Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q1118670 Português

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir, segundo a norma-padrão da língua portuguesa e as ideias presentes no texto.


No último quadro__________a garota_______do que Calvin propunha, ela___________, irritada.

Alternativas
Q1118580 Português

                     

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir, segundo a norma-padrão da língua portuguesa e as ideias presentes no texto.


No último quadro, ___________ a garota _________do que Calvin propunha, ela ________, irritada.

Alternativas
Q1117978 Português

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Sobre as formas verbais presentes nesse texto publicitário, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q1117729 Português
A alternativa em que os verbos estão conjugados de acordo com a norma-padrão é:
Alternativas
Q1117628 Português

Briga de casal

        Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.

      Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.

      Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.

      A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.

(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)

A forma verbal destacada está no tempo presente em:
Alternativas
Q1113412 Português
Analise a frase a seguir.
“A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza.” Lygia Fagundes Telles
Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os verbos da frase estão no presente. ( ) “A beleza” é sujeito da frase “A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite [...]” ( ) “da”, “na” e “nessa” são artigos.
Assinale a sequência CORRETA.
Alternativas
Q1109056 Português
Considere o ditado popular “Água fria e pão quente nunca fizeram bom ventre” e assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) “Água fria e pão quente” é sujeito da frase.
( ) O verbo da frase está no passado.
( ) As palavras“fria”,“quente”e“nunca”têm nesse ditado popular função adjetival.
Assinale a sequência CORRETA
Alternativas
Q1107394 Português
Analise esta frase de Santo Agostinho.

“Não
se aprende pelas palavras, que repercutem exteriormente, mas pela verdade, que ensina interiormente.”

Após essa análise, assinale a alternativa
CORRETA.
Alternativas
Q1104470 Português
Considerando o emprego dos tempos e modos verbais, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1100073 Português

Leia as afirmativas a seguir:


I. O verbo é a palavra que exprime quantidade, podendo ser cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário.

II. Do ponto de vista morfológico, o verbo marca pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), número (singular ou plural), tempo (pretérito, presente ou futuro), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e voz.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1098883 Português
Nossa liberdade está sendo deturpada
Bianca Pinheiro

    A contemporaneidade é reconhecida pelas múltiplas liberdades que oferece. Desde os anos 1960, temos reivindicado de maneira veemente o direito de expressar livremente nossas identidades e a nossa sexualidade. A pílula foi inventada, e a liberdade sexual feminina vem sendo incrementada desde então, com um incrível avanço de diversas vertentes do feminismo; as hierarquias são questionadas, culminando naquilo que chamamos de crise de representação; a homossexualidade foi retirada do rol das doenças psiquiátricas; novos modelos familiares surgiram e foram legitimados; entre outros fatores. Esse cenário certamente nos oferece múltiplas possibilidades e caminhos. Podemos escolher o que desejamos entre uma gama de opções. No entanto, há sinais de que toda essa nossa liberdade vem sendo deturpada.
    O sociólogo francês Alain Ehrenberg reconheceu muito precisamente que a sociedade contemporânea, por trás da fachada de emancipação, autonomia e soberania do indivíduo, na verdade, substitui antigos imperativos por outros, mais difíceis de serem identificados por conta de sua natureza sutil. Assim, se em épocas passadas devíamos resguardar nossa intimidade e valorizar nossa vida interior e ter uma postura mais contemplativa e reflexiva diante do mundo, hoje, senão nos expomos, praticamente não existimos; se gostamos de estar sozinhos, somos recriminados; se passamos um feriado inteiro dentro de casa, somos considerados “estranhos”; se estamos tristes e se interagimos pouco, somos doentes.
    A liberdade de ser continua limitada pelo que a sociedade requer de nós. Se não correspondemos às expectativas do mundo, uma gama de diagnósticos e remédios psiquiátricos nos é oferecida. Assim, em vez de lutarmos para afirmar nossa identidade e nossas vontades, simplesmente nos submetemos ao status quo, ainda que isso signifique a autoanulação e o fingimento. Como não podemos estar tristes, a gente se contenta em aparentar ser feliz. Como não podemos estar sozinhos, estamos sempre atualizando nossas contas do Instagram com fotos nas quais aparecemos rodeados de gente, apesar de nos sentirmos extremamente sós. Como não podemos estar calados, sustentamos conversas que só fazem sentido em um contexto de abominação do silêncio.
    Que liberdade é essa que classifica como doentes quem não está de acordo com a norma de ser feliz e popular? Que liberdade é essa que nos oferece verdadeiros cardápios de parceiros em potencial, mas só proporciona desencontros, porque devemos ser desapegados? (...) Que liberdade é essa que nos oprime e nos esmaga para que possamos, finalmente, dizer “somos livres”, “somos felizes”, “somos incríveis”?
    Joel Birman, renomado psicanalista brasileiro, diz que vivemos em uma era em que a alteridade tende ao desaparecimento, o que gera um cenário onde os indivíduos agem como meros predadores uns dos outros, utilizando uns aos outros como meios para alcançar o gozo e a estetização de si. Eu prefiro não ter essa liberdade de usar o outro para meu próprio prazer. Eu prefiro não ter essa liberdade que me faz temer dizer “eu gosto de você”, porque o que se espera é que só gostemos de nós mesmos e sejamos objetos com fins precisos, e não seres humanos dotados de emoção. Eu prefiro não ter essa liberdade que me impede de ficar triste, de chorar, de enfrentar o luto, de me revelar. Eu prefiro não ter essa liberdade que poda a humanidade existente em mim, excluindo a falta de sentido, o desespero e a maravilha de ser alguém imperfeito.

