Questões de Concurso Sobre funções morfossintáticas da palavra que em português

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Q2044966 Português
Leia o poema abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
Neologismo (Manuel Bandeira)
Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora.
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Q2044742 Português
Em  “Suponho  que  todos  lemos  aquilo  que  parece  nos  interessar  mais”,  a  segunda  ocorrência  de  “que”  exerce  a  mesma função do termo
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Q2043309 Português
Assinale a opção em que a palavra destacada é uma conjunção subordinativa integrante:
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Q2041748 Português
Acerca das partículas ―que‖ presentes nos trechos abaixo, representadas por (1) e (2), é correto afirmar que:
“A lista de nações que (1) já anunciaram a intenção de reduzir os tributos corporativos (...)” (linhas 17 e 18) “A expectativa é que (2) o México, pressionado pelas mudanças americanas, entre na fila.” (linhas 20 a 22)
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Q2040521 Português
O “que” é advérbio em
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Q2038767 Português
Sobre a análise sintática da oração e do período, analise o período a seguir para responder à questão:

“Anunciou-se que o novo pacote do governo entrará em vigor amanhã.”
A partícula “que” exerce função morfológica de:
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Q2037653 Português
Dentre os períodos abaixo elencados, assinale o único no qual o item que NÃO se classifica como pronome relativo: 
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Q2037343 Português
       

Adaptado de: FREITAS, M. D. de. Mercado de trabalho; inovações tecnológicas na era da informática. Disponível em:<http://revistagrandestemas.blogspot.com/2010/05/mercado-de-trabalho-texto-de-mateus.html>. Acesso em: 01 set.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as ocorrências em que a palavra que substitui uma palavra ou expressão anterior no texto.
( ) Vários são os fatores que, conjuntamente e em interação, contribuíram para a construção desta nova realidade do trabalho (l. 06-08). ( ) ... ocupações e ofícios que guardam correlação direta... (l. 32-33). ( ) ...com as funções que elas desempenham no espaço doméstico ... (l. 33-34). ( ) ... padrão esse que se repete em muitos países... (l. 42).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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Q2036641 Português
Encontrar "gás do riso" no espaço pode ser sinal de vida, sugere estudo.

Pesquisadores defendem que óxido nitroso detectado em atmosferas de exoplanetas deve ser considerado bioassinatura, já que microrganismos são capazes de produzi-lo.

Além de moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono, um time de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside (UCR), nos Estados Unidos, sugere que mais um gás deve ser considerado favorável à vida, caso seja encontrado no espaço: o óxido nitroso (N2O). Ou, como ele é mais conhecido, o "gás hilariante" ou "gás do riso".

O óxido nitroso pode ser produzido de várias formas pelos seres vivos, principalmente por microorganismos que realizam um processo metabólico que transforma outros compostos de nitrogênio em N2O, produzindo, assim, energia útil.

(...)

A primeira parte da investigação consistiu em determinar quanto de óxido nitroso seres vivos, em um planeta semelhante à Terra, poderiam produzir. Para isso, eles criaram um simulador de biosfera que apontava quanto N2O o planeta escolhido poderia produzir em torno de diferentes tipos de estrelas, além de quanto N2O poderia ser detectado por um observatório como o Telescópio Espacial James Webb.

Um dos escolhidos para essa simulação foram planetas do sistema estelar da anã vermelha TRAPPIST-1, que contém algumas similaridades com o nosso sistema solar.

O gás hilariante também pode ser detectado em uma atmosfera e, mesmo assim, não indicar vida, conforme descobriu a equipe de Schwieterman. Isso porque eles identificaram que certa quantidade de N2O pode ser detectada junto de dióxido de nitrogênio (NO2) — um poluente. Esses gases são criados por raios, o que evidencia para a astrobiologia que um clima ou que processos geológicos não favoráveis à vida produzem o gás.

O astrobiólogo ainda afirma que estrelas anãs dos tipos K e M produzem um espectro de luz menos eficaz em quebrar moléculas de gás hilariante, resultando em uma maior quantidade do composto em um planeta que pode ser habitado.

(...)

Para os pesquisadores, agora é hora dos astrobiólogos considerarem gases alternativos de bioassinatura, como é o caso do óxido nitroso. Isso porque o telescópio James Webb pode, em breve, enviar informações sobre as atmosferas de planetas rochosos semelhantes à Terra, como os do sistema TRAPPIST-1.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/ 2022/10/encontrar-gas-do-riso-no-espaco-pode-ser-sinalde-vida-sugere-estudo.htm
Assinale a alternativa em que o termo destacado substitui um substantivo e introduz uma oração que o restringe semanticamente.
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Q2036493 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

Home office e trabalho híbrido desencadearam casos de Burnout entre jovens, aponta estudo.

Síndrome tem afetado principalmente a saúde menta dos trabalhadores da Geração Z, que têm papéis de liderança em suas empresas.

A pandemia da Covid-19 tem afetado não somente a dinâmica das relações de trabalho, mas também a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando a distância. Segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da Síndrome de Burnout ao longo do ano passado.

O levantamento mostrou também que 32% dos entrevistados informaram que a saúde mental piorou significativamente por conta do trabalho à distância. Os pesquisadores entrevistaram 15 mil pessoas, em meados de 2021, em diversos países do mundo.

A Síndrome de Burnout tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças. Para 45% desses líderes, que fazem parte da geração da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), o trabalho remoto e/ou híbrido desencadeou aumento da Síndrome de Burnout e o deterioramento da saúde mental.

Esse índice é de 42% entre a Geração Y (ou millennials), nascidos entre 1983 e 1999; 35% entre a Geração X (1961 e 1982) e de 27% entre os chamados Baby Boomers (1945 e 1960).

Roberto Aylmer, médico e especialista em gestão estratégica de pessoas, explica que, com o home office, as pessoas passaram a gerenciar questões de trabalho e familiares no mesmo ambiente.

“Com o aumento da pressão a partir do contexto da Covid, a capacidade de resistência que já estava bastante prejudicada se mostra insuficiente para fazer frente às demandas que aumentaram. Demandas de home office, que parecem simples, mas mudam o ambiente de trabalho, demandas de gerenciar famílias e relacionamentos, dentre outras”, destacou.

Aylmer também chamou atenção para o cenário futuro, com a diminuição do home office e os efeitos a longo prazo depois do período pandêmico.

“A expectativa é de que, com o fim da pandemia, o nível de preocupação diminua, mas os efeitos do impacto desse período de dois anos continuem aparecendo. O estresse pós-traumático, o transtorno obsessivo compulsivo, depressão, ansiedade e sintomas fóbicos tendem a aparecer. E todos eles fazem parte de um contexto que vai desembocar em Burnout, se não for tratado ou gerenciado adequadamente”, pontuou ele, destacando que, caso esses quadros não sejam olhados com atenção, a tendência é de que a saúde mental nos próximos anos piore ainda mais.

O levantamento mostrou ainda que o trabalho a distância tem, muitas vezes, elevado a carga de trabalho das pessoas, o que pode e deve contribuir para um cenário futuro preocupante. 40% dos entrevistados dizem ter produzido mais do que no período pré-pandêmico. Já 42% disseram que trabalharam tanto quanto, mesmo que estejam realizando suas tarefas a distância. Além disso, 63% dos respondentes disseram que estão trabalhando 40 horas ou mais por semana, e 43% afirmaram que, provavelmente, teriam que continuar realizando tarefas laborais mais de 40 horas por semana para completar toda a demanda exigida.

Maiti Junqueira, gerente de Desenvolvimento de Talentos da LHH, disse que os líderes precisam cada vez mais olhar com atenção para a saúde mental dos trabalhadores e criar espaços para que o tema não seja tratado em segundo plano.

“Estes dados nos obrigam a olhar a saúde de forma integral (física, mental e até mesmo espiritual) e não somente física, como já é o habitual do mundo corporativo. A pandemia criou um espaço de fala para saúde mental e vejo isso como uma oportunidade para líderes e profissionais de uma maneira geral entenderem melhor sobre o tema e o colocarem como pauta de discussão. Cada um pode, além de criar consciência, criar novos hábitos e se autocuidarem”, destacou.

O Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas, segundo especialistas, é desencadeada por esgotamento profissional. Ela causa problemas como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sintomas físicos como dores pelo corpo.

A síndrome, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada, pode evoluir para doenças como hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda, problemas coronarianos e alcoolismo.
02/02/2022 - https://www.cnnbrasil.com.br
Considerando as várias funções sintáticas que a palavra “que” pode apresentar numa frase, assinale o fragmento em que esse termo introduz uma oração adjetiva explicativa.
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Q2035266 Português
Mercados institucionais: garantia de desenvolvimento rural
sustentável e segurança alimentar e nutricional 

texto_8 - 11.png (382×573) 

Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rk/a/Tzf5kSjySvbvgcghgdgZBdH/>.
 Acesso em: 22 dez. 2022.
Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado exerce a mesma função sintática da palavra “que” nas duas ocorrências em “Os programas voltados à estruturação de mercados institucionais se encontram no cerne do combate à desigualdade social ao fortalecerem a agricultura familiar, reduzirem a pobreza rural e fornecerem alimentos de qualidade para os cidadãos que se encontram em situação de múltiplas vulnerabilidades e que são abrangidos por estes programas.” (linhas de 1 a 7). 
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Q2035145 Português
O pronome “que” possui função coesiva, remetendo a elemento anterior, em:
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Q2034880 Português
O Cronista é um Escritor Crônico

    O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.
     O que é um cronista?
     Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
    Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.
    O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.
    Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.
(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)
Leia os trechos destacados.
I. “Já andei dizendo que o cronista é um estilita.” (4º§) II. “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica.” (1º§) III. “Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.” (4º§)
É correto afirmar que 
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Q2033283 Português
Considere o seguinte fragmento, retirado do texto “Como a esperança pode manter você mais saudável e feliz em tempos de vírus”, publicado em https://www.revistaplaneta.com.br/brasileiros-nao-conseguem-ficar-longe-do-celularpor-mais-de-uma-hora-diz-pesquisa/, em 28/08/2019, com algumas adaptações.
    Um estudo realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, detectou que 91% dos brasileiros não conseguem ficar longe do celular por mais de uma hora.
     A pesquisa foi feita com mais de dois mil brasileiros que possuem smartphones, entre 16 e 45 anos, e fez um comparativo entre abril de 2018 e julho de 2019.     Os resultados também apontaram que 91% dos entrevistados disseram que gravam áudios por preguiça de digitar, mesmo sem ter intimidade com a pessoa com quem estão conversando. Houve um crescimento expressivo 40% nesse comportamento. Em 2018, 65% dos entrevistados relataram esse hábito.

Em relação ao fragmento acima, afirma-se que:
I. Há no fragmento quatro ocorrências da palavra que, uma é pronome relativo e três, conjunções integrantes. II. No segundo parágrafo, a palavra e, devidamente salientada no fragmento, marca a ocorrência de uma oração coordenada aditiva. III. A oração sublinhada no terceiro parágrafo classifica-se como subordinada substantiva apositiva. IV. A última oração do primeiro parágrafo é absoluta.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2032760 Português
Considere o que se afirma sobre o seguinte fragmento do texto: “A maior parte das pessoas que apoiam a proibição dos canudos sabe que eles não são os principais vilões do meio ambiente (...)”:
I. A substituição de “apoiam” para sua forma no singular manteria a concordância do fragmento. II. O pronome “eles” tem função anafórica nesse contexto. III. A palavra “que”, nas duas ocorrências, tem a mesma classe gramatical.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2030961 Português
FISCALIZAÇÃO DE BARRAGENS: ÓRGÃO FEDERAL DE CONTROLE É O 2º MAIS EXPOSTO A FRAUDES E CORRUPÇÃO, DIZ TCU

 Segundo o TCU, a Agência Nacional de Mineração, responsável por garantir a segurança das barragens do Brasil, não tem mecanismos de controle para evitar conflitos de interesse, nepotismo, fraudes e corrupção.

