Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso
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Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera.
(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143)
Mantém - se correta correlação entre os tempos verbais da frase acima substituindo - se os verbos grifados, respectivamente, por:
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera.
(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:
Embora não fosse mais a capital da Turquia, por muitos séculos
a cidade fora o epicentro de três impérios distintos: Bizantino, Romano
e Otomano. Por esse motivo, Istambul podia ser considerada um dos
lugares com maior diversidade histórica no mundo. Do palácio de Topkapi à
Mesquita Azul, passando pelo Castelo das Sete Torres, a cidade está
repleta de relatos folclóricos de batalhas, glórias e derrotas.
Era um mundo dividido, uma cidade de forças opostas: antigas e
modernas; orientais e ocidentais. Situada na fronteira geográfica entre
Europa e Ásia, a cidade era literalmente a ponte que ligava o Velho
Mundo a um mundo mais velho ainda.
Embora não fosse mais a capital da Turquia, por muitos séculos
a cidade fora o epicentro de três impérios distintos: Bizantino, Romano
e Otomano. Por esse motivo, Istambul podia ser considerada um dos
lugares com maior diversidade histórica no mundo. Do palácio de Topkapi à
Mesquita Azul, passando pelo Castelo das Sete Torres, a cidade está
repleta de relatos folclóricos de batalhas, glórias e derrotas.
Era um mundo dividido, uma cidade de forças opostas: antigas e
modernas; orientais e ocidentais. Situada na fronteira geográfica entre
Europa e Ásia, a cidade era literalmente a ponte que ligava o Velho
Mundo a um mundo mais velho ainda.
I. Por meio de alguns dados históricos, geográficos e culturais, o autor lamenta o fato de Istambul ter perdido parte de sua antiga glória e não ser mais a capital da Turquia.
II. Em ambos os segmentos em que aparecem, os dois-pontos introduzem um esclarecimento acerca do que acabou de ser anunciado.
III. Nos segmentos Era um mundo dividido e a ponte que ligava o Velho Mundo a um mundo mais velho ainda, os verbos estão flexionados nos mesmos tempo e modo.
Está correto o que se afirma APENAS em
embora seja fácil aos que estão familiarizados com a linguagem do período distingui-los.
Os verbos que estão conjugados na terceira pessoa do singular e nos mesmos tempos e modos em que o verbo “ser” aparece grifado nas frases acima são, respectivamente:
verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
Os policiais teriam, então, se oferecido para, em escolta, acompanharem a suspeita à delegacia.
A forma verbal em destaque expressa uma ação
A transposição da frase para outra modalidade da mesma voz verbal gerará a seguinte forma correta:
O destino me prestava esse pequeno favor: completava minha identificação com o resto da humanidade...
Alterando apenas o tempo dos verbos destacados para o tempo presente, sem qualquer outro ajuste, tem-se, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas. A operação começa amanhã (1º), devido à interiorização das provas. Os cadernos saem da distribuição no 18º Blog transportados pela Empresa de Correios e Telégrafos para os 40 municípios do interior que irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas.
Como o texto foi produzido antes do dia 3 de novembro, os tempos verbais sublinhados estão no futuro. Se o exame já tivesse sido realizado, essas formas verbais seriam, respectivamente,
Dentre as formas verbais destacadas no parágrafo, aquela que designa uma ação já totalmente concluída no momento em que se fala é:
Acerca das estruturas linguísticas do texto, julgue os itens subsecutivos.
A respeito do texto acima, julgue os próximos itens.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: