Questões de Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação para Concurso
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TEXTO II
REDES SOCIAIS E COLABORAÇÃO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRÍTICO?
Eugênio Mira
___Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global (...) não se imaginava o quanto esse processo seria rápido e devastador. (...) Quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que não seria a televisão a grande responsável pela interligação mundial absoluta, e sim a internet, que na época não passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos.
___A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo à distância de apenas um toque de botão. E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas através de suas afinidades, fossem elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas. Projetos colaborativos, revoluções instantâneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na órbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revolução não se instaurou.
___Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memória o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mínima de informação), essas figuras surgiram com a intenção de demonstrar, de maneira icônica, algum sentimento ou sensação. Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa daquelas expressas pelas tirinhas é cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situação, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento. (...)
___A situação é ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentário curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situação atual ou recente... Em minutos pipocam cópias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são coisas do passado. O importante agora é copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem fará dessas ferramentas é o que dirá o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, será uma estufa mundial a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio à preguiça de pensar, a humanidade estará fadada ao processo antinatural de regressão. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Será uma troca justa?
(http://obviousmag.org/archives/2011/09/redes_soci
ais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_critico-.htm.
Adaptado.Acesso em: 21 fev 2017)
O processo de formação do vocábulo “acesso” (2º parágrafo) é o mesmo da palavra presente na alternativa:
Instrução: As questões de números 01 a 20 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan entra na reta final de estudos clínicos
01 ___ Nem só __ combate à Covid-19 e à produção de soros antiofídicos se dedica o Butantan.
02 Trabalhando sempre a serviço da vida e da saúde da população, o instituto desenvolve diversos
03 imunizantes contra outras doenças graves que em tempos de pandemia até esquecemos que
04 existem. Uma delas é a dengue, que só em 2019 infectou 1.489.457 brasileiros, causando 689
05 mortes. Desde 2009, pesquisadores do Butantan estudam __ produção de uma vacina contra o
06 vírus da dengue. Ela ainda não tem previsão de distribuição __ população, mas os ensaios clínicos
07 estão bem avançados.
08 ___ Esse imunizante usa a técnica de vírus atenuado contra a dengue, utilizando vírus
09 enfraquecidos que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações
10 adversas. O imunizante será tetravalente, protegendo dos quatro tipos de dengue (tipo 1, 2, 3
11 e 4). “Sempre que se planeja fazer uma nova vacina, o ideal, quando possível, é utilizar um vírus
12 atenuado, pois geralmente gera uma resposta mais eficiente e duradoura”, explica a gerente de
13 projetos do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas Virais do Butantan, Neuza Maria Frazatti
14 Gallina.
15 ___ A atenuação do vírus foi realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
16 dos Estados Unidos (NIAID), um dos parceiros do Butantan na iniciativa. Os vírus atenuados
17 foram cultivados em células Vero do macaco verde africano, uma técnica já estabelecida e usada
18 em diversas vacinas; depois, a matéria-prima foi purificada e seguiu para a formulação. A última
19 etapa é a liofilização, processo que transforma o líquido em pó, e a criação do diluente para diluir
20 o pó no momento da aplicação da vacina.
21 ___ Os ensaios clínicos de fase três da vacina já estão em andamento. Atualmente, está sendo
22 feito o acompanhamento dos últimos voluntários incluídos nos testes, o que significa que o
23 processo de desenvolvimento do imunizante está em fase final. A previ...ão é que a pesquisa
24 seja finalizada até 2024. “A vacina será um dos principais componentes de combate à doença,
25 mas é importante re...altar que não é só a vacina que vai combater a dengue. Nós temos que
26 continuar reali...ando todas as outras formas de ajudar a combater o mosquito e, portanto, a
27 transmissão da dengue”, afirma o diretor do Centro de Segurança Clínica e Gestão de Risco:
28 Farmacovigilância e Farmacoepidemiologia, Alexander Precioso. “As pessoas vacinadas vão
29 evitar hospitalizações e mortes e isso vai tornar a dengue controlada no país”, explica Neuza.
30 “Em qualquer situação, é importante agir na prevenção. Na saúde pública a prevenção de
31 doenças é feita principalmente com as vacinas”, completa Neuza.
Disponível em: https://www.butantan.gov.br/noticias/vacina-contra-a-dengue-desenvolvida-pelobutantan-entra-na-reta-final-de-estudos-clinicos – texto adaptado especialmente para esta prova.
A palavra “matéria-prima” é palavra composta por justaposição sem elementos de ligação, formando uma unidade de significado próprio. Assinale a alternativa em que ocorra o mesmo caso.
Instrução: As questões de números 01 a 20 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan entra na reta final de estudos clínicos
01 ___ Nem só __ combate à Covid-19 e à produção de soros antiofídicos se dedica o Butantan.
02 Trabalhando sempre a serviço da vida e da saúde da população, o instituto desenvolve diversos
03 imunizantes contra outras doenças graves que em tempos de pandemia até esquecemos que
04 existem. Uma delas é a dengue, que só em 2019 infectou 1.489.457 brasileiros, causando 689
05 mortes. Desde 2009, pesquisadores do Butantan estudam __ produção de uma vacina contra o
06 vírus da dengue. Ela ainda não tem previsão de distribuição __ população, mas os ensaios clínicos
07 estão bem avançados.
08 ___ Esse imunizante usa a técnica de vírus atenuado contra a dengue, utilizando vírus
09 enfraquecidos que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações
10 adversas. O imunizante será tetravalente, protegendo dos quatro tipos de dengue (tipo 1, 2, 3
11 e 4). “Sempre que se planeja fazer uma nova vacina, o ideal, quando possível, é utilizar um vírus
12 atenuado, pois geralmente gera uma resposta mais eficiente e duradoura”, explica a gerente de
13 projetos do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas Virais do Butantan, Neuza Maria Frazatti
14 Gallina.
15 ___ A atenuação do vírus foi realizada pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
16 dos Estados Unidos (NIAID), um dos parceiros do Butantan na iniciativa. Os vírus atenuados
17 foram cultivados em células Vero do macaco verde africano, uma técnica já estabelecida e usada
18 em diversas vacinas; depois, a matéria-prima foi purificada e seguiu para a formulação. A última
19 etapa é a liofilização, processo que transforma o líquido em pó, e a criação do diluente para diluir
20 o pó no momento da aplicação da vacina.
21 ___ Os ensaios clínicos de fase três da vacina já estão em andamento. Atualmente, está sendo
22 feito o acompanhamento dos últimos voluntários incluídos nos testes, o que significa que o
23 processo de desenvolvimento do imunizante está em fase final. A previ...ão é que a pesquisa
24 seja finalizada até 2024. “A vacina será um dos principais componentes de combate à doença,
25 mas é importante re...altar que não é só a vacina que vai combater a dengue. Nós temos que
26 continuar reali...ando todas as outras formas de ajudar a combater o mosquito e, portanto, a
27 transmissão da dengue”, afirma o diretor do Centro de Segurança Clínica e Gestão de Risco:
28 Farmacovigilância e Farmacoepidemiologia, Alexander Precioso. “As pessoas vacinadas vão
29 evitar hospitalizações e mortes e isso vai tornar a dengue controlada no país”, explica Neuza.
30 “Em qualquer situação, é importante agir na prevenção. Na saúde pública a prevenção de
31 doenças é feita principalmente com as vacinas”, completa Neuza.
Disponível em: https://www.butantan.gov.br/noticias/vacina-contra-a-dengue-desenvolvida-pelobutantan-entra-na-reta-final-de-estudos-clinicos – texto adaptado especialmente para esta prova.
Sobre as seguintes palavras retiradas do texto, considere as seguintes afirmações:
I. A palavra “antiofídico” apresenta o prefixo “anti-“.
II. Em “geralmente”, há sufixo adverbial.
III. Na palavra “importante”, há o prefixo “im-“.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.
-
O uso de simuladores de realidade virtual na educação cirúrgica
-
- Os traços da simulação na história podem ser rastreados até tempos muito antigos. Platão e
- Aristóteles já falavam sobre aprender por meio da diversão e da imitação. Daquela época até o
- Renascimento, o teatro foi baseado nesses fundamentos e foi usado como uma arte educacional.
- Na Idade Média, cavaleiros treinavam com manequins feitos de madeira e palha para torneios
- de justas, manuseio de espadas e tiro com besta. Esses simuladores permitiram que eles se
- desenvolvessem por meio da repetição, melhor gerenciamento do medo e aprimoramento de
- suas habilidades de combate. Em Maio de 1759, surge o primeiro simulador médico. Madame du
- Coudray, parteira, recebeu do rei Luís XV um certificado e uma pensão para poder ensinar às
- matronas rurais “a arte do parto”. Ela viajou pela França por 25 anos para treinar mais de cinco
- mil mulheres e cerca de quinhentos médicos e cirurgiões. Graças à sua ação educacional ao longo
- de sua vida, ela reduziu significativamente a mortalidade infantil e materna na França. Foi com
- a pesquisa sobre ressuscitação cardiopulmonar entre as décadas de 1950 e 1960 que os
- manequins – e especialmente a simulação – experimentaram um desenvolvimento significativo.
- No contexto atual da simulação, a origem do desenvolvimento desta técnica de aprendizagem
- e treinamento corresponde a uma consciência da necessidade de melhorar a qualidade do
- atendimento, logo após a publicação do relatório To err is human nos Estados Unidos. A qualidade
- do atendimento é uma abordagem que deve assegurar a cada paciente a combinação de atos
- diagnósticos e terapêuticos, visando ao melhor resultado em termos de saúde, de acordo com o
- estado atual da ciência médica, pelo melhor custo pelo mesmo resultado, pelo menor risco
- iatrogênico e pela maior satisfação em termos de procedimentos, resultados e contatos humanos
- no sistema de saúde.
- Como uma nova abordagem, a introdução da realidade virtual (RV) teve grande sucesso e
- ofereceu perspectivas estimulantes para o treinamento cirúrgico e o planejamento cirúrgico pré-
- operatório de procedimentos complexos. A segurança do paciente e a necessidade de
- treinamento cirúrgico são duas necessidades para as quais a RV oferece uma solução inovadora
- e promissora, desafiando anos de tradição, superando dilemas legais e éticos. Assim, os pontos
- fortes da simulação de RV incluem: as possibilidades quase ilimitadas para cirurgiões e
- internos/residentes treinarem sem estresse em ambientes realistas; e o custo dos simuladores
- de RV, que é menor do que os modelos de treinamento tradicionais alternativos.
- Atualmente, os residentes de oftalmologia podem treinar cirurgia de catarata operando em
- modelos animais ou humanos; ou em laboratórios úmidos onde olhos sintéticos estão
- disponíveis. Isso permite que eles desenvolvam suas habilidades, repetindo cada etapa da
- extração da catarata em um ambiente controlado, livre de qualquer pressão associada à cirurgia
- em um paciente real. No entanto, esses métodos têm sido criticados por não serem realistas e
- simularem inadequadamente a consistência e a anatomia do tecido, mas também por não
- permitirem qualquer avaliação objetiva. Neste caso, a pergunta “a tecnologia de simulação
- oferece a possibilidade de novas modalidades de treinamento e avaliação e pode, assim, ajudar
- a preparar os jovens cirurgiões, reduzindo sua ansiedade, mas principalmente os riscos para o
- paciente?” recebe uma resposta positiva em relação à validade dos simuladores para o treino
- cirúrgico na área da oftalmologia, em cirurgias de catarata, no treino de procedimentos que são
- considerados essenciais, como a realização de uma capsulorrexe, a facoemulsificação, a
- fissuração do núcleo cristalino e a sucção de massas cristalinas. A simulação de realidade virtual
- oferece um meio de aprendizagem sem riscos em situações complexas, críticas ou raras, bem
- como a promoção de abordagens de aprendizagem interdisciplinares e em equipe. Além disso,
- pode desempenhar um papel importante na avaliação de resultados e predição. Assim, os
- simuladores de realidade virtual constituem um meio promissor de treinamento e inauguram um
- novo paradigma na educação cirúrgica.
-
(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cirurgia-de-catarata. –
texto especialmente adaptado para esta prova).
O termo “pergunta” (l. 36) é decorrente do processo de formação de palavras denominado derivação:
Instrução: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Apontamentos sobre os direitos do consumidor
- A garantia é um dos direitos mais conhecidos e cobrados pelo consumidor. Mesmo que o
- fornecedor não ofereça contratualmente uma garantia por um produto, a lei prevê uma. Isso
- significa que todos os produtos vão contar com um período de garantia, de acordo com a natureza
- do produto: se durável ou não durável. Os bens duráveis têm garantia legal de 90 dias e os não
- duráveis, por sua vez, 30 dias. A essas garantias pode ser adicionada uma garantia contratual,
- caso as partes nutram bastante tal desejo.
