Questões de Concurso Sobre flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) em português

Foram encontradas 1.817 questões

Q2609827 Português

Qual é a voz verbal presente em "Estas sementes serão plantadas"?

Alternativas
Q2609313 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.

Vacina anticâncer para cães dobra a taxa de sobrevivência dos animais

Com tratamentos convencionais como quimioterapia, cachorros com certos tipos de câncer têm 35% mais chances de sobreviver por um período extra de um ano. Com uma nova vacina anticâncer, essa probabilidade sobe para 60% – praticamente o dobro.

Os resultados foram publicados na revista Translational Oncology em 2021, mas só foram divulgados em 5 de março pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O tratamento é uma forma de imunoterapia e está atualmente sob revisão pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A vacina foi submetida a múltiplos ensaios clínicos ao longo dos últimos oito anos. Ela foi aplicada inclusive no golden retriever Hunter, de 11 anos, que, também passou por quimioterapia e, dois anos após seu diagnóstico inicial, não apresenta mais sinais de câncer.

O cachorro brincalhão que trabalhava antes como cão de resgate em locais de desastres agora vive com apenas três patas. Ele passou por uma amputação da pata dianteira esquerda após ser diagnosticado com osteossarcoma, forma de câncer ósseo que mata mais de 65% dos cães que aflige dentro de 12 meses.

“Cães, assim como humanos, desenvolvem câncer espontaneamente; eles crescem, metastatizam e mutam, assim como os cânceres humanos”, diz em comunicado um dos desenvolvedores da vacina, Mark Mamula, professor de reumatologia na Escola de Medicina de Yale.

O especialista conta que perdeu seu próprio cachorro para um câncer inoperável há cerca de 11 anos atrás. “Se pudermos fornecer algum benefício, algum alívio – uma vida sem dor – esse é o melhor resultado que poderíamos ter”, ele afirma.

Resultados promissores

Hunter recebeu sua primeira dose da vacina antes de sua cirurgia de amputação. A segunda dose veio antes do cachorro iniciar a quimioterapia e depois ele ainda recebeu um reforço.

Até agora, mais de 300 cães foram tratados com o imunizante durante uma série de ensaios clínicos, que ainda estão em andamento em 10 locais nos EUA e Canadá. Os resultados mostraram que a vacina cria anticorpos que encontram e se ligam a tumores, interferindo com as vias de sinalização responsáveis pelo crescimento tumoral.

Além de aumentar a taxa de sobrevivência de um ano após a vacinação, o tratamento também reduz os tumores em muitos dos cães. Por enquanto, a intervenção só se aplica a cachorros que já foram diagnosticados com câncer, mas, no futuro, os cientistas esperam descobrir se isso poderá ser aplicado para reduzir a incidência de tumores em cães saudáveis.

Mark Mamula criou uma empresa chamada TheraJan, que deve produzir eventualmente a vacina. “Recebo muitos e-mails de proprietários de cães gratos que foram informados de que seus animais de estimação teriam semanas ou meses de vida, mas que agora estão dois ou três anos além de seu diagnóstico de câncer”, ele relata.

Revista Superinteressante. Adaptado. Disponível em

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2024/03/vacina-anti-cancer-para-caes-dobra-a-taxa-de-sobrevivencia-dos-animais.ghtml>

Considere o seguinte excerto: “Vacina anticâncer para cães dobra a taxa de sobrevivência dos animais”. Verifica-se, no contexto apresentado, voz verbal:

Alternativas
Q2608072 Português

Texto 1


A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito). Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981- 1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos em áreas indenes (sem transmissão) e/ou alteração do sorotipo predominante, acompanhando a expansão do mosquito vetor. Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor, com reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus. A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias, principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.


(https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue Acesso em 20/03/2024)

Ao transpor para a voz passiva o enunciado “os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis”, a forma verbal a ser considerada, segundo a norma culta, será:

Alternativas
Q2607445 Português
As mulheres são vítimas de violência porque são mulheres
Wânia Pasinato


        Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero -, que tem implicações não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas também em uma relação de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência.


            (...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além de medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um país violento para as mulheres. Anualmente são registradas centenas de ocorrências de violência doméstica, de violência sexual, além das elevadas taxas de homicídios de mulheres que, quando motivadas pelas razões de gênero, são tipificadas como feminicídios. Esses números expressam uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificação é uma característica dessas situações.

        O medo, a dúvida, a vergonha são algumas explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para as justificativas e não para as causas. (...)

