Questões de Concurso Comentadas sobre formação das palavras: composição, derivação, hibridismo, onomatopeia e abreviação em português

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Q1251023 Português
Leia o seguinte texto:

O idioma, vivo ou morto?

O grande problema da língua pátria é que ela é viva e se renova a cada dia. Problema não para a própria língua, mas para os puristas, aqueles que fiscalizam o uso e o desuso do idioma. Quando Chico Buarque de Hollanda criou na letra de "Pedro Pedreiro" o neologismo "penseiro", teve gente que chiou. Afinal, que palavra é essa? Não demorou muito, o Aurélio definiu a nova palavra no seu dicionário. Isso mostra o vigor da língua portuguesa. Nas próximas edições dos melhores dicionários, não duvidem: provavelmente virá pelo menos uma definição para a expressão "segura o tcham". Enfim, as gírias e expressões populares, por mais erradas ou absurdas que possam parecer, ajudam a manter a atualidade dos idiomas que se prezam. O papel de renovar e atualizar a língua cabe muito mais aos poetas e ao povo do que propriamente aos gramáticos e dicionaristas de plantão. Nesse sentido, é no mínimo um absurdo ficar patrulhando os criadores. Claro que os erros devem ser denunciados. Mas há uma diferença entre o "erro" propriamente dito e a renovação. O poeta é, portanto, aquele que provoca as grandes mudanças na língua. Pena que o Brasil seja um país de analfabetos. E deve-se entender como tal não apenas aqueles 60 milhões de "desletrados" que o censo identifica, mas também aqueles que, mesmo sabendo o abecedário, raramente fazem uso desse conhecimento. Por isso, é comum ver nas placas a expressão "vende-se à praso", em vez de "vende-se a prazo"; ou "meio-dia e meio", em vez de − como é mesmo? O português de Portugal nunca será como o nosso. No Brasil, o idioma foi enriquecido por expressões de origem indígena e pelas contribuições dos negros, europeus e orientais que para cá vieram. Mesmo que documentalmente se utilize a mesma língua, no dia a dia o idioma falado aqui nunca será completamente igual ao que se fala em Angola ou Macau, por exemplo. Voltando à questão inicial, não é só o cidadão comum que atenta contra a língua pátria. Os intelectuais também o fazem, por querer ou por mera ignorância. E também nós outros, jornalistas, afinal, herrar é umano, ops, errare humanum est. Ou será oeste?



Sobre o texto, analise as afirmativas abaixo:

I - Há linguagem figurada em “Nesse sentido, é no mínimo um absurdo ficar patrulhando os criadores”.
II - A divisão silábica da palavra absurda é a-bsur-da.
III - Em: “O poeta é, portanto, aquele que provoca as grandes mudanças na língua”, a conjunção destacada estabelece ideia de conclusão.
IV - A palavra desuso é formada por derivação prefixal e seu prefixo é de origem latina.

Estão corretas:
Alternativas
Q1251011 Português
“(...) diz o diretor de Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria.”
Marque a opção que apresenta o processo de formação da palavra destacada nessa frase.
Alternativas
Q1245655 Português
Quanto ao processo de formação das palavras, a alternativa INDEVIDAMENTE classificada é:
Alternativas
Q1244164 Português
Considere os processos de formação de palavras e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1243292 Português


Metade dos jovens corre risco de não se inserir no mercado de trabalho
Relatório do Banco Mundial mostra que 52% dos brasileiros entre 19 e 25 anos perdem interesse pelos estudos

     Estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira mostra um cenário de desalento para a juventude. Com um sistema educacional falho e pouco conectado com as necessidades do setor privado, 52% dos jovens entre 15 e 29 anos perde interesse pelos estudos e corre risco de não conseguir se inserir no mercado de trabalho. São pessoas que se encontram em três situações: desistiram da escola, conciliam os estudos com trabalho informal ou estão defasados na relação idade/série.
   Segundo o Banco, em 2015, somente 38% dos adolescentes estavam na série correta. Aos 18 anos, metade já está fora da escola. A fragilidade da educação dos jovens compromete a produtividade do país, alerta o Bird.
     Com o rápido envelhecimento da população, o Banco Mundial alerta que o Brasil pode estar perdendo a “última onda da transição demográfica”, ou seja, a última parcela significativa de jovens ingressando na população ativa do país. Segundo o relatório, o potencial de produtividade brasileiro será cada vez mais determinado pela atual juventude. Para isso, será necessário aprimorar a capacidade das instituições de desenvolver as competências do jovem e do mercado de trabalho de engajá-los plenamente na economia.
    “A última onda da transição demográfica do Brasil está chegando ao auge. Equipado com políticas de competências e empregos sólidas e adequadas, especialmente para os jovens, o Brasil pode superar a posição de renda média surfando essa onda. A alternativa é que essa onda quebre, e afunde a perspectiva do país em atingir novos níveis de prosperidade compartilhada”, alerta o documento.

SÓ 43% TÊM ENSINO MÉDIO. NOS PAÍSES RICOS, SÃO 65%
        A maior evasão escolar é no Ensino Médio: apenas 43% das pessoas com mais de 25 anos tiveram essa etapa dos estudos concluída. A média dos países ricos da OCDE é de 65%. Nos Estados Unidos, 88%. Mesmo quem termina o Ensino Fundamental, no entanto, já tem importantes deficiências de aprendizagem, na avaliação do relatório. O Bird analisa que há uma falta de interesse pelos conteúdos acadêmicos, resultado de um currículo escolar “muito mais voltado para a memorização do que para o pensamento crítico” e sem correlação direta com o que será exigido no mercado de trabalho.
     O Banco ainda aponta que o jovem brasileiro não tem a real noção do valor efetivo da educação para seu futuro, como o impacto que anos a mais de estudo geram no salário, por exemplo. “Se jovens acham que o investimento em educação adicional não se coaduna com os empregos que desejam no mercado de trabalho, e/ou se dão pouco peso à possibilidade (incerta) de aumento de remuneração futura, isso aumenta sua probabilidade de abandonar a escola e ir para o mercado de trabalho com a bagagem atual, ao invés de debater-se com a falta de oportunidade sem renda alguma”, aponta o estudo.

IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE DO PAÍS
         A pesquisadora Rita Almeida, uma das responsáveis pelo estudo, explica que esse risco de o jovem não se inserir no mercado de trabalho, chamado pelo Bird de “desengajamento econômico”, tem reflexos diretos na produtividade do país. Com as deficiências na educação, o Brasil é o único país em que anos a mais de estudo não impactam a produtividade do país. Para se ter uma ideia, na Coreia do Sul, um ano a mais de escolaridade gera US$ 7 mil para a economia.
   - O impacto fundamental de um alto risco de desengajamento econômico é ter um jovem com oportunidade baixa no mercado de trabalho. E isso tem consequências muito importantes para o crescimento e para a produtividade. O Brasil perde em capacidade de competir e de ter uma economia dinâmica e competitiva - aponta.
    O relatório considera que o país tem conseguido avanços na área da educação, como o aumento do número de matrículas e do acesso à educação e a diminuição da evasão escolar. O Bird elogia ainda a reforma do Ensino Médio, aprovada no Congresso Nacional no início do ano passado. Segundo o documento, as mudanças vão no caminho certo, mas ressalta que apenas esses esforços não são suficientes e enfatiza que as alterações no modelo educacional devem começar desde a primeira infância.
     Entre outras políticas sugeridas para estimular a permanência de mais anos na escola estão programas para reduzir a gravidez na adolescência, programas de transferência ligados à conclusão do ensino médio e disseminação dos retornos da educação para o futuro do jovem no mercado de trabalho.
        O Banco Mundial mostra ainda que os jovens foram os que mais sofreram com a última crise econômica. Em tempos de recessão, eles são os primeiros a perder o emprego e os que mais têm dificuldade de encontrar um novo trabalho. De 2013 a 2015, a taxa de desemprego juvenil ficou em níveis muito superiores à média brasileira. Em 2015, por exemplo, ficou próxima dos 20%, enquanto o índice brasileiro ficou em cerca de 8% (com base em dados da Pnad).
                       Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/metade-dos-jovens-corre-risco-de-nao-se-inserir-no-mercado-de-trabalho-22463218. Acesso em: 25/08/2018
Na frase “Estudo do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira” a palavra destacada é um exemplo de palavra formada por: 
Alternativas
Q1243209 Português
Numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Aglutinação. (2) Justaposição. (3) Parassintética.
( ) Anoitecer. ( ) Aguardente. ( ) Pontapé.
Alternativas
Q1240579 Português

TEXTO 2


    Apenas 55 alunos tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, de acordo com anúncio feito nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). No total, o Inep diz que corrigiu 4.122.423 provas de redação na aplicação regular do Enem, que aconteceu nos dias 4 e 11 de novembro. Os dados, portanto, não incluem as provas do Enem PPL, aplicado para pessoas privadas de liberdade.

    Além do leve aumento no número de notas mil, o Enem 2018 teve uma grande queda no número de participantes tiveram a redação zerada. Segundo o Inep, "os principais motivos para nota zero no Enem 2018 foram: redações em branco (1,12%), fuga ao tema (0,77%) e cópia do texto motivador (0,36%)".

Adaptado de:<https://g1.globo.com/educacao/enem/noticia/2019/01/18/enem-2018-numero-de-redacoes-nota-mil-volta-a-crescer-e-cai-o-numero-de-notas-zero.ghtml>. Acesso em: 22 jan. 2019.

As palavras “bocarra”, “amanhecer” e “obstáculo” são, respectivamente, formadas a partir dos seguintes processos de derivação:
Alternativas
Q1239949 Português
Sinais da velhice
Quando a moça dá lugar no ônibus
Juremir Machado da Silva

    Ando de ônibus. É o meu meio de transporte favorito. Aprendo nas viagens. Leio. Não preciso de tecnologia para encontrar um ônibus que me leve ao destino. Tenho falado muito do tempo que passa e me torna idoso. Escrevi, no passado, sobre a crise dos 40. Hoje, trato da chegada dos 60. Os sinais da velhice são claros. Outrora, quando jovem, eu não usava palavras como outrora. Depois, alunas passaram a me chamar de “senhor” e de “seu Juremir”. No ônibus, começaram a levantar para me dar o lugar”. Meninos também. Agora, ficou pior.
            Conto a história. Eu estava em pé no ônibus. Sem aperto. Confortável. A menina viu e levantou-se. Cavalheirescamente eu fiz sinal com a mão de que ela podia continuar sentada. Não deu certo. Ela insistiu. Nada podia detêla. Estava determinada a me ceder o lugar. Um furacão. Tentei demovê-la com elegância. Não queria falar para não demonstrar ressentimento ou humilhação. [...] 
        Eu já gritava interiormente: “Não quero esse lugar de maneira alguma”. A menina não se intimidava. Ela estava certa de cumprir o seu dever moral. Ceder o lugar para o velhinho. Rebatia: “Aceite a sua condição, reconheça a sua idade, cumpra o seu dever: sente-se”. Temi que começássemos a falar em voz alta. Era um confronto de gerações. Por um momento, refleti: por que essa situação me incomoda tanto? Não respondi. A menina já estava no corredor. O lugar vago se oferecia. A moça, sentada ao lado, continuava com as pernas no corredor abrindo passagem para a minha instalação no banco da janela. Eu me recusava a capitular. A plateia aguardava ansiosamente o desfecho. Qual seria?
       Por alguns minutos, ficamos os dois em pé, a menina e eu, sem nos olharmos. Foi um longo breve momento de tensão. [...] 
      O acaso entrou em campo para resolver o impasse. Alguém se levantou noutro lugar para descer. Corri para o novo banco disponível. Era uma questão de honra. Fui salvo pela sorte. 
A menina ficou em pé. Não voltou para o seu lugar. O banco permaneceu vazio até que uma jovem senhora o ocupou. O tempo passou. Meus cabelos brancos me denunciam. O menino que eu sinto dentro de mim já não convence. Visto de fora, sou um velho. Preciso urgentemente me acostumar com essa ideia. O tempo de viajar em pé no ônibus passou para mim. Salvo em casos de falta de educação. O meu problema, porém, é o contrário.
Adaptado de: : <https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
cr%C3%B4nica-sinais-da-velhice-1.343355>.. Acesso em: 24 jun. 2019.
Em relação às classes gramaticais e aos processos de formação de palavras, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FADESP Órgão: SANEPAR
Q1238886 Português
1 Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me  2 sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de  3 escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, aplicava a caneta sobre os  4 xxxxxxxx ou fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo.  5 Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria  6 e ia à vida.  7      Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da  8 editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à  9 esquina comer um pastel ou dar uma fugida ao cinema à tarde – em 1968,  10 escapei do "Correio da Manhã", na Lapa, para assistir à primeira sessão de  11 "2001" no dia da estreia, em Copacabana, e voltei maravilhado à Redação para  12 contar a José Lino Grünewald.  13     Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a  14 máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia, ia  15 ao Centro da cidade varejar sebos ou fazia uma matinê com uma namorada. Só  16 reabria a máquina no dia seguinte.  17      Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de  18 mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo  19 às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em  20 jornais e revistas online, interesso-me por várias matérias e vou abrindo-as uma  21 a uma. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela.  22        Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco,  23 a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos,  24 a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de  25 pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas,  26 a vida. É por isto que nem lhe chego perto – temo que ele me substitua também.                                                                                                                                                  Ruy Castro 
                                                    Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2016/01/1725103-o-substituto-davida.shtml?cmpid=compfb. Acesso em: 07 jan. 2016
Léxico: “2001”: 2001- Uma odisseia no espaço, filme de Stanley Kübrick, lançado no Brasil em 1968. José Lino Grünewald: poeta, tradutor, crítico de cinema, música popular brasileira e literatura, e jornalista brasileiro. 
O vocábulo que ilustra o processo de formação de palavras por meio de empréstimo é 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Palhoça - SC
Q1236934 Português
Leia o texto.
Signo: etimologia
Pelo menos hipoteticamente, a palavra signo do latim signum, vem do étimo grego secnom, raiz do verbo “cortar”, “extrair uma parte de” (naquele idioma), e que deu em português, por exemplo, secção, seccionar, sectário, seita e, possivelmente, século (em espanhol siglo) e sigla. Do derivado latino são numerosas, e expressivas, as palavras que se compuseram em nossa língua: sinal, sina, senha, sineta, insígnia, insigne, desígnio, desenho, aceno, significar etc.
A raiz primitiva parece indicar que um signo seria algo que se referisse a uma coisa maior do qual foi extraído: uma folha em relação a uma árvore, um dente em relação a um bicho etc. Nessa acepção, signo apresentaria um estreito vínculo com duas das mais usuais dentro das chamadas figuras de retórica: a metonímia (pela qual se designa um objeto por uma palavra designativa de outro: “Dez velas singravam a baía”) e a sinédoque (pela qual se emprega a parte pelo todo, o todo pela parte: “Vi passarem por mim dois olhos maravilhosos”). Claro que as figuras de retórica são aplicáveis também às linguagens não verbais: na publicidade, na dança, na decoração, no cinema, na televisão etc.
Mas o que me parecem tentadoras são as relações que podem se estabelecer entre desenho, desígnio (tão patentes na palavra inglesa design) e significado, pois essas relações parecem confluir para o entendimento do signo como “projeto significante”, como “projeto que visa a um fim significante”. (…)
De qualquer forma, convém reter a ideia de signo enquanto alguma coisa que substitui outra. Assim procede Charles Morris, um dos estudiosos da linguagem ao nível do comportamento, baseado nas experiências de Pavlov sobre os reflexos condicionados. Assim como o toque de uma sineta, paulatinamente, vai provocando, num cachorro, uma sequência de reações semelhantes à que antes lhe provocara a visão do alimento (ao qual o toque fora condicionado), assim um signo pode ser definido como toda coisa que substitui outra, de modo a desencadear (em relação a um terceiro) um complexo análogo de reações. Ou ainda, para adotar a definição do fundador da Semiótica, Charles Sanders Pierce (1839 – 1914): signo, ou “representante”, é toda coisa que substitui outra, representando-a para alguém, sob certos aspectos e em certa medida.
Décio Pignatari. Informação, Linguagem e Comunicação. São Paulo, Cultrix, 1993
Relacione as colunas 1 e 2 abaixo:
Coluna 1 Palavra 
1. vinagre  2. alegremente  3. tinir  4. passatempo  5. endovenoso
Coluna 2 Processo 
( ) hibidrismo  ( ) onomatopéia  ( ) aglutinação  ( ) sufixação  ( ) justaposição
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Seropédica - RJ
Q1230334 Português
PT adotou práticas equivocadas, diz Rui Falcão.
Sem citar diretamente o caso do mensalão, o presidente do PT, Rui Falcão, disse ontem que em alguns momentos dos últimos dez anos o partido adotou práticas que não deveria ter adotado. [...] 
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1208852-pt-adotou-praticas-equivocadas-diz-rui-falcao.shtm

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Equivocadas? O desdém do petê pela inteligência dos leitores é de doer. AÇÕES CORRUPTAS agora são chamadas de AÇÕES EQUIVOCADAS.  ---------------------------------------------------------------------------------------------- A declaração deste cidadão me faz lembrar aquela do Delubio: Caixa dois virou “despesas não contabilizadas”. Neste caso, desvios de dinheiro público e outras lambanças passaram a se chamar “praticas equivocadas”. É mole? 
http://comentarios1.folha.com.br/comentarios/5875295?skin=folhaonline

As expressões “PT” e “mensalão” são formadas, respectivamente, por:
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Ano: 2012 Banca: IDECAN Órgão: COREN-MA
Q1230271 Português
Muito além de impressões digitais
Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente. A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe. Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha. Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano. A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaramse também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.
''O gasto com celular já havia aumentado...'' Quanto ao processo de formação de palavras, a palavra ''gasto'' à constitui exemplo de derivação
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Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR
Q1229363 Português
Lições de pesquisa Lições de pesquisa Para Bourdieu, no social tudo é relacional. As implicações desse postulado teórico da sociologia bourdiana têm sido valiosas, na medida em que coloca o pesquisador em condições de perceber com maior rigor as características específicas dos objetos de estudo. Nessa lógica, o enquadramento do objeto é produzido de forma a permitir perceber a sua posição relativa no conjunto de objetos semelhantes, o que possibilita avaliar, de forma mais acurada, o seu sentido (valor, significado, pertinência) em uma determinada configuração do social. A proposta bourdiana de pôr em jogo as coisas teóricas, por sua vez, obriga o pesquisador a operar com os conceitos, ou seja, usá-los como ferramentas de construção dos fenômenos empíricos que constituem o foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente, em que discursos teóricos antecedem e se articulam a objetos de estudo pré-construídos. O resultado mais comum da sobrevaloração das referências teóricas é o “efeito teoria” (Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador a enxergar o que já se predispunha a encontrar, ou seja, torna-se a antítese da atividade de pesquisa que se propõe problemas e questões a serem verdadeiramente pesquisados. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recorrência dos quadros teóricos que antecediam as pesquisas — tão comum no início da pós-graduação no Brasil — e impunham-se sobre os objetos de pesquisa foi uma expressão bastante comum desse equívoco. No texto “Teoria como hipótese” (Brandão, 2002), a autora desenvolve essa reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós, e explicita o significado operacional das teorias numa perspectiva bastante próxima da proposta por Bourdieu. A recusa dos monismos metodológicos é, a meu ver, uma proposta profundamente adequada ao caráter sempre provisório das pesquisas em decorrência da complexidade dos objetos sociais. As oposições quantitativo x qualitativo, estrutura x história, questionários x entrevistas, micro x macro são falsas e respondem muito mais pela “arrogância da ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela adequação teórico-metodológica ao problema sob investigação [...]. BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
A palavra “bourdiana” é formada por
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Nova Iguaçu - RJ
Q1228515 Português
No trecho “num abrir e fechar de olhos”, pode-se afirmar que na palavra em destaque ocorreu um processo de derivação 
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Ano: 2013 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Vilhena - RO
Q1227149 Português
Texto I para responder às questões de 01 a 11.
Contracultura dos trópicos
Com um pé nas raízes culturais brasileiras e outro no pop rock contemporâneo, Os Novos Baianos abriram uma trilha criativa na MPB.
   Apesar de um tanto desgastados e sisudos, os adjetivos “emblemático” e “lapidar” são perfeitos para qualificar Os Novos Baianos. Desde o seu surgimento no cenário cultural, em 1969, com o espetáculo Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio e o LP Ferro na Boneca, o grupo demonstrou um consistente talento para assimilar e interpretar de forma autônoma e original os parâmetros estéticos do Tropicalismo.    Legítimos representantes do modo de pensar e criar tropicalista, que resgatou a antropofagia cultural do modernismo iconoclasta de Oswald de Andrade, Os Novos Baianos deglutiram e incorporaram em sua produção musical uma variada gama de influências rítmicas e poéticas numa leitura bastante particular.    Assim como Os Mutantes, que deixaram de ser coadjuvantes dos papas do Tropicalismo para elaborar sua própria trilha criativa, eles acrescentaram um estimulante caldo ao panorama da cultura musical pop brasileira. Tanto o anárquico trio com seu sotaque paulistano quanto os Malemolentes hippies nordestinos absorveram as influências estéticas e comportamentais do efervescente contexto cultural da época, embalado pelas guitarras distorcidas das bandas de rock.    Mas enquanto as guitarras dos Mutantes expressavam de forma  Inteligentemente debochada a realidade urbana contemporânea, os baianos eletrificavam com seu suingue característico temas que mesclavam antrofagicamente a contemporaneidade pop com os traços da cultura tradicional nordestina. Os Novos Baianos eram moleques ligados nas inovações, mas sem perder de vista as riquezas dos ritmos genuinamente brasileiros. Afinal, quem já foi atrás do trio elétrico percebe o quanto o frevo e o rock combinam.     O grupo baiano ganhou destaque graças à originalidade e ao vigor de sua música associada a uma postura existencial que seguiu os propostos libertários do modo de vida hippie. A trupe formada pelo poeta e letrista Galvão, Moraes Moreira (letra, violão e voz), Paulinho Boca de Cantor (voz), Baby Consuelo (hoje, a cantora Baby do Brasil) e Pepeu Gomes (guitarra, violão e bandolim), entre outros integrantes e numerosos agregados, constituiu uma comunidade que repartia o convívio e a criação artística. Reflexos da onda de inconformismo com os padrões morais, políticos e filosóficos da época, que se espalhavam por um planeta em transformação tecnológica.    A rapaziada dos Novos Baianos, bebendo nas ricas e estimulantes fontes do tropicalismo, do rock, da MPB e do frevo eletrificado, permeou sua música com o espírito atrevido dos bons malandros. O próprio nome do grupo sugere uma saudável molecagem com outros expoentes tropicalistas, como Caetano, Gil e Tom Zé: a “horda baiana” que assolava a música popular e a cena cultural brasileira nos anos de 60 e 70.   [...] Em 1997, Galvão [...] conseguiu reunir todos os integrantes originais da banda para gravar  Infinito Circular [...]. Na faixa-título [...], a tribo exprime com certa nostalgia a ideologia libertária que norteou a produção e o modo de vida dessa banda fundamental para a cultura musical popular do Brasil.
A palavra “contracultura”, que aparece no título do artigo, é formada, do ponto de vista morfológico, por duas palavras já existentes, caracterizando o processo de composição (junção de duas ou mais palavras para formar uma única palavra). Esse processo de formação também pode ser exemplificado com a palavra
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Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Pastos Bons - MA
Q1226119 Português
Ciência: A importância do erro 1 Há uma imagem do cientista que se tornou muito popular em livros escolares. Nela, ele é representado como um homem de avental branco, muito sério e concentrado em seus experimentos. Estaria ele prestes a fazer uma importante descoberta que revolucionará o mundo?  2 A realidade, porém, é mais prosaica. A ciência é menos um empreendimento solitário do que coletivo. E o trabalho do cientista envolve mais esforço físico e intelectual do que inspirações divinas. E, nesse processo, o erro é muito mais comum do que se imagina. Mesmo aqueles considerados gênios, como Galileu, Newtone Einstein, se deparavam com as tentativas, as falhas e os fracassos.  3 O erro, aliás, nem sempre é negativo. Ele desempenha um importante papel no avanço da ciência, desde que se saiba como lidar com a incerteza. Como dizia o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), “o acaso favorece a mente preparada”.  