Questões de Concurso Sobre flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) em português

Foram encontradas 4.369 questões

Q3042073 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura do texto 02.
I - Na primeira fala, foi usada a interjeição “uau”, que exprime ideia de admiração. II - Na segunda fala, a expressão “em breve” expressa uma ideia de tempo futuro. III - Na segunda fala, o tempo do verbo “poderão” está ligado ao uso de “em breve”. IV - Na tira, há uma fala com indicações de que ela foi proferida em tom mais alto. V - Na tira, a linguagem não verbal acrescenta ideias que ajudam a compor o texto
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3039776 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.
Assuntos da ONU
13 nov. 2022

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.

A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.
Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados. Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas. Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado. [...]

Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.

Adaptado
https://news.un.org

Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global [...].”


Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.

Alternativas
Q2762373 Português
1. Existem muitas histórias do seu Justinho.

2. Uma vez o Alaor, que era um grande gozador, recebeu o seu Justinho no escritório, de manhã, com uma pergunta.

3. — Seu Justinho, o senhor abotoa a camisa de cima para baixo ou de baixo para cima?

4. - O seu Justinho pensou um pouco. depois respondeu: .

5. — De baixo para cima, como todo mundo.

6. — Epa - protestou o Simas. — Como todo mundo não. Eu abotõo de cima para baixo.

7. O Alaor propôs um plebiscito no escritório. .

8. — Quantos abotoam a camisa de cima para baixo e quantos abotoam de baixo para cima?

9. Curiosamente, fora o seu Justinho e o Simas, ninguém se lembrava como abotoava a camisa. Alguns começaram a tirar a camisa ali mesmo, para ver como as recolocariam. já que nunca tinham reparado naquilo. Mas o seu Justinho os deteve. Tirar a camisa no escritório, onde já se vira? Todos ao trabalho antes que aparecesse o chefe.

10. Mas durante todo o dia o seu Justinho ficou preocupado. No fim do expediente, dirigiu-se ao Alaor.

11. — Não gostei disso que você começou.

12. — Que foi que eu comecei?

13. — Essa história das camisas.

14. — Por que, seu Justinho?

15. — É desagregadora. Vai criar confusão.

16. E, realmente, no dia seguinte não foram poucos os que se declararam perplexos com a questão. Naquela manhã, pela primeira vez em suas vidas, tinham prestado atenção na forma como abotoavam a camisa. Era uma coisa banal, uma ação cotidiana e corriqueira, e, no entanto, todos tinham vivido até então sem saber se abotoavam a camisa de baixo para cima ou de cima para baixo. Era como se não se conhecessem. Um funcionário, inclusive, não compareceu ao trabalho e no outro dia deu a razão: simplesmente ficara paralisado no momento de aboioar a camisa, sem saber se começava por baixo ou por cima. À mulher até pensara que ele estivesse tendo alguma coisa.

17. — Que foi?

18. — Eu não consigo vestir a minha camisa. Eu não consigo vestir a minha camisa!

19. — Deixa que eu ajudo.

20. — Não! Você não vê? Eu é que tenho que vestir. E não consigo decidir se começo a abotoar por baixo ou por cima!

21. Como ele resolvera o problema, para vir trabalhar um dia depois? Botara uma camisa sem botão.

22. Seu Justinho não estava gostando nada daquilo. E nos dias seguintes passou a gostar ainda menos. Notou que todos estavam abalados com a experiência. De repente, por causa dos botões de suas camisas, estavam todos às voltas com graves indagações existenciais, sobre a gratuidade de todas as coisas, sobre os limites do livre arbitro e o lugar do homem num universo aleatório. E aquilo estava prejudicando o serviço. 

23. — Viu o que você fez? — perguntou o seu Justinho, brabo, para o Alaor.

24, — Mas era só uma brincadeira!

25. A brincadeira deixara todos angustiados. Até que seu Justinho decidiu tomar uma atitude. Como bom burocrata, baixou uma norma, gue mandou afixar no quadro de avisos.

26. “Neste escritório, todos os homens abotoam a camisa de baixo para cima, revogadas as disposições em contrário.”

27. Houve um certo alívio no ambiente, o que seu Justinho tomou como mais um triunfo da burocracia que afinal não passava de um método para pôr ordem no caos, segundo ele.