        De modo geral, mudamos as leis, mas não a forma como as instituições funcionam. O Sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada têm a ver com os direitos humanos. (...)

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/notícia/2018/02/ violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html
Nas opções abaixo, retiradas do texto, há apenas uma que apresenta verbo na estrutura passiva construída com base em uma perífrase verbal; tal estrutura encontra-se na alternativa: 
Alternativas
Q2607348 Português

O dono do livro



        Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.


        Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.


        O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto?. Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.


        Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros – aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: “Quem escreveu o livro?”.


        O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada – comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.


        O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.


        Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.


        Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.


        Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.


        Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 


MEDEIROS, Martha. JORNAL ZERO HORA. Revista O Globo.

As perífrases verbais assumem diversos papéis na estruturação lingüística de um texto; um deles é estruturar formas verbais na voz passiva sintética. Sendo assim, um exemplo dessa estrutura verbal passiva sintética construída com base em uma perífrase verbal está presente na alternativa: 
Alternativas
Q2590537 Português

Sobre a forma exata das palavras, onde talvez more sua beleza


1 Vivo em descompasso com meu tempo. Uma declaração como essa poderia se completar com todo tipo de

contravenções e antinomias, mas hoje me refiro a uma coisa mesquinha, irrelevante, a uma dessas

implicâncias bestas que tão bem nos definem. Tenho uma atenção obstinada à grafia das palavras, e sofro com

o descaso que vai se alastrando por aí, em quase toda escrita. Sinto que cada palavra forma um desenho na

página, um desenho incompleto se lhe usurpam uma letra, um desenho disforme se lhe agregam um desatino.

Como se um mero deslize do dedo pudesse turvar toda a mensagem, deslocando o foco em direção à falha,

àquilo que jamais o mereceria.

2 Acabo de assistir a uma série um tanto tola sobre uma mulher que acossa um homem com insistência doentia,

com grande violência, inclusive mandando-lhe centenas de mensagens obscenas e hostis num só dia. Minha

sensação era de que nunca poderia me relacionar com alguém assim, não por sua insanidade, sua psicopatia.

O que eu não conseguiria relevar numa mulher como ela seria a sintaxe absurda e a infinidade de erros

ortográficos a me atingir a cada instante. Quando me dei conta disso, da aflição menor que até superava as

aflições maiores, temi que a loucura pudesse estar em mim.

3 Vivo em descompasso com meu tempo, é o que digo, na contramão da pressa e da displicência, do desleixo

escancarado, ou de um jovial descompromisso. Por um tempo pensei que me sentisse assim por ser escritor,

por ver nas palavras meu instrumento de trabalho, por confiar a elas o sentido da minha existência, ou, se não

tanto, ao menos o meu sustento. Mas fui me deparando com uns quantos exemplos de escritores distraídos,

escritores admiráveis e no entanto desleixados, conformados com a imprecisão das frases que propagam por

aí.

4 Li com aflição uma crônica de Lima Barreto em que ele conta de sua letra sofrível, indecifrável, e dos

embaraços que lhe cria quando envia aos jornais seus manuscritos. A letra é sua inimiga, é a traição em suas

próprias mãos, "esse abutre que me devora diariamente a fraca reputação e a apoucada inteligência", ele se

martiriza. Sofre, sim, diz que lê seus textos no dia seguinte com vontade de chorar, de matar, de suicidar-se.

Pensa até em se casar para resolver o problema, e se apaixona por uma jovem apenas por sua cursiva

irrepreensível. Mas nada faz de fato, aceita sua sina. Nem sequer passa a escrever na máquina, por julgar

cansativo, por querer fugir ao trabalho de escrever à mão e passar a limpo. Aí já não me compadeço, passo a

sofrer sozinho.

5 Lendo isso, lembro dos primeiros romancistas, os primeiros profissionais das letras que de fato vendiam seus

livros, que não viviam de mecenato. Diz-se que eram longos os primeiros romances, como os de Defoe e seus

conterrâneos, porque seus autores recebiam por quantidade e acabavam sendo rentáveis os detalhes a esmo,

as páginas prescindíveis. Conta-se que entregavam os manuscritos ainda talhados de incorreções, e que

cobravam mais caro caso os editores quisessem originais reescritos e revisados. Eu ouço essas histórias e sinto

que não pertenço à mesma linhagem, procuro outra tradição a que possa me vincular, uma corrente de

romancistas preocupados com as minúcias da linguagem. E, no entanto, sei bem que jamais escreverei uma

frase que perdure como a desses sujeitos, e aceito o meu limite.



