Questões de Concurso Sobre estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências) em português

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Q3112266 Português

Condições pós-covid ainda têm diagnóstico e tratamento difícil no Brasil 





Assinale a alternativa em que o elemento indicado na palavra seja vogal temática.
Alternativas
Q3109091 Português
Texto

A ética como valor essencial


   Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa modo de ser. Ela é confundida com frequência com a lei que tem como base princípios éticos. Ela é também relacionada com a moral, mas são diferentes. A moral se fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos, e a ética busca fundamentar o modo de viver e ser.

  A ética é transversal para todas as áreas de conhecimento, como, por exemplo, na Economia. Segundo Charles K. Wilber, a Economia e a ética estão relacionadas pois ambos os economistas (teóricos e os construtores de políticas) e os atores econômicos (produtores, consumidores e trabalhadores) seguem princípios éticos que moldam os seus comportamentos.

    Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. A ética pode e deve ser utilizada como tema na educação formal e informal. Ela deve ser semeada nos primeiros anos de vida e deve permear e se consolidar na educação básica e superior.

   Um dos mais importantes objetivos da educação é a de formar cidadãos utilizando como conteúdos assuntos que estejam relacionados com as questões sociais que marcam cada momento histórico para que os estudantes possam exercer seus direitos e deveres. A falta de ética na sociedade dificulta as relações profissionais e pessoais causando um comportamento social inadequado.

   Dessa forma, a ética e a responsabilidade social são pilares na educação. Ao mesmo tempo ela é a bússola para descobrirmos os caminhos que nos conduzem a uma vida virtuosa. Nessa ótica podemos minimizar ou eliminar problemas como a corrupção, violência, os preconceitos, a segregação social, as práticas contrárias à igualdade, os conflitos entre classes e etnia, as violências contra as mulheres, a gravidez precoce, os suicídios e nossa relação e respeito à natureza.

    A incorporação de princípios éticos é construída por uma forte parceria entre a escola com a família e com os meios de comunicação e deve ser iniciada na primeira infância (0 a 6 anos). Quanto mais cedo o ser humano refletir sobre a ética, mais cedo iniciará o seu amadurecimento e estará mais preparado para enfrentar as questões do convívio social no dia a dia.

    Ouvimos a toda hora que atualmente muitos problemas que o Brasil enfrenta são o resultado de que os representantes da população no governo deveriam cuidar dos interesses do povo, mas em muitos casos aprovam decisões em benefício próprio. No entanto, essa realidade não é exclusividade dos políticos, sendo um comportamento cultural, “levar vantagem em tudo”. Sendo assim, uma das formas de provocar mudanças na formação dos cidadãos é inserir desde cedo noções éticas na rotina escolar das crianças.

    Assistimos perplexos a um distanciamento cada vez maior entre educação e formação. Crianças e adolescentes recebem oceanos de informações prontas, desconexas e, muitas vezes, inúteis, que são incapazes de processar e integrar em um projeto de crescimento em conhecimento e sabedoria. A informação por si só não é formação, a ética é.

   Na grave crise sanitária devido à pandemia, com a necessidade de responder urgentemente às necessidades da sociedade, os riscos de perda de valores éticos, principalmente a corrupção, aumentaram. As insanidades cometidas, literalmente, tiraram oxigênio das pessoas.

    Estamos em uma encruzilhada histórica em que podemos agravar as injustiças sociais ou aproveitar este momento de grandes transformações para atacar os problemas pela raiz. Essas transformações devem ser feitas com total transparência, em nome do bem comum, tendo como pano de fundo, uma ética compatível com um avanço civilizatório e ela considerada como valor essencial.


Por Isaac Roitman, professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências e do Movimento 2022 – 2030 (O Brasil e o Mundo que Queremos), em 9 de julho de 2021. Disponível em https://monitormercantil.com.br/a-etica-como-valor-essencial/.
Sobre os processos de formação de palavras e em relação às palavras destacadas no trecho “A incorporação de princípios éticos é construída por uma forte parceria entre a escola com a família e com os meios de comunicação e deve ser iniciada na primeira infância (0 a 6 anos).”, analise os itens a seguir:

I. “Incorporação” é uma palavra formada pelo processo denominado derivação parassintética.
II. O vocábulo “éticos” é formado por raiz, vogal temática e desinência de número.
III. Em “infância”, não temos a presença da vogal temática.
IV. “Incorporação” sofreu um processo de formação conhecido como derivação pré-sufixal.
V. Ocorreu uma derivação prefixal na palavra “infância”.

