Questões de Concurso Sobre figuras de linguagem em português

Foram encontradas 3.728 questões

Q1105824 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Aladdin é tudo o que se podia esperar do novo projeto de remakes da Disney. Até há alguns anos, a Disney evitava fazer novas versões de seus clássicos animados. Quando a intenção era arrecadar em cima de uma propriedade já conhecida, a estratégia era a de criar sequências ou prequelas, como Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010) e Malévola (Maleficient, 2014). No entanto, depois do sucesso comercial e de crítica primeiro com Cinderella (2015) e de forma incisiva com O Livro da Selva (The Jungle Book, 2016), ficou claro que era possível aproveitar ainda mais a nostalgia que já sustenta parques animados, livros, cadernos, mochilas e qualquer coisa que o rato mais rico do mundo é capaz de conjurar com seu chapéu de feiticeiro.”

Disponível em: <https://falange.net/critica-aladdin-2019/>.
Acesso em: 6 jul. 2019 (Adaptação).
No trecho “[...] qualquer coisa que o rato mais rico do mundo é capaz de conjurar com seu chapéu de feiticeiro.”, a expressão destacada substitui o nome do principal personagem da Disney: o camundongo Mickey. Essa substituição configura uma figura de linguagem, corretamente identificada como
Alternativas
Q1104373 Português
HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões. Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...te-vi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...” E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só gagueira...
(Cecília Meireles)
Marque a figura de linguagem que constrói a frase: “E o passarinho: ‘Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vi-vi...’”.
Alternativas
Q1102903 Português

Leia o texto a seguir.


Onde queres o livre, decassílabo

E onde buscas o anjo, sou mulher

Onde queres prazer, sou o que dói

E onde queres tortura, mansidão

Onde queres um lar, revolução

E onde queres bandido, sou herói”

(O quereres – Caetano Veloso)


A figura de linguagem que justifica o uso da vírgula nos trechos destacados denomina-se 

Alternativas
Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberlândia - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Químico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Geógrafo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Mecânico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Eletricista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Civil | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Arquiteto | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Zootecnista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Programador Visual | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Profissional de Educação Física | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Ambiental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Professor - Libras | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Médico Veterinário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Intérprete Educacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Músico Regente | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Auditor Fiscal Tributário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Conservador - Restaurador | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Bibliotecário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Arquivista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Farmacêutico - Bioquímico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Analista Cultural - Teatro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Contador | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Economista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Agrônomo |
Q1102795 Português

Analise o trecho a seguir.


“Oh, pedaço de mim

Oh, metade amputada de mim

Leva o que há de ti

Que a saudade dói latejada

É assim como uma fisgada

No membro que já perdi”

(Metade de mim – Chico Buarque). Disponível em:<https://www.letras.mus.br/chico-buarque/86030/> . Acesso em: 5 ago. 2019.


Nos versos em destaque, Chico Buarque utiliza imagens poéticas para descrever a saudade. O processo em questão denomina-se

Alternativas
Q1098618 Português
Na linha 40, a expressão “formando uma massa de texto” emprega qual figura de linguagem?
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberlândia - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Profissional de Apoio Escolar | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Agente de Autoridade de Trânsito | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Agente de Controle de Zoonoses | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fotógrafo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Músico Instrumentista - Fagote | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Técnico em Enfermagem | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Desenhista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Técnico em Agropecuária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal Sanitário - Farmácia | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Topógrafo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal Sanitário - Enfermagem | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal Sanitário - Alimentos | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Meio Ambiente | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Obras | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Abastecimento | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Patrimônio | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Defesa do Consumidor | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Fiscal de Posturas |
Q1098540 Português

Analise os textos a seguir.


Imagem associada para resolução da questão

A respeito dos recursos linguísticos utilizados pelos textos, analise as afirmativas a seguir e a possível relação entre elas.

I. Ambos os textos utilizam a linguagem da qual são feitos para pensar essa própria linguagem, seja a tirinha que se autorreferencia, no texto I, seja o desenho que desenha a si mesmo, no textoII.

PORTANTO

II. o processo presente em ambos os textos é denominado metalinguagem.

Nesse contexto, pode-se afirmar:

Alternativas
Q1097388 Português
Na linha 48, no enunciado “Ponto pacífico é que “estar” tem prazo de validade”, tem-se a ocorrência de qual figura de linguagem?
Alternativas
Q1097198 Português
Em “Há duas imagens de minha infância que permanecem muito vivas na lembrança. Ambas envolvendo polícia e ambas, pasme, boas, agradáveis lembranças.” (linhas 1-7) (...) “Uma delas...,” (linha 8) “A outra imagem...” (linha 22), evidencia-se o mecanismo de coesão textual da:
Alternativas
Q1097195 Português
Para responder às questões 05 e 06, leia o fragmento abaixo:
    
    “Alta e com postura retilínea, Elza é uma figura imponente. Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’.
    Essa postura, ressalta, não tem a ver com uma maneira de marcar território em uma instituição historicamente masculina. ‘Não preciso cuspir no chão para mostrar que sou mais capaz que um homem’”. (linhas 14-23)
Em “Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’”, as palavras sublinhadas exemplificam um caso de:
Alternativas
Q1095943 Português

Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.

(Com adaptações)

O texto se conclui com a afirmação de que “ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”. Marque a opção que indica o recurso linguístico utilizado pela autora nesse trecho.
Alternativas
Q1094743 Português

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt.blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque a alternativa correta.
Alternativas
Q1093786 Português
Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)
Um recurso relevante na construção textual é o uso de personificações. Uma dessas personificações verifica-se em: 
Alternativas
Q1093783 Português
Mudança

    Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
    Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
    – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
    A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
    – Anda, excomungado.
    O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
  Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silêncio grande. (...)
    As manchas dos juazeiros tornaram a aparecer, Fabiano aligeirou o passo, esqueceu a fome, a canseira e os ferimentos. As alpercatas dele estavam gastas nos saltos, e a embira tinha-lhe aberto entre os dedos rachaduras muito dolorosas. Os calcanhares, duros como cascos, gretavam-se e sangravam.
    Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, encheu-o a esperança de achar comida, sentiu desejo de cantar. A voz saiu-lhe rouca, medonha. Calou-se para não estragar força.
    Deixaram a margem do rio, acompanharam a cerca, subiram uma ladeira, chegaram aos juazeiros. Fazia tempo que não viam sombra.
  Sinhá Vitória acomodou os filhos, que arriaram como trouxas, cobriu-os com molambos. O menino mais velho, passada a vertigem que o derrubara, encolhido sobre folhas secas, a cabeça encostada a uma raiz, adormecia, acordava. E quando abria os olhos, distinguia vagamente um monte próximo, algumas pedras, um carro de bois. A cachorra Baleia foi enroscar-se junto dele.
    Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. (...)
    Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram à fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava.
                                (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro & São Paulo:
Editora Record, 1996.)
Num cotovelo do caminho avistou um canto de cerca, (...)” (12º§) O termo sublinhado anteriormente constitui um exemplo de figura de linguagem denominada:
Alternativas
Q1088286 Português
Leia o texto 2 para responder à questão.

Texto 2
A DOR NOS TRANSFORMA EM CRIANÇAS
CARPINEJAR, Fabrício. A dor nos transforma em crianças. Disponível em: <http://carpinejar.blogspot.com/>. Acesso em: 16 set. 2019.
O texto 2 apresenta momentos de lirismo e muita emoção. Avalie o trecho a seguir: “Os medos de pequeno vêm nos assombrar, os pesadelos vêm roubar o nosso suor de madrugada” (linhas 14- 15).
A alternativa que contém a figura de linguagem apresentada no trecho acima é
Alternativas
Q1087880 Português

Texto 1

Despedida

                 E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procuraa por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.                    Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

              E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

           Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

          Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.

BRAGA, Rubem. A Traição das elegantes, Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967

A presença de figuras de estilo confere ao texto, muitas vezes, mais lirismo e emoção. Tendo como base essa informação, analise o fragmento extraído do texto 1.

“Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras [...]” (linhas 16-17).

A alternativa que contém a mesma figura de linguagem presente no fragmento acima é

Alternativas
Q1084829 Português
A questão se refere ao texto a seguir.

O Sol e a Neve

Era uma floquinha de neve que vivia no alto de uma montanha gelada. Um dia, se apaixonou pelo sol. E passou a flertar descaradamente com ele. “Cuidado!”, alertaram os flocos mais experientes. “Você pode se derreter”. Mas a nevinha não queria nem saber e continuava a olhar para o Sol, que com seus raios a queimava de paixão. Ela nem percebia o quanto se derretia... e ficou ali um bom tempo, só se derretendo, se derretendo. Quando viu, era uma gotinha, uma pequena lágrima de amor descendo, com nobreza e delicadeza, a montanha. Lá embaixo, um rio esperava por ela.

Disponível em: <file:///C:/Users/sosan/Downloads/2014-08a-18s-ep-05.pdf> Acesso em: 15 ago. 2019.
No sentido figurado, a personificação confere características, qualidades e sentimentos de seres humanos a seres irracionais ou inanimados.
O trecho em que a personificação NÃO aparece é
Alternativas
Q1084797 Português

 Um país do balacobaco 

Mentor Neto

       1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.

     2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade. 

     3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.

      4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.

     5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?

      6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.

      7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.

    8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.

IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado

Avalie as informações sobre aspectos estilísticos e semânticos utilizados pelo autor do texto.

I. No período "Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar...", algumas palavras estão empregadas no sentido conotativo.

II. Identifica-se a metonímia em um dos sintagmas da estrutura frasal "... aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um 'bobeou, dançou' cai feito uma luva". (§3)

III. A locução adjetiva "do balacobaco", presente no título, diz respeito a algo inverossímil, descontextualizado e que caiu em desuso.

IV. Em "Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável” (§1), uma das figuras de linguagem empregada é a personificação.

V. A expressão “enciclopédia aberta” (§1) é uma metáfora, pois nela as palavras foram retiradas do seu contexto convencional e um novo campo de significação se instaurou por meio de uma comparação implícita.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1084308 Português

A perfeição (adaptado)

             O susto de reencontrar alguém que não vemos há anos é o impacto do tempo. O desmanche alheio incomoda? Claro que não, apenas o nosso refletido na hipótese de estarmos também daquele jeito. Há momentos nos quais o salto para o abismo do fim parece mais dramático: especialmente entre 35 e 55. (...)

           Agatha Christie deu um lindo argumento para todos nós que envelhecemos. Na sua Autobiografia, narra que a solução de um casamento feliz está em imitar o segundo casamento da autora: contrair núpcias com um arqueólogo (no caso, Max Mallowan), pois, quanto mais velha ela ficava, mais o marido se apaixonava. Talvez o mesmo indicativo para homens e mulheres estivesse na busca de geriatras, restauradores, historiadores, egiptólogos ou, no limite, tanatologistas.

         Envelhecer é complexo, a opção é mais desafiadora. O célebre historiador israelense Yuval Harari prevê que a geração alpha (nascidos no século em curso) chegará, no mínimo, a 120 anos se obtiver cuidados básicos. O Brasil envelhece demograficamente e nós poderíamos ser chamados de vanguarda do novo processo. Dizem que Nelson Rodrigues aconselhava aos jovens que envelhecessem, como o melhor indicador do caminho a seguir. Não precisamos do conselho pois o tempo é ceifador inevitável. (...)

          Como em toda peça teatral, o descer das cortinas pode ser a deixa para um aplauso caloroso ou um silêncio constrangedor, quando não vaia estrondosa. É sabedoria que o tempo ensina, ao retirar nossa certeza com o processo de aprendizado. Hoje começa mais um dia e mais uma etapa possível. Hoje é um dia diferente de todos. Você, tendo 16 ou 76, será mais velho amanhã e terá um dia a menos de vida. Hoje é o dia. Jovens, velhos e adjacentes: é preciso ter esperança. 