28. Mal sabia o seu Justinho que, depois de ler a sua determinação no quadro, todos tinham começado a abotoar a camisa de cima para baixo. A questão não era mais a extensão da liberdade humana num universo indiferente, a questão era contrariar o seu Justinho. Quem ele pensava que era, mandando até nas suas camisas?


(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Pai não entende nada. Porto Alegre: L&PM, 1996)
A expressão sublinhada deve sua flexão ao verbo em negrito em:
Alternativas
Q2659723 Português

Leia o texto II e responda às questões de 4 a 10.


Pela primeira vez, o Brasil comemora o ‘Dia dos Povos Indígenas’ com este nome. Até 2022, a data era celebrada como ‘Dia do Índio’. No entanto, em julho do ano passado, a lei mudou como a data deveria ser chamada.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA conversou com o multi artista e pesquisador Topázio Gabriel (Karirí Aramurú), que falou sobre as diferenças entre as expressões ‘indígenas’ e ‘índio’, além da importância na mudança da lei para celebração da data no Brasil, levando em consideração a luta dos povos originários pelas próprias causas.

Topázio explica que a nomenclatura surgiu no litoral brasileiro, com a chegada de Pedro Álvares Cabral. “Foi um termo imposto a nós”, ressaltou. Ele explica que, quando os colonizadores chegaram no litoral do Brasil e tiveram o primeiro contato com os povos originários, identificaram esses povos como pertencentes à Índia, por isso o termo “índio” passou a ser utilizado. “E daí vem a primeira gafe, já que quem pertence à Índia é indiano”, acrescentou.

O pesquisador continuou explicando que a segunda gafe dos colonizadores foi quando pensaram que os povos indígenas faziam parte de uma única etnia e grupo social, sendo o contrário. “Existiam e existem vários povos, com diferentes costumes, línguas e tradições culturais”.

“A palavra índio não tem a mínima condição de nos representar dentro de um território e de representar tanta diversidade dentro de vários grupos étnicos que existiram e existem nos dias de hoje. Sabendo disso, o termo índio é uma expressão preconceituosa que traz um tom pejorativo”, disse Topázio.

“Indígena fala sobre um indivíduo que é filho da terra, pertencente a um território”, pontuou o pesquisador. No entanto, o pesquisador ressalta a importância de se atentar que, dentro do território brasileiro existem vários indígenas, porém, cada um pertencente a um grupo étnico. “Utilizando a Paraíba como exemplo, temos no Litoral Sul, o povo Tabajara, no Norte, o Povo Potiguara e, dentro do estado, temos o povo Karirí, entre outras etnias”.

“Assim podemos perceber como é importante essa mudança do dia 19 de abril, Dia do Índio, para o Dia dos Povos Indígenas. Agora, a data abraça todos os povos existentes dentro do território de Pindorama (primeiro nome dado pelos povos originários ao Brasil)”.

Topázio Gabriel finaliza a entrevista ressaltando que o dia 19 de abril não é só uma data comemorativa, mas um momento para fortalecer os povos indígenas. “E também para lembrar aos não-indígenas, que hoje vivem dentro do nosso território, dentro de nossa casa, que estamos aqui, que continuamos existindo e que vamos continuar lutando pelos nossos direitos”.


Fonte: https://jornaldaparaiba.com.br (texto adaptado)

Considerando o trecho: “Ele explica que, quando os colonizadores chegaram no litoral do Brasil e tiveram o primeiro contato com os povos originários, identificaram esses povos como pertencentes à Índia”, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2639549 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Por que popularização de painéis solares pode causar 'bomba ambiental'


"O mundo instalou mais de um terawatt - um trilhão de watts - de capacidade solar. Os painéis solares comuns têm uma capacidade de cerca de 400 W, portanto, se você contar os telhados e as fazendas solares, há até 2,5 bilhões de painéis solares", diz Rong Deng, especialista em reciclagem de painéis solares da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. De acordo com o governo britânico, existem dezenas de milhões de painéis solares no Reino Unido. Mas falta a infraestrutura especializada para descartá-los e reciclá-los.

Especialistas em energia pedem ação urgente do governo para evitar um desastre ambiental global iminente. "Será uma montanha de lixo até 2050, a menos que coloquemos em prática as cadeias de reciclagem agora", diz Ute Collier, vice-diretora da Agência Internacional de Energia Renovável. "Produzimos cada vez mais painéis solares, o que é ótimo, mas como vamos lidar com o lixo?" ela pergunta.

Espera-se que um grande passo seja dado no final de junho, quando a primeira fábrica do mundo dedicada à reciclagem total de painéis solares abrir oficialmente na França.

A ROSI, empresa especializada em reciclagem solar proprietária da instalação, na cidade alpina de Grenoble, espera extrair e reutilizar 99% dos componentes de uma unidade.

Além de reciclar as frentes de vidro e molduras de alumínio, a nova fábrica recuperará quase todos os materiais preciosos contidos nos painéis, como prata e cobre que, normalmente, são alguns dos materiais mais difíceis de extração. Esses materiais raros podem ser, posteriormente, reciclados e reutilizados na confecção de novas unidades solares mais potentes.

Os métodos convencionais de reciclagem de painéis solares recuperam a maior parte do alumínio e do vidro, mas a ROSI diz que o vidro, em particular, é de qualidade baixa. O vidro recuperado por esses métodos é utilizado na confecção de ladrilhos ou no jateamento de areia; também é misturado a outros materiais para fazer asfalto, mas não pode ser utilizado em aplicações que requeiram vidro de alta qualidade, como a produção de novos painéis solares.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw4vpveq7pyo. Adaptado.

De acordo com o governo britânico, 'existem' dezenas de milhões de painéis solares no Reino Unido.


Conjugando o verbo destacado no pretérito imperfeito do indicativo, tem-se:

Alternativas
Q2564330 Português
Texto para a questão.


Estátua clássica de Hércules com quase 2.000 anos é encontrada na Grécia



Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/estatua-classica-de-hercules-com-quase-2-000-anos-e-encontrada-na-grecia/
“Especialistas identificaram o herói lendário com base no leão pendurado em sua mão esquerda e um bastão, que foi encontrado em fragmentos. Segundo o mito, um dos 12 trabalhos de Hércules foi matar um leão da Nemeia, cuja pele o herói usou mais tarde”. (linha 16 a 18)
Flexionando os verbos do excerto acima no tempo futuro do pretérito perfeito do indicativo sem considerar as mudanças de significado, teremos:
Alternativas
Q2564324 Português
Texto para a questão.


Estátua clássica de Hércules com quase 2.000 anos é encontrada na Grécia



Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/estatua-classica-de-hercules-com-quase-2-000-anos-e-encontrada-na-grecia/
“Arqueólogos descobriram os restos de uma estátua clássica com mais de 1.800 anos na antiga metrópole de Filipos, no nordeste da Grécia. Os arqueólogos explicam que as estátuas costumavam decorar edifícios e espaços públicos em Constantinopla, agora Istambul, na Turquia; Hércules é um herói da mitologia grega, filho de Zeus e da mortal Alcmena” (linhas 1 a 3).
Assinale a alternativa que contém a correta classificação dos tempos e modos verbais destacados conforme aparecem no excerto.
Alternativas
Q2564025 Português
Texto para a questão.

Buraco negro distante é flagrado aniquilando uma estrela



DUNHAM, Will. Buraco negro distante é flagrado aniquilando uma estrela. São Paulo: Folha de São Paulo, 2022. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/12/buraco-negro-distante-e-flagrado-aniquilando-uma-estrela.shtml Acesso em: 18 maio 2023. 

“Quando uma estrela chega perigosamente perto de um buraco negro – não se preocupem, isso não vai acontecer com o Sol —, ela é dilacerada violentamente pela força de maré gravitacional do buraco negro”. (linha 19 e 20)
Desconsiderando as mudanças de significado, assinale a alternativa que contém o correto emprego dos tempos verbais.
Alternativas
Q2556320 Português
Somos todos importantes

Um músico humilde ensina que nascemos para brilhar









QUEIROZ, Zais Nico Pereira de. Somos todos importantes. Escrita Viva, São Paulo: SP, Editora Escala. Ago/2023
No trecho “O senhor gostaria de tocar na televisão hoje?.” a forma conjugada do verbo “gostar” 
Alternativas
Q2545270 Português
Texto 4

Poema da tecnologia

Com todas essas inovações,

Computador, tablet e celular,

Os amigos não têm tempo nem para se olhar.

Conversar cara a cara, dar boas risadas,

Sem escrever somente KKK.

O melhor de estar perto

É poder sentir um ao outro.

(...

Unidos sem a tal internet.

Que bom seria se não precisássemos de tecnologia,

Assim o tempo de pressa não passaria.

Então nossas antigas amizades não mudariam.

Nosso jeito de curtir voltasse a ser como antes.

Ao invés de ser um clique,

(...)

Sem bluetooth ou Wi-Fi;

Facebook ou instagram,

(...)

Nosso jeito de curtir voltasse a ser como antes.

Ao invés de ser um clique,

Bons abraços ofegantes.

Fran Araújo

(htpps://www.pmav.es.gov.br acesso em 07/08/2023)


A questão é pertinente ao texto 4
“Que bom seria se não precisássemos de tecnologia,” 

Em relação ao verso em destaque, observe os vários aspectos linguísticos a fim de responder a esta questão, pondo V, para o que for verdadeiro e F, para o que for falso.

( ) As formas verbais empregadas se encontram de acordo com as normas gramaticais vigentes.
( ) A coerência e a coesão foram feitas de maneira correta.
( ) Caso a forma verbal seria fosse trocada pelo futuro do presente, precisássemos não sofreria alteração.
( ) Que, no período, está funcionando como um pronome indefinido e não como pronome relativo.

A alternativa sem erro se encontra em
Alternativas
Q2537710 Português
TEXTO: NA SUBIDA DOS DEGRAUS DO MUNDO

Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.,

Mas não se esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida. Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.

Não se deve pular os degraus da vida e ir direto para as coisas grandes, não é assim que funciona! Direcione as suas ideias com calma e sabedoria.

Procure, acima de tudo, ser gente, eu também vou tentar.

Ei! Você...não vá embora.

Eu preciso dizer que te adoro, simplesmente porque você existe.


(Charles Chaplin)
(Degraus-Pensador) - (Adaptado)
Se o verbo "deve" da locução verbal do trecho: "Não se deve pular os degraus da vida" - for conjugado no futuro do pretérito do modo indicativo, obtém-se a forma correta da frase:
Alternativas
Q2531362 Português

Leia o texto a seguir:


Por que não dormir direito faz seu cérebro ‘comer ele mesmo’?


Estudos têm apontado consequências diretas de uma rotina de sono ruim em mecanismos fisiológicos do órgão e na sua estrutura


Para muitos, os benefícios de ter uma rotina adequada de sono, com duração de 7 a 9 horas por noite, podem ser restritos a uma maior disposição no dia a dia. Porém, a ciência tem apontado um número cada vez maior de impactos diretos de se dormir mal em mecanismos de diferentes órgãos do corpo humano, levando a riscos maiores de problemas como doenças cardiovasculares e até mesmo casos de Alzheimer.


A área que mais tem sido estudada é o cérebro, o que cientistas afirmam ser a parte mais afetada pela privação de sono. Um dos trabalhos mais marcantes, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Neuroimagem dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), publicado no periódico PNAS, investigou justamente a relação com o Alzheimer – forma mais comum de demência.


Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados. Os resultados mostraram que apenas uma noite de sono ruim já foi suficiente para se observar um aumento da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um dos mecanismos associados à doença. O crescimento foi constatado na região do hipocampo, “que é considerada entre as áreas mais sensíveis à neuropatologia do Alzheimer”, escreveram os pesquisadores.


‘Comer a si mesmo’


Uma das causas para a proteína não ser devidamente eliminada na falta de sono, e passar a formar placas no cérebro, pode ser algo descoberto em outro estudo, de pesquisadores da Universidade Politécnica de Marche, na Itália.


Publicado no periódico Journal of Neuroscience, o trabalho analisou o cérebro de camundongos após três cenários: um sono de 6 a 8 horas, um de apenas 5 horas e uma noite de privação, em que os animais não dormiram. Os resultados mostraram que não ter o sono adequado levou a um aumento de um processo chamado fagocitose astrocítica.


Os astrócitos são células de sustentação dos neurônios, e a fagocitose é a absorção celular de moléculas biológicas. No dia a dia, esse mecanismo quebra as ligações entre os neurônios (sinapses), mas é positivo pois promove uma limpeza de circuitos desnecessários e favorece a reconstrução de conexões cerebrais.


No entanto, quando intensificado pelas noites mal dormidas, o processo começa a consumir sinapses saudáveis que não deveriam ser eliminadas, levando o cérebro a “comer” a si mesmo. “Mostramos pela primeira vez que partes das sinapses são literalmente consumidas pelos astrócitos devido à perda de sono”, disse a neurocientista Michele Bellesi, responsável pelo estudo, ao portal New Scientist na época da divulgação.


Para ela, isso pode ser uma das explicações por trás da neurodegeneração que faz com que as proteínas danosas da doença de Alzheimer se acumulem no cérebro, e o indivíduo passe a viver os sintomas de déficit cognitivo. Além disso, outros trabalhos mostraram ainda mais impactos da privação de sono no órgão.


Um deles, publicado no ano passado na revista científica Communications Biology, analisou dados de 37 mil britânicos e comparou o sono com a estrutura cerebral. Eles observaram que aqueles que dormiam menos de 6 a 8 horas apresentavam um volume significativamente menor de massa cinzenta em 46 de 139 regiões do cérebro analisadas. 


“Essas descobertas destacam a importante relação entre o fator de estilo de vida modificável da duração do sono e a cognição, bem como uma associação generalizada entre o sono e a saúde estrutural do cérebro”, escreveram os pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, no estudo.


Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/06/por-que-nao-dormir-direito-faz-seu-cerebro-comer-ele-mesmo.ghtml. Acesso em 22/06/2023

No trecho “Na pesquisa, foram recrutados 20 participantes saudáveis que tiveram imagens cerebrais feitas após duas noites: uma em que dormiram de forma normal e outra em que permaneceram acordados” (3º parágrafo), a forma verbal destacada está no: 
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Q2531322 Português
Leia o Texto 4 para responder à questão.

Texto 4

4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar

          Há centenas de anos, o ser humano vem estudando e tentando elucidar o que o distingue dos animais. A Biologia, a Sociologia, a Antropologia e até a Filosofia se alimentam desta questão existencial. O próprio Direito já estabeleceu que certos grupos de animais, em certas circunstâncias, podem ser considerados “pessoas jurídicas”. E a inteligência artificial? Terá ela direitos? Terá direito... à vida?
           O desenvolvimento hipersônico da inteligência artificial fez surgir um novo elemento — talvez O Quinto Elemento, como no filme de 1997 — que não é feito nem de terra, nem de fogo, nem de ar e nem de água. Trata-se da antivida — a inteligência artificial que obriga a humanidade a confrontar-se com um superpoder criado por ela própria.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nrkrew00yo>.
Acesso em: 03 set. 2023.
No trecho “o ser humano vem estudando e tentando elucidar o que o distingue dos animais”, o verbo “elucidar” produz o sentido similar ao do verbo
Alternativas
Q2462526 Português
O fim do mundo - Cecília Meireles



        A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.

       Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.

       Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.

       Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

        Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.

       Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.

         O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos - além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica. 

        Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna.

           Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus – dono de todos os mundos – que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos - segundo leio - que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração.

            Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos – insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total.

          Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês...




Disponível em: https://www.culturagenial.com. Acesso em: 28 ago.
2023.
Analise as considerações feitas quanto ao uso dos tempos e modos dos verbos destacados nos trechos extraídos do texto, assinalando (V) para as verdadeiras ou (F) para as falsas. Em seguida, marque a opção que contém a sequência CORRETA.


( ) “Tudo isso saberemos” (7º parágrafo) – empregado para indicar um fato certo ou provável, posterior ao momento em que se fala.

( ) “existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete” (2º parágrafo) – empregado quando, pelo pensamento, nos transportamos a uma época passada e descrevemos o que então era presente.

( ) “que trate com benignidade as criaturas” (9º parágrafo) – exprime uma ordem, um comando.

( ) “que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco” (7º parágrafo) – exprime a dúvida que se tem quanto à realidade do fato enunciado.
Alternativas
Q2443673 Português

Leia o trecho do ensaio “O filtro da leitura”, de Luís Augusto Fischer e responda à questão a seguir.



Texto 2




(Filosofia mínima: ler, escrever, ensinar, aprender, 2011.)

As afirmações abaixo referem-se aos verbos do Texto 2.

I- O verbo IMAGINEMOS (linha 01) está conjugado no tempo presente do modo subjuntivo e indica uma possibilidade.
II- O verbo CARREGANDO (linha 13) indica uma ação contínua, não finalizada no momento em que se fala.
III- O verbo TRATARIA (linha 18) refere-se a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada.

Qual(is) está(ão) correta(s)?
Alternativas
Q2436618 Português

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.

[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”

A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)

e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante. onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está sublinhado em:

Alternativas
Q2436102 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.


O COMPORTAMENTO FELINO NA PREVENÇÃO DE TRAUMAS


(1º§) É importante informar que "Gatinhos" devem ser apresentados a diversos sons e situações para não ficarem medrosos, pois as primeiras semanas de vida dos felinos são muito importantes para os filhotes por vários motivos, dentre eles, para que não se tornem felinos assustados e medrosos. Isso porque é neste período da vida que os gatos estão mais aptos para "absorver" conhecimentos fundamentais para que, na idade adulta, sejam animais sociáveis.

(2º§) É importante esclarecer que, para que isto aconteça, torna-se viável conhecer outras espécies, como cães, papagaios e coelhos, além de ouvir diferentes sons como trovões, fogos de artifício, barulho da máquina de lavar e do secador de cabelo, músicas, entre outros, é essencial para esse processo, pois o convívio com outros felinos também deve ser estimulado, bem como com as crianças. Passeios também são indicados, pois, à medida que o bichano está na rua, ele se torna suscetível a diversos fatores tanto visuais como sonoros, o que favorece um maior conhecimento do "mundo".

(3º§) É importante lembrar sempre que, mesmo sendo um filhote, ele pode se assustar e fugir. Então, um felino deve sempre sair de casa em segurança, o que pode ser tanto em uma caixinha de transporte como também no colo das pessoas, mas com coleiras.

(4º§) É importante frisar também que, durante essa fase de descobertas, o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico funcionando adequadamente e não deve ter contato com animais não vacinados, com vermífugos ou com bichos de origem desconhecida.


(Comportamento felino: evitando traumas - PetMag)

Analise as assertivas com V (Verdadeiro) ou F (Falso):


(__)Na composição do período: "É importante informar que" − temos: um verbo conjugado no presente do modo indicativo, um adjetivo, um verbo na forma nominal do infinitivo e uma conjunção subordinativa integrante.

(__)A oração: "Um felino deve sempre sair de casa" − está escrita com os termos essenciais (sujeito e predicado) na ordem direta.

(__)Entre os termos que compõem o trecho: "o pequeno bichano ainda não está com seu sistema imunológico" - temos, respectivamente, monossílabos que pertencem às classes gramaticais: artigo definido; advérbio; preposição essencial e pronome possessivo.

(__)As vírgulas usadas no trecho: "É importante frisar também que, durante essa fase de descobertas, o pequeno bichano" - separam expressão temporal.


Marque a alternativa com a opção de assertivas corretas.

Alternativas
Q2436040 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.


UM ARRISCADO ESPORTE NACIONAL


(1º§) Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda "livre" de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita médica.

(2º§) Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas "novas" ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.

(3º§) É comum, por exemplo, que um simples resfriado ou uma gripe banal leve um brasileiro a ingerir doses insuficientes ou inadequadas de antibióticos fortíssimos, reservados para infecções graves e com indicação precisa. Quem age assim está ensinando bactérias a se tornarem resistentes a antibióticos. Um dia, quando realmente precisar de remédio, este não funcionará. E quem não conhece aquele tipo de gripado que chega a uma farmácia e pede ao rapaz do balcão que lhe aplique uma "bomba" na veia, para cortar a gripe pela raiz? Com isso, poderá receber, na corrente sanguínea, soluções de glicose, cálcio, vitamina C, produtos aromáticos − tudo sem saber dos riscos que corre pela entrada súbita destes produtos na sua circulação.


