Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q2921592 Português

A INTERNET NÃO É RINGUE

1____Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.

O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa

(cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer

quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a

5 outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]

Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo

menos um par de boas razões para isso. A primeira é que

você não está na frente da pessoa. Ela não é “humana” a

distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda

10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de

sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam

no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar

ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo

mundo localiza “risos”, mas ninguém descreve “choro”.

15___Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias

vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio

de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você

fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma

hora acabam sumindo de ambos. “Eu não me lembro de ter

20 dito isso” é um bom argumento para esfriar as tensões.

Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.

Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no

mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada

frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para

25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada

ao ponto mais fraco do “adversário”. Essa resposta letal

gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces

do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta

surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser

30 humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.

Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e even-

tualmente ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas

de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por

e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]

35___E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail

hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a

terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve

com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão

usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve

40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais

colérico, e horas se passam de refinamento bélico do

texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,

no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de

espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma

45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que

armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração

das relações, você poderá enlouquecer a ponto

de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que

ainda nem chegou.

50___É por isso que eu aconselho, especialmente aos

mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,

se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse

dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o

que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.

55 A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja

definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o

veneno seguir o cursor.


MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)



A mesma relação entre os atos descritos pelo autor por meio das expressões "resposta" (l. 26) , "contra-resposta" (l. 27) e "contra- contra- resposta" (l. 28), apresentadas no texto, é encontrada em:

Alternativas
Q2921584 Português

As questões 01 e 02 referem-se ao texto seguinte.


1___“Na rua, Rubião encontrou Sofia com uma senhora

idosa e outra moça. Não teve olhos para ver bem as

3 feições destas; todo ele foi pouco para Sofia. Falaram-se

acanhadamente, dois minutos apenas e seguiram o seu

5 caminho. Rubião parou adiante, e olhou para trás; mas as

três senhoras iam andando sem voltar a cabeça. Depois do

7 jantar, falou consigo:

___– “Irei lá hoje?”

9___Reflexionou muito sem adiantar nada. Ora que sim, ora

que não. Achara-lhe um modo esquisito; mas lembrava-se

11 de que sorriu, – pouco, mas sorriu. Pôs o caso à sorte: se o

primeiro carro que passasse viesse da direita, iria; se

13 viesse da esquerda, não. E deixou-se estar na sala no

“pouf” central, olhando. Veio logo um tílburi da esquerda.

15 Estava dito; não ia a Santa Teresa. Mas aqui a consciência

reagiu; queria os próprios termos da proposta: um carro.

17 Tílburi não era carro. Devia ser o que vulgarmente se

chama carro, uma caleça inteira ou meia, ou ainda uma

19 vitória. Daí a pouco vieram chegando da direita muitas

caleças, que voltavam de um enterro. Foi.”

(Machado de Assis)


Vocabulário auxiliar

caleça: carruagem de quatro rodas e dois assentos, puxada por uma parelha de cavalos.

tílburi: carro de duas rodas e dois assentos, sem boléia, com capota, e tirado por um só animal.

Dadas as proposições,


I. A personagem Rubião apresenta um sentimento de perseverança.

II. De acordo com o contexto, a expressão “deixou-se estar” (linha 13) denota expectativa.

III. O tema do fragmento pode ser mais bem expressado em “Pôs o caso à sorte” (linha 11).

IV. O último período do texto apresenta uma característica própria da linguagem científica: a concisão


pode-se dizer que

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Q2921497 Português

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 1 A 9. ;


INFORMAÇÃO NÃO BASTA


Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


Jairo Bouer

Psiquiatra e apresentador do programa

diário Ao Ponto, no Canal Futura

Disponível em:<http://veja.abril.com.br/especiais/jovens>

Em “o que se vê” (linha 11), a palavra destacada é uma

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Q2921496 Português

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 1 A 9. ;


INFORMAÇÃO NÃO BASTA


Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


Jairo Bouer

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Quanto aos fatos gramaticais da língua, é correto afirmar que

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Q2921494 Português

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INFORMAÇÃO NÃO BASTA


Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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Julgue as afirmações abaixo quanto às relações de sentido:


I. A conjunção “e” (linha 5) introduz uma conclusão.

II. O pronome “ela” (linha 2) é uma referência à “informação”.

III. O advérbio “aí” (linha 20) refere-se ao “mundo das emoções” (linha 20).

IV. A oração “Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada” (linha 14) poderia ser assim reescrita “entretanto, frequentemente, ela é deixada de lado ou intencionalmente abandonada”.


Está correto o que se afirma em

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Q2921492 Português

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INFORMAÇÃO NÃO BASTA


Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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Não há nenhum tipo de comparação na seguinte passagem do texto:

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Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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Com o enunciado “O conhecimento está sempre ali, à distância de poucos toques e tecladas dos dedos” (linhas 2-3), o autor dá a entender que

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Q2921488 Português

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Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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O autor levanta a hipótese de que os jovens de hoje

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Q2921487 Português

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Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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O enunciado em que o autor menciona a destreza dos jovens em relação ao acesso à informação é

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Q2921484 Português

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Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


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diário Ao Ponto, no Canal Futura

Disponível em:<http://veja.abril.com.br/especiais/jovens>

Pode-se concluir, portanto, que se trata de um texto predominantemente

Alternativas
Q2921241 Português
not valid statement found

Considere o verso e as afirmações abaixo.

O meu coração não quer dinheiro, quer poesia!

I. Há duas orações no período, composto por subordinação.

II. As duas orações poderiam ser ligadas pela conjunção “por isso”, sem alteração de sentido.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2921240 Português
not valid statement found

Considere as afirmações abaixo:

I. O título da música indica que o autor não gosta dos artistas citados na letra.

II. A música cita pessoas que não são consideradas bemsucedidas tendo como critérios a fama com o grande público ou o enriquecimento.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2921238 Português
not valid statement found

Considere o período abaixo e assinale a alternativa correta:

Se tem fama, tem sucesso.

Alternativas
Q2921237 Português
not valid statement found

Assinale a alternativa em que a citação não está de acordo com a ideia defendida pelo autor do texto:

Alternativas
Q2921235 Português
not valid statement found

Considere o trecho reproduzido e as afirmações abaixo: Conheço famosos que vivem a pão e água – logo, sem “triunfo” –, e outros que fazem uma ginástica danada para manter o circo de aparências.

I. A expressão “a pão e água” caracteriza um eufemismo.

II. O período é composto apenas por coordenação.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2921234 Português
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De acordo com a visão do autor:

Alternativas
Q2921166 Português

Texto para as questões de 1 a 3


1Em quase todas as sociedades, há alguma atividade

de troca comercial, principalmente entre comunidades.

O produto excedente de uma família, de um clã ou de uma

4 aldeia pode ser de tempos em tempos trocado pelo produto

excedente de outras famílias, clãs ou aldeias especializadas

em outro tipo de produção. Nesse caso, a produção é

7 efetuada para atender às necessidades de quem produz, quer

dizer, cada comunidade procura ser autossuficiente.

Esse quadro muda quando se desenvolve uma

10 produção para a troca, em que cada um passa a produzir

aquilo a que está mais capacitado. Já encontramos aí um

forte motivo para a experiência da subjetividade privatizada:

13 cada um deve ser capaz de identificar a sua especialidade,

aperfeiçoar-se nela, identificar-se com ela. Mas isso não

basta. Os produtos produzidos para a troca devem ser

16 levados ao mercado. O mercado cria inevitavelmente a ideia

de que o lucro de um pode ser o prejuízo do outro e que cada

um deve defender os próprios interesses. Quando o mercado

19 toma conta de todas as relações humanas, isto é, quando

todas as relações entre os homens se dão por meio de compra

e venda de produtos elaborados por produtores particulares,

22 universaliza-se a experiência de que os interesses de cada

produtor são para ele mais importantes do que os interesses

da sociedade como um todo e que assim deve ser.


L. C. M. Figueiredo e P. L. R. de Santi. Psicologia, uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2002, p. 39-40 (com adaptações).

De acordo com a argumentação do texto, “a experiência da subjetividade privatizada” (l.12) inicia-se quando

Alternativas
Q2920962 Português

Segundo o texto, a ansiedade

Alternativas
Ano: 2011 Banca: FADESP Órgão: CREA-PA Prova: FADESP - 2011 - CREA-PA - Auxiliar Técnico |
Q2920720 Português

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 1 A 9. ;


INFORMAÇÃO NÃO BASTA


Muitas vezes o jovem esquece ou abandona

tudo o que sabe em algum lugar da cabeça.

E isso o coloca cara a cara com o risco


1 Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de

2 informação a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à

3 distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma

4 surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo.

5 Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo

6 isso muito bem.

7 O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De

8 posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das

9 novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam

10 uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento.

11 Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é

12 aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para

13 ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus

14 neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou propositadamente abandonada, ali

15 mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes,

16 intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. [...]

17 Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na

18 hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar

19 o ímpeto desafiador e imprudente do jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o

20 impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o

21 entendimento do que se passa. [...]

22 A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real

23 para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer

24 esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais

25 emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida,

26 ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda.

27 Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e

28 deixa a vida exposta ao risco acontecer. [...]


Jairo Bouer

Psiquiatra e apresentador do programa

diário Ao Ponto, no Canal Futura

Disponível em:<http://veja.abril.com.br/especiais/jovens>

Em “Informação não basta”, Jairo Bouer

Alternativas
Q2920574 Português

Texto 3 para as questões 09 e 10


Após a leitura do texto, conclui-se que

Alternativas
Respostas
6501: C
6502: D
6503: B
6504: A
6505: B
6506: C
6507: A
6508: D
6509: D
6510: D
6511: D
6512: B
6513: C
6514: D
6515: D
6516: C
6517: E
6518: E
6519: C
6520: E