4 Para entender isso, é preciso examinar três passos que compõem o método científico. Primeiro, ao se deparar com um determinado problema – uma doença incurável, um mistério do cosmos ou a origem da vida, por exemplo – o cientista formula hipóteses, que são respostas possíveis para uma questão. É nesse momento que ele emprega a criatividade. Em seguida, por meio do raciocínio dedutivo, o pesquisador extrai as consequências de sua hipótese. Ele formula, então, uma teoria, ou seja, uma regra geral que deve ser aplicada a todos os casos particulares.  5 Mas o trabalho não termina aí. Para que uma teoria seja aceita pela comunidade científica, ela deve ser testada, confrontada com os fatos. Inicia-se, então, uma série de testes em campo ou laboratório. É o chamado método indutivo. Neste processo, teorias cujos resultados destoam da realidade são descartadas, enquanto outras permanecem e ganham status de verdades, ainda que provisórias.  6 Einstein, por exemplo, lidava com um problema astrofísico no começo do século passado. Caso a teoria da relatividade especial estivesse correta, a teoria da gravidade de Newton estaria errada, pois esta concebia espaço e tempo invariáveis, enquanto aquela, relativos. Ele então formulou a hipótese de que o espaço não seria plano, mas curvo, e que a massa e energia dos corpos celestes o deformariam, criando o campo gravitacional. Daí nasceu a famosa teoria da relatividade geral, que substituiu a cosmologia newtoniana. Faltava, ainda, a comprovação. Duas famosas experiências foram feitas durante o eclipse solar de 1919, nas ilhas Príncipe, na África Ocidental, e em Sobral, no Ceará. Os experimentos comprovaram a teoria e Einstein ficou mundialmente famoso.  7 Acontece que o público só fica sabendo dos resultados positivos da ciência. Tem-se, assim, a impressão da ciência como um conjunto de descobertas definitivas, que não demandariam gastos inúteis ou mal-empregados, de tempo e dinheiro.  8 Uma revista científica inaugurada neste mês, o “Journal of Errology” (Revista de Errologia), pretende abalar esse mito. A publicação vai divulgar um pouco do “lado B” da ciência: experimentos que não deram certo e teorias que foram deixadas de lado. São, na verdade, hipóteses plausíveis, formalizadas em teorias até interessantes, mas que não passaram nos testes indutivos e, por isso, foram recusadas pela comunidade acadêmica. Mas nem por isso, acreditam os editores, deixam de ter uma função pedagógica. Afinal, se os erros são tão importantes na aprendizagem do indivíduo, porque experiências negativas não o seriam para os cientistas? O erro de um cientista pode ajudar outro a evitar cometer a mesma falha, ou mesmo se tornar positivo quando as ideias são empregadas com diferentes objetivos e métodos.  9 Voltando ao exemplo de Einstein, depois de formular a teoria da relatividade geral, ele se deu conta de que ela descrevia um universo em expansão, contrariando o que até então se acreditava. Para dar conta desse problema (e preservar a concepção de universo estático), Einstein mudou as equações e introduziu uma variável chamada constante cosmológica, que impediria a evolução do cosmos.  10 Em 1920, Edwin Hubble provou que o universo estava se expandindo, ou seja, que as galáxias de afastavam umas das outras. Esta descoberta, por sua vez, levou à formulação da teoria do Big Bang, até hoje a explicação mais aceita para a origem do universo.  11 Anos depois, Einstein admitiu que a constante cosmológica foi o maior erro de sua vida. Porém, o “erro” de Einstein talvez tenha possibilitado mais avanços da ciência contemporânea do que qualquer outro acerto. E, mais recentemente, cientistas reconheceram que ele não estava tão errado assim, pois pode existir uma constante cosmológica agindo de forma inversa à força da gravidade. 12 A lição da ciência é que não há nada mais trivial do que tentativas e erros. Não se trata de desvios da verdade, mas de maneiras humanas de entender o mundo. Por esta razão, o filósofo francês Edgar Morin dizia que o maior erro que se pode cometer é ser insensível ao próprio erro.
Extraído de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/ciencia-a-importancia-do-erro.htm
 “Uma revista científica inaugurada neste mês, o “Journal of Errology” (Revista de Errologia), pretende abalar esse mito”. 

Diante da palavra em destaque, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Benedito Leite - MA
Q1222634 Português
É uma palavra formada por derivação sufixal :  
Alternativas
Q1221388 Português
Em qual das opções as abreviaturas estão CORRETAS?
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES
Q1219831 Português
O crime eletrônico    O combate à violência é uma necessidade geral, não apenas no Brasil, mas no resto do mundo. Os meios de que a sociedade dispõe, nessa luta crescente e sem fim, são esquálidos e se revelam impotentes para deter ou diminuir a onda de crimes que devasta a sociedade e ameaça cada um de nós.     Em linhas gerais, pode-se dizer que os meios de defesa crescem em progressão aritmética e os recursos da violência crescem em progressão geométrica. Um desses meios, que não inclui sequestros, estupros, saques, arrastões e balas perdidas, é fornecido por meio da mais sofisticada e  útil conquista da tecnologia: a internet.     Não é mole o que corre de violento e de boçal no correio eletrônico. Sem poupar a verdade, a honra alheia, a decência mínima que todo cidadão deve cultivar, a internet está servindo como cloaca de ressentimentos, inveja, calúnias, impotência existencial, fracassos profissionais, constituindo-se numa mídia clandestina e irresponsável, onde vale tudo.     Bem sei que o assunto preocupa os responsáveis pela decência do novo e mais instantâneo meio de comunicação do mundo moderno. Mas se torna cada vez mais difícil localizar e punir os criminosos eletrônicos. Houve o caso daquele rapaz, acho que das Filipinas, que deu um rombo no banco inglês onde a própria Rainha tinha conta. Foi identificado.     Recentemente, um hacker que caluniou o presidente da República parece que foi também localizado. São exceções, ainda.     Prevalece a impunidade, que estimula o crime em quantidade e malefício.     Os benefícios da internet são óbvios, numerosos e cada vez mais indispensáveis à vida moderna.     Mas há que se encontrar um meio de impedir que a poderosa arma seja usada contra a sociedade civilizada que desejamos ser.  
(CONY, Carlos Heitor. O crime eletrônico. Folha online. Disponível em: <www.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u181.shtml> Acesso em:  06/02/2013. Fragmento adaptado)
Em qual alternativa a palavra em destaque foi formada pelo mesmo processo da palavra LUTA extraída do primeiro parágrafo do texto?
Alternativas
Q1218824 Português

Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


A palavra “dessalgado” (l.6) é composta por prefixação.

Alternativas
Respostas
881: B
882: D
883: A
884: D
885: D
886: B
887: D
888: C
889: B
890: E
891: D
892: D
893: D
894: C
895: D
896: D
897: C
898: A
899: B
900: C