- O consumidor pode exigir a troca do produto, se verificado que este já veio com algum
- defeito de fábrica. Nesses casos, o fornecedor tem 30 dias para corrigir o defeito observado. Se
- o consumidor verificar, passados os 30 dias, que o defeito não foi resolvido ou surgirem outros
- danos após o conserto, poderá ser exigida uma das seguintes condições: a troca do produto; o
- abatimento no preço; o dinheiro de volta (com a devida correção); nos casos de problemas com
- a quantidade do produto, a complementação do número de itens até que se atinja o previsto na
- embalagem ou o requerido pelo consumidor.
- O consumidor, como destinatário da publicidade, que é a propaganda de um produto ou
- serviço realizada pelo fornecedor, tem direito ___ proteção contra publicidade enganosa ou
- abusiva, que, inclusive, é considerada crime. O consumidor tem o direito de exigir que aquilo
- que foi anunciado seja efetivamente cumprido, sob pena de cancelamento do contrato e de
- recebimento ___ devolução da quantia paga. Por isso, a publicidade deve ser clara, direta e de
- fácil compreensão pelo consumidor. Assim, evita-se ___ que ele seja enganado propositalmente,
- ou que, sem querer, adquira um bem ou serviço sem conhecê-lo o suficiente.
- Como muitos já sabem, caso um produto de um estabelecimento comercial esteja indicado
- com um preço menor do que o que está sendo cobrado pelo estabelecimento, deve prevalecer
- aquele indicado na etiqueta. Assim, o consumidor não deve pagar a mais do que o indicado na
- etiqueta de preço. Porém, essa regra tem uma exceção: caso o preço esteja bem abaixo do valor
- de mercado do produto, de modo que seja possível que o cliente presuma ter havido um erro na
- hora de colocar o preço, é possível que o cliente pague o valor cobrado pelo fornecedor! Isto
- porque o direito do consumidor não serve para que ele se beneficie maliciosamente às custas do
- fornecedor. Segue ainda outra dica sobre preços: se existirem dois produtos de mesma marca,
- qualidade ou quantidade, porém etiquetados com preços diferentes, é direito do consumidor
- pagar o de menor valor, afinal estamos falando de produtos idênticos.
- Assim como a publicidade, os contratos devem ser redigidos de maneira clara, de modo
- que o consumidor entenda plenamente todas as regras ali contidas. O Código de Defesa do
- Consumidor (CDC) prevê também uma atenção especial aos chamados contratos de adesão, que
- são aqueles em que o consumidor não tem como discutir as cláusulas e apenas assina um modelo
- elaborado pelo fornecedor. Nesses casos, o tamanho da fonte utilizada no contrato não pode ser
- inferior a 12, de modo a facilitar a sua compreensão pelo consumidor. Além disso, as regras que
- significarem uma redução a algum direito do consumidor devem estar em evidência no texto.
- São vedadas, ainda, pelo CDC as cláusulas abusivas, aquelas que geram prejuízo ou
- colocam o consumidor em uma posição de desvantagem diante do fornecedor. Se o consumidor
- se sentir prejudicado, é possível requerer, judicialmente, a anulação dessas disposições
- contratuais. Como exemplos de cláusulas abusivas, podemos destacar aquelas que: no caso de
- dano ao consumidor, diminuam de forma extrema a responsabilidade do fornecedor; contenham
- proibições ao consumidor de devolver o bem ou de receber o dinheiro de volta nos casos em que
- o produto ou serviço venha, respectivamente, com defeitos ou com baixa qualidade; proíbam o
- consumidor de entrar diretamente na Justiça, obrigando-o a primeiro recorrer ao próprio
- fornecedor; nas hipóteses de parcelamento de um produto, prevejam que o consumidor perca
- todos os valores já pagos, em caso de inadimplemento das demais prestações.
Disponível em: https://chcadvocacia.adv.br/blog/o-que-e-direito-consumidor/#Vulnerabilidade_do_consumidor
– texto adaptado especialmente para esta prova.
O termo “suficiente” (l. 20) é decorrente do processo de formação de palavras denominado derivação: