Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso
Foram encontradas 1.814 questões
Julgue o item subsequente.
Os verbos podem variar em tempo, modo, pessoa,
número e voz.
Em alguns casos, o vício em pornografia pode chegar a causar depressão, ansiedade social e disfunção erétil.
No cérebro humano, a dopamina é o hormônio liberado quando falamos sobre prazer. Além disso, é o hormônio responsável por antecipar recompensas de quando pensamos sobre algo bom que irá ocorrer.
Portanto, a dopamina é o hormônio liberado em alta quantidade quando as pessoas são estimuladas sexualmente. E também a dopamina aumenta mais ainda no corpo quando o estímulo é uma novidade.
Na pornografia, o que mais se encontra são novidades e é bastante difícil — senão impossível — findar as possibilidades de conteúdo. Além disso, com o uso da internet, o livre e gratuito acesso é ainda mais chamativo para os consumidores.
Ou seja, uma das possibilidades do grande aumento dos níveis de dopamina do corpo humano é o consumo de pornografia. Com isso, o raciocínio é igual aos de outros vícios: começa consumindo pouco e, com o passar do tempo, vai precisando de cada vez mais.
Ademais, a pornografia vai fazendo com que o desejo por outro ser humano e outra relação real — e não o que se vê na tela — diminua, uma vez que tudo pode parecer “muito comum”.
(Texto extraído e adaptado do blog EUREKKA:
https://blog.eurekka.me/como-se-livrar-da-pornografia/).
Fiquei sabendo que a sogra lia meus textos e que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira. Talvez viesse estudando o temperamento do futuro genro.
I. As orações “que a sogra lia meus textos” e “que meu livro pousava como predileto na sua cabeceira” funcionam como sujeito da locução verbal “Fiquei sabendo”. São, portanto, orações subordinadas substantivas subjetivas.
II. O advérbio “talvez” e o verbo “viesse” conjugado no modo subjuntivo denotam que o conteúdo da oração é hipotético.
III. Transpondo-se a última oração do fragmento para a voz passiva, ter-se-ia: “Talvez o temperamento do futuro genro tinha sido estudado”.
Está(ão) CORRETO(S):
Dentre as alternativas a seguir, a única em que a conversão da oração sublinhada para a voz passiva NÃO acarreta desvio em relação à norma padrão é:
Uma das evidências dessa aproximação é a recorrência, no texto 1, de orações:
Observe a frase a seguir.
“Felicidade é alguém para amar, algo para fazer e algo para aspirar.”
Se modificarmos essa frase, que mostra um erro de regência, para a voz passiva, a forma adequada será:
Cuidados com o conteúdo gerado pelo ChatGPT
Por Vinícius de Oliveira
(Disponível em: https://porvir.org – texto adaptado especialmente para essa prova).
I. Na frase “no ChatGPT a resposta é apresentada em uma narrativa”, o verbo está na voz ativa. II. Em “o usuário pode explicitar essa opção ao fazer a pergunta”, os verbos estão na voz ativa. III. A frase “Ela cita alguns exemplos” poderia ser convertida para a voz passiva, passando o verbo a ter seguinte forma: são citados.
Quais estão corretas?
Texto 2
Cidade sã, mente sã?
Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva
As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades.
[...]
Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora.
[...]
Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental.[...]
No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade, atrás apenas das doenças cardiovasculares e oncológicas, e o primeiro a subtrair tempo de vida produtiva entre os indivíduos situados na faixa dos 5 aos 15 anos de idade. Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico ao longo da vida, [...] Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados como fatores de risco para todas as condições mentais [...]
Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11% apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção no estudo, o fato que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal.
Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado.[...] Em uma complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...]
Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em Medellín, [...], o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais – urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a vida comunitária é valorizada.
Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o direito à cidade é também promover o direito à saúde mental. Assim, reciclando a célebre citação do poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/
O texto 2 apresenta uma linguagem predominantemente objetiva, por meio da qual se busca ocultar a presença do enunciador.
Uma estratégia gramatical adorada para esse fim consiste no emprego de:
Texto para o item.
Prêmio Raízes
Internet:<www.cauto.gov.br>
Com base na estrutura e no conteúdo do texto, julgue o item.
No trecho “O prêmio será trienal e, em sua
primeira edição − 2023, serão homenageados dezoito
profissionais” (linhas 16 e 17), identifica-se uma
estrutura de voz passiva.