Com base nos itens acima, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3087199 Português
Felicidade realista

    De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
     Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
    É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
    Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
    Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

(Martha Medeiros. Montanha-Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003. Adaptado.)
Analise as palavras sublinhadas no seguinte trecho: “Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.” (2º§). Podemos afirmar que elas tratam-se, respectivamente, de:
Alternativas
Q3073329 Português

Lygia Fagundes Telles e uma aula de horror em “Venha ver o pôr do sol”  


No dia 3 de abril de 2022, o Brasil perdeu uma de suas principais vozes literárias. Consagrada por crítica e público, lida tanto nas universidades quanto nas escolas e traduzida para inúmeros idiomas, a paulistana Lygia Fagundes Telles deixa uma obra de imenso valor, composta por coletâneas de contos e romances que figuram em qualquer lista de melhores títulos da literatura brasileira no século 20. 

Marcas reconhecidas dessa produção são a profundidade psicológica de personagens, a dedicação às filigranas da escrita e o teor político subjacente à composição ficcional. Mas outras características de Telles são igualmente importantes, como a expressão do sobrenatural, do mágico e, por que não?, do horror. 


(OSCAR NESTAREZ - Revista Galileu - 14 ABR 2022) - adaptado 

No trecho “composta por coletâneas de contos e romances que figuram em qualquer lista de melhores títulos da literatura brasileira no século 20 [...]”, pode-se afirmar que a forma verbal “figuram”: 
I. Tem uma forma rizotônica. II. Tem uma forma arrizotônica. III. É um verbo regular. IV. Tem como vogal temática a.
Estão CORRETAS apenas as afirmações:  
Alternativas
Q3046952 Português
Julgue o item que se segue.

De acordo com as regras de ortografia da Língua Portuguesa, todos os verbos derivados de palavras cujo radical termina com "s" devem ser obrigatoriamente escritos com a letra "s" nas formas de pretérito na língua portuguesa. Como por exemplo: analisar.
Alternativas
Q3022414 Português

Quantos verbos a frase abaixo tem?



Ela cantava enquanto dançava ao som da música agitada. 

Alternativas
Q3006804 Português
O alarmante apagão docente

Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.

    Em texto para o jornal português Diário de Notícias, o professor António Nóvoa afirmou que, das muitas profissões que desaparecerão no futuro, os professores não estarão nesse grupo. A partir disso, o pesquisador destaca o papel insubstituível do docente, mesmo diante de uma escola cada vez mais influenciada pelas tecnologias, que, de início, parecem ameaçar seu trabalho.
    De fato, em um cenário de transformações estruturais na educação, o professor é a base das mudanças – realidade exposta em estudos recentes de pesquisadores escoceses, os quais reforçam que reformas “de cima para baixo” são ineficazes, sendo necessária a liderança docente nesse caminho de inovação.
    Porém, há um contexto de desvalorização dessa classe no Brasil, especialmente no que diz respeito à formação inicial e à continuada, tornando a profissão cada vez menos atraente, satisfatória e, por fim, impactante.
    O apagão docente já é uma realidade preocupante no nosso cenário educacional. Estudos divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) indicam uma crescente escassez de professores qualificados, comprometendo a qualidade do ensino. Para ilustrar a gravidade da situação, há escolas pelo território brasileiro que enfrentam dificuldades para preencher vagas em disciplinas essenciais, como matemática e língua portuguesa, gerando turmas superlotadas, sobrecarga de trabalho e impactando negativamente o aprendizado e a equidade.
    Faltam, ainda, incentivo, definição clara da carreira, salários coerentes e condições de trabalho, contribuindo para o desinteresse, a desmotivação e a evasão de profissionais, além da dificuldade na atração de novos talentos para a carreira.
    A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) destaca a importância da valorização do educador e da promoção de uma formação de qualidade, além de ressaltar que o desenvolvimento profissional deve ser pautado por princípios éticos, políticos e estéticos, buscando a formação integral do estudante e a garantia de uma educação de qualidade.
    Destaca, ainda, a necessidade da reflexão sobre a prática pedagógica, que inclui novas metodologias ativas, abordagens como a cultura maker e a robótica, atualização constante e busca por aprimoramento profissional. Assim, deve-se fazer valer esse documento para reverter o jogo. Para isso, são necessárias políticas públicas efetivas e a compreensão do docente como agente crucial na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida, com medidas que busquem a valorização profissional e a preocupação com sua saúde física e mental.
    Para a valorização profissional, deve-se promover planos de carreira atrativos que ofereçam perspectivas de crescimento e valorizem sua experiência e qualificação, a exemplo da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, que se destaca nessa área. Convém, também, implementar programas de formação continuada de qualidade para a atualização e o aprimoramento de práticas e habilidades alinhadas à atualidade.
    Além disso, a saúde mental precisa ser considerada para promover o bem-estar dos educadores, visto que a sobrecarga, o estresse, a pressão por resultados e a falta de apoio emocional são fatores que podem impactá-los negativamente. Por isso, é fundamental adotar programas de apoio psicológico e acompanhamento emocional através de espaços de acolhimento e orientação profissional; promover a capacitação para o autocuidado, a gestão do estresse e da saúde mental para que possam lidar com as demandas diárias; e incentivar a prática de atividades físicas e de lazer. Criar espaços de interação entre os educadores também fortalece as relações de apoio e o sentimento de pertencimento.
    A educação é pilar essencial para o progresso da nação, e os docentes são cruciais nesse processo. Na verdade, ousamos dizer que educação se faz com professores no centro do debate. É urgente reconhecer e valorizar seu trabalho, garantindo condições necessárias para que possam exercê-lo com excelência e equidade e, então, impactar a aprendizagem. Só assim será possível superar esse alarmante apagão e construir um futuro promissor para a educação e o nosso país.


(Débora Garofalo e Bernardo Soares. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: julho de 2024.)
Sobre o fragmento “Há crescente escassez de professores qualificados, comprometendo o ensino.”, analise as afirmativas a seguir.

I. O verbo “haver” é impessoal.
II. Crescente escassez de professores qualificados” é o sujeito da oração.
III. Admite-se a seguinte reescrita: “Há crescente escassez de professores qualificados, os quais comprometem o ensino.”
IV.Comprometendo” é uma das formas nominais do verbo “comprometer” e dá ao trecho sentido de desenvolvimento da ação.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q3006732 Português
Responda às questão com base no seguinte texto:  


Todas as Opiniões

Todas as opiniões que há sobre a Natureza
Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor. Toda a sabedoria a respeito das cousas
Nunca foi cousa em que pudesse pegar como nas cousas;
Se a ciência quer ser verdadeira,
Que ciência mais verdadeira que a das cousas sem ciência?

Fecho os olhos e a terra dura sobre que me deito
Tem uma realidade tão real que até as minhas costas a sentem.
Não preciso de raciocínio onde tenho espáduas.

Autor: Fernando Pessoa.
Analise a frase abaixo e assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas correspondentes:
Os verbos crescer nascer estão no _________________ e pertencem à ________________. 
Alternativas
Q2995086 Português
Assinale a alternativa que apresenta um verbo des-provido de desinências verbais:
Alternativas
Q2665176 Português
Texto para o item.





Internet: <www.ppgquimica.propg.ufabc.edu.br> (com adaptações).
De acordo com a estrutura linguística do texto e com sua tipologia, julgue o item a seguir.

A forma verbal “selecionam‑se” (linha 37) poderia ser substituída no texto, mantendo‑se o sentido original e a correção gramatical, por é escolhido.
Alternativas
Q2590707 Português
No que se refere a conjugação dos verbos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2553507 Português
Julgue o item que se segue.


Em narrativas que descrevem cenários ou hábitos passados, o uso do pretérito imperfeito do indicativo é apropriado para expressar a continuidade ou regularidade das ações, como em "Ele caminhava pela praia todas as manhãs".
Alternativas
Q2539298 Português
Pão com vina de Curitiba: conheça o autêntico e tradicional, desde 1945

