Questões de Concurso
Sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
Foram encontradas 1.514 questões
A coluna da esquerda apresenta processos de formação de palavras e a da direita, exemplo de cada um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 - Prefixação
2 - Abreviação
3 - Composição
4 - Parassíntese
( ) Ajoelhar
( ) Redescobriram
( ) Metrô
( ) Ar-condicionado
Assinale a sequência correta.
O nobilíssimo ponto e vírgula
Estava na “capa” do UOL ontem: “Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% de jovens temem a PM”. Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu emprego? [...]
Posto isso, voltemos ao título do UOL e ao ponto e vírgula que há nele. Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país pacífico, solidário etc., etc., etc.
As duas informações que há no título são distintas: a primeira diz respeito ao medo de ser assassinado, sentimento de 76% dos entrevistados; a segunda diz respeito ao temor que 67% dos jovens entrevistados têm da Polícia Militar.
As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo território, por isso foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula, que separa o primeiro bloco, completo, autônomo etc., do segundo bloco, também completo, autônomo etc.
O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo, isto é, blocos que apresentam sentido e informação completos e pertencem ao mesmo conjunto, ao mesmo assunto. […]
(Pasquale Cipro Neto, publicado em:<https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/ pasquale/2016/11/1828820-o-nobilissimo-ponto-e-virgula.shtml?loggedpaywall>
O homem cuja orelha cresceu
Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de came, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saía pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco, incapaz de pensar, dormiu de desespero.
Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para iá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fóra da cama. Dormiu.
Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, cham aram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que ó senhor não mata o dono da orelha?”
(Ignácio de Loyoia Brandão, Os melhores contos de Ignácio de
Loyola Brandão. Seleção de Deonísio da Silva. São Paulo:
Global, 1993. p.135.)
Saúde Mental: Precisamos falar sobre depressão
Mais de 11 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a depressão, segundo a Pesquisa Nacional
de Saúde. Os jovens estão entre os mais afetados pela doença que, segundo previsão da Organização
Mundial da Saúde (OMS), poderá ser a mais incapacitante do mundo até 2020.
A juventude enfrenta desafios muitas vezes sem amparo da família ou do poder público, incluindo o
trabalho, a pressão pela sua formação escolar e escolhas de vida. Consequentemente, a saúde mental é
afetada desencadeando doenças como a depressão e a ansiedade. Frases como “fica bem”, “você precisa se
esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa
todos os dias por isso.
A escola pode ser um dos grandes motores para esse problema na vida dos estudantes. Números indicam
que 56% dos alunos brasileiros ficam mais estressados durante os estudos, de acordo com o Programa de
Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). Os baixos investimentos em uma educação pública de qualidade e a falta de suporte aos jovens
ampliam ainda mais esse número.
A população ainda desconhece, na prática, a doença e confunde muitas vezes como mera “tristeza” ou
“baixo astral”. Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria
e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que "depressão não é frescura
nem falta de religiosidade. É transtorno psiquiátrico e precisa ser diagnosticado e tratado como tal".
Antônio Geraldo ressalta que é preciso quebrar o preconceito relacionado às questões de saúde mental,
levando informações corretas à população. “A psicofobia (discriminação contra os portadores de
transtornos e deficiências mentais) é um grande obstáculo a ser transpassado para que a população não
tenha vergonha de procurar ajuda”, afirma o psiquiatra.
De acordo com Antônio, alguns cuidados podem ser tomados para que se tenha uma boa saúde mental:
aumentar a frequência de exercícios físicos, mantendo a prática regular; cuidar da alimentação; aumentar a
frequência de atividades prazerosas, sozinhas ou em grupo, tudo isso ajuda a manter uma boa saúde mental.
“O isolamento social é comprovadamente adoecedor”, ressalta o psiquiatra.
Antônio destaca que “quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da depressão e/ou ansiedade, mais
fácil de se tratar e devolver ao paciente uma vida sem prejuízos”.
A situação deve ser tratada como questão de saúde pública para prevenir que os jovens aumentem as
estimativas sobre a doença. Para quem sofre com a depressão e a ansiedade, a vida perde cores, levando
muitos a tirarem a própria vida como única solução. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de
óbito entre os jovens de 10 a 24 anos, de acordo com a OMS.
A vida se torna um peso a ser carregado por quem sofre dos estágios mais avançados da doença. A taxa
de suicídios de jovens subiu 10% desde 2002, entre a população de 15 a 29 anos no Brasil de acordo com
o Mapa da Violência de 2017, publicado com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade
(SIM) do Ministério da Saúde.
As mortes por suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais diagnosticados ou não, tratados
de forma inadequada ou não tratados de forma alguma. De acordo com Antônio Geraldo, “quanto mais as
pessoas tiverem acesso à informação, entendendo que o suicídio é uma emergência médica, mais chances
teremos de diminuir os números relacionados a essa triste realidade”.
