias no bolso, quando percebe que a sua dor requer um curativo mais emergencial.
      Um amigo não é aquele que está ao seu lado quando você cai, tão somente. Mas, aquele que também estará na primeira fila quando você triunfar. Um amigo o afastará da solidão. Será uma ponte a levá-lo, juntamente com outros cuidados necessários, para longe da depressão. Ele fará menor a sua ansiedade e atenuará os seus medos da solidão.
       A “amigoterapia” é o exercício da amizade verdadeira e pura e só pode ser realizada quando dois corações alados se encontram e um coração serve ao outro, sem nada exigir, mas ciente de que também será servido depois.


Adaptado de: <https://www.revistapazes.com/beneficios-da-amigoterapia-cura-depressao-alivia-ansiedade-e-boicota-a-solidao-e-muito-mais/>.
Acesso em: 18 out. 2019. 
Os prefixos destacados no excerto “Está apto a refazer o nosso projeto de vida, a reler o nosso passado, a reavaliar o presente.” têm sentido de
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Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão de Cocais - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Assistente Social - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Técnico de Cadastro Único | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Advogado - Procuradoria do Município | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Advogado - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Analista de Políticas Públicas | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Coordenador - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Psicólogo - CRAS/CREAS | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Enfermeiro ESF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Professor - MAP I | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Professor de Sala de Recursos Multifuncionais | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Professor de Educação Física - ESF/NASF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Médico Especialista Psiquiatra | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Médico - ESF/NASF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Psicólogo ESF/NASF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Assistente Social - ESF/NASF | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Professor Map II- Edução Física | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Professor Map II - Artes | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Engenheiro Civil | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Arquiteto |
Q1138539 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir para responder à questão .


A respeito desse texto, analise as seguintes afirmativas.


I. “Superbactéria” está grafada de forma incorreta, uma vez que o prefixo “super” deve estar separado da palavra “bactéria”.

II. A locução “vai ser” pode ser substituída por “será” sem prejuízo de sentido ao texto e sem infringir a norma-padrão.

III. “Rapaz” deve ser isolado por vírgula, uma vez que se trata de vocativo.


Estão corretas as afirmativas

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Q1138313 Português

                 


                                                Texto II

                   Fake News: as mentiras que viram notícias

        Será que todos os que se manifestam sobre qualquer assunto

         estão devidamente preparados para utilizar devidamente os

                          modernos canais de comunicação?

                                                                                                          Danillo Saes


      A realidade do mundo de hoje é ligada à velocidade, à digitalização e, consequentemente, à exposição em redes. Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, é possível presenciar diversas mudanças, como o fato de um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações e não mais apenas receptor.

      Este cenário de disseminação de ideias – boas ou ruins, certas ou erradas, do mesmo ponto de vista que o seu ou não – faz parte de um mundo moderno e democrático. Neste contexto, a tecnologia tem sido utilizada como ferramenta de propagação destes posicionamentos. Ao ter o poder do clique em mãos, as pessoas passam a ser mais ativas diante das informações que recebem. Os meios de comunicação mudaram as formas de divulgar suas notícias diante deste comportamento que os indivíduos passaram a adquirir com o passar do tempo. Há alguns anos, pesquisadores divulgaram artigos sobre a influência da “segunda tela”: o notebook ou o smartphone começavam a se infiltrar como coadjuvantes da tela da televisão. Telespectadores comentavam suas novelas, criticavam o técnico do seu time de futebol e faziam outros tipos de comentários. Hoje, os dispositivos móveis não são mais uma segunda tela, mas uma extensão real – e, muitas vezes, protagonista – para receber, digerir e disseminar as informações recebidas.

      De meros mortais que até então era como éramos tratados pela grande mídia, como depósitos de informações – certas ou erradas, boas ou ruins, favoráveis ou contrárias –, passamos a ser também protagonistas através do “poder” que a tela de um dispositivo móvel nos dá. É incrível e, ao mesmo tempo, muito preocupante. Será que todos os que se manifestam sobre qualquer tipo de assunto estão devidamente preparados para isso? Será que têm bagagem suficiente para criticar? Os ditos “influenciadores” realmente têm o espírito crítico necessário unido à sua responsabilidade de “influenciar” ao publicar seus posicionamentos? São provocações, indagações, não afirmações.

      Quando nos deparamos com as famosas fake news, por sermos ativos através das plataformas sociais, assumimos uma parcela (grande) de responsabilidade ao disseminá-las. Ao receber aquela notícia através do WhatsApp, ou aquele áudio que afirmam ser de uma determinada figura pública e, com nosso “dedinho ansioso”, compartilhamos o conteúdo em grupos com o intuito de dar “furos de reportagem” que até então eram coisa apenas de jornalistas, damos nosso aval àquela informação.

      As pessoas que criam as fake news não estão isentas de responsabilidades – pelo contrário. O que desejo é provocar o leitor a desenvolver seu senso crítico diante da informação que se consome e, com isso, não tomar como verdade tudo aquilo que o impacta. O mesmo “poder” que a tecnologia nos dá para disseminar informações também nos proporciona a possibilidade de investigá-las, contestá-las, analisá-las. No entanto, investigar, contestar e analisar é trabalhoso, exige esforço de pensamento e queima de fosfato.

      A diferença entre as fake news serem desmascaradas ou se transformarem em “verdade” está no pequeno intervalo de tempo entre o momento em que as consumimos e o momento em que clicamos em “encaminhar”.

Danillo Saes é coordenador de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da EAD Unicesumar .


Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/. Acesso em: 08 dez. 2019.

Em se tratando de processos de formação de palavras, com frequência, substantivos se formam a partir de verbos, com a introdução de sufixos. Isso acontece, por exemplo, com as palavras do texto: “comunicação”, que vem de comunicar e “comportamento”, que vem de comportar-se. No entanto, em relação ao substantivo “influência”, que vem do verbo “influenciar”, o processo é diferente. Assinale a alternativa que apresenta um substantivo em destaque cuja formação seja semelhante à de “influência”.
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Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: MGS Prova: IBFC - 2019 - MGS - Porteiro - Vigia |
Q1135910 Português
Observe as expressões extraídas do texto.
I. “precisa ter a capacidade”
II. “além de realizar manutenções simples”
As palavras em destaque possuem som de “z”, mas a primeira é escrita com “s”. Quanto às regras utilizadas de ortografia, assinale a alternativa correta.
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Q1133899 Português

COMO COMECEI A ESCREVER


Já contei em uma crônica a primeira vez que vi meu nome em letra de forma: foi no jornalzinho "O ltapemirim", órgão oficial do Grêmio Domingos Martins, dos alunos do colégio Pedro Palácios, de Cachoeiro de Itapemirim. O professor de Português passara uma composição "A Lágrima" — e meu trabalho foi julgado tão bom que mereceu a honra de ser publicado.

Eu ainda estava no curso secundário quando um de meus irmãos mais velhos — Armando — fundou em Cachoeiro um jornal que existe até hoje — o "Correio do Sul". Fui convidado a escrever alguma coisa, o que também aconteceu com meu irmão Newton, que fazia principalmente poemas. Eu escrevia artigos e crônicas sobre assuntos os mais variados; no verão mandava da praia de Marataízes uma crônica regular, chamada "Correio Maratimba".

Quando fui para o Rio (na verdade para Niterói) por volta dos 15 anos, mandava correspondência para o “Correio”. Continuei a fazer o mesmo em 1931, quando mudei para Belo Horizonte. A essa altura meu irmão Newton trabalhava na redação do "Diário da Tarde" de Minas. No começo de 1932 ele deixou o emprego e voltou para Cachoeiro; herdei seu lugar no jornal. Passei então a escrever diária e efetivamente, e fui aprendendo a redigir com os profissionais como Octavio Xavier Ferreira e Newton Prates.

Quando terminei meu curso de Direito, resolvi continuar trabalhando em jornal. Fazia crônicas, reportagens e serviços de redação. Ainda em 1932 tive uma experiência bastante séria: fui fazer reportagem na frente de guerra da Mantiqueira, missão aventurosa porque a direção de meu jornal era favorável à Revolução Constitucionalista dos paulistas, e eu estava na frente getulista. Acabei preso e mandado de volta.

A essa altura eu já era um profissional de imprensa, e nunca mais deixei de ser.

CONY, C. Heitor.Inhttps://cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Cony

Considere, na formação das palavras “jornalista” e “constitucionalista”, a significação do sufixo “-ista”. A respeito da significação do sufixo nas duas palavras, está correto afirmar que:
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Q1133372 Português

                        Tecnologia a caminho da energia infinita

                                                                                                          Rui Salsas


      Vivemos uma fase de sensibilização e redução de emissão de gases com efeito de estufa, em prol do Planeta Azul. A energia é um recurso estratégico e um elemento-chave para o desenvolvimento sociodemográfico, assumindo um papel vital nas sociedades modernas. Em pleno século XXI, assistimos a uma verdadeira transformação e reengenharia de processos, promovendo a tecnologia e as suas funcionalidades na procura de melhor rendimento, de maior produtividade e eficiência, de maior sustentabilidade, fazendo mais com menos intervenção humana e minimizando as alterações aos ecossistemas ambientais.

      Nesse sentido, o setor das Utilities tem procurado introduzir a Inteligência Artificial (IA) e a Computação de Aprendizagem Automática (machine learning e/ou deep learning) como sendo os aliados de peso para o futuro próximo onde a eficiência energética será, e já mostra ser, uma das áreas com maior potencial e investimento e, consequentemente, geração de emprego.

      Do ponto de vista teórico, a utilização da IA traduz-se por "ensinar" máquinas ou software a representar o ser humano na execução de tarefas. Mais, esta tecnologia está acrescentando tarefas complexas e mais elaboradas capazes de modificar o seu comportamento, ou seja, as máquinas ou software poderão deter capacidade de aprender sem que sejam explicitamente programadas para isso.

      Então, como é que a Inteligência Artificial afeta as Utilities? A IA cumpre quatro funções principais, transversais a outros setores:

• Compreender as necessidades do consumidor – utilizar software capaz de recolher dados dos clientes e ser capaz de oferecer produtos mais adequados ao seu consumo, além de potenciar novos consumidores (por exemplo, combinar consumo energético com compras em hipermercados e usufruir de descontos associados);

• Melhorar os produtos e serviços oferecidos – recolher e analisar dados com programas inteligentes melhorará a oferta e divulgação de produtos e serviços atuais e novos; 

• Identificar e gerir o risco – usar dados analíticos da organização para inferir novos padrões de comportamento e de risco dos consumidores;

• Identificar e evitar fraudes – usar sistemas de análise de aprendizagem automática, para padronizar com um grande grau de certeza cada consumidor, irá certamente ajudar na identificação de fraudes.

      […] Concluindo, os últimos anos introduziram desafios significativos no setor da Energia, relacionados com a revolução energética em curso e na eficácia, quer da sua recolha quer do seu consumo. É, portanto, necessário superar expectativas por um país mais inovador e digital e por um planeta mais sustentável e ecológico, e nesse contexto a IA tem-se revelado uma aposta séria no presente e para o futuro, para beneficiar todas as indústrias.

Adaptado de: <http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2019-10-09-Tecnologia-a-caminho-da-energia-infinita> . Acesso em: 10 out. 2019.

Assinale a alternativa em que os termos em destaque no seguinte período estejam corretamente flexionados no plural “A energia é um recurso estratégico e um elemento-chave para o desenvolvimento sociodemográfico, assumindo um papel vital nas sociedades modernas.”.
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Q1120369 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Em 1984, às vésperas de completar 82 anos, Carlos Drummond de Andrade se despedia da crônica, um dos gêneros que ajudou a consagrá-lo como um dos grandes escritores brasileiros.


CIAO


1 Há 64 anos, um adolescente fascinado por papel impresso notou que, no andar térreo do prédio onde morava, um placar exibia a cada manhã a primeira página de um jornal modestíssimo, porém jornal. Não teve dúvida. Entrou e ofereceu os seus serviços ao diretor, que era, sozinho, todo o pessoal da redação. O homem olhou-o, cético, e perguntou:

2 — Sobre o que pretende escrever?