Fonte: adaptado de http://obviousmag.org/sangria_desatada/2017/ . Acesso em: 10 jan. 2018.
Sobre a Morfologia das palavras na Língua Portuguesa, isto é, a forma e a classificação delas tendo em vista as classes gramaticais, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1082751 Português

Assinale a alternativa que preenche respectivamente as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de conjugação verbal e de acentuação gráfica.

Quando a direção da escola_________ , os pais colaboraram, orientando seus filhos para que se_______ , evitando o bullying. Aqueles que______ os filhos na escola precisam_________ comportar-se.

Alternativas
Q1076035 Português

Texto 2


Notícia publicada na imprensa na penúltima semana de setembro de 2019:

“Tráfico da Rocinha ameaça quem joga lixo na rua

Bandidos espalham cartazes em área onde houve deslizamentos de terra nas últimas chuvas, alertando moradores para não despejar detritos em beco. Medida seria tomada porque venda de drogas é interrompida quando a região alaga”.

Sobre a estruturação do texto 2, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1073864 Português

Na tirinha de Jim Davis, os verbos precisar e dever estão conjugados consecutivamente em que tempo e modo verbais?


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Alternativas
Q1073686 Português
Analise a tabela a seguir com a conjugação do verbo haver no pretérito imperfeito do modo indicativo:
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Assinale a alternativa que preenche adequada e respectivamente o modo Presente do Indicativo do verbo haver na coluna em branco:
Alternativas
Q1073255 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Outro dia, mostrei uma máquina de escrever a um grupo de adolescentes. Observaram, depois tocaram o pequeno objeto azul e prateado que jazia ao lado do estojo preto.
    “Isso aí imprime?” Você escreve e imprime ao mesmo tempo, respondi.
    A fita era velha, do século passado; mesmo assim, datilografei cinco letras: as marcas cinzentas na folha branca formaram a palavra “tempo”. Eles riram, examinando o objeto como se fosse um totem. Mas não era nem foi um totem, e sim uma musa sempre presente, inseparável. Com ela saí do Brasil numa noite da década de 1970; moramos juntos num quartinho em Madri.
    “E se você quiser cortar umas frases…? Tem que escrever tudo de novo?” Sim, tudo de novo. “Perda de tempo”, resmungou um menino, impaciente.
    Mas naquela época ainda se perdia tempo, pensei. E o tempo perdido parecia fora do tempo, que é o tempo do sonho e do prazer.
    Recordei as primeiras aulas de datilografia no porão de uma casa manauara, perto do Luso Sporting Clube. Eu era o único curumim* numa sala de cunhantãs*, mas isso não me envergonhava. E ali, entre o Luso e a Escola Normal, moravam duas irmãs, amigas de minha irmã. A mais nova, rechonchuda e baixinha, sorria com uma alegria solar; parecia desconhecer a angústia e a aspereza da vida. É provável que uma pessoa muito deprimida, ao lado dela, encontrasse algum sentido à vida. Mas eu não era esse deprimido, e sim um tímido fascinado pela irmã dessa Eufrosina do Amazonas.
    Alta e esguia, essa irmã mais velha era séria, fechada feito um cofre. Não sabia, até hoje não sei o que guardava aquele cofre. Eu emergia do porão e passava em frente à casa das duas irmãs, com a esperança de ver o rosto misterioso na varanda. Quando dava sorte, o rosto olhava para mim e sorria, mas era um sorriso também guardado, talvez condescendente: os lábios se separavam e se alongavam um pouco, e eu via nessa morosa dança labial uma remota promessa de amor. O tempo me revelou que era apenas um aceno para o irmão de uma amiga.
    Mal sabe ela quantos poemas escrevi para o seu sorriso, o rosto e o corpo inteiro. Poemas e cartas datilografados no porão mais úmido de Manaus, onde eu cruzava a fronteira da infância com a juventude: fronteira imaginária, mas a travessia era real, com seus perigos e prazeres.
    A barulheira dos jovens ao redor me tirou desse devaneio. Dedos fortes batiam no teclado e escreviam letras invisíveis. Mais um pouco, arrebentariam a musa de metal. Não sabem datilografar, esses moleques. E ainda não sabem nada do amor… Mas será que alguém sabe, de verdade?
(Milton Hatoum. O Estado de S.Paulo.17.06.2016. Adaptado)