Extraído de: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2024/05/18/sobre-a-forma-exata-das-palavras-onde-talvez-more-suabeleza.htm?cmpid=copiaecola (adaptado)

Passando a frase “Eu ouço essas histórias” (5º parágrafo), para a voz verbal passiva analítica, a nova escrita será:

Alternativas
Q2589955 Português

STJ na luta contra o juridiquês


Por Superior Tribunal de Justiça


  1. Se o idioma oficial do Brasil é o português, a língua predominante na Justiça, ao longo dos
  2. tempos, tem sido o "juridiquês" – uma mistura de palavreado técnico com estilo rebuscado e
  3. doses abundantes de termos em latim, muito .... gosto dos profissionais do direito, mas de difícil
  4. compreensão para o público leigo.
  5. No dia ___ dia dos processos, uma norma que se aplica a situações passadas tem efeito ex
  6. tunc; a repetição de uma situação jurídica é bis in idem; e, se for apenas para argumentar,
  7. pode-se dizer ad argumentandum tantum. E nem só de latim vive a complicação: denúncia virou
  8. exordial increpatória; inquérito policial, caderno indiciário; petição inicial, peça incoativa.
  9. Ciente da importância da informação para o exercício da cidadania, o Superior Tribunal de
  10. Justiça (STJ) tem adotado, ao longo do tempo, uma série de medidas para levar o conhecimento
  11. sobre as decisões judiciais para além dos profissionais especializados, tornando mais abrangente
  12. sua comunicação com a sociedade – o que inclui a opção por uma linguagem bem diferente
  13. daquela que se consagrou no cotidiano forense.
  14. A mais recente iniciativa da corte nessa direção foi o lançamento de uma nova ferramenta
  15. em seu portal na internet, destinada a facilitar a compreensão dos julgamentos pelo público não
  16. familiarizado com a linguagem jurídica: agora, as notícias trazem um resumo simplificado, que
  17. apresenta o ponto principal da matéria em termos acessíveis para o leigo e está disponível em
  18. um ícone logo abaixo do título de cada texto.
  19. A medida está alinhada com as diretrizes do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem
  20. Simples, lançado em dezembro de 2023 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas integra
  21. uma política de aproximação com o cidadão que o STJ já vem seguindo há bastante tempo.
  22. A simplificação da linguagem é uma preocupação constante da Secretaria de Comunicação
  23. Social (SCO), em respeito à Política de Comunicação Institucional do STJ, especialmente ao
  24. disposto em seus artigos 11 e 13, que exigem clareza, precisão, qualidade e acessibilidade na
  25. divulgação de informações sobre as decisões, a jurisprudência, os serviços, os projetos e as
  26. ações da corte.
  27. Atenta ___ necessidades de democratização da informação, a SCO tem apresentado, em
  28. suas diferentes plataformas, produtos que facilitam a compreensão da atividade jurisdicional
  29. pelo público não especializado.
  30. O Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples materializa os esforços para atender
  31. a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, especificamente no que diz respeito à
  32. adoção de uma linguagem direta e compreensível pelo público leigo, tanto nas decisões judiciais
  33. quanto nas comunicações em geral.
  34. Ao anunciar o pacto durante o 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Salvador, o
  35. ministro Luís Roberto Barroso – presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ –
  36. apontou a relevância de aprimorar ___ comunicação com os jurisdicionados. "A linguagem
  37. codificada e inacessível torna-se um instrumento de e...clusão; precisamos ser capazes de usar
  38. uma linguagem mais compreensível e inclusiva para todas as pessoas", declarou.
  39. O pacto dispõe que o uso de vocabulário técnico não deve representar uma barreira ao
  40. entendimento das decisões judiciais. Assim, simplificar a linguagem nas decisões, sem deixar de
  41. lado a precisão técnica, passa a ser mais um dos desafios da magistratura para ampliar o acesso
  42. à Justiça e à informação – direitos previstos na Constituição Federal de 1988.


(Disponível em: www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/2024/24032024-STJ-na-luta-contra-o-juridiques-e-por-uma-comunicacao-mais-eficiente-com-a-sociedade.aspx – texto adaptado especialmente para esta prova).

A alternativa que indica a correta transposição do trecho a seguir para a voz passiva analítica é:


“uma linguagem bem diferente daquela que se consagrou no cotidiano forense”.

Alternativas
Q2588677 Português

A má educação e o racismo na escola

De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 38 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec)

No início deste mês, durante uma das partidas de futebol de salão do Torneio de Liga das Escolas do Distrito Federal, os alunos do Colégio Galois, anfitrião do evento, hostilizaram os estudantes negros da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima. Os convidados foram chamados de "macacos", de "pobrinhos", de "filhos de empregadas”. Uma lamentável exibição de racismo e de preconceito por jovens na faixa etária entre 15 e 17 anos.

Na semana passada, mais um caso emergiu de um colégio de elite, como o Galois. A vítima foi a filha da atriz Samara Felippo, Alícia, 14 anos, aluna do Colégio Vera Cruz, zona oeste de São Paulo, instituição considerada de alto padrão, com mensalidade de R$ 6 mil. O colégio suspendeu as alunas agressoras e garantiu que haverá letramento racial na instituição. Ontem, o Galois, de Brasília, informou, por meio de nota, que identificou 10 alunos envolvidos em atos de racismo. Sem citar o número, o Galois informou que alguns foram desligados, outros notificados e receberam "sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado” e cinco deixaram a escola.

Os dois exemplos não são novidade. Eles são recorrentes no país, em instituições de ensino privadas ou públicas, onde não caberiam manifestações de racismo, de preconceito e de quaisquer outras agressões étnico-raciais, em todos os níveis de escolaridade. De cada 10 pessoas que foram vítimas de racismo no país, 3,8 sofreram a violência no ambiente escolar, na faculdade ou na universidade, segundo estudo da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), contratada pelo Projeto Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista (Seta) e pelo Instituto de Referência Negra Pregum. A pesquisa foi divulgada em agosto do ano passado.

"A escola é um microcosmo que reproduz o ambiente em que vivemos na sociedade como um todo. Tudo o que acontece lá (na escola), acontece cá (no resto da sociedade), de uma forma reprodutora das relações complexas”, afirmou Ana Paula Brandão, gestora do Projeto Seta. Em outra versão, pode-se recorrer a um velho adágio: "Costume de casa vai à praça". Ou seja, provavelmente, os jovens de famílias brancas e abastadas não foram orientados a condenar e a não praticar o preconceito e o racismo.

Em um Brasil com 5.570 municípios, mais de 70% das cidades não cumprem a Lei nº 10.639/20083, que obriga o ensino da história e da cultura da África em todas as etapas da formação educacional. A lei foi aplaudida, mas não surtiu o efeito esperado, dentro da perspectiva de romper e de eliminar os sofismas em relação ao povo negro. Prevaleceu a visão equivocada do passado, quando os negros foram rotulados de seres sem alma e diabólicos, em razão da cor da pele, mas nunca vistos como seres humanos.

A leniência das autoridades permitiu o engavetamento da lei. O poder público, por sua vez, não fez esforços para que instituições de ensino superior formassem professores capazes de garantir o letramento racial em todos os níveis de ensino, como instrumento de erradicação do racismo. A falta de docentes somada à inércia do Estado, entre outros fatores cultivados no país ou trazidos pelos migrantes, deu robustez à violência étnico-racial que afeta os negros, os indígenas, os quilombolas e todos os outros que não se encaixam no padrão eurocentrista. Falta uma educação que prestigie a pluralidade racial brasileira, padrão singular do tecido demográfico da nação.

A má educação e o racismo na escola. Correio Braziliense, 30 de abril de 2024.Disponível em:

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/04/6847874-a-ma-educacao-e-o-racismo-na-escola.html.Acesso em:02 mai. 2024. Adaptado.

Em que voz o verbo da oração "A pesquisa foi divulgada em agosto do ano passado." (3º parágrafo) se encontra empregado?

Alternativas
Q2581734 Português

Ao converter o fragmento “Os cinéfilos apreciam os filmes hollywoodianos” para a voz passiva, a reescrita será:

Alternativas
Q2581659 Português

Qual das seguintes frases está na voz passiva?

Alternativas
Q2573055 Português







(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica a correta transcrição do trecho a seguir para a voz passiva sintética: “a criação dos Territórios locais é elaborada a partir das estratégias”.
Alternativas
Q2568472 Português
A construção da CEASA (ES) foi um atendimento ao conceito nacional de criação de um ambiente de mercado onde o produtor tornava-se comerciante.

(Disponível em: https://www.es.gov.br/ceasa. Acesso em: 30 jul. 2024, com adaptações.)

No que se refere a forma verbal, assinale a alternativa que apresenta o mesmo sentido do termo em destaque no texto.
Alternativas
Q2565316 Português
Ciberguerreiros franceses se preparam para desafios cibernéticos nas Olimpíadas 

      Especialistas em segurança cibernética franceses são os técnicos dos ciberguerreiros, os treinando para combater ameaças em hackers e malware, e proteger os sistemas dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris. Eles estão utilizando sistemas éticos para testar suas defesas e estudando possíveis ameaças, que podem variar desde adolescentes até hackers militares russos.
      O evento espera receber 10.500 atletas olímpicos de 200 países. As Olimpíadas estão programadas para acontecer de 26 de julho a 11 de agosto, enquanto os jogos Paralímpicos serão realizados de 28 de agosto a 8 de setembro.
      Apesar de não ficarem sob os holofotes, os hackers pretendem fazer o possível para criar camadas de defesas digitais resistentes às tentativas de paralisar os sistemas de informação vitais para os jogos. A preocupação também se estende às infraestruturas essenciais, como redes de transporte e cadeias de abastecimento.
      “Meu sonho para as Olimpíadas é que não se fale sobre tecnologia e segurança cibernética, porque isso significará que isso não será um problema”, conta Jérémy Couture, responsável pelo centro de segurança cibernética dos organizadores do evento, em entrevista à AFP.
      O trabalho de detecção, análise e resposta a ameaças cibernéticas é crucial para o sucesso dos jogos, mantido em segredo pelos organizadores devido à sua sensibilidade, principalmente a localização das operações. Embora não revelem muitos detalhes, os responsáveis pela segurança digital estão cientes de que hackers mal-intencionados estarão ativos.
      A Rússia é apontada como um dos principais suspeitos devido ao seu histórico de ataques cibernéticos. Por causa da guerra à Ucrânia, atletas russos estão proibidos de competir em eventos por equipes nas Olimpíadas. Apenas alguns indivíduos russos podem competir como neutros. Essa decisão também reflete as tensões entre a Rússia e a França.
      A unidade agressiva da agência de inteligência militar GRU (Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye) da Rússia, conhecida como Sandworm, foi acusada pelas nações ocidentais de usar o malware “Destruidor Olímpico” para interromper a cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, Coreia do Sul. Esta mesma unidade também é responsabilizada pelos ataques à rede elétrica da Ucrânia e pelo vírus NotPetya de 2017, que causou grandes danos em todo o mundo.
      Vincent Strubel, dirigente da Agência Nacional de Segurança Cibernética da França, classificou o nível de ameaças cibernéticas que os jogos enfrentam como sem precedentes. Ele afirmou em coletiva de imprensa, do dia 03 de abril, que a agência treinou mais do que nunca apesar da correria. “Acho que conseguimos ficar um passo à frente dos atacantes”.

(Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/tecnologia/noticia/2024/05/ciberguerreiros-franceses-se-preparam-para-desafiosciberneticos-nas-olimpiadas.ghtml. Acesso em: 04/05/2024. Adaptado.)
“A unidade agressiva da agência de inteligência militar GRU (Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye) da Rússia, conhecida como Sandworm, foi acusada pelas nações ocidentais de usar o malware ‘Destruidor Olímpico’ para interromper a cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, Coreia do Sul.” (7º§). Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir.

I. O par de vírgulas poderia ser substituído por um par de travessões.
II. O par de parênteses poderia ser substituído por um par de travessões.
III. A oração do período, na voz passiva, tem o agente da ação expresso no texto.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2562700 Português
A educação financeira é um tema cada vez mais presente na realidade e currículo das escolas e considerado fundamental para ser trabalhado desde cedo com as crianças, para que elas cresçam sabendo desenvolver uma relação mais saudável com o dinheiro.


Quando um indivíduo tem as finanças em ordem, ele toma decisões e enfrenta melhor as adversidades. Nesse sentido, ao ensinar uma criança a lidar bem com o dinheiro, quando adulta, ela terá mais chances de aprender a administrar o seu salário, empreender e organizar a sua vida, sabendo comprar e poupar com consciência.


Consumidores bem educados financeiramente demandam serviços e produtos adequados às suas necessidades. Além disso, a qualidade das decisões financeiras dos indivíduos influencia toda a economia, por estar intimamente ligada a questões como os níveis de endividamento e de inadimplência das pessoas e a capacidade de investimento do país. Por isso tudo, torna-se tão importante estabelecer, desde cedo, as bases para uma relação equilibrada com o dinheiro.