    Qual memória o pão com vina desperta em você? Para alguns, tem gosto de infância, de pão de leite com salsicha ao molho nos aniversários, ou quem sabe aquele dogão super recheado no fim da noite. Eu lembro das reuniões com os amigos, no Boqueirão. Passávamos no mercado para garantir o molho, a vina, o pãozinho francês, maionese, batata palha. A festa era completa no fim de semana com a turma. 
    Popular já há tantas décadas, pode até ser que um jovem hoje não reconheça como cachorro-quente o mais autêntico pão com vina de Curitiba – símbolo completo da curitibanice [só aqui a gente consegue entender o significado de vina].
    Num dos cartões-postais da cidade, no Calçadão da Rua XV de Novembro, entre os bares com as mesas embaixo das coberturas roxas de acrílico assinadas por Abrão Assad, o Bar Mignon mantém no cardápio o autêntico lanche curitibano.
    Pão d’água, duas vinas e cebolinha verde picadinha, acompanhados de molho de pimenta e mostarda escura (R$ 15). Esse é o pão com vina, um dos mais antigos da cidade. Duvida? Quem confirma a história é o gerente da casa, Paulo Roberto Cordeiro. “É o mais antigo que você vai achar. Não vai encontrar mais nada nesse tipo. Hoje em dia o cachorro-quente segue outro padrão, do cachorro de carrinho, com um monte de coisa. Tudo é questão de gosto, da clientela”, comenta.
    A história conta que um açougueiro alemão, vindo de Viena, resolveu inventar um novo tipo de salsicha em 1805. Johann Georg Lahner misturou carne bovina e suína e criou a Wienerwust. Anos depois, em 1845, Curitiba começou a receber imigrantes europeus. E, adivinha? A Wienerwust veio de carona. O nome é difícil, complicado. Para simplificar, o povo passou a chamar Wienerwust de salsicha de Viena, a vina. 

Fonte: https://www.tribunapr.com.br/blogs/rangobarateza/o-autentico-pao-com-vina-de-curitiba-eservido-no-cartao-postal-da-cidade/
Assinale a alternativa que apresente o tempo do verbo em destaque no período: “Qual memória o pão com vina desperta em você?”.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Quadrix Órgão: CRP-MS Prova: Quadrix - 2024 - CRP-MS - Serviços Gerais |
Q2505157 Português

Tirinha para o item.



Em relação à tira, julgue o item.
A forma verbal “sou”, da fala do pato sem cabelo no primeiro quadrinho, e a forma verbal “são”, do mesmo pato no segundo quadrinho, não pertencem à conjugação do mesmo verbo.
Alternativas
Q2496380 Português
Sobre Estrutura e Formação de Palavras, à luz do que ensina Bechara, analise as assertivas a seguir:

I. Prefixos e sufixos recebem o nome de afixos; são prefixos os afixos que se pospõem ao radical, e sufixos os que se lhes antepõem.
II. Tema é o radical acrescido da vogal temática e que constitui a parte da palavra pronta para funcionar no discurso e para receber a desinência ou sufixo.
III. As desinências nos nomes e em certos pronomes marcam as flexões de gênero e número; nos verbos: número, pessoa, tempo e modo.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q2495745 Português

Texto para a questão. 




O radical inicial de “neuroproteção” (linha 41) indica que seu sentido está ligado
Alternativas
Q2473574 Português
O primeiro livro de cada uma das minhas vidas

         Perguntaram-me uma vez qual fora o primeiro livro de minha vida. Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade: um livro fininho que contava a história do patinho feio e da lâmpada de Aladim. Eu lia e relia as duas histórias, criança não tem disso de só ler uma vez: criança quase aprende de cor e, mesmo quase sabendo de cor, relê com muito da excitação da primeira vez. A história do patinho que era feio no meio dos outros bonitos, mas quando cresceu revelou o mistério: ele não era pato e sim um belo cisne. Essa história me fez meditar muito, e identifiquei-me com o sofrimento do patinho feio – quem sabe se eu era um cisne?
        Quanto a Aladim, soltava minha imaginação para as lonjuras do impossível a que eu era crédula: o impossível naquela época estava ao meu alcance. A ideia do gênio que dizia: pede de mim o que quiseres, sou teu servo – isso me fazia cair em devaneio. Quieta no meu canto, eu pensava se algum dia um gênio me diria: “Pede de mim o que quiseres”. Mas desde então revelava-se que sou daqueles que têm que usar os próprios recursos para terem o que querem, quando conseguem.
      Tive várias vidas. Em outra de minhas vidas, o meu livro sagrado foi emprestado porque era muito caro: Reinações de Narizinho. Já contei o sacrifício de humilhações e perseveranças pelo qual passei, pois, já pronta para ler Monteiro Lobato, o livro grosso pertencia a uma menina cujo pai tinha uma livraria. A menina gorda e muito sardenta se vingara tornando-se sádica e, ao descobrir o que valeria para mim ler aquele livro, fez um jogo de “amanhã venha em casa que eu empresto”. Quando eu ia, com o coração literalmente batendo de alegria, ela me dizia: “Hoje não posso emprestar, venha amanhã”. Depois de cerca de um mês de venha amanhã, o que eu, embora altiva que era, recebia com humildade para que a menina não me cortasse de vez a esperança, a mãe daquele primeiro monstrinho de minha vida notou o que se passava e, um pouco horrorizada com a própria filha, deu-lhe ordens para que naquele mesmo momento me fosse emprestado o livro. Não o li de uma vez: li aos poucos, algumas páginas de cada vez para não gastar. Acho que foi o livro que me deu mais alegria naquela vida.
       Em outra vida que tive, eu era sócia de uma biblioteca popular de aluguel. Sem guia, escolhia os livros pelo título. E eis que escolhi um dia um livro chamado O lobo da estepe, de Herman Hesse. O título me agradou, pensei tratar-se de um livro de aventuras tipo Jack London. O livro, que li cada vez mais deslumbrada, era de aventura sim, mas outras aventuras. E eu, que já escrevia pequenos contos, dos 13 aos 14 anos fui germinada por Herman Hesse e comecei a escrever um longo conto imitando-o: a viagem interior me fascinava. Eu havia entrado em contato com a grande literatura.
       Em outra vida que tive, aos 15 anos, com o primeiro dinheiro ganho por trabalho meu, entrei altiva porque tinha dinheiro, numa livraria, que me pareceu o mundo onde eu gostaria de morar. Folheei quase todos os livros dos balcões, lia algumas linhas e passava para outro. E de repente, um dos livros que abri continha frases tão diferentes que fiquei lendo, presa, ali mesmo. Emocionada, eu pensava: mas esse livro sou eu! E, contendo um estremecimento de profunda emoção, comprei-o. Só então vim a saber que a autora não era anônima, sendo, ao contrário, considerada um dos melhores escritores de sua época: Katherine Mansfield.

(LISPECTOR, Clarice. O primeiro livro de cada uma de minhas vidas. A descoberta do mundo, Rio de Janeiro: Rocco. 1999.)
Considere os verbos sublinhados no trecho Prefiro falar do primeiro livro de cada uma das minhas vidas. Busco na memória e tenho a sensação quase física nas mãos ao segurar aquela preciosidade [...](1º§). É correto afirmar que eles partilham uma característica em comum, a saber:
Alternativas
Q2470021 Português
“Nós aprendemos com os erros?”

Erro não é para ser punido, é para ser corrigido. O que deve ser punido é a negligência, a desatenção e o descuido. O erro faz parte do processo de acerto, da tentativa de inovação, da procura de construir algo melhor. Ninguém é imune ao erro. A frase clássica “errar é humano” não é uma justificativa, é uma explicação. Ela significa, entre outras coisas, que nós somos, sim, passíveis de errar, mas insisto: o erro não é para ser punido, é para ser corrigido. Corrige-se o erro de modo que quem errou faça direito da próxima vez.

Não haveria inovação na vida humana se o erro não tivesse o seu lugar. Aí se diria: “nós aprendemos com os erros?” Não, aprendemos com a correção dos erros. Se aprendêssemos com os erros, o melhor método pedagógico seria errar bastante, e há erros que são fatais, terminais. Na escola, com frequência colocavam no acerto um “C” pequenininho em azul no meu trabalho, e quando errava, não é que eles colocavam um “E” em vermelho, grandão, valorizando algo que deve ser corrigido, e não punido?

O físico Albert Einstein dizia algo que nos ajuda a refletir: “Tolo é aquele que faz as coisas sempre do mesmo jeito e espera resultados diferentes”. Algumas pessoas rejeitam o lugar do erro. Urge relativizar essa postura, e isso não é querer elogiar o erro, mas admiti-lo no dia a dia.


Texto de Mario Sergio Cortella, retirado do livro “Pensar bem nos faz
bem – filosofia, religião, ciência e educação. Título original: Erro.
“Na escola, com frequência colocavam no acerto um “C” pequenininho em azul no meu trabalho, e quando errava, não é que eles colocavam um “E” em vermelho, grandão, valorizando algo que deve ser corrigido, e não punido?”
Ao se considerar o excerto citado, analise as palavras (ou termos) nas alternativas, sob o viés morfológico e semântico, identificando a que esteja com a classificação correta, na íntegra.
Alternativas
Q2459597 Português
Cuidados que devem ser tomados com a automedicação 






(Disponível em: www.neosaldina.com.br/blog/tratamento-da-dor-de-cabeca/cuidados-que-devem-ser-tomadoscom-a-automedicacao – texto adaptado especialmente para esta prova).
No trecho adaptado do texto “Se a dor permanecer, procure um médico”, há:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: A
4: D
5: E
6: B
7: D
8: B
9: C
10: E
11: D
12: C
13: A
14: E
15: D
16: E
17: E
18: C
19: D
20: B