* curumim e cunhantã, palavras de origem tupi que designam, respectivamente, menino, criança e menina, mulher.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases a seguir, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Datilografei cinco letras, __________. Se você quisesse cortar umas frases, __________.
Alternativas
Q1068995 Português

Leia o texto, para responder a questão.


O hacker é essencial ao sistema


      Os incidentes planetários na internet não devem causar espanto. Todos sabem que quanto mais avançada é uma tecnologia, melhor ela se presta ao atentado.

      O automóvel que dirijo agora faz coisas que o velho carro com o qual obtive minha carteira nem sequer sonhava, mas, se tivesse começado a dirigir então com meu carro de hoje, já teria me arrebentado em alguma esquina. Por sorte, cresci com meu carro, adaptando-me pouco a pouco ao aumento de sua potência.

      Com o computador, ao contrário, ainda nem tive tempo de aprender todas as possibilidades da máquina e do programa quando modelos mais complexos chegam ao mercado. Tampouco posso continuar com o velho computador, que talvez fosse suficiente para mim, porque algumas melhorias indispensáveis só rodam nas novas máquinas. O mesmo acontece com os celulares, gravadores, palm tops e com todo o digital em geral.

      Esse drama não atinge apenas o usuário comum, mas também os que precisam controlar o fluxo telemático, inclusive agentes do FBI, bancos e até o Pentágono.

      Quem é que tem 24 horas por dia para entender as novas possibilidades do próprio meio? O hacker, que é uma espécie de anacoreta, de eremita do deserto que dedica todas as horas de seu dia à meditação (eletrônica). Sendo os únicos especialistas totais de uma inovação em ritmo insustentável, eles têm tempo de entender tudo o que podem fazer com a máquina e a rede, mas não de elaborar uma nova filosofia e de estudar suas aplicações positivas, de modo que se dedicam à única ação imediata que sua desumana competência permite: desviar, bagunçar, desestabilizar o sistema global.

      Nesta ação, é possível que muitos deles pensem que atuam no “espírito de Seattle”*, ou seja, a oposição ao novo Moloch**. Na verdade, acabam por ser os melhores colaboradores do sistema, pois para neutralizá-los é preciso inovar mais ainda e com maior rapidez. É um círculo diabólico, no qual o contestador potencializa aquilo que acredita estar destruindo.

                 (Umberto Eco, Pape Satàn Aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. Adaptado)


* Referência a protestos contra a globalização e o capitalismo, ocorridas em Seattle em 1999.

** Moloch, divindade que exigia sacrifícios humanos.

Na passagem – O automóvel que dirijo agora faz coisas que o velho carro com o qual obtive minha carteira nem sequer sonhava, mas, se tivesse começado a dirigir então com meu carro de hoje, já teria me arrebentado em alguma esquina. – as expressões destacadas exprimem, em relação ao momento da produção do texto,
Alternativas
Q1065527 Português
Analise a tabela a seguir com a conjugação do verbo estar no Pretérito Imperfeito do modo Indicativo:
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Assinale a alternativa que preenche adequada e respectivamente o modo Presente do Indicativo do verbo estar na coluna em branco:
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Q1065070 Português

                          Um grande teste de sustentabilidade


      Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.

      Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.

      Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.

      Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.

                         (Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)

No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Alternativas
Q1064521 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento. (2º parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está em:

Alternativas
Respostas
561: C
562: B
563: B
564: E
565: B
566: A
567: D
568: A
569: E
570: C
571: E
572: B
573: C
574: A
575: A
576: E
577: D
578: A
579: E
580: E