Outros pontos que devem ser valorizados são como ganhar dinheiro, poupar, gastar e também como doar (um preceito da ética e da responsabilidade social), assim como o valor exato que o dinheiro deve ter. É importante saber diferenciar o querer do precisar, o caro do barato. O principal objetivo de educar os filhos em relação ao dinheiro é levá-los a atingir maturidade financeira, ou seja, a capacidade de adiar desejos de agora em função de futuros benefícios.


(Fernando Vargas, com adaptações) 

[Questão Inédita] 


ele toma decisões e enfrenta melhor as adversidades

A transformação do trecho acima em voz passiva resultará na seguinte estrutura verbal:

Alternativas
Q2560725 Português
Em relação às noções de voz e aspecto verbal, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas, à luz do que preconizam Abaurre e Pontara.


( ) A voz verbal indica a relação que se estabelece entre o verbo e o sujeito sintático.
( ) Diz-se que o verbo está na voz ativa quando o processo verbal é visto como ação, atividade ou estado que, no enunciado, origina-se no sujeito sintático.

( ) Diz-se que o verbo está na voz passiva quando o sujeito é o paciente do processo expresso pelo verbo, ou seja, esse sujeito sintático sofre a ação verbal. Apenas os verbos transitivos diretos, que sintaticamente têm como complemento objetos diretos, podem expressar voz passiva.

( ) A voz passiva pronominal é expressa através de uma locução verbal formada pelo verbo “ser” acrescida pelo particípio passado do verbo principal.

( ) A voz reflexiva ocorre quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente do processo expresso pelo verbo. A ação verbal origina-se, portanto, no sujeito do verbo e sobre ele se reflete.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2557215 Português

A questão diz respeito ao Texto abaixo. Leia-o atentamente antes de respondê-la.


(Texto)



Há voz passiva no seguinte trecho retirado do Texto:
Alternativas
Q2556840 Português
Leia a tira:
Imagem associada para resolução da questão
Atentando-se para o quadrinho 1, tem-se a seguinte frase: “Mamãe está vindo nos visitar” – A VOZ VERBAL presente classifica-se como:
Alternativas
Q2556839 Português
Observe com atenção as seguintes frases:
I – A bela atriz foi aplaudida de pé por toda a plateia. II – Comentou-se o acontecido durante semanas.
A alternativa que classifica a VOZ VERBAL de cada item CORRETAMENTE é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNATEC Órgão: Prefeitura de Pinheiro - MA Provas: FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Assessor Jurídico | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Médico Veterinário | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Dentista | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Médico Ortopedista | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Médico Ginecologista | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Médico Clínico Geral | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Fonoaudiólogo | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Enfermeiro | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor de 6° ao 9° Ano - Filosofia | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor de 6° ao 9° Ano - Matemática | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor Anos Finais 6° Ao 9° Ano - Língua Portuguesa | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor Anos Finais 6° Ao 9° Ano - Educação Física | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor Anos Finais 6° Ao 9° Ano - Ciências | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor Anos Iniciais 1° Ao 5° Ano | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor de Educação Infantil | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor de Educação Especial - Libras | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Professor de Educação Especial - BRAILLE | FUNATEC - 2024 - Prefeitura de Pinheiro - MA - Educador Inclusivo |
Q2555787 Português










Daniel Becker e Renan Ferreirinha, Folha de S. Paulo, https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2024/06/banir-celular-nas-escolasja-trouxe-bons-resultados.shtml 

No texto, funciona como agente da ação verbal:
Alternativas
Q2547819 Português
Ameaça ao pequi: o desafio da praga que vem devorando o símbolo do cerrado

Na bifurcação de uma estrada de terra que dá acesso às comunidades de Nova Minda e Melancias, na zona rural de Japonvar, a 12 quilômetros da área urbana da cidade do norte de Minas, ao longo de décadas, um majestoso pé de pequi chamava a atenção de quem passava por lá. Mas, com cerca de 17 metros de altura, conhecida popularmente como o Pequizeirão do Entroncamento de Nova Minda, a imponente árvore morreu há cinco anos. Hoje, ainda se destaca, mas por causa do tronco e dos galhos secos, que são uma sombra da exuberância de outros tempos.

Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/>. Acesso em: 2 fev. 2024, com adaptações.

No que tange aos aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
41: A
42: E
43: A
44: E
45: C
46: A
47: E
48: A
49: D
50: A
51: D
52: C
53: C
54: C
55: D
56: D
57: A
58: D
59: C
60: E