Questões de Concurso
Sobre funções morfossintáticas da palavra que em português
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Amizade é uma palavra pequenininha
Amizade é uma palavra pequenininha, mas que nunca vem sozinha. Ela dá sempre a mão com o conta comigo, estou aqui, se precisar, me chame, desejo-lhe muita saúde, estou feliz por você, torço por você, se precisar de um ombro, tenho dois, penso em você, gosto de você estou te ouvindo, não te esqueço, mesmo se não nos falamos todos os dias...
Amizade é esse amor misterioso e gostoso do coração dividido e unificado ao mesmo tempo. Quem pode entender que o coração possa amar tanto e tantos?
O coração de um amigo é como um mapa-múndi onde cada um se encontra em algum lugar, mas todos fazem parte do mesmo globo. O coração de um amigo é um bombardeio de sentimentos bons. Diferentes, especiais e importantes, cada um à sua maneira. É como diz a música "Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito."
E são nas diferenças que nos completamos, nas desavenças que aprendemos o perdão, a paciência e a humildade. Ser amigo é saber aceitar que os outros não sejam iguais à gente, mas que os seus valores podem enriquecer ainda mais os que temos e amá-los apesar das diferenças, como se ama uma rosa com espinhos, mas não menos bela.
Sozinho não é quem não tem ninguém; sozinho é quem não tem um amigo. Pouco importa saber em que parte do mundo nossos amigos se encontram se podemos sentir na alma que dentro de nós e dentro deles há um espaço reservado que nada mais poderá preencher. Amizade, doce amizade... se somos dois, unidos seremos um elo forte; se somos muitos, seremos uma corrente que nada poderá vencer.
Autora Letícia Thompson. http://www.leticiathompson.net/amizade_e_uma
_palavra_pequenininha.htm.Adaptado.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.
Síndrome de burnout agora é doença do trabalho
Desde 1º de janeiro, a síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é reconhecida como doença do trabalho. Isso significa que, desde então, os empregados acometidos pelo problema têm os seus direitos trabalhistas e previdenciários garantidos, podendo tirar licença médica remunerada pelo empregador, em até 15 dias, ou pelo INSS, quando o prazo for estendido.
Mas o que é síndrome de burnout? “Trata-se de distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes”, explica Maria Tereza de Almeida, professora do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.
O sintoma mais frequente da doença é a sensação de esgotamento físico e emocional, que provoca irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão e baixa produtividade.
A síndrome pode ser desencadeada por fatores como sobrecarga profissional, alterações frequentes nos horários de trabalho e pressão da chefia. De acordo com Maria Teresa, quem trabalha diretamente com o público costuma ser mais afetado pelo transtorno.
“Profissionais das áreas de educação e de saúde, operadores de voo, agentes penitenciários e bombeiros correm risco maior”, exemplifica a professora. Mas há como prevenir. A organização das prioridades e do tempo de trabalho e de lazer , a prática de esportes e o cuidado com o sono e a alimentação são algumas dicas. O tratamento, por sua vez, pode incluir o uso de medicamentos, mas a psicoterapia é essencial, assim como o apoio da família.
(Revista Proteste, Março 2022)
Considerando o uso do termo “que” (linhas 11; 12; 19; 26), analise as afirmativas a seguir:
I. Em “[...] a pessoa que comprar um medicamento na farmácia receberá apenas a bula que contém explicações [...].” (linhas 11-12), o termo “que” introduz uma restrição aos seus referentes.
II. Em “Sabe-se apenas que ela passa pelo bom senso.” (linha 26), o termo “que” introduz uma estrutura complexa com a função de explicar o sentido relacionado à expressão “sabe-se”.
III. Em “A separação dos textos também evitará a duplicação de informações, que freqüentemente gera dúvidas.” (linhas 18-19), o termo “que” introduz uma explicação sobre o termo antecedente.
IV. Em “[...] a pessoa que comprar um medicamento na farmácia receberá apenas a bula que contém explicações [...].” (linhas 11-12), o termo “que” introduz uma estrutura para completar o sentido dos respectivos referentes.
V. Em “Sabe-se apenas que ela passa pelo bom senso.” (linha 26), o termo “que” promove a integração de uma estrutura complexa com a função de completar o sentido da expressão “sabe-se”.
VI. Em “[...] a pessoa que comprar um medicamento na farmácia receberá apenas a bula que contém explicações [...].” (linhas 11-12), o termo “que” estabelece a coesão ao explicar seus termos antecedentes.
VII. Em “A separação dos textos também evitará a duplicação de informações, que freqüentemente gera dúvidas.” (linhas 18-19), o termo “que” incorpora ao termo antecedente uma restrição.
É CORRETO o que se afirma em
A atividade política, para os antigos, estava associada à prática das virtudes e à busca por uma ordem moral duradoura. A corrupção, por sua vez, era identificada com vícios como a ambição, a ganância pelo poder, a covardia etc., ou seja, tudo aquilo que causa caos social, desordem e violência.