3 ― tudo. Cinema, literatura, vida urbana, moral, coisas deste mundo e de qualquer outro possível.

4 O diretor, ao perceber que alguém, mesmo inepto, se dispunha a fazer o jornal para ele, praticamente de graça, topou. Nasceu aí, na velha Belo Horizonte dos anos 20, um cronista que ainda hoje, com a graça de Deus e com ou sem assunto, comete as suas croniquices. Comete é tempo errado de verbo. Melhor dizer: cometia. Pois chegou o momento deste contumaz rabiscador de letras pendurar as chuteiras (que na prática jamais calçou) e dizer aos leitores um ciao-adeus sem melancolia, mas oportuno.

5 Creio que ele pode gabar-se de possuir um título não disputado por ninguém: o de mais velho cronista brasileiro. Assistiu, sentado e escrevendo, ao desfile de 11 presidentes da República, mais ou menos eleitos (sendo um bisado), sem contar as altas patentes militares que se atribuíram esse título. Viu de longe, mas de coração arfante, a Segunda Guerra Mundial, acompanhou a industrialização do Brasil, os movimentos populares frustrados mas renascidos, os ismos de vanguarda que ambicionavam reformular para sempre o conceito universal de poesia; anotou as catástrofes, a Lua visitada, as mulheres lutando a braço para serem entendidas pelos homens; as pequenas alegrias do cotidiano, abertas a qualquer um, que são certamente as melhores.

6 Viu tudo isso, ora sorrindo ora zangado, pois a zanga tem seu lugar mesmo nos temperamentos mais aguados. Procurou extrair de cada coisa não uma lição, mas um traço que comovesse ou distraísse o leitor, fazendo-o sorrir, se não do acontecimento, pelo menos do próprio cronista, que às vezes se torna cronista do seu umbigo, ironizandose a si mesmo antes que outros o façam.

7 Crônica tem essa vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem a faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou comentários precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do que isso seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.

8 Com esse espírito, a tarefa do croniqueiro estreado no tempo de Epitácio Pessoa (algum de vocês já teria nascido nos anos a.C. de 1920? duvido) não foi penosa e valeu-lhe algumas doçuras. Uma delas ter aliviado a amargura de mãe que perdera a filha jovem. Em compensação alguns anônimos e inominados o desancaram, como a lhe dizerem: “É para você não ficar metido a besta, julgando que seus comentários passarão à História”. Ele sabe que não passarão. E daí? Melhor aceitar as louvações e esquecer as descalçadeiras.

9 Foi o que esse outrora-rapaz fez ou tentou fazer em mais de seis décadas. Em certo período, consagrou mais tempo a tarefas burocráticas do que ao jornalismo, porém jamais deixou de ser homem de jornal, leitor implacável de jornais, interessado em seguir não apenas o desdobrar das notícias como as diferentes maneiras de apresentá-las ao público. Uma página bem diagramada causava-lhe prazer estético; a charge, a foto, a reportagem, a legenda bem feitas, o estilo particular de cada diário ou revista eram para ele (e são) motivos de alegria profissional. As duas grandes casas do jornalismo brasileiro ele se orgulha de ter pertencido - o extinto Correio da Manhã, de valente memória, e o Jornal do Brasil, por seu conceito humanístico da função da Imprensa no mundo. Quinze anos de atividade no primeiro e mais 15, atuais, no segundo, alimentarão as melhores lembranças do velho jornalista.

10 E é por admitir esta noção de velho, consciente e alegremente, que ele hoje se despede da crônica, sem se despedir do gosto de manejar a palavra escrita, sob outras modalidades, pois escrever é sua doença vital, já agora sem periodicidade e com suave preguiça. Ceda espaço aos mais novos e vá cultivar o seu jardim, pelo menos imaginário.

