Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q408438 Português
O cego de Ipanema

Caminha depressa e ritmado, a cabeça balançando no alto, como um instrumento, a captar os ruídos, os perigos, as ameaças da Terra. Os cegos, habitantes de mundo esquemático, sabem aonde ir, desconhecendo as nossas incertezas e perplexidades. Sua bengala bate na calçada com um barulho seco e compassado, investigando o mundo geométrico. A cidade é um vasto diagrama, de que ele conhece as distâncias, as curvas, os ângulos. Sua vida é uma série de operações matemáticas, enquanto a nossa costuma ser uma improvisação constante, uma tonteira, um desvario. Sua sobrevivência é um cálculo.

Um dia eu o vi em um momento particular de mansidão e ternura. Um rapaz que limpava um cadillac sobre o passeio deixou que ele apalpasse todo o carro. Suas mãos percorreram o para-lama, o painel, os faróis, os frisos. Seu rosto se iluminava, deslumbrado, como se seus olhos vissem pela primeira vez uma grande cachoeira, o mar de encontro aos rochedos, uma tempestade, uma bela mulher.

(Paulo Mendes Campos. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 31)

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
Alternativas
Q408230 Português

Cidadão
(Zé Ramalho)
Compositor: Lúcio Barbosa


Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?”


Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar


Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
“Pai, vou me matricular”
Mas me diz um cidadão
“Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar”


Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer


Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
“Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”

Ao observar a concordância verbal em “Fui eu quem criou a terra”, conclui-se que:
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Q406978 Português
                          

A palavra destacada está grafada e empregada de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q406977 Português
                          

No trecho do Texto II “Por mais que compremos, estamos sempre nus” (. 11-12), as formas verbais em destaque referem-se à 1º pessoa do plural.

Se fossem substituídas pela 1º pessoa do singular, mantendo-se o tempo verbal original, como ficaria a frase?
Alternativas
Q406569 Português


Erros médicos ou erros pacientes? 
Stephen Kanitz 

      De tempos em tempos, um médico comete um erro ao tratar uma personalidade famosa. O médico é massacrado em público, condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não estudaram Direito nem processo jurídico.
      Mas por que ninguém comenta os famosos Erros Pacientes?
      Pacientes, o que quer dizer isso?
      É assustador que ninguém tenha ouvido um termo desses. Erros Pacientes é o contrário de Erros Médicos. São os erros que nós cometemos, e aí sobra para o médico.
      O fulano fuma a vida inteira, não faz exercícios, come como um cavalo, e aí tem uma complicação médica na mesa de operação, e sobra para o médico. Uma operação que ele tiraria de letra vira uma complicação. E se ele erra na complicação, quem é o culpado? Se não fosse a complicação, ele não teria errado. Se você não comesse como um cavalo, você estaria vivo, nada a ver com a incapacidade do médico de se sair bem na “complicação”.
      Quantas vezes já vi paciente escolher médico com base no preço? Isso mesmo, o médico mais barato, sem verificar antecedentes, muito menos diploma. E aí, espera que o médico mais barato tenha os mesmos índices de acerto que o médico caro, e que atende a metade dos pacientes do que o médico mais barato.
      Isto não é um erro? Um erro sim, só QUE dessa vez do paciente. Menos do que 0,1% das famílias brasileiras deixa R$ 30.000,00 guardado na gaveta para uma eventualidade médica grave.
      A sociedade e o próprio governo vivem reduzindo as prestações dos seguros saúdes, e quem sai prejudicado são os médicos, laboratórios, e pasmem - os próprios pacientes.
      Você tem de ser o primeiro a se preocupar para que o seu médico não cometa erros. Cuidando da sua própria saúde. Por exemplo, reduzindo stress, gordura, fazendo exercícios físicos, mantendo seu corpo em forma, reduzindo as suas chances de precisar de um médico.
      Muitos médicos erram porque são mal pagos. Por isso, a maioria dos médicos cuida do dobro de pacientes do que deveria. Sem tempo para estudar, nem de acompanhar você de perto. Mas ninguém quer pagar o dobro. O responsável final pela sua saúde e da sua família é você, não o seu médico.
      Eu possuía uma cópia do Nelsons Pediatrics com o qual eu conferia os diagnósticos do nosso pediatra. Ele já sabia da minha auditoria e, ao sair, dizia, “pode consultar das páginas 456 até a 470”, numa boa.
      Errar é humano, e você depende do seu médico para corrigir os seus erros.
      Cuide bem dele para que ele não cometa um erro cuidando de você.  

Disponível em: http://blog.kanitz.com.br/erros-medicos-ou-erros-pacientes/ (Adaptado) Acesso em: 17 ago. 2013.