Nathalia Passarinho, da BBC News Brasil em Londres. 13 fevereiro 2019

     A Agência Nacional de Mineração (ANM), instituição responsável por fiscalizar mineradoras e garantir a segurança de barragens, como a que rompeu em Brumadinho (MG), é o segundo órgão federal mais exposto à fraude e à corrupção no país. A conclusão é de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), concluída no final do ano passado. Para a pesquisa, auditores do TCU analisaram a existência de mecanismos internos de prevenção e combate a irregularidades em quase 300 órgãos federais.
     Foram verificados, por exemplo, os modelos de nomeação para diretorias, transparência de dados, existência ou não de mecanismos para evitar conflitos de interesses e capacidade de fazer auditorias internas. O resultado foi uma espécie de ranking dos órgãos mais propensos a serem cooptados por interesses, levando em conta, também, os poderes econômicos e de regulação de cada um deles. A Agência Nacional de Mineração (ANM), pelo seu alto poder de regulação e os poucos mecanismos de combate a irregularidades que possui, só aparece atrás da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em risco de se envolver em fraudes e corrupção.
      [...]
     Cabe à ANM, subordinada ao Ministério de Minas e Energia, planejar e fiscalizar todas as atividades de exploração mineral. Para isso, deve fazer auditorias próprias em barragens e analisar laudos de estabilidade apresentados pelas mineradoras, como o que atestou a segurança da barragem da Vale em Brumadinho (MG) no final do ano passado. Mas por falta de pessoal, a ANM acaba dependendo fortemente de inspeções encomendadas e pagas pelas próprias mineradoras.
      A estrutura de armazenamento de rejeitos que se rompeu matando ao menos 165 pessoas e deixando 155 desaparecidas estava classificada nos registros da ANM como "de baixo risco de rompimento" e "alto potencial de danos".
     "Quando você tem um órgão com estrutura tão precária e vulnerável à corrupção, uma consequência é que as atividades finalísticas (no caso, a fiscalização de barragens) ficam prejudicadas em quantidade, qualidade e confiabilidade", disse à BBC News Brasil o secretário de Infraestrutura Hídrica e Mineração do TCU, Uriel de Almeida Papa.
         [...]
    Em 2016, após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), uma fiscalização do tribunal verificou "graves falhas" nos procedimentos de fiscalização da agência, além de falta de funcionários especializados, de treinamento e de orçamento para viabilizar vistorias.
       Desde então, segundo Papa, a agência melhorou mecanismos de coleta e digitalização de informações sobre barragens.
      No entanto, possui atualmente menos funcionários que há três anos - não há concurso desde 2009 - e continua a depender de laudos de estabilidade feitos por empresas contratadas pelas próprias mineradoras interessadas em ter barragens e minas em atividade.
      Mas, além da estrutura precária, o que faz da ANM um órgão propenso a se envolver em fraudes e corrupção?

Critérios do estudo

     O TCU avaliou o funcionamento de 287 instituições ligadas de alguma forma ao Poder Executivo Federal, como Banco do Brasil, Petrobras, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
    Para determinar o risco de exposição a irregularidades, os auditores consideraram um modelo acadêmico chamado Triângulo da Fraude de Donald Cressey, usado em estudos do Banco Mundial e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
    Esse modelo estabelece que algumas condições estão sempre presentes em casos de fraude e corrupção - como oportunidade e motivação. Uma instituição com sistema deficiente de prevenção, identificação e punição de irregularidades seria mais vulnerável à corrupção.
      [...] 
    Para calcular essa predisposição dos órgãos federais, o TCU analisou cinco fatores: designação de dirigentes; gestão de riscos e controles internos; gestão da ética e existência de programa de integridade; procedimentos de auditoria interna; e práticas de transparência e accountability [prestação de contas].
      "Quanto menor o grau de robustez dos controles, maior será a fragilidade da instituição no enfrentamento da fraude e da corrupção", diz o estudo do TCU.
     Além disso, os auditores consideraram poder econômico, calculado por orçamento, e poder de regulação, para posicionar cada órgão.
      A ideia é que quanto maior o poder econômico e a prerrogativa de regular de uma instituição, maior a sua exposição a fraudes e corrupção, devido aos interesses econômicos nos setores regulados. Esses órgãos precisariam adotar mecanismos mais robustos de controle, já que são particularmente visados por empresas interessadas em manter e incrementar suas atividades.
     A ANM não possui um orçamento robusto, mas tem poder sobre a atividade de mineradoras em todo o país, podendo, por exemplo, interromper a extração de minérios em determinadas regiões ou as operações em barragens, em caso de riscos ou irregularidades.
     E o setor de mineração tem peso econômico e político relevante no Brasil, que é o segundo maior exportador de minério do mundo, atrás apenas da Austrália.
      "É um setor que corresponde a 17% do nosso PIB e que faturou US$ 32 bilhões em 2017. Cerca de 30% da nossa balança comercial advém da exportação de minérios. E conta com um órgão fiscalizador com estrutura muito precária", ressalta Uriel Papa, secretário de Infraestrutura Hídrica e Mineração do TCU.

Ausência de controle interno contra corrupção


    Um dos pontos considerados essenciais pelo TCU para evitar corrupção sistêmica num determinado órgão é a existência de controles internos contra irregularidades.
      [...]
    Os auditores verificaram, no entanto, que a ANM não possui estrutura adequada para detectar desvios cometidos por servidores e colaboradores. "Os critérios de avaliação de riscos institucionais e de fraude e corrupção não estão definidos, e não há controles proativos de detecção de transações incomuns", diz o relatório.
    A ANM também falha, de acordo com o TCU, nos procedimentos destinados a punir eventuais irregularidades.
     Não há atribuições bem definidas para a atuação dos auditores internos da agência. E eles não têm autoridade, segundo o TCU, para recomendar mudanças de procedimentos.
      "Na ANM, o Regulamento da Auditoria Interna não contém vedação para que os auditores internos participem em atividades que possam caracterizar cogestão, nem atribui à Auditoria Interna a competência para avaliar a eficácia e contribuir para a melhoria dos processos de controle relacionados ao risco de fraude e corrupção", diz o relatório do TCU.
     [...]

Falta de Código de Ética

    Outro fator que chamou a atenção dos auditores do TCU é a ausência, na ANM, de um código de ética e conduta próprio.
     A agência reguladora adota o Código de Ética do Servidor Público, um decreto de 1994 que prevê normas genéricas de comportamento pertinentes a todos os funcionários da administração pública. 
     Seria importante, conforme o TCU, haver normas específicas que abordem a forma como os servidores devem se portar no relacionamento com as mineradoras. 
     "Não há ações específicas de promoção da ética na instituição, seja pela divulgação, ou mesmo por iniciativas de conscientização sobre o Código de Ética, nem assinatura de termo de compromisso com regras éticas quando da posse no cargo", diz ainda a auditoria.

O que esses resultados revelam?


     A coordenadora da pesquisa, Renata Normando, auditora federal de controle externo do TCU, destacou que o fato de ANM ter tido resultados ruins na auditoria não significa necessariamente que esteja envolvida em irregularidades. 
    "O estudo mostra que a ANM não tem controles dentro da própria instituição capazes de prevenir e detectar casos de fraude e corrupção. Não significa que tem corrupção, mas sim que ela se expõe mais ao risco", afirmou.
     Segundo ela, o objetivo da pesquisa do TCU é estimular que os órgãos analisados adotem melhorias nos controles internos contra irregularidades. [...]
    Mas, para Uriel Papa, a ausência de mecanismos de combate à corrupção, aliada à estrutura precária da ANM, colocam em xeque a credibilidade do órgão.
     "Quando consideramos todas essas questões, como confiar no resultado do trabalho de fiscalização feito pela agência?", questiona.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47211131. Acesso em: 15/02/2019. (Adaptado).

Releia um trecho do Texto 1.


"É um setor que corresponde a 17% do nosso PIB e que faturou US$ 32 bilhões em 2017. Cerca de 30% da nossa balança comercial advém da exportação de minérios.


Agora leia as informações sobre a oração destacada no referido trecho.


I- A oração é introduzida por uma conjunção integrante.

II- O vocábulo “que” funciona sintaticamente como sujeito.

III- A oração se classifica como oração subordinada adjetiva.

IV- A função sintática da oração é de adjunto adnominal.


Estão CORRETAS as informações apresentadas em:

Alternativas
Q2030209 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão.