“Pensar em saúde mental de qualidade é entender que o psiquiatra não é ‘médico de loucos’,
incentivando a busca por auxílio psiquiátrico sempre que observados os sintomas iniciais de quaisquer
transtornos”, conclui Antônio.
Sabendo que o sufixo é um elemento formador de novas palavras, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) –mento, de “aproveitamento” (linha 14), é um sufixo formador de substantivo.
( ) –ção, de “licitação” (linha 18), é um sufixo formador de substantivo derivado de verbo.
( ) –dor, de “pescador” (linha 34), é um sufixo de adjetivo que exprime o agente.
( ) –vel, de “imprestável” (linha 42), é um sufixo formador de substantivo que exprime negação.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a. seca; casa; gasolina; serpente; estrada; pássaro; esquece (poema); b. extremamente; precipitação (verbete da web).
Para criar condições de assimilação do objeto de conhecimento nomeado fono-ortografia, o professor levará o aluno a
TEXTO 3:
XXXXXX
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução oral (gotas): embalagens com 1 e 25 frascos de 15 ml
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
(...)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
·· Ação esperada do medicamento: XXXXXX é utilizado como analgésico e antipirético,
ou seja, no combate à dor e à febre. Sua ação analgésica se faz sentir cerca de 30 minutos
após a administração e se prolonga por 4 a 6 horas. ·· Cuidados de armazenamento:
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
·· Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, o que pode ser verificado na
embalagem externa do produto. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver
vencido.
Gravidez e lactação: Embora seja permitido o uso de XXXXXX durante a gravidez, sua
administração deve ser restrita aos casos necessários e por curto período. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe
também se está amamentando.
· Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. No caso de persistência dos sintomas, procure
orientação médica.
· Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.
· Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.”
·· Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite ingerir o medicamento juntamente
com alimentos, pois sua absorção ficará mais lenta. Evite também ingerir álcool durante o
tratamento, pois o uso de XXXXXX com álcool é tóxico para o fígado.
·· Contra- indicações e Precauções: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico (aspirina)
devem ter cuidado ao usar o XXXXXX
Caso surja durante o uso de XXXXXX qualquer reação inesperada, o tratamento deve ser
descontinuado e seu médico deve ser informado.
Siga rigorosamente a dose recomendada. No caso de ingestão acidental de dose excessiva
ou suspeita de que isto tenha ocorrido, procure imediatamente um serviço médico de urgência.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.”
(...)
INDICAÇÕES
Como analgésico- antipirético. O XXXXXX está indicado para aliviar dores leves ou moderadas
e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se
administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O XXXXXX pode
ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contraindicada,
por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos,
hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade
do trato gastrointestinal superior.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao XXXXXX ou aos outros componentes da
fórmula.
PRECAUÇÕES
Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao XXXXXX, a administração do medicamento
deve ser suspensa. Gravidez: Não se têm descrito problemas em humanos. Embora não
tenham sido realizados estudos controlados, demonstrou- se que o XXXXXX atravessa a
placenta. É admitido seu uso durante a gravidez; entretanto, deve ser sempre considerado
o risco potencial de qualquer medicamento causar dano ao feto. Seu uso deve ser restrito
aos casos necessários e deve ser por curto período.
Sensibilidade Cruzada e/ou Problemas Associados: Os pacientes com intolerância ao
ácido acetilsalicílico podem não apresentá- la em relação ao XXXXXX ; no entanto, têm sido
descritas ligeiras reações broncoespasmódicas com paracetamol em alguns asmáticos
sensíveis ao ácido acetilsalicílico (menos de 5% dos ensaiados).
TEXTO 3:
XXXXXX
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução oral (gotas): embalagens com 1 e 25 frascos de 15 ml
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
(...)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
·· Ação esperada do medicamento: XXXXXX é utilizado como analgésico e antipirético,
ou seja, no combate à dor e à febre. Sua ação analgésica se faz sentir cerca de 30 minutos
após a administração e se prolonga por 4 a 6 horas. ·· Cuidados de armazenamento:
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
·· Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, o que pode ser verificado na
embalagem externa do produto. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver
vencido.
Gravidez e lactação: Embora seja permitido o uso de XXXXXX durante a gravidez, sua
administração deve ser restrita aos casos necessários e por curto período. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe
também se está amamentando.
· Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. No caso de persistência dos sintomas, procure
orientação médica.
· Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.
· Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.”
·· Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite ingerir o medicamento juntamente
com alimentos, pois sua absorção ficará mais lenta. Evite também ingerir álcool durante o
tratamento, pois o uso de XXXXXX com álcool é tóxico para o fígado.
·· Contra- indicações e Precauções: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico (aspirina)
devem ter cuidado ao usar o XXXXXX
Caso surja durante o uso de XXXXXX qualquer reação inesperada, o tratamento deve ser
descontinuado e seu médico deve ser informado.