Os verbos destacados foram flexionados no mesmo tempo verbal, EXCETO em
Alternativas
Q406559 Português


Erros médicos ou erros pacientes? 
Stephen Kanitz 

      De tempos em tempos, um médico comete um erro ao tratar uma personalidade famosa. O médico é massacrado em público, condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não estudaram Direito nem processo jurídico.
      Mas por que ninguém comenta os famosos Erros Pacientes?
      Pacientes, o que quer dizer isso?
      É assustador que ninguém tenha ouvido um termo desses. Erros Pacientes é o contrário de Erros Médicos. São os erros que nós cometemos, e aí sobra para o médico.
      O fulano fuma a vida inteira, não faz exercícios, come como um cavalo, e aí tem uma complicação médica na mesa de operação, e sobra para o médico. Uma operação que ele tiraria de letra vira uma complicação. E se ele erra na complicação, quem é o culpado? Se não fosse a complicação, ele não teria errado. Se você não comesse como um cavalo, você estaria vivo, nada a ver com a incapacidade do médico de se sair bem na “complicação”.
      Quantas vezes já vi paciente escolher médico com base no preço? Isso mesmo, o médico mais barato, sem verificar antecedentes, muito menos diploma. E aí, espera que o médico mais barato tenha os mesmos índices de acerto que o médico caro, e que atende a metade dos pacientes do que o médico mais barato.
      Isto não é um erro? Um erro sim, só QUE dessa vez do paciente. Menos do que 0,1% das famílias brasileiras deixa R$ 30.000,00 guardado na gaveta para uma eventualidade médica grave.
      A sociedade e o próprio governo vivem reduzindo as prestações dos seguros saúdes, e quem sai prejudicado são os médicos, laboratórios, e pasmem - os próprios pacientes.
      Você tem de ser o primeiro a se preocupar para que o seu médico não cometa erros. Cuidando da sua própria saúde. Por exemplo, reduzindo stress, gordura, fazendo exercícios físicos, mantendo seu corpo em forma, reduzindo as suas chances de precisar de um médico.
      Muitos médicos erram porque são mal pagos. Por isso, a maioria dos médicos cuida do dobro de pacientes do que deveria. Sem tempo para estudar, nem de acompanhar você de perto. Mas ninguém quer pagar o dobro. O responsável final pela sua saúde e da sua família é você, não o seu médico.
      Eu possuía uma cópia do Nelsons Pediatrics com o qual eu conferia os diagnósticos do nosso pediatra. Ele já sabia da minha auditoria e, ao sair, dizia, “pode consultar das páginas 456 até a 470”, numa boa.
      Errar é humano, e você depende do seu médico para corrigir os seus erros.
      Cuide bem dele para que ele não cometa um erro cuidando de você.  

Disponível em: http://blog.kanitz.com.br/erros-medicos-ou-erros-pacientes/ (Adaptado) Acesso em: 17 ago. 2013.


Em “Cuide bem dele para que ele não cometa um erro cuidando de você.”, “cuide” está flexionado no
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Q406406 Português
O uso do Presente do Indicativo em “A sabedoria popular já sabe que emoções causam alterações físicas.” é, semanticamente, melhor justificado por:
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Q404837 Português
Leia o texto abaixo do historiador cuiabano Rubens de Mendonça e responda à questão.

Minhocão do Pari 

      No rio Cuiabá acima existe um lugar denominado Pari. A água naquele trecho do rio corre velozmente. Além do mais tem uma quantidade de poços. Num deles mora uma agigantada serpente. Ela constitui o terror dos banhistas e canoeiros.
      O pescador incauto é atraído pelo minhocão e quando menos espera morre afogado. Vários canoeiros afirmam já terem visto a terrível serpente.
      A sua estória é horripilante. Ela tem matado muita gente. O minhocão não é propriamente um mito, mas sim um monstro.

(Roteiro Histórico Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. Cuiabá: SEC-MT; Integrar; Defanti, 2012.)
Sobre a linguagem do texto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q404389 Português

A respeito do texto, assinale a alternativa correta.
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Q404327 Português

O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano...

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
Alternativas
Q401931 Português
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Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens de 1 a 7.

O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual, ou seja, é hipotética.
Alternativas
Q401913 Português
No que se refere à classificação do texto acima e às estruturas linguísticas nele empregadas, assinale a opção correta.
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Q399546 Português
Considere o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12. 
                                                       O ciclista

Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.

É sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.

Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.

Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d'água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.

Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca do último parágrafo desse texto, somente uma opção está errada. Qual?
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Q393639 Português

Texto IV – Cidades podem abrigar mais biodiversidade do que se pensa

Nos últimos séculos, o ser humano se tornou cada vez mais urbano, e esse processo tem tido um impacto
inegável sobre a natureza: o desenvolvimento de cidades repletas de concreto, asfalto e indústrias poluentes causou grandes perdas à biodiversidade, sobretudo no entorno de grandes congregações  populacionais. Mas, um novo estudo afirma que um número relativamente alto de espécies continua a sobreviver nas cidades, e mais ainda podem se desenvolver se houver esforços de conservação de áreas verdes urbanas.

http://envolverde.com.br/noticias/cidades-podem-abrigar-maisbiodiversidade-que-se-pensa/ fragmento.


“mais ainda podem se desenvolver se houver esforços”. O verbo em destaque está flexionado no tempo futuro, do modo subjuntivo. É correto conjugar o verbo entre parênteses nesse mesmo tempo, na seguinte frase:
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Q391932 Português
TEXTO - Mentira e verdade

Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso - daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força, mas não o poder.

Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.

Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá.

Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.
O gigantismo da internet tem, porém, pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero.
O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.

“Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação”. A forma de reescrever-se esse período do texto que não respeita a correspon- dência de tempos verbais é:
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Q391267 Português

TEXTO - A JUSTIÇA
                       José Pacheco, Dicionário de valores

  Bento XVI diz que os cristãos não deverão respeitar leis injustas. Mas, num país que conta mais de um milhão de leis, a única lei que se cumpre sem exceção parece ser a da gravidade... Pois que se aja e se assuma resiliência, porque ainda há gente que se importa. Numa época de injustiças como a nossa, façamos a nossa parte, façamos luz sobre os males de que o mundo padece, para que sejam abertos rasgões de luz na cortina de escuridão que sobre ele caiu, e sob a qual prosperam ladrões e tiranos. Urge debelar o medo, esse disfarce usado quando se faz o que sempre se fez, como se nada de indigno tivesse acontecido.

  Diz-nos o dicionário que valor (do latim valore) é qualidade de quem pratica atos extraordinários e, eticamente, um princípio passível de orientar a ação humana. Se assim for, convirá seguir o preceito do Dalai Lama: “Precisamos ensinar, do jardim de infância até a Faculdade, que a moralidade é o caminho da felicidade. O sistema educacional moderno presta somente atenção ao desenvolvimento do cérebro e não o desenvolvimento moral”. Porque, se a escola não é o primeiro lugar para se educar o indivíduo, também não deverá ser o primeiro lugar para deseducá-lo; mas um lugar e tempo de aprendizagem de valores. Quando, no quadro de uma reorganização curricular, instituiu-se “uma hora semanal de Educação para a cidadania”, eu questionei os autores da proposta: por que razão não deveriam ser as restantes horas de “Educação na cidadania”? Quem nunca viu uma criança furando a fila de merenda? Quem nunca viu a família dessa criança jogando lixo na rua e entupindo os bueiros? Até que ponto a escola pode promover uma inútil acumulação cognitiva e se demitir da função de educar?

  Clamemos por justiça, onde quer que os nossos atos possam promovê-la, atenuando a crise da sua ausência. Leonardo Boff nos diz que a crise que nos afeta não é uma crise cíclica e que uma nova ordem mundial é necessária, um novo modo de habitar a Terra. E Alain Touraine lança um alerta: “ou a crise acelera a formação de uma nova sociedade, ou virá um tsunami que poderá arrasar tudo pela frente, pondo em perigo mortal a nossa própria existência no planeta”



Na frase “Pois que se aja...” há uma forma verbal de presente do subjuntivo do verbo agir; a frase abaixo em que uma forma verbal, colocada no mesmo tempo e modo, apresenta ERRO é
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Q391228 Português
DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS

Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...)

Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores consequências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies animais. Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).

E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é consequência do extermínio de seus três inimigos naturais – o dourado, a ariranha e o jacaré.  

(Nosso Brasil, 2002) 


Leia o trecho:

Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia”.

A forma verbal sublinhada nos transmite a ideia de
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Q389859 Português
O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.

Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros.

O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista bêbado.

Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.

Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova - como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.

Para responder às questões de números 72 a 74, considere o trecho:

Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.

Na oração – … dificilmente seria condenado. –, a forma verbal “seria” expressa uma ação
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Q389612 Português
Com relação aos aspectos morfossintáticos do texto, julgue (C ou E) os seguintes itens.


O emprego de “concebera” (l.8), no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, justifica-se, no texto, como traço estilístico da linguagem culta formal, visto que, em normas estritamente gramaticais, não há respaldo para esse uso.
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Ano: 2014 Banca: UFMT Órgão: MPE-MT Prova: UFMT - 2014 - MPE-MT - Promotor de Justiça |
Q389011 Português
Leia trecho do artigo de Maílson da Nóbrega (Veja, 26/06/2013) abaixo.

Era hora, pois, de agir. Dilma, que tempos antes se vangloriava de ter baixado os juros, calou-se e autorizou o BC a acelerar a alta da Selic. Provavelmente já sabia que sua popularidade estava em queda, o que depois o Datafolha e o Ibope confirmariam. Isso não que dizer, porém, que a presidente tenha renunciado à tese da esquerda nos anos 1970 e 1980 segundo a qual é possível vencer a inflação sem custos. Ela chegou a afirmar que o remédio seria aumentar o consumo.

Sobre recursos linguísticos utilizados, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
941: C
942: A
943: B
944: E
945: B
946: A
947: D
948: B
949: D
950: C
951: C
952: A
953: B
954: C
955: B
956: D
957: C
958: C
959: E
960: A