(MEDEIROS, Geraldo. − Revista VEJA − dezembro de 2005.) - (armazemdetexto.blogspot.com))

Sobre a estrutura textual, marque a alternativa com análise incorreta.

Alternativas
Q2434577 Português

Leia o texto a seguir:


Cafezinho


Rubem Braga


Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

– Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante.

Depois de esperar duas ou três horas, dá vontade de dizer:

– Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:

– Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar:

– Ele está?

– Alguém dará o nosso recado sem endereço.

Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

– Ele disse que ia tomar um cafezinho…

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão:

– Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí…

Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar.

Quando vier a grande hora de nosso destino, nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.


Fonte: BRAGA, Rubem. O Conde e o passarinho & Morro de isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2022, p. 156-157

Em “Quando vier a grande hora de nosso destino, nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café”, a forma verbal destacada está conjugada no:

Alternativas
Q2434443 Português

Leia o texto a seguir:


Rastreamento pode reduzir mortes por câncer de pulmão


No Brasil, mais de 80% dos casos da doença são diagnosticados em estágio avançado e com metástase


O câncer de pulmão é o tipo de câncer que mais mata no mundo. Uma doença silenciosa e agressiva, que não costuma manifestar sintomas na fase inicial. "São cerca de 3 milhões de mortes por ano. Esse número é tão elevado porque, em geral, o diagnóstico acontece com a doença em estágio avançado e com metástase para outros órgãos", afirma Gilberto de Castro Júnior, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e oncologista do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

O tabagismo está associado a 80% dos casos de câncer de pulmão. "Normalmente são pacientes que fumaram muito, a vida toda, e têm outras comorbidades, como insuficiência coronariana e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o que agrava o quadro."

Contudo, é importante ressaltar que nem todos os tipos de câncer estão associados ao hábito de fumar. É preciso ter em mente que o câncer de pulmão não se trata de uma doença única: são vários tipos de tumor e o diagnóstico preciso, identificando o tipo e o subtipo do câncer, é fundamental para definir os cuidados adequados.

Neste sentido, a medicina de precisão tem evoluído nos últimos anos e é considerada tratamento de ponta. "Precisamos reconhecer, identificar e diagnosticar as alterações no tumor para definir o tratamento mais específico, com maior efetividade, menor custo em longo prazo e com menos toxicidade", afirma.

Como a maior parte dos cânceres de pulmão não apresenta sintomas nos estágios iniciais, mais de 80% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), divulgados pelo Instituto Oncoguia. "Por isso é fundamental fazer o rastreamento no grupo de alto risco, especialmente em fumantes. Com uma tomografia de tórax com baixa dose de radiação, é possível diagnosticar precocemente e diminuir a mortalidade por câncer de pulmão."

O Brasil ainda não tem um protocolo de rastreamento para câncer de pulmão - um conjunto de métodos que facilite a detecção e diagnóstico precoce do câncer. Nos Estados Unidos, o U.S. Preventive SeNices Task Force (a Força-Tarefa de Serviços Preventivos) recomenda que fumantes ou pessoas que pararam de fumar há menos de 15 anos, com idade entre 50 e 80 anos e com um histórico de 20 "anos-maço" (que fumaram o equivalente a 1 maço por dia durante 20 anos ou 2 maços ao dia durante 10 anos), façam anualmente essa tomografia específica.

"Entre os médicos, não existe a cultura de solicitar exame de rastreamento de câncer de pulmão no Brasil. A discussão sobre um protocolo de rastreamento está acontecendo, mas esbarra em uma série de dificuldades. A principal delas é o baixo acesso aos exames de imagem", diz Castro.


Fonte: https://estudio.folha.uol.com.br/roche/2022/10/rastreamento-pode-reduzir-mortes-por-cancer-de-pulmao.shtml?utm source=native destaque&utm medium=quartaposicao cancer+de+pulmao&utm campaign=Roche. Adaptado. Acesso em 14/07/2021.

"O Brasil ainda não tem um protocolo de rastreamento para câncer de pulmão" (6° parágrafo). No pretérito imperfeito do indicativo, o verbo destacado seria:

Alternativas
Respostas
481: A
482: C
483: C
484: E
485: D
486: A
487: A
488: B
489: B
490: D
491: A
492: A
493: B
494: D
495: E
496: D
497: D
498: E
499: D
500: C