Questões de Português - Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) para Concurso

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Q3060699 Português

Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.


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Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura das falas do texto.

I. O termo “isso”, usado pelo pai em sua última fala, retoma a informação de que ter boas maneiras à mesa é importante.
II. O uso do sinal indicativo de crase é facultativo na fala do pai, no segundo quadro, e obrigatório na fala do filho, no primeiro quadro.
III. A conjunção “mas” insere na fala do pai, no segundo quadro, uma ideia de adversidade, assim, poderia ser substituída por “por isso”, sem alterar o sentido dessa fala.
IV. O pronome demonstrativo “essa” na fala do filho, no segundo quadro, retoma a fala do pai no primeiro quadro.
V. O verbo “dizer”, na fala do pai, no segundo quadro, foi empregado no imperativo negativo.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3058294 Português
Os verbos “fingir”, “ferir” e “fazer” no presente do indicativo são, respectivamente:
Alternativas
Q3058132 Português
Texto para o item.


Thays Prado. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. In: Revista Superinteressante. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.


A forma verbal “Imagine” (linha 1) está flexionada na segunda pessoa do singular do imperativo, tempo verbal utilizado como estratégia de interpelação ao leitor do texto. 

Alternativas
Q3049671 Português
Texto I


    Estava certo. Era preciso passar pelo menos um ano em lugar de bom clima e meu pai decidira mandar-me para Vila da Mata onde os Pereira, nossos primos, me ofereciam a fazenda do Córrego Fundo. O doutor dissera que eu tinha uma lesão de primeiro grau no pulmão direito. Sua luneta de tartaruga, de cordão preto atrás da orelha, dava-lhe um ar sábio infalível. Eu não acreditava na lesão, mas acreditava no doutor.

    À noite, meu pai, já conformado com a ideia da moléstia e da minha próxima ausência, veio ver-me no quarto, fingindo bom humor.

    - Então, seu chefe, as malas estão prontas?

    Nem estavam prontas, nem eu tinha vontade de prepará-las para tal viagem. Francamente ia meterme naquela remota Vila da Mata? Que ideia! Muito mais divertido seria tratar-me na Europa... Na Suíça, por exemplo. Sim, por que não na Suíça? Realmente!

    - Meu pai, se você me deixa ir para a Suíça, eu prometo ficar quietinho num sanatório o tempo todo que você queira. Fico dois, fico três anos. Mas, Vila da Mata, deve ser um degredo. Como é que eu poderia suportar todo um ano na fazenda dos Pereira? Tenho horror à roça, você não ignora.

    - Não senhor, não senhor. O médico é quem sabe. Ele acha excelente o clima de Vila da Mata. Além do que, você estando com os Pereira, não poderá fazer extravagâncias... Terá que proceder com muito juízo. Eles me trarão ao corrente de seus passos...

    Sorriu com ar de triunfo. No fundo, a preocupação de meu pai era apenas aquela: impedir-me de fazer o que ele chamava “extravagância”. Eu compreendia.

    (COUTO, Ribeiro. Cabocla. Rio de Janeiro: Ediouro, 17ª Ed. P.13)
Em “Mas, Vila da Mata deve ser um degredo” (5º§), ocorre uma locução verbal. Sobre ela, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3047678 Português
Said Ali (2001), ao estudar aspectos da sintaxe da Língua Portuguesa, examina, entre outras diversas categorias do verbo, as funções que os tempos – presente, passado e futuro – assumem na construção dos sentidos dos enunciados, o que intervém diretamente nos processos de compreensão e de produção dos textos. Ao tratar do presente, no indicativo, o autor observa que o seu uso remete a uma ação que se passa durante o tempo – breve ou longo – em que se discorre sobre um assunto, mas não limitado ao instante fugaz da realização do enunciado. Noutros termos: “não haveria enunciado sem a cognição e portanto sem a preexistência do fato; e, por outra parte, terminado o enunciado verbal, para o qual bastou um só segundo, o fato nem por isso deixará de perdurar ainda algum tempo” (SAID ALI, 2001, p. 310). Diante dessa observação, o linguista examina os complexos fatos da língua portuguesa, procurando descrever as muitas expressões verbais que se servem desse tempo e, então, classificá-las segundo o sentido que estabelecem.

Quanto às propostas de Said Ali, relativas às funções do uso do tempo presente no modo indicativo, que opção expõe, corretamente, em conjunto (descrição, classificação e exemplificação), as ideias do autor?
Alternativas
Respostas
11: D
12: C
13: E
14: B
15: C