11 Aos leitores, gratidão, essa palavra-tudo.


(ANDRADE, C. Drummond de. Fonte https:// www.revistabula.com/4103-a-ultima-cronica-dedrummond/)

No trecho: “Nasceu aí, na velha Belo Horizonte dos anos 20, um cronista que ainda hoje, com a graça de Deus e com ou sem assunto, comete as suas croniquices.” (§ 4), o autor fez uso de um neologismo: “croniquices”. A respeito desse neologismo e do contexto em que ocorre, são feitas as afirmativas abaixo: I. O neologismo foi criado de acordo com uma das formas previstas no sistema da língua para a formação de palavras: derivação sufixal.
II. O sufixo “-ices” foi empregado com o valor semântico que lhe é atribuído na formação de vocábulos sufixados: forma substantivos abstratos com o sentido de ação, a partir de base adjetiva.
III. No contexto de ocorrência, pode-se atribuir-lhe valor semântico conotativo, pelo fato de ser palavra nova, inesperada, e pelo fato de produzir discreto senso de humor, ou de brincadeira.
IV. Apesar de essa formação estar prevista no sistema da língua, há no neologismo uma disfunção, pois foi formado a partir de base substantiva: “crônica”. Das afirmativas acima, estão corretas:
Alternativas
Q1110443 Português
A respeito dos estudos sobre a estrutura, formação e classificação das palavras, também chamados de Morfologia, considere: I. Morfema é a menor unidade linguística portadora de significado. II. As derivações ocorrentes em processos morfológicos são: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e redução. III. É considerada composição por justaposição aquela em que as palavras associadas se fundem num todo fonético. IV. Temos o Hibridismo quando as palavras são formadas por elementos provenientes de línguas diferentes. V. As desinências verbais apresentam informações sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1108462 Português

                            Brasil gasta mais de 20 bilhões de reais para tratar

                                     doenças relacionadas ao tabaco


      O Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para tratar doenças relacionadas ao tabaco, conforme levantamento feito pela organização não governamental Aliança do Controle do Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase 21 bilhões de reais no ano passado. O Dia Nacional de Combate ao Fumo é lembrado nesta quarta (29) em todo o país.

      De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no país são causados pelo fumo. Outros problemas de saúde também são provocados pelo cigarro: 83% dos casos de câncer de laringe estão relacionados ao tabagismo, 13% dos casos de câncer do colo do útero e 17% dos casos de leucemia mieloide.

      No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é 6,2 milhões de reais mensais com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço). Por outro lado, o governo local gasta 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso Rodrigues.

      Para o médico, os números mostram o impacto do vício na saúde. De acordo com Rodrigues, o tabagismo cria dependência química, física e psicológica, o que influencia no tratamento. “É muito importante que a pessoa entenda a relação dela com o cigarro. Ela tem que entender por que fuma, por que deseja parar de fumar e onde está a dificuldade, por que não parou até agora”, explica.

      A secretaria oferece terapia em grupo, durante um ano e três meses, em 62 unidades de saúde e em 47 empresas habilitadas a atender funcionários interessados em parar de fumar. Ações de prevenção e promoção de saúde também são promovidas em escolas.

      Em média, 500 fumantes iniciam o tratamento nas unidades de saúde a cada mês. Cerca de 400 pacientes conseguem deixar o fumo, sendo que 200 têm recaídas durante a terapia – quando os pacientes são orientados a buscar a secretaria novamente caso voltem a fumar.

      O cigarro vicia porque o principal componente – a nicotina – faz com que o cérebro libere dopamina, hormônio que dá uma sensação agradável. O organismo do fumante passa a pedir doses maiores de nicotina para que a sensação se repita e a pessoa sente necessidade de fumar cada vez mais.

      Os males causados pelo fumo não são apenas relacionados ao sistema respiratório. Segundo Mônica Andreis, vice-diretora da ACT, as pessoas ligam o cigarro somente ao câncer de pulmão. “Ele também causa câncer de bexiga, boca, língua, faringe, problemas de fertilidade e derrame cerebral.”

(Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasil-gasta-mais-de-20-bilhoes-de-reais-para-tratar-doencas-relacionadas-aotabaco/#todos-comentarios.)

Assinale a alternativa em que há uma palavra cujo prefixo assume valor reiterativo.
Alternativas
Respostas
701: A
702: E
703: C
704: A
705: C
706: B
707: B
708: E
709: D
710: A
711: C
712: C
713: C
714: D
715: D
716: A
717: A
718: B
719: E
720: C