Questões de Português - Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas para Concurso

Foram encontradas 2.417 questões

Q1281109 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.

Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
A palavra ESSENCIALMENTE é escrita com o dígrafo “SS”. Nas alternativas abaixo, assinale a opção em que as palavras também são grafadas com esse dígrafo:
Alternativas
Q1278936 Português

No texto, o autor cita um "erro de ortografia": "Loginha de Artesanato" no lugar de "Lojinha de Artesanato" (linhas 05 e 06).

Assinale a alternativa cuja palavra apresenta o mesmo problema do exemplo dado pelo autor: a letra "g" no lugar da letra "j".

Alternativas
Q1278694 Português
Existem muitas palavras e expressões usadas na fala cotidiana  dos brasileiros como se fossem da ortografia oficial da língua  portuguesa.  Algumas  estão  exemplificadas  na  imagem  abaixo.   


Assinale a alternativa que apresenta palavra com ortografia e separação silábica corretas, respectivamente.
Alternativas
Q1278693 Português
Existem muitas palavras e expressões usadas na fala cotidiana  dos brasileiros como se fossem da ortografia oficial da língua  portuguesa.  Algumas  estão  exemplificadas  na  imagem  abaixo.   


Assinale a alternativa que apresenta palavra reescrita corretamente.
Alternativas
Q1276056 Português
A cidade acordou mais cedo.

Primeiro foram os fogos. E ainda não eram seis da manhã. Depois os tiros. Em seguida, os voos de helicóptero. Assim amanheceu a Rocinha neste sábado. Por esse motivo, na favela e nos bairros que a contornam, como um abraço dos aflitos, não se pode dizer que seja sábado, dia de descanso.

Os helicópteros vêm e vão nesse sobrevoo que parece meio sem sentido. A cidade não pode descansar há muito. É sempre guerra em algum ponto. Leio nos jornais de hoje que a Urca também tem guerra de facções. Urca costumava ser deixada de lado nessa insana conquista de territórios, porque sempre foi bairro dos militares e alguns poucos privilegiados civis que conseguiram uma casa no belo e aconchegante bairro. Fui lá outro dia, comi uma caldeirada de frutos do mar, iguaria sem competidor, e olhei o Rio depois da água. É bela a vista de lá, como de resto, a cidade por natureza e destino continua linda. E cada vez mais à deriva, no seu próprio mar de baía.

Hoje, com a confusão na Rocinha, a Zona Sul acordou mais cedo. Ou não, diria Caetano, um dos seus ilustres moradores. A Zona Sul pode ter se acostumado depois de tantos anos de conflito na área conturbada, ou pode ter escolhido abafar o ruído da realidade atrás dos fones de ouvido.

O Rio é como um belo navio onde navegamos todos juntos, não importa qual seja a classe social. Ou nos salvamos juntos ou afundaremos. Há quem creia que a embarcação já aderna cansada de guerra. Nas mazelas do Brasil, coube a esta cidade intensa e bela viver em seu corpo a geografia das desigualdades. Somos todos vizinhos. Chapéu Mangueira entra em ebulição e o Leme fica trancado em casa, sem ter como sair e viver a vida naquela ponta bonita do mar de Copacabana. A Rocinha em disputa afeta um arco de bairros. Do lado de cá a Gávea, do lado de lá São Conrado. Outro dia, o Fallet-Fogueteiro acordou encrencado e fecharam-se as portas do bonito casario colonial de Santa Teresa que, ademais, há muito vive cercado.

Por sermos todos vizinhos, pelo menos o Rio não pode repetir o alienado e perverso enredo do Titanic de trancar os pobres e tentar salvar a primeira classe. A cidade é partida sim, mas é como uma grande casa de quartos contíguos. A fortuna separa, contudo a tragédia é compartilhada. Os fogos, tiros e voos desta manhã provam que não haverá futuro para o Rio que não seja comum. Pensamentos terminais e aflitos para um sábado que seria de descanso, se possível fosse.

https://g1.globo.com - Miriam Leitão - junho/18
Há erro ortográfico em:
Alternativas
Respostas
1596: C
1597: D
1598: D
1599: A
1600: D