Questões de Concurso
Sobre funções morfossintáticas da palavra que em português
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Respectivamente, os termos grifados estão CORRETAMENTE classificados quanto à sua função sintática, somente na alternativa:
Considere do Texto VII para responder a questão.
Ao relacionar as partes do texto, emprega-se várias vezes o vocábulo “que”. Assinale a alternativa em que ele recebe classificação morfológica diferente da que ocorre nas demais ocorrências.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 04
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Prefiro acreditar que pensar que um dia nos sentiremos prontos o suficiente é utopia
Por Pedro Guerra
- (Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas – texto adaptado especialmente para esta
prova).
“Certa vez escutei, em um programa de empreendedorismo, que se você não sente vergonha de algo que já fez, é porque começou tarde demais”.
Sobre o período acima, analise as assertivas que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) As duas ocorrências da palavra ‘que’ introduzem orações subordinadas adjetivas, funcionando, portanto, como pronomes relativos. ( ) A palavra se introduz uma oração adverbial condicional. ( ) O vocábulo ‘porque’ poderia ser substituído por ‘já que’.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Prefiro acreditar que pensar que um dia nos sentiremos prontos o suficiente é utopia
Por Pedro Guerra
- (Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas – texto adaptado especialmente para esta
prova).
I. Em ambas as ocorrências, a palavra ‘o’ é artigo definido. II. O vocábulo ‘que’ é uma conjunção integrante. III. A primeira ocorrência da palavra ‘o’ é um pronome demonstrativo.
Quais estão corretas?
Exteligência e o emburrecimento das pessoas
(Disponível em: https://comunicacaoprodutiva.com.br/mundo/desafios-do-seculo-21/- 12/2/21 – texto
adaptado especialmente para esta prova).
I. O uso do verbo “poder” em “podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades” (linhas 18 e 19) expressa certeza dos cientistas quanto à concretização do evento.
II. Em “o aumento da temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar” (linhas 13 e 14), a substituição da forma verbal sublinhada por “elevou” não altera o significado da frase.
III. O pronome sublinhado em “Isso se deve principalmente ao aumento [...]” (linha 03) retoma toda a informação do período precedente.
IV. A palavra sublinhada em “uma camada de gases que cobre a superfície da Terra” (linhas 06 e 07) é um pronome relativo cujo antecedente é “camada de gases”.
V. Os parênteses em “(tempestades [...] tsunamis)” (linhas 16 e 17) são usados para intercalar uma enumeração de elementos que exemplificam o conteúdo do termo precedente.
“Os resultados da pesquisa apontam que não apenas faltam estudos suficientes sobre a maior parte das espécies de répteis, como também que quase 40% delas (4.027) sequer são tema de algum paper.” (linhas 11 a 13)
( ) As duas ocorrências da palavra “que” introduzem orações subordinadas com função de complemento de “apontam”.
( ) A palavra “sequer” pode ser substituída por “pelo menos” sem alterar o significado da frase.
( ) A forma verbal “faltam” está no plural por concordar com o sujeito, que está posposto.
( ) A expressão descontínua “não apenas [...] como também” tem valor aditivo e pode ser substituída por “não só [...] mas também” sem alterar o significado da frase.
( ) A forma verbal “são” pode ser substituída por “é”, pois a concordância verbal com percentuais é facultativa nesse caso.
O que é regulação da mídia e por que o
tema gera polêmica?
Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia.
Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações.
No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários.
Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc.
Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros.
Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade.
O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo.
No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio.
Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros.
Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul.
Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor.
Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.
[…]
(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).
As palavras desempenham diferentes funções, sendo classificadas de acordo com o uso. Indique a seguir o emprego do "que" como conjunção integrante: