Questões de Português - Estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências) para Concurso

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Q2171156 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 a seguir para responder à questão que a ele se refere.

Texto 03 




Disponível em: https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/smiles. Acesso em: 17 fev. 2023.

Considere o trecho “O destino dos seus sorrisos está na Smiles, o programa de fidelidade da Gol. Somos a mais completa plataforma de viagens para você se descobrir pelo mundo.” para analisar as afirmativas a seguir, tendo em vista a sua organização morfossintática e semântica.
I. A vírgula no primeiro período foi usada, de acordo com a norma, para separar um aposto explicativo. II. O “se” foi usado como pronome reflexivo e corresponde, semanticamente, a “a si mesmo”. III. O termo “você” faz com que ocorra uma próclise no trecho “para você se descobrir”, já que os pronomes pessoais de tratamento são palavras atrativas. IV. A desinência verbal em “somos” explicita que esse verbo se encontra na 1.ª pessoa do plural. V. O substantivo “plataforma” funciona como elemento referencial e de coesão, pois remete ao termo “Smiles”.
Estão CORRETAS as afirmativas  
Alternativas
Q2143941 Português

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Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/104097505309/ansioso-pra-bienal-do-livro-de-minas-dias-15-e. Acesso em: 12 out. 2022.

O que justifica a conjugação do verbo “fazer” no último quadrinho é a(o)

Alternativas
Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Psicopedagogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Engenheiro Agrônomo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Enfermeiro Padrão | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Nutricionista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Procurador Jurídico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Tesoureiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Terapeuta Ocupacional | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Coordenador do CRAS | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Médico do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Médico Ginecologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Médico Psiquiatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) Geografia | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) História | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) Ciências da Natureza | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) Matemática | Avança SP - 2023 - Prefeitura de São Miguel Arcanjo - SP - Professor Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) Língua Portuguesa e Inglesa |
Q2105403 Português

Felicidade Clandestina

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”. Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo. E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler! E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.   

Clarice Lispector

Considere o seguinte excerto: “Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.” Em relação à regência, os verbos destacados são, respectivamente: 
Alternativas
Q2057076 Português

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O verbo empregado na charge pertence à
Alternativas
Q1912409 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

SE ÉS CAPAZ

(1º§) A longa lista de desafios - Se és capaz, se és capaz, se és capaz - intimidava-me e, ao mesmo tempo, exercia sobre mim o maior dos fascínios. E, muitas vezes, ficava a sonhar com feitos assim tão extraordinários: o próximo me julgaria com crueldade e eu teria para ele o melhor dos pensamentos. Se me batessem num lado da face, imediatamente ofereceria outro...
(2º§) E quando estourassem aquelas greves políticas que eu tanto amava - a escola ferveria em pleno clima revolucionário sob o tacão da ditadura - eu teria que ficar à margem, porque estava escrito que, quando todos em redor perdessem a cabeça, eu devia conservar serenamente a minha.
(3º§) Estava escrito. E foi daí por diante que eu comecei a perceber então que de nada vale decorar máximas que ficam gravadas na memória, mas não ficam no coração.
(4º§) Sim, diariamente, eu lia poemas antes de sair. Para ir fazendo tudo ao contrário em seguida: se me atacavam, eu respondia, se me faziam esperar, eu me desesperava, se me odiavam, eu odiava mais ainda, e no dia em que o meu professor de latim me deu zero, porque pensou que eu colara na prova, fui falar com ele em meio dos maiores protestos, ai! - A cólera da injustiça doendo na carne, embora me lembrasse muito bem que colara no exame anterior e que, portanto, o castigo viera meio fora de tempo, mas merecido.
(5º§) Isso vai valer para quando eu for mais velha, pensei, tirando o poema da parede. E até hoje ainda o conservo no fundo da minha gaveta, um belo trabalho literário e tipográfico, sem dúvida alguma.
(6º§) Mas quando eu topo com ele, não posso deixar de sorrir. Mas então, senhor Kipling? De que material somos feitos? Hein?
(7º§) Devemos é confessar humildemente nossa frágil condição humana, não, não somos deuses, nem semideuses, nem santos. A gente faz o que pode. E embora nossa alma - que tem o toque de Deus - continue intacta, apesar de tudo, intacta, no comportamento falhamos como pobres bichos frágeis que nós somos tão vulneráveis, tão sem defesa.
(8º§) Se nós somos capazes de tantas maravilhas? Não, não somos. Às vezes, temos gestos e pensamentos de anjo. Mas eu disse, às vezes!

(Lygia Fagundes Telles. "Se és capaz" Apud Wagner Ribeiro. Antologia Luso-brasileira. Editora FTD. 1964. São Paulo.)
Analise as assertivas seguintes:

I.O período: "Se me batessem num lado da face, imediatamente ofereceria outro" - enuncia ideia hipotética através dos tempos verbais: "batessem" (imperfeito do modo subjuntivo) e "ofereceria" (futuro do pretérito do modo indicativo).
II.O (4º§) inicia com um advérbio que faz antônimo com "Não".
III.A palavra destacada na frase: "E, muitas vezes, ficava a sonhar com feitos assim tão extraordinários" - tem o mesmo sentido de "atitudes", "condutas", "práticas", "façanhas".
IV.A oração: "Mas eu disse, às vezes!" - é simples, tem os termos essenciais dispostos na ordem direta, inicia com conjunção coordenativa adversativa, tem pontuação exclamativa e expressão adverbial de tempo.
V.As palavras: "injustiça", "políticas", "serenamente" - se identificam por terem a mesma quantidade de sílabas gramaticais, por todas serem escritas com derivação prefixal e por pertencerem à mesma classe morfológica.
VI.No (6º§), temos frases pontuadas com exclamação e frase pontuada com ideia de questionamento.

Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Respostas
21: E
22: A
23: A
24: B
25: E