Questões de Concurso Sobre fonologia em português

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Q2612328 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 05:


SAMU registra mais de 10 mil ligações falsas no primeiro trimestre deste ano


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da capital registrou mais de 10 mil ligações falsas no primeiro trimestre deste ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

De acordo com a pasta, são quase cinco trotes por hora, com pedidos de ajuda para emergências falsas que atrapalham o funcionamento do serviço.

No ano passado, a central de atendimento recebeu 673 mil ligações. Destas, quase 40 mil foram identificadas como trotes. O número representa 5% de todos os chamados para o 192.

O coordenador geral do SAMU, coronel Luciano Sarmento, afirma que é realizado um trabalho de conscientização das pessoas de que os trotes não são brincadeira.

"Então a gente reforça esse apelo, para que as pessoas evitem de passar o trote. Isso não é uma brincadeira sadia. Você está ocupando uma ligação, você pode estar solicitando o envio de um recurso para algo que não vai acontecer, ao invés dessa ambulância estar atendendo alguém que realmente precise de um salvamento. Nós estamos sempre fazendo programas, junto às escolas municipais, programas de conscientização para que não realizem o trote, para que a gente consiga minimizar e conscientizar as pessoas de que isso não é uma brincadeira sadia."


Fonte: https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/rio-de-janeiro/noticias/samu-registra-mais-de-10-mil-ligacoes-falsas-no-primeiro-trimestre-deste-ano-16678429 (adaptado).

Em relação à composição fonética de vocábulos do texto, analise as assertivas:


I. O vocábulo “brincadeira” possui 10 fonemas e 1 dígrafo.

II. O vocábulo “consiga” possui 6 fonemas e 1 dígrafo.

III. O vocábulo “realmente” possui 8 fonemas e 1 dígrafo.


Das assertivas, pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2612327 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 05:


SAMU registra mais de 10 mil ligações falsas no primeiro trimestre deste ano


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da capital registrou mais de 10 mil ligações falsas no primeiro trimestre deste ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

De acordo com a pasta, são quase cinco trotes por hora, com pedidos de ajuda para emergências falsas que atrapalham o funcionamento do serviço.

No ano passado, a central de atendimento recebeu 673 mil ligações. Destas, quase 40 mil foram identificadas como trotes. O número representa 5% de todos os chamados para o 192.

O coordenador geral do SAMU, coronel Luciano Sarmento, afirma que é realizado um trabalho de conscientização das pessoas de que os trotes não são brincadeira.

"Então a gente reforça esse apelo, para que as pessoas evitem de passar o trote. Isso não é uma brincadeira sadia. Você está ocupando uma ligação, você pode estar solicitando o envio de um recurso para algo que não vai acontecer, ao invés dessa ambulância estar atendendo alguém que realmente precise de um salvamento. Nós estamos sempre fazendo programas, junto às escolas municipais, programas de conscientização para que não realizem o trote, para que a gente consiga minimizar e conscientizar as pessoas de que isso não é uma brincadeira sadia."


Fonte: https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/rio-de-janeiro/noticias/samu-registra-mais-de-10-mil-ligacoes-falsas-no-primeiro-trimestre-deste-ano-16678429 (adaptado).

A palavra "encontro" tem a sílaba tônica na posição:

Alternativas
Q2611785 Português
Texto para responder à questão.

APIAÍ E OS ESCRAVOS

    Na sua evolução histórica que teve início lá bem longe, quando se começavam a contar os anos do século XVII, Apiaí recebeu permanentemente o concurso do trabalho do escravo negro para sobreviver, ou talvez para ter dias melhores, às custas da mais ignominiosa mão de obra: o homem, a mulher, a criança, o jovem, e mesmo o ancião, labutando de sol a sol, sem ganhar nada mais que um rústico catre para dormitar por poucas horas, e uma ou duas rações de fubá para fortalecer seus músculos. A primeira notícia escrita que se tem da vida que transcorria no “Pião”, paragem em que se assentou “Santo Antônio das Minas de Apiahy” já se refere a escravos. Lá, foi batizado, no dia 02 de julho de 1.737, o criolinho Antônio, filho adotivo de uma escrava de Francisco Xavier da Rocha!
    A escravidão teve um impacto profundo na cultura e sociedade de Apiaí, assim como em todo o Brasil colonial. Vou destacar alguns aspectos relevantes:

Cultura e Tradições:
A influência africana na cultura brasileira é inegável. Os escravos trouxeram consigo suas línguas, religiões, danças, músicas e tradições. Em Apiaí, essa influência se manifestou em festas, celebrações religiosas e práticas culturais. A capoeira, por exemplo, é uma arte marcial que tem raízes na cultura afro-brasileira e foi praticada por escravos como forma de resistência e expressão.

