Questões de Concurso
Sobre formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo) em português
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Em todas as frases abaixo substituímos por um particípio o segmento sublinhado.
Assinale a frase em que essa substituição foi feita de forma inadequada.
Os verbos destacados estão conjugados, respectivamente, no:
Assinale a frase em que essa substituição foi feita de forma inadequada.
“Superei um tabu”
O ator Lázaro Ramos, 43, conta como lutou para falar sobre paternidade de forma franca e aberta
INSTRUÇÃO: Leia esta citação de Fernando Pessoa para responder à questão.
“Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cômodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.”
Disponível em: www.livroecafe.com.
Acesso em: 27 mar. 2021.
A enfermeira Thaysa Guimarães, de 32 anos, relata que já chegou a emendar sete plantões
Sobre o termo destacado, é certo afirmar:
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“a não ser” (linha 25) por mudando tão somente
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“totalizando” (linha 20) por o que totalizam
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 02
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Texto 01
Você é feliz no seu trabalho?
Tenho percebido, nos últimos tempos, índices muito altos de pedidos de demissão. O que antigamente eram reclamações corriqueiras, hoje viraram razões concretas para esses pedidos. Motivados por insatisfações com a remuneração, cultura da empresa, atitudes da liderança, eminência de burnout e pela filosofia de que podemos trabalhar com o que gostamos, centenas de milhares de brasileiros deixaram os seus empregos nos últimos meses. Isso nos traz uma sensação de liberdade. Entretanto, quando cruzamos essa linha, nos deparamos com uma pergunta inevitável: “E agora?” [...]
De forma concreta, não sabemos aonde essa vontade de mudar de emprego vai nos levar. O que sabemos, sim, é que mudanças desse tipo, por muitas vezes, depois de um tempo, colocam-nos no mesmo lugar de insatisfação profissional do qual partimos. Criamos, assim, um ciclo sem fim, que só pode ser interrompido com um olhar profundo sobre as nossas carreiras.
Sem esse olhar, seguiremos fugindo, buscando soluções milagrosas para que o trabalho seja mais prazeroso e nos traga felicidade, quando, na verdade, em grande parte das vezes, a possibilidade de um trabalho que nos ofereça uma vida feliz já está ao nosso alcance, mas ainda não conseguimos encontrar [...].
Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/analise. Acesso em: 12 jun. 2022. Adaptado.
Sobre o texto 02, é CORRETO afirmar que
I. a temática nele abordada estabelece relação com argumentos apresentados no texto 01.
II. o uso da expressão “mais um” significa que fazer relatórios é uma atividade bem rotineira.
III. os verbos usados no gerúndio indicam ações do passado que foram totalmente finalizadas.
IV. a palavra “motivado” foi usada com sentido positivo, pois a tarefa a ser feita trará satisfação.
V. a onomatopeia, usada no segundo quadro, contribui para a construção semântica do texto.
Estão CORRETAS as afirmativas
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( ) É um verbo conjugado no pretérito.
( ) Apresenta prefixo.
( ) Apresenta dígrafo.
( ) É um verbo na forma nominal gerúndio.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
(__)O período: "Se continuarmos a agir assim, esgotando os recursos da natureza" - inicia com conjunção subordinativa condicional, seguido de verbo conjugado no futuro do modo subjuntivo, preposição essencial, verbo de terceira conjugação na forma nominal do infinitivo, a vírgula separa oração reduzida de gerúndio.
(__)As palavras: "Preste _____" e "Nobre _____" têm a última sílaba escrita da mesma forma que "riqueza".
(__)Na frase: "É muito importante preservar o Planeta Terra, por quê". - a grafia da expressão destacada deve-se a ela estar no final da frase interrogativa.
(__)A oração: "As atividades humanas têm reduzido cada vez mais as condições de vida da Terra". - está escrita com os termos essenciais escritos na ordem direta e com exemplo de tempo verbal composto.
Marque a alternativa com a série CORRETA
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I. “Não há como pensar sobre a preocupação com a compreensão da ciência na sociedade, sem parafrasear Sagan.” (§ 4)
II. “ ‘divulgar os diversos campos da ciência sem deixar de promover o debate político em torno de questões como cidadania, educação e participação universitária, possibilitando, assim, a democratização do conhecimento’ (Revista Ciência Hoje).” (§ 13)
As formas nominais dos verbos grifados nos trechos acima devem ser classificadas, respectivamente, como:
Numa reunião de estudos, foram sugeridas algumas medidas para a proteção dos agentes de segurança durante a pandemia, entre elas:
1. Garantir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que protejam os profissionais da segurança pública e do sistema prisional.
2. Reforçar a estrutura de hospitais dedicados aos profissionais de segurança e priorizar a testagem destes.
3. Apoiar e fortalecer o trabalho das forças de segurança a partir da colaboração federativa entre União, Estados e Municípios.
4. Monitorar e reorientar o trabalho das forças de segurança para lidar com os novos problemas de segurança, bem como ter políticas claras de uso da força para lidar com novos desafios surgidos com a crise.