Essa noção de corrupção associada ao desvirtuamento e à falta de cuidado com o bem comum atravessaria a Idade Média e chegaria até o início da modernidade com os teóricos políticos do Renascimento. Contudo, com a ampliação das relações comerciais decorrentes das grandes navegações, o crescimento urbano, o advento da indústria, a ascensão da burguesia como classe política — por meio de revoluções como a inglesa (1640-1668) e a francesa (1789-1799) —, o sistema político começou a ser pensado de forma diferente.
A concepção antiga das virtudes como guias da política não funcionava mais na modernidade. Era necessária uma concepção de política que levasse em conta os interesses individuais e as ambições, que faziam parte do mundo moderno. Mas como fazer isso sem deixar que tais interesses e ambições degenerassem o sistema político? Montesquieu foi quem ofereceu o melhor modelo, que, em grande parte, ainda se faz presente até hoje nos regimes democráticos.
Segundo Montesquieu, para que os interesses pessoais dos governantes não triunfassem sobre o bem público e para que o corpo político não se corrompesse, seriam necessárias as leis positivas, isto é, um conjunto de medidas jurídicas que se ajustassem à realidade dos interesses de determinada sociedade e impusesse controle sobre ela, sendo capaz de intermediar os homens e suas necessidades.
Esse modelo foi seguido pelas democracias liberais do século XIX. No entanto, desde a transição do século XIX para o século XXI, o mundo ficou cada vez mais integrado, tanto econômica quanto politicamente, sobretudo após as guerras mundiais. Essa integração, apesar de ter trazido inúmeros benefícios, também trouxe grandes dificuldades.
Internet:<https://brasilescola.uol.com.br> (com adaptações)
Julgue o item que se segue, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior.
No último período do terceiro parágrafo, o vocábulo “que”
remete ao modelo de política de Montesquieu, qualificado
como “o melhor” no texto.
Quando você reconhece o uso de uma linguagem inclusiva, como “alunos e alunas”, ou faz uma tentativa de neutralizar o gênero, como em “querides alunes”, você se aproxima dos adolescentes que têm utilizado essas marcas linguísticas. (linhas 13-15)
"Também entendemos que, sem o meio ambiente, o homem não pode viver. "
O termo sublinhado tem igual classificação morfológica daquele "que" sublinhado em:
A voz do silêncio
O silêncio na hora certa vale ouro. Ele pode falar mais que mil palavras, dar mil conselhos e evitar uma situação constrangedora.
Temos o hábito de falar demais e nos esquecemos que não há retorno para o que foi dito.
Muitas vezes quando não falamos acabamos dizendo muito.
Quando há atrito entre duas ou mais pessoas e elas não conseguem encontrar uma saída, acabam por dizer coisas que, de maneira refletida, não diriam.
Uma discussão é como uma fogueira e as palavras são como o vento que aviva a brasa; quanto mais se fala, mais a brasa arde; quanto mais as pessoas dizem nessa situação, menos refletem e acabam por alterar a voz, de maneira que no fim das contas o que se ouve são gritos.
Quantas e quantas pessoas não estragam uma relação só porque não souberam a hora certa de falar e a de calar!
(...)
Pensar duas vezes antes de falar, sim.
Mesmo três ou dez se necessário.
Ficar em silêncio quando a melhor resposta é o silêncio, é dar ao outro a chance de pensar um pouco sobre a situação.
(...)
Isso faz parte da maturidade.
Pessoas maduras chegam na hora certa e partem na hora certa nos encontros marcados da vida.
Dizem o que deve ser dito e ouvem caladas.
Pensam seriamente no que o outro diz sem ficar obstinadas com as próprias ideias.
Elas se comunicam, dão e recebem.
Crescem em sabedoria e contribuem para que o mundo seja um lugar mais agradável de se estar.
Letícia Thompson. Acesso em https://www.contandohistorias.com.br/html/
contando-historias.html - Adaptado
Analise a oração a seguir:
“Todos já sabem que a violência possui uma causa social.”
Com base no estudo do período composto, assinale a alternativa CORRETA.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Slow content: por um conteúdo desacelerado
No trecho “crimes que visam o ataque a computadores” (último parágrafo do texto), o termo “que” remete semanticamente ao nome “crimes”, que o antecede, e funciona como sujeito da oração “que visam o ataque a computadores”.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto para o item.
Rafael Garcia. Cães distinguem ações propositais das acidentais nos humanos, mostra estudo.
In: O Globo. Internet: <oglobo.globo.com>
Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.
Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos do
trecho “esperar os que pareciam não querer
alimentá-los” (linhas 23 e 24) caso o termo “que” fosse
substituído por quem.
Leia o texto para responder à questão
“A reforma também trará desafios, de acordo com Vitor de Angelo, que é secretário de Educação do Espírito Santo.” 2º§
A palavra destacada mantém com seu termo antecedente
uma relação sintática de:
I. Nas linhas 01 e 12, a palavra ‘que’ é conjunção integrante.
II. Nas linhas 03 e 21, a palavra ‘que’ funciona como pronome relativo.
III. Nas ocorrências das linhas 43 e 49, a palavra ‘que’ poderia ser substituída, respectivamente, por ‘os quais’ e ‘a qual’, sem provocar erro aos períodos em que estão inseridas.
Quais estão corretas?