Leia os trechos retirados do texto e assinale a alternativa que não possui uma figura de linguagem em sua construção.
Alternativas
Q1082793 Português
A inacreditável esperança do mineiro

“Detesta o que é fácil, desconfia do que surge
de mão beijada. Admira o empenho, o esforço, a
superação, a oração”
 Mesmo quando não acredita mais, mineiro continua
esperançoso. Dentro dele, vem uma inesgotável e
misteriosa crença de êxito após a frustração.
A esperança é apenas a primeira camada da cebola
de muitas esperanças. Ele descasca o choro pelo
brilho dos olhos.
Se alguém diz que não tem chance nenhuma, daí
que ele ficará motivado. Se alguém o adverte de
que é impossível, ele se sente mais confiante. É
alertá-lo que não poderá remediar a situação, ele
junta as suas forças para derrotar os diagnósticos.
Ele realiza muito além do que é pedido. Se Noé
fosse mineiro e Deus solicitasse uma arca, ele faria
uma represa.
Não há como desanimá-lo. Mineiro não desiste. É
o último a apagar a luz e, se precisar, permanece
vivendo no escuro tentando encontrar um jeito de
iluminar as adversidades.
Ele prefere reverter um placar de 4 a 0 a desfrutar
da vantagem de um empate. Traz uma queda pelas
missões inacreditáveis. As conquistas razoáveis
e normais não o interessam. Percebe o sucesso
como fruto de árduo trabalho.
Detesta o que é fácil, desconfia do que surge de
mão beijada. Admira o empenho, o esforço, a
superação, a oração. A vida só tem sentido depois
de feita uma promessa.
Esperança tem outro nome em Minas: é graça
alcançada. Por isso é o Estado dos santos, das
peregrinações, das romarias.
Em suas artérias, correm ave-marias e pai-nossos,
refrões de incentivo, murmúrios de gratidão pelo
porvir.
Já inventei de ser honesto para a minha esposa
mineira e confessar que não contaríamos com
dinheiro para férias, ela pensou que estava
preparando uma surpresa. Não houve jeito de
despregar o riso do alto da fé de seu rosto.
Ela sempre acha que vamos dar um jeito, que vai
acontecer um milagre, que tudo mudará no dia
seguinte.
Mineiro não aceita má notícia. Fica esperando a
boa-nova depois dela.
Não que ele seja santo e não reclame dos
problemas. Sua estratégia é xingar muito a
realidade para amigos e familiares, xingar
até cansar, até não aguentar mais o assunto,
exorcizando a raiva e aliviando a alma. Depois de
desabafar, está disposto a recomeçar. Esgota os
palavrões para ressignificar as atitudes.
Ainda tem que ser preparado um estudo sobre
o seu coração. Entender o que bombeia o seu
entusiasmo de viver, o seu completo ceticismo
contra o ceticismo, a sua vontade de se rebelar
contra as evidências.
A esperança do mineiro é uma louca teimosia, uma
imponderável resiliência. Não se assusta com o
sofrimento, não se imobiliza pela dor.
Ele ensina as montanhas a caminharem e o céu a
se agachar.
Se os obstáculos são imperiosos, é pelo momento,
não será sempre assim, logo diminuirão. Mineiro
tem paciência para esperar. Não se entrega para
os resultados negativos da ansiedade, para as
hipóteses catastróficas do medo.
Não é talvez, nunca é depois, jamais é feito de
exceções.
Não admite que algo é inviável, parte do princípio
de que simplesmente não é a hora certa. Aguarda
o contexto favorável para repetir, dar o bote e
desmerecer as falsas expectativas.
O que o mineiro mais gosta é provar que o destino
estava errado, e assim cumprir o seu próprio
destino.
(Fabrício Carpinejar, Jornal O tempo, 27/10/19. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabriciocarpinejar/a-inacreditavel-esperanca-domineiro-1.2254200)
Assinale a alternativa em que a frase NÃO contém figura de linguagem.
Alternativas
Q1081926 Português

Assinale a alternativa que contém as figuras de linguagem correspondentes aos períodos a seguir:


I- "Está provado, quem ama o feio, bonito lhe parece.”

II- " Era a união do amor e o ódio.”

III- Ele foi discriminado por faltar com a verdade.”

IV- Marta quase morreu de tanto rir no circo.

Alternativas
Respostas
2161: D
2162: A
2163: D
2164: C
2165: C
2166: B
2167: C
2168: A
2169: A
2170: A
2171: D
2172: C
2173: A
2174: E
2175: E
2176: B
2177: B
2178: D
2179: D
2180: A