Siga rigorosamente a dose recomendada. No caso de ingestão acidental de dose excessiva
ou suspeita de que isto tenha ocorrido, procure imediatamente um serviço médico de urgência.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.”
(...)
INDICAÇÕES
Como analgésico- antipirético. O XXXXXX está indicado para aliviar dores leves ou moderadas
e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se
administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O XXXXXX pode
ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contraindicada,
por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos,
hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade
do trato gastrointestinal superior.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao XXXXXX ou aos outros componentes da
fórmula.
PRECAUÇÕES
Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao XXXXXX, a administração do medicamento
deve ser suspensa. Gravidez: Não se têm descrito problemas em humanos. Embora não
tenham sido realizados estudos controlados, demonstrou- se que o XXXXXX atravessa a
placenta. É admitido seu uso durante a gravidez; entretanto, deve ser sempre considerado
o risco potencial de qualquer medicamento causar dano ao feto. Seu uso deve ser restrito
aos casos necessários e deve ser por curto período.
Sensibilidade Cruzada e/ou Problemas Associados: Os pacientes com intolerância ao
ácido acetilsalicílico podem não apresentá- la em relação ao XXXXXX ; no entanto, têm sido
descritas ligeiras reações broncoespasmódicas com paracetamol em alguns asmáticos
sensíveis ao ácido acetilsalicílico (menos de 5% dos ensaiados).
“... analgésico e antipirético...”
As palavras cujos prefixos possuem significados que correspondem àqueles presentes nos termos acima destacados são, respectivamente:
DESAFIOS E SOLUÇÕES PARA A SAÚDE NO FUTURO
Ganha força a ideia de investir em inovação e tecnologia para atender a exigência por qualidade
<04/10/2016 - 13H10/ ATUALIZADO 12H11 / POR AMARÍLIS LAGE>
Do micro ao macro – assim precisa ser o olhar de quem está à frente de um grande projeto. Ao mesmo tempo em que é crucial monitorar e prever as falhas de um equipamento, não se pode perder de vista os futuros riscos que rondam um setor. E tudo depende, claro, de que esses diagnósticos sejam acompanhados por soluções efetivas.
É com esse foco que a GE Healthcare acaba de promover, no Rio, o Innovation Summit, um evento que reuniu cerca de 50 instituições para debater os desafios do atual modelo de negócios na área de saúde. O diagnóstico é de aumento de custos no setor, devido a alguns fatores. Um deles, a transformação demográfica da sociedade. Estima-se que, em 2030, 20% da população brasileira terá mais de 60 anos. Com o envelhecimento, há uma maior incidência de doenças crônicas, cujo tratamento é até sete vezes mais caro que o de doenças infecciosas.
Esse e outros fatores, como a maior exigência por qualidade, prometem pressionar ainda mais o setor, que já está apreensivo. Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as despesas do sistema vêm subindo, em média, 16% ao ano, desde 2010, enquanto as receitas de contraprestações aumentam cerca de 14%. Além disso, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) tem sido superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Nesse cenário, e com tais perspectivas, como reagir? Entre os participantes do Innovation Summit, ganha força a ideia de investir em inovação e tecnologia. Plataformas digitais, assim como análises de dados, podem suprir o setor com novas estratégias de negócios que levem tanto a um ganho de produtividade como de qualidade. “É preciso que haja uma mudança de foco. Ainda que os produtos e os resultados sejam importantes, os processos e o valor agregado são ainda mais”, disse Jörgen Nordenström, professor do Instituto Karolinska, uma das maiores faculdades de medicina da Europa.
Um bom exemplo dessa estratégia vem de Baltimore (EUA). O Hospital Johns Hopkins conseguiu diminuir o tempo de espera por atendimento ao instituir o primeiro centro de análise preditiva com foco na experiência dos pacientes. As mudanças, feitas em parceria com a GE, facilitaram tanto a visualização e compartilhamento de dados como a comunicação entre os funcionários, o que permitiu gerenciar melhor o fluxo de pessoas. A espera por um leito para internação, por exemplo, era de 6h e caiu para menos de 4h.
Daurio Speranzini Jr., Presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina, destacou que o papel da companhia vai muito além da oferta de equipamentos – o foco está na conexão entre as máquinas e das máquinas com as pessoas, para obter dados que façam a diferença.
“Estamos atuando como uma consultora na área da saúde. Com soluções customizadas é possível acompanhar o crescimento dos negócios, ajudar na tomada de decisões com base em dados e estatísticas, além de auxiliar na escolha de melhores estratégias para obter um alto índice de produtividade”, destacou Speranzini Jr. “O sucesso desse processo depende muito de uma mudança cultural em todas as nossas organizações. Não se trata de um processo simples ou fácil, mas que garantirá o nosso sucesso no futuro que começa ser desenhado agora.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Saude/
noticia/2016/10/desafios-e-solucoes-para-o-futuro-da-saude.html