Religião:
Os escravos mantiveram suas crenças religiosas mesmo sob a opressão. O culto aos orixás, voduns e outras divindades africanas foi adaptado e sincretizado com o catolicismo, resultando nas religiões afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda. Em Apiaí, essas práticas religiosas também deixaram sua marca na espiritualidade local.

Arquitetura e Artesanato:
A mão de obra escrava contribuiu para a construção de igrejas, casas e outras estruturas em Apiaí. Muitos elementos arquitetônicos têm influência africana. O artesanato, como a cerâmica e a tecelagem, também refletiu a cultura dos escravos.

Linguagem e Expressões:
Palavras e expressões de origem africana foram incorporadas ao vocabulário brasileiro. Algumas delas ainda são usadas em Apiaí e regiões próximas.

Relações Sociais e Hierarquia:
A escravidão criou uma divisão social rígida, com os senhores de escravos no topo e os escravos na base. Essa hierarquia afetou as relações interpessoais e a estrutura da sociedade. A resistência dos escravos, como fugas e revoltas, também moldou a dinâmica social. 
“Na sua evolução histórica que teve início bem longe” na classificação quanto ao número de silabas, nesta oração do texto, o TERMO grifado é um
Alternativas
Q2609831 Português

Assinale a opção que contém apenas palavras oxítonas:

Alternativas
Q2609828 Português

Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é considerada atualmente a maior palavra técnica dicionarizada da língua portuguesa. Quantas sílabas há nesta palavra?

Alternativas
Q2609825 Português

Assinale a alternativa com dígrafo:

Alternativas
Q2609312 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.

Vacina anticâncer para cães dobra a taxa de sobrevivência dos animais

Com tratamentos convencionais como quimioterapia, cachorros com certos tipos de câncer têm 35% mais chances de sobreviver por um período extra de um ano. Com uma nova vacina anticâncer, essa probabilidade sobe para 60% – praticamente o dobro.

Os resultados foram publicados na revista Translational Oncology em 2021, mas só foram divulgados em 5 de março pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O tratamento é uma forma de imunoterapia e está atualmente sob revisão pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A vacina foi submetida a múltiplos ensaios clínicos ao longo dos últimos oito anos. Ela foi aplicada inclusive no golden retriever Hunter, de 11 anos, que, também passou por quimioterapia e, dois anos após seu diagnóstico inicial, não apresenta mais sinais de câncer.

O cachorro brincalhão que trabalhava antes como cão de resgate em locais de desastres agora vive com apenas três patas. Ele passou por uma amputação da pata dianteira esquerda após ser diagnosticado com osteossarcoma, forma de câncer ósseo que mata mais de 65% dos cães que aflige dentro de 12 meses.

“Cães, assim como humanos, desenvolvem câncer espontaneamente; eles crescem, metastatizam e mutam, assim como os cânceres humanos”, diz em comunicado um dos desenvolvedores da vacina, Mark Mamula, professor de reumatologia na Escola de Medicina de Yale.

O especialista conta que perdeu seu próprio cachorro para um câncer inoperável há cerca de 11 anos atrás. “Se pudermos fornecer algum benefício, algum alívio – uma vida sem dor – esse é o melhor resultado que poderíamos ter”, ele afirma.

Resultados promissores

Hunter recebeu sua primeira dose da vacina antes de sua cirurgia de amputação. A segunda dose veio antes do cachorro iniciar a quimioterapia e depois ele ainda recebeu um reforço.

Até agora, mais de 300 cães foram tratados com o imunizante durante uma série de ensaios clínicos, que ainda estão em andamento em 10 locais nos EUA e Canadá. Os resultados mostraram que a vacina cria anticorpos que encontram e se ligam a tumores, interferindo com as vias de sinalização responsáveis pelo crescimento tumoral.

Além de aumentar a taxa de sobrevivência de um ano após a vacinação, o tratamento também reduz os tumores em muitos dos cães. Por enquanto, a intervenção só se aplica a cachorros que já foram diagnosticados com câncer, mas, no futuro, os cientistas esperam descobrir se isso poderá ser aplicado para reduzir a incidência de tumores em cães saudáveis.

Mark Mamula criou uma empresa chamada TheraJan, que deve produzir eventualmente a vacina. “Recebo muitos e-mails de proprietários de cães gratos que foram informados de que seus animais de estimação teriam semanas ou meses de vida, mas que agora estão dois ou três anos além de seu diagnóstico de câncer”, ele relata.

Revista Superinteressante. Adaptado. Disponível em

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2024/03/vacina-anti-cancer-para-caes-dobra-a-taxa-de-sobrevivencia-dos-animais.ghtml>

A palavra “clínicos”, que ocorre no texto, é proparoxítona. A palavra a seguir que apresenta a mesma tonicidade é:

Alternativas
Q2608731 Português

Leia o texto para responder às próximas quatro questões.


Dourado: (Salminus maxillosus).



https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos/peixes-de-agua-doce-do-brasil-dourado-salminus-maxillosus


O peixe de água doce chamado Dourado é conhecido popularmente como Piraju e Pirajuba. Sua espécie é distribuída nas Bacias do Paraná, de São Francisco, do Rio Doce e do Paraíba do Sul (Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e no Sul de Goiás). O Dourado habita águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barrancos, bocas de corixos e galhadas no meio dos rios. Costuma nadar em cardumes. É um peixe carnívoro, alimentando-se de qualquer espécie de peixe, inclusive de pequenas aves, embora prefira lambaris e sardinhas.

Necessita da correnteza dos rios para completar o seu ciclo reprodutivo, durante a Piracema. O Dourado é um peixe muito apreciado por seu sabor, sendo conhecido como o “Rei do Rio”. É um peixe de escamas. Cada escama tem um pequeno risco preto no meio, formando linhas longitudinais da cabeça à cauda. Possui uma coloração dourada por todo o corpo, com reflexos avermelhados. Tem uma cabeça grande, com uma boca que alcança a metade desta, repleta de caninos em forma cônica. Possui uma barbatana caudal bastante robusta. Pode atingir mais de 25 kg e alcançar 1m de comprimento.

Em se tratando de encontros vocálicos, as palavras do texto (espécie, rio, bacias) são respectivamente:

Alternativas
Q2608698 Português

A beleza na vitória de Alejandra Rodríguez

O reconhecimento da força, da potência e da

beleza dos rostos e corpos maduros

Juraciara Vieira | 25/04/2024

A modelo Alejandra Rodríguez, 60 anos, conta que aprecia a oportunidade de romper estereótipos em concursos de beleza - (crédito: MARCOS GOMEZ / AFP)

Não faz nem um ano que o concurso de beleza mais conhecido do mundo, o Miss Universo, fez história ao eliminar a restrição de idade que vigorava desde sua criação, em 1952. Aproveitando-se dessa nova possibilidade, a argentina Alejandra Rodríguez também fez história ao se tornar a primeira mulher madura, com 60 anos, a vencer uma etapa da edição do Miss Universo, realizada na PROVÍNCIA1 de Buenos Aires.

Atualmente estão em andamento as etapas regionais, e a etapa nacional está programada para o dia 25 de maio. Contudo, se depender da comoção em torno do nome de Alejandra, ela é a favorita para conquistar o título de Miss Argentina. Se isso ocorrer, ela representará a Argentina no icônico concurso que elege a mulher mais bonita do mundo.

Alejandra Rodríguez, que é jornalista e advogada, tornou-se modelo após receber o incentivo da diretora do Miss Universo Buenos Aires para se inscrever no concurso. Em uma entrevista recente, Alejandra declarou que a beleza transcende a estética, estando muito mais ligada a uma postura diante da vida; foi esse motivo que a levou a candidatar-se ao concurso regional, com o objetivo de quebrar ESTEREÓTIPOS2.

A decisão de Alejandra de se candidatar e a repercussão que sua vitória gerou podem sinalizar uma nova maneira de percebermos aquilo que é belo: associando-o à confiança, ao carisma, ao estilo e, acima de tudo, à forma como alguém envelhece com graça e dignidade.

Alejandra nos mostra que a beleza é um conceito FLUIDO3 e multifacetado, que não pode ser limitado apenas por faixas etárias. Assim como existe beleza em uma jovem de 20 anos, há beleza em uma mulher de 40, 60 ou até mesmo 100 anos. Cada estágio da vida traz sua própria singularidade e charme.

A decisão do Miss Universo de abolir a restrição etária, foi vista por nós da Coluna como um potencial ponto de inflexão para uma redefinição dos padrões de beleza. Alguns meses após essa mudança, Alejandra já personifica um novo paradigma que se inicia: o reconhecimento da força, da potência e da beleza dos rostos e corpos maduros.

Essa nova visão sobre o que de fato constitui o belo pode ser de grande valia em uma sociedade que valoriza demasiadamente o jovem e a inovação, encorajando mulheres de todas as idades a verem a si mesmas e suas experiências de vida como valiosas e belas. Isso desafia e expande os tradicionais padrões de beleza, que frequentemente excluem ou minimizam a presença e a visibilidade de mulheres mais velhas em plataformas globais como o Miss Universo.

Não sei se era o objetivo do Miss Universo quando aboliu a restrição etária, mas, ao acolher uma gama maior de candidatas, o concurso também ampliou o espectro de quem pode ser considerado belo nas sociedades modernas. Para aqueles encarregados de eleger a mulher mais bela do mundo, a beleza não é mais um PRIVILÉGIO4 da juventude, mas uma quase virtude, com inúmeras faces.

A história de Alejandra Rodríguez não é somente sobre uma vitória pessoal em um concurso de beleza; é também sobre a redefinição do conceito de beleza, à luz da experiência e da maturidade. Ela nos dá esperança de que, em breve, a beleza será celebrada em todas as suas formas, idades e expressões.

Acompanharei cada uma das etapas do Miss Universo Argentina, torcendo por Alejandra, na certeza de que ela carrega, além de seus sonhos, a esperança de muitas mulheres que, assim como eu, VÊEM5 nela um símbolo de mudança e de inclusão.

(Fonte: https://www.em.com.br/colunistas/vitalidade/2024/04/68 45431-a-beleza-na-vitoria-de-alejandra-rodriguez.html. Acesso em: 27 abr. 2024. Adaptado.)

As palavras “multifacetado”, “personifica”, “paradigma” e “demasiadamente” devem ser separadas em sílabas da seguinte maneira:

Alternativas
Q2608263 Português

Leia o texto e responda as questões de 01 a 04.


Teatro Goiânia: primeiro teatro da capital


Foi criado em 1942, com o nome de Cine Teatro Goiânia, durante o batismo cultural da nova capital de Goiás. Durante um longo período, funcionou apenas como cinema. Era o Cine Goiânia, que marcou época na memória da cidade por dispor de excelentes projetores e pelo conforto que a casa oferecia ao público.

Em 1978 foi transformado somente em teatro. Para não destruir um patrimônio histórico e preservar a memória, foram conservados os detalhes arquitetônicos, sem comprometer o requinte e o alto padrão técnico com que foi adotado. Com capacidade para 723 espectadores, o Teatro Goiânia possui palco versátil, amplo e bom equipamento de som e iluminação.

Em qual alternativa a palavra retirada do texto possui um dígrafo, ou seja, o encontro de duas letras que formam um único som?

Alternativas
Q2608006 Português

Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 10:


Brasileira surda defende doutorado em Libras no Rio


A pesquisadora surda defendeu o doutorado em Libras na Universidade Federal do Rio de Janeiro. - Foto: Arquivo pessoal.


Uma pesquisadora surda defendeu o doutorado sobre Libras, a Língua Brasileira de Sinais e reivindicou o protagonismo para surdos na academia.

Heloise Gripp Diniz, de 48 anos, inovou e defendeu a tese em Libras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O ineditismo da conquista é só mais um que ela venceu durante os estudos.

Agora, a primeira surda a conquistar o título no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade, Heloise quer que mais pessoas com deficiência auditiva liderem a produção de conhecimento sobre si próprias.

Na academia, a pesquisadora formada em Letras-Libras, com mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, inovou no tema. A tese foi sobre Variação fonológica das letras manuais na soletração manual em Libras. Assim como o português, a língua de sinais também tem suas variações. “Minha pesquisa evidencia que há variação fonológica nas letras manuais de acordo com a soletração manual, destacando a diversidade e a riqueza linguística presente nesse aspecto das libras”, explicou.

Para ela, chegar em uma universidade prestigiada como a UFRJ, e defender a pesquisa acadêmica sobre a língua de sinais por meio dela própria, é um avanço para toda a comunidade. “Este avanço não apenas celebra as conquistas individuais, mas também fortalece o movimento mais amplo em prol dos direitos, inclusão social e reconhecimento dos povos surdos e das comunidades surdas, tanto acadêmicas, quanto não acadêmicas”, destacou.

Heloise fez questão de frisar que a conquista dela avança em direção a uma maior valorização da comunidade. “Essa conquista simboliza um passo significativo rumo à valorização, visibilidade e respeito pelas contribuições e perspectivas únicas dos surdos em todos os aspectos da sociedade”.

A pesquisadora defende que pessoas surdas possam se comunicar sem a necessidade de intérpretes: “Incialmente, os povos surdos eram convidados a participar com informantes em pesquisas, algumas vezes com a presença de intérpretes de libras”, concluiu.


Fonte <https://www.sonoticiaboa.com.br/2024/02/15/brasileira-surda-defende-doutorado-libras-rio-pioneira>.

Acesso em 16/02/2024.

Das palavras abaixo, retiradas do texto, a única que possui um dígrafo, nasal ou não, é:

Alternativas
Q2605724 Português
Com relação a diferença entre fonemas e letras, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2605208 Português
As três bonecas

        Ju morava numa rua tranquila com nome de heroína: Anita Garibaldi. Dali, das amigas da mãe, guarda boas lembranças: colos, cafunés, filhos, mimos, conselhos e broncas. Uma, ao ver Ju lavando alface como quem esfrega roupa, havia lhe ensinado a delicadeza das folhas. Outra, Marieta, lhe deixou uma lição. Numa visita, aproximou-se de Ju, que brincava de bonecas. E disse:
         – Tenho uma boneca pra você!
         Um forte desejo se acendeu na menina.
         – Grande, como um bebê! Cabelos claros e curtos. Enroladinhos.
         A menina sorriu. Mais tarde, folheando uma revista, adivinhou a boneca.
         – É assim! – disse, abraçada à revista.
       Deu-lhe o nome de Cecília. Chamaria as amigas, cada uma traria sua filha e fariam um lanche. Brincariam no jardim e ririam um bocado, até tarde. Cansadas, iriam cedo pra cama. Adormecer com Cecília seria melhor que mil mundos.
      Foi uma espera em vão. Ainda lidava com a frustração, quando a mulher retornou. A claridade, que vinha do corredor, marcava a comprida silhueta que entrou falando:
         – Tua boneca está lá guardada, esperando.
         “Esperando o quê?”.
         – Podia ter trazido. Comprei outra.
        “Agora são duas bonecas!”, empolgou-se.
         A mulher continuava:
        – É moreninha, bem escura, cabelos compridos, arrumados em trança até a cintura. “Seria cor de jabuticaba?” Ju amava. Imaginou a boneca. “Será de pano? Fofa? Tem pano que tem cheiro bom, fino e macio, gostoso de pegar. Tem pano que é mais duro e pinica… Carmela!” Agora, numa só festa, apresentaria Cecília e Carmela às amigas. Já as via juntas, duas irmãs, cada uma de uma cor.
       “Mas por que ela não trouxe logo as bonecas?”; “Vai ver que ela não sabia que ia passar aqui.”; “Vai ver que, outro dia, traz as duas.”; “Vai ver que…”; “vai ver…” Pensou durante a aula, em casa e antes de dormir.
     Sonhou com Cecília e Carmela. Andaram de roda gigante, tão alto… Tocando as nuvens, Ju pegou um pedaço e experimentou. Azeda demais! Torceu o nariz, as outras riram. Ao acordar, procurou as bonecas e não achou. Onde estavam? Embaixo da cama? Dentro do armário? Na gaveta? Ou na casa de Marieta? Será que ela entregou para depois sequestrá-las? Se ela ia tirar, pra quê iria dar? Além de tudo, era amiga da mãe, por que faria isso? Só se a mãe não soubesse quem era a verdadeira Marieta…
       Meses depois, ela chegou. A boneca não, Marieta! E falou pela terceira vez:
     – Tenho outra boneca pra você. Podia ter trazido.
    “Três? Sério?”
    Daqui a pouco, só um reboque pra tanta promessa. Ju não se deixou enrolar. Um dia, fantasiou com Anita. Com nome de guerreira, lutaria, salvaria todas do cativeiro. A essa altura, era o que pensava: cativeiro.
    Volta e meia, acontecia de sonhar com as três. Faziam estripulias, criavam brincadeiras e danças malucas e rolavam de rir. Um dia, Ju rolou pro chão mesmo. Doeu cotovelo, doeu bumbum, doeu tudo! Até a alma.
    O tempo passou, tanto e mais um tico. Ju cresceu e se mudou da Rua Anita Garibaldi. De Marieta, ficou a lição: heroína mesmo era a criança que sobrevivia a certos adultos…

(Crônicas da infância: lembranças, afetos e reflexões [livro eletrônico] / organização Rosana Rios, Flávia Côrtes, Severino Rodrigues; ilustração Sandra Ronca. 1. ed. São Paulo: Edições AEILIJ: RR Literatura, 2021. PDF. Vários autores.)
Considere as duplas de palavras retiradas do texto e elencadas nas alternativas a seguir e assinale aquela cuja dupla apresenta simultaneamente as mesmas classificações quanto à sílaba tônica e ao número de sílabas.
Alternativas
Q2595051 Português
A variação recorrente no uso de falantes do português brasileiro entre os fones [dʒ] e [d], a exemplo da palavra “dia”, que não produz mudança fonológica, é um caso de
Alternativas
Q2594914 Português
    Nem toda chuva é igual. A garoa surge de nuvens baixas e cinzentas, é formada por gotas pequenas e redondas, que caem unidas e parecem flutuar. Quando as nuvens estão bem cheias de água, acontece a chuva comum, com pingos grandes. E, se as nuvens estão supercarregadas, caem temporais, com muitas gotas grandes de água e raios.
    Você com certeza já sentiu o cheirinho que a chuva deixa quando vai embora. Mas sabia que ele é causado por uma bactéria? As gotas que caem no chão fazem subir minúsculos grãos de terra onde essas bactérias vivem. O contato com a água faz com que elas se multipliquem e, quando isso acontece, soltam esse “cheirinho de chuva”.
    Quando as nuvens atingem temperaturas abaixo de zero grau Celsius, as gotas de água congelam e caem em forma de chuva. Se não derreterem no caminho, acontece uma chuva de granizo. No passado, alguns povos cantavam e dançavam para pedir aos deuses que mandassem chuva. Até hoje há crenças sobre isso. Dizem__ por exemplo__ que sair na rua com o guarda-chuva aberto atrai chuva. Já para espantar um temporal, a receita é colocar um ovo em cima de um muro e pedir a Santa Clara que leve a chuva embora.

Maria Carolina Cristianini – Revista Recreio. Adaptado.
Assinalar a alternativa que apresenta corretamente a divisão de sílabas da palavra “temperaturas”: 
Alternativas
Q2594856 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Meu ideal seria escrever

     Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.
     Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
    Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário (autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.”
     E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”
     E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

(BRAGA, Rubem. Meu ideal seria escrever. In.: A traição das elegantes, Rio de Janeiro, 1967.)
As palavras a seguir foram retiradas do texto; assinale a que está dividida silabicamente de forma INDEVIDA. 
Alternativas
Q2593702 Português

Assinale a alternativa que contém a divisão silábica INCORRETA.

Alternativas
Q2593699 Português

Podemos afirmar ser uma divisão silábica feita de forma correta:

Alternativas
Q2593698 Português

É um exemplo de separação de sílabas de palavras com ditongos.

Alternativas
Q2593495 Português

Assinalar a alternativa em que a divisão silábica está CORRETA.

Alternativas
Respostas
561: D
562: A
563: D
564: A
565: B
566: C
567: B
568: A
569: B
570: C
571: C
572: B
573: D
574: D
575: C
576: A
577: B
578: C
579: B
580: D