Parasita da toxoplasmose influencia comportamento de lobos, que viram chefes da matilha




(Reinaldo José Lopes. Jornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de "1499: O Brasil Antes de Cabral". https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2022/11/parasita-datoxoplasmose-influencia-comportamento-de-lobos-que-viram-chefes-damatilha.shtml)

Tudo indica que os animais estão sendo infectados pelo contato direto ou indireto com as onças-pardas (Puma concolor) que habitam Yellowstone – felinos, portanto, e hospedeiros preferenciais do parasita. (L.51-55)
As ocorrências do QUE no período acima se classificam, respectivamente, como
Alternativas
Q2029278 Português
Texto para responder a questão

Reforma dos canais de irrigação garante segurança para produzir 



Disponível em: <https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2022/11/07/
reforma-dos-canais-de-irrigacao-garante-seguranca-para-produzir/>.
Acesso em: 20 dez. 2022, com adaptações. 
Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado exerce a mesma função sintática da palavra “que” no trecho “Em alguns canais revitalizados, havia produtores que não viam água dos canais em suas propriedades há mais de dez anos.” (linhas de 22 a 24).
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFLA Órgão: UFLA Prova: UFLA - 2019 - UFLA - Assistente em Administração |
Q2027844 Português

TEXTO 1

COMO A INTERNET PODE ESTAR TRANSFORMANDO NOSSO CÉREBRO

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Sílvia Corrêa
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/07/como-a-internet-pode-estar-transformando-nossocerebro.shtml
Acesso em: 3/9/2019


Considerando os mecanismos de coesão, leia o excerto a seguir:
“Não há dúvida de que a rede revolucionou a nossa forma de fazer quase tudo, da busca por informações à maneira como nos relacionamos uns com os outros. Mas há indícios de que o impacto dela nas nossas vidas seja bem maior do que esse.” (linhas 5-7).
Analise as proposições:
I – Em “não há dúvida de que a rede...”, o termo “QUE” assume a função de pronome relativo. II – Em “uns com os outros”, os termos “UNS” e “OUTROS” possuem seus referentes implícitos no texto. III – Em “o impacto dela”, o termo “DELA” retoma o referente “a rede”. IV – Em “seja bem maior do que esse”, o termo “ESSE” retoma o modo como nos relacionamos uns com os outros.
Estão CORRETAS as proposições:
Alternativas
Q2017594 Português
Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo 'imã' de mosquito, diz estudo

Trabalhando com o odor corporal de sessenta e quatro voluntários ao longo de vários anos, a pesquisa descobriu que certos ácidos presentes na pele atraem os mosquitos até cem vezes mais do que outros.

Para realizar a comparação, o estudo pediu aos participantes que usassem meias de nylon ao redor dos antebraços, a fim de coletar o odor expelido pela pele: em seguida, cada meia foi colocada dentro de um longo tubo, e os mosquitos foram liberados para "escolher" o cheiro preferido. "Eles basicamente se aglomeravam nos mais atraentes", afirmou Leslie Vosshall, neurobióloga da universidade e principal autora da pesquisa. "Então, a verdade tornou-se muito óbvia imediatamente", concluiu a pesquisadora.

Algumas pessoas, de fato, funcionam como um imã para os mosquitos e suas mordidas.

O experimento utilizou mosquitos Aedes aegypti, que transmite doenças como febre amarela, dengue e zika e, ao repetir o procedimento ao longo de três anos, concluiu que certos perfis de odores corporais atraíam, consideravelmente, mais os mosquitos e que tal magnetismo permanece com a passagem do tempo. Os insetos são fiéis aos cheiros que preferem, e escolhem sempre as mesmas vítimas, mesmo após a passagem do tempo.

O ácido que atrai os mosquitos é incorporado ao nosso cheiro por bactérias saudáveis na pele.

Entre os odores mais atraentes, os pesquisadores encontraram em comum níveis mais altos de ácidos, formados por "moléculas gordurosas" que funcionam como uma camada hidratante em nossa pele, e que são incorporados ao nosso perfume natural através de bactérias saudáveis, ao se alimentarem dos ácidos. "Se você tem altos níveis dessas coisas em sua pele, você será o único no piquenique recebendo todas as picadas", explica Vosshall. A pesquisa foi publicada na revista científica Cell, e em breve será repetida com outros tipos de mosquito.

Não é apenas impressão: algumas pessoas são mesmo ?imã? de mosquito, diz estudo (msn.com). Adaptado.
O experimento utilizou mosquitos Aedes aegypti, 'que' transmite doenças como febre amarela, dengue e zika. Em relação ao termo destacado, trata-se de:
Alternativas
Respostas
401: D
402: E
403: E
404: C
405: D
406: D
407: D
408: C
409: C
410: D
411: C
412: B
413: A
414: A
415: C
416: B
417: C
418: D
419: C
420: D