5. Estabelecer mecanismos seguros e confiáveis para o registro das mortes (garantindo insumos para testagem obrigatória e investigação de todas as mortes suspeitas).
Todas as medidas se iniciam com verbos no infinitivo; a
substituição desses infinitivos por substantivos correspondentes,
é inadequada no seguinte caso:
Leia o texto a seguir para responder à questão
TEXTO I
Erros e adequação de linguagem - Como evitar o preconceito linguístico?
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação.
O filósofo Spinoza escreveu: "Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las." (apud BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico).
Diante desse convidativo pensamento do excomungado filósofo racionalista, cabe-nos uma profunda reflexão quando, ao nos referimos às variedades linguísticas de uma determinada língua - neste caso, as variações de uso da língua portuguesa - as tratamos, muitas vezes, sob o signo do erro.
Precisamente em função disso, seria bom esclarecer que há certas afirmações equivocadas, que ainda são bastante usuais para avaliar o desempenho linguístico em geral dos falantes das variantes não-padrão da língua. Afirmações que, além de equivocadas, não são politicamente corretas e, por isso, devem ser evitadas.
Sendo a língua uma realidade essencialmente variável, em princípio não há formas ou expressões intrinsecamente erradas. Há, na verdade, variações. Assim, caberia a todo falante dessa língua adequar seu discurso a determinadas situações linguísticas de uso, que fossem necessárias à comunicação urgente e eficaz, seja ela culta ou não.
Portanto, dentro dessas variações (desde a norma padrão até a forma mais coloquial possível) há defeitos - e não erros - que deveriam ser observados e reparados. De modo que, quando falamos em linguagem coloquial, soa-nos que esta atua como um termômetro social, que mede o quanto um falante está socialmente mais ou menos afastado de uma elite social, falante de um português padrão culto.
Ora, isso não passa, no mínimo, do desconhecimento de qualquer análise de caráter sociolinguístico. Em princípio, mesmo nos falantes que usualmente utilizam, na maior parte do tempo, a chamada variante padrão, percebe-se também em suas falas a utilização da variante coloquial como forma de expressão.
Nossos discursos não são tão puros assim, de tal forma que, ao falarmos, fazemos separações rigorosas daquilo que é formal do que não é formal. Ademais, devemos atentar para as diferenças existentes entre as modalidades falada e escrita da língua. Essas diferenças devem ser estabelecidas e mostradas a todos, de maneira clara e objetiva, quando se aborda o assunto língua.
A partir dessas observações, usar conceitos como adequação e inadequação, dependendo, é claro, da situação comunicativa em que o falante / escritor está inserido, seria mais proveitoso e menos preconceituoso.
Não podemos incidir no mesmo equívoco que algumas pessoas cometem - em manuais, gramáticas ou livros didáticos - quando comparam a variante padrão, escrita, da língua, com a variante não-padrão, falada, se valendo dos mais arraigados e difundidos preconceitos linguísticos contra os falantes dessas variantes não-padrão, dizendo que estes não conhecem a própria língua, pelo fato de "maltratarem-na", "errarem-na" etc.
Tal comportamento explica-se pelo fato de essas pessoas (que atuam praticamente como verdadeiras donas da língua) perceberem a língua como um bloco monolítico, com uma única possibilidade de realização, e que está estática, tal como uma língua morta. E que qualquer manifestação linguística que não siga os padrões do passado (normalmente literários, que são legitimados pelas gramáticas normativas) é traduzida em erro.
Marcos Bagno mostra-nos exatamente isso, quando afirma: "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo. [...] Também a gramática não é a língua".
Além do mais, o preconceito linguístico está intimamente relacionado à imagem que cada um dos falantes tem do outro, e não necessariamente sobre o grau de conhecimento efetivo que estes falantes têm do padrão culto da língua.
Sobre isso, Marli Quadros Leite afirma o seguinte: "O preconceito decorre de incompatibilidades entre a pessoa e o ato que ela executa, ou, ao contrário, entre o ato e a pessoa, incluído aí o discurso. Isso quer dizer, se se tiver uma ideia favorável de uma pessoa, tudo o que ele fizer ou disser pode ser aceito, mesmo se o que disser ou fizer for errado, falso ou impreciso. Inversamente, se se tiver uma ideia desfavorável sobre alguém, tudo o que ela disser ou fizer pode ser rejeitado, mesmo se disser verdades ou se se comportar corretamente." Diante desses esclarecimentos, é fundamental que todos os falantes, sabendo exatamente das diferenças acima citadas, ao falarem linguisticamente em errado / certo, atentem para a existência das variações aqui esclarecidas e comecem a tomar a devida cautela quanto ao uso desses referidos conceitos (certo / errado), que, quando mal empregados, acabam por gerar pré-conceitos não somente nas já referidas gramáticas, manuais ou livros didáticos, mas principalmente em nossos mais variados discursos.
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A forma infinitiva do verbo sublinhado é: