Questões de Concurso
Comentadas sobre fonemas e letras em português
Foram encontradas 434 questões
A questão refere-se ao texto abaixo.
Adaptado de: GOMES, C. A. “O que é sotaque?”. In: OTHERO,
G. A.; FLORES, V. N. O que sabemos sobre a linguagem. São
Paulo: Parábola Editorial, 2022.
(1) Palavra que tem mais fonemas do que letras. (2) Palavra que tem mais letras do que fonemas. (3) Palavra que tem o mesmo número de letras e fonemas.
( ) pessoa (l. 01) ( ) características (l. 11) ( ) carregado (l. 12) ( ) sexo (l. 33) ( ) gênero (l. 33) ( ) português (l. 44)
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é



(1) Palavra que tem mais fonemas do que letras.
(2) Palavra que tem mais letras do que fonemas.
(3) Palavra que tem o mesmo número de letras e fonemas.
( ) complexas (l. 12)
( ) científico (l. 14)
( ) humanos (l. 16)
( ) nascem (l. 19)
( ) pequenos (l. 52)
( ) sexto (l. 53)
A sequência numérica correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

( ) O espaço pontilhado deve ser completado com as letras “xc” para que a grafia da palavra esteja correta.
( ) Trata-se de um verbo transitivo direto numa forma nominal: o gerúndio.
( ) Um sinônimo possível para a palavra seria “incluindo”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

I. A palavra apresenta o mesmo número de fonemas e letras.
II. Trata-se de um adjetivo biforme.
III. Um antônimo possível para a palavra é “contentes”.
Quais estão corretas?


Na gramática, cabe à fonética e à fonologia estudar esses sons da fala.
Acerca dessa temática é INCORRETO afirmar que:
Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.
Assiste à demolição
– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.
Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.
Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.
A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.
A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.
E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.
Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
Vocabulário
caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas
pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras
buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais
de flanco s. m. pela lateral
marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças
tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção
lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)
caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos
lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura
Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.
Assinale a alternativa em que todos os vocábulos possuem o mesmo número de fonemas.
E . Z https:/gauchazh.clcrbs.com.bridonnainoticia/2010/01/moacyr-soliar-os-tempos-da-vida-cipmingso0009 icngzfpênib.htmi> (adaptado)
I - Todas as palavras possuem o mesmo número de letras e de fonemas. II - Todas as palavras são trissílabas. III - Na palavra “preserva”, há um encontro consonantal imperfeito.
Das afirmativas acima, qual(is) está(ão) correta(s)?
Texto para o item.
Izabel Seara, Vanessa Nunes e Cristiane Lazzarotto-Volcão.
Para conhecer fonética e fonologia do português brasileiro.
São Paulo: Contexto, 2015, p. 113
(com adaptações).
As palavras “como” (linha 7, segunda ocorrência), “disso” (linha 4) e “também” (linha 2) têm o mesmo número de fonemas.
Terror em desfile de Dia de Independência: o que se sabe sobre o ataque nos EUA que deixou 7 mortos
Um ataque em massa ocorrido nos EUA nesta segunda-feira (4) deixou sete mortos e mais de 20 feridos. Em uma data simbólica para os americanos, quando o país celebra o Dia da Independência, um homem efetuou disparos do alto de um telhado durante um desfile na cidade Highland Park, perto de Chicago, no estado de Illinois. O país tem longo histórico de ataques em escolas, igrejas, mercearias e shows.
Sete pessoas morreram no ataque. O NorthShore University Health Center recebeu 26 pacientes após o ataque. Todos, exceto um, tinham ferimentos de bala, disse o diretor médico Brigham Temple. As idades dos feridos variam de 8 a 85 anos. Temple estimou que quatro ou cinco pacientes são crianças.
Não foram divulgados mais detalhes sobre as vítimas. Mas sabe-se que um dos mortos era um cidadão mexicano, disse Roberto Velasco, diretor de assuntos norte-americanos do México. Ele também afirmou que outros dois mexicanos ficaram feridos.
O tiroteio ocorreu em um dos pontos onde moradores guardavam lugar para assistir ao desfile. O atirador abriu fogo por volta das 10h15 (8h15 de Brasília), segundo o divulgado pelas autoridades. Os disparos fizeram com que as pessoas, muitas ensanguentadas, fugissem deixando objetos pessoais pelas ruas. Imagens mostram um saco de batatas fritas meio comido, uma caixa de biscoitos de chocolate derramada na grama e um boné infantil do Chicago Cubs pelo chão.
Novas informações apontam que ele comprou a arma legalmente. Do telhado, disparou mais de 70 tiros contra a multidão e vestiu roupas femininas para se misturar entre os demais depois, disseram autoridades locais nesta terça-feira.
Segundo o porta-voz da polícia, Christopher Covelli, o ataque foi aleatório e intencional. O atirador havia planejado o ataque por várias semanas, e as autoridades ainda estavam considerando quais acusações criminais apresentar. Cinco das sete vítimas fatais morreram na hora. A sexta foi levada para um hospital, onde morreu, disse Covelli, o porta-voz da polícia. A sétima morreu já na terça-feira.
Após o ataque o rapaz teria fugido para a casa da mãe, informaram as autoridades. Ainda não se sabe a motivação do ataque contra a população. Mais de cem policiais foram chamados ao local do desfile ou despachados para encontrar o atirador suspeito.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/07/05/terror-em-desfile-de-dia-de-independencia-o-que-se-sabe-sobre-o-ataque-nos-eua-que-deixou-6-
mortos.ghtml