Questões de Concurso
Sobre interpretação de textos em português
Foram encontradas 106.891 questões
Leia as recomendações contidas no texto abaixo para, em seguida, responder à questão proposta.
“O revisor deve respeitar o estilo do autor. Sua contribuição no sentido de aprimorar o estilo do texto que lhe foi confiado não deve levar em conta valores subjetivos, nem sua própria forma de expressão […] O revisor deve buscar, sim, medidas que tornem o texto do outro estilisticamente mais perfeito pela identificação e eliminação dos vícios de linguagem (ressalvados os intencionais, usados no texto literário, por exemplo) e de outros desvios da norma culta, cuidando sempre para que as alterações feitas não interfiram na carga semântica do discurso.” (Lúcia Locatelli Flôres)
Os excertos abaixo, exceto um, apresentam vícios de linguagem que comprometem o estilo. Assinale-o.
Leia os argumentos abaixo.
“Qualquer pessoa dotada de mínima inteligência sabe que precisa aprender a norma culta para almejar melhores oportunidades. Privar o cidadão disso é o mesmo que lhe negar a chance de progredir na vida.” (Evanildo Bechara)
Assinale a alternativa cujo excerto se apresenta rigorosamente de acordo com a norma culta.
Leia o excerto e assinale a alternativa correta.
“Toda vez que manda um texto para ser publicado, o autor se coloca nas mãos do revisor, esperando que seu parceiro não falhe.”
Para evitar falhas diante das dúvidas geradas por passagens do texto e trabalhar com mais segurança, o revisor deve adotar uma postura técnica. Assinale a alternativa correta entre as elencadas abaixo.
Texto I, para responder às questões de 1 a 3.
1 De acordo com o especialista em Ciências Sociais
Anderson Moraes de Castro e Silva, autor de Nos braços da
lei: o uso da violência negociada no interior das prisões, o
4 crime é uma criação social que varia de acordo com a
sociedade e o tempo.
Segundo ele, no Brasil colonial, a moral cristã tinha
7 um papel fundamental na tipificação das condutas delituosas.
As penas eram duras e permitiam o que hoje seria
considerado como verdadeiras aberrações, como a morte
10 pelo fogo, mutilações e queimaduras. “Naquele contexto,
inexistia uma ideia de proporcionalidade entre o delito e
sua punição. Heresias e blasfêmias podiam ser punidas com
13 maior rigor do que estupros, por exemplo”, revela.
Com a vinda da família real, em 1808, o crescimento
abrupto do índice de criminalidade escrava esteve associado
16 à necessidade de mão de obra gratuita para os
empreendimentos de urbanização da Corte. Em 1824, a
Constituição Imperial aboliu formalmente as penas cruéis,
19 bem como estabeleceu que as cadeias deviam ser seguras,
bem arejadas.
A partir de 1891, com a República, teoricamente
22 todos se tornaram iguais perante a lei, uma vez que não se
admitiam mais os privilégios de nascimento ou adquiridos. A
pena de prisão é legalmente instituída como o modelo
25 punitivo central do sistema de justiça criminal brasileiro.
Da colônia aos dias de hoje, porém, algumas
características dos punidos permanecem iguais: pobres,
28 negros, pouco escolarizados e cada vez mais jovens. “Assim,
a história da criminalidade brasileira, se vista pelo ângulo
daqueles que são formalmente punidos, é uma história de
31 domínio, segregação e exclusão social de um segmento
específico da sociedade”, diz Castro e Silva.
Silva critica o sistema prisional brasileiro. “Punimos,
34 preferencialmente, o ladrão e o pequeno comerciante de
drogas. Em um país onde a corrupção é endêmica, corruptos
e corruptores raramente são condenados à pena de prisão.”
37 Por outro lado, diz Silva, “Uma vez encarcerado, o indivíduo
estará submetido a condições inumanas de existência. Celas
superlotadas, insalubres e quentes. Caso não tenha
40 familiares que possam sustentá-lo na prisão, uma vez que
nem sempre o Estado fornece produtos básicos, como
sabonete e papel higiênico, o coordenado será duplamente
43 punido pelas prisões brasileiras."
Uma série de intervenções e de experiências
bem-sucedidas mostra que é possível modificar essa
46 realidade no país. A solução não é rápida e não existe
fórmula mágica. Mas é preciso agir rapidamente, antes que a
imagem de cordialidade peculiar ao Brasil se transforme em
49 uma mancha vermelha de sangue e ódio.
Internet: <www.indicadorjuridico.com.br>(com adaptações).
Assinale a alternativa correta com relação ao texto I.
Texto I, para responder às questões de 1 a 3.
1 De acordo com o especialista em Ciências Sociais
Anderson Moraes de Castro e Silva, autor de Nos braços da
lei: o uso da violência negociada no interior das prisões, o
4 crime é uma criação social que varia de acordo com a
sociedade e o tempo.
Segundo ele, no Brasil colonial, a moral cristã tinha
7 um papel fundamental na tipificação das condutas delituosas.
As penas eram duras e permitiam o que hoje seria
considerado como verdadeiras aberrações, como a morte
10 pelo fogo, mutilações e queimaduras. “Naquele contexto,
inexistia uma ideia de proporcionalidade entre o delito e
sua punição. Heresias e blasfêmias podiam ser punidas com
13 maior rigor do que estupros, por exemplo”, revela.
Com a vinda da família real, em 1808, o crescimento
abrupto do índice de criminalidade escrava esteve associado
16 à necessidade de mão de obra gratuita para os
empreendimentos de urbanização da Corte. Em 1824, a
Constituição Imperial aboliu formalmente as penas cruéis,
19 bem como estabeleceu que as cadeias deviam ser seguras,
bem arejadas.
A partir de 1891, com a República, teoricamente
22 todos se tornaram iguais perante a lei, uma vez que não se
admitiam mais os privilégios de nascimento ou adquiridos. A
pena de prisão é legalmente instituída como o modelo
25 punitivo central do sistema de justiça criminal brasileiro.
Da colônia aos dias de hoje, porém, algumas
características dos punidos permanecem iguais: pobres,
28 negros, pouco escolarizados e cada vez mais jovens. “Assim,
a história da criminalidade brasileira, se vista pelo ângulo
daqueles que são formalmente punidos, é uma história de
31 domínio, segregação e exclusão social de um segmento
específico da sociedade”, diz Castro e Silva.
Silva critica o sistema prisional brasileiro. “Punimos,
34 preferencialmente, o ladrão e o pequeno comerciante de
drogas. Em um país onde a corrupção é endêmica, corruptos
e corruptores raramente são condenados à pena de prisão.”
37 Por outro lado, diz Silva, “Uma vez encarcerado, o indivíduo
estará submetido a condições inumanas de existência. Celas
superlotadas, insalubres e quentes. Caso não tenha
40 familiares que possam sustentá-lo na prisão, uma vez que
nem sempre o Estado fornece produtos básicos, como
sabonete e papel higiênico, o coordenado será duplamente
43 punido pelas prisões brasileiras."
Uma série de intervenções e de experiências
bem-sucedidas mostra que é possível modificar essa
46 realidade no país. A solução não é rápida e não existe
fórmula mágica. Mas é preciso agir rapidamente, antes que a
imagem de cordialidade peculiar ao Brasil se transforme em
49 uma mancha vermelha de sangue e ódio.
Internet: <www.indicadorjuridico.com.br>(com adaptações).
Com base no texto I, assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços.
__ cerca de três dias, __ raposas do Senado entram e saem __ pressas, mas hoje __ tarde, mais precisamente ___ 17h15min, surgiu um fato novo que obrigou o Presidente ___ mudar de estratégia.
Analise a seguinte frase, extraída do texto 2.
“Configura um modelo descentralizado, em que o Estado cumpre seu papel de executor das medidas privativas de liberdade [...].”
Sobre o termo destacado em negrito, é correto afirmar que:
Assinale a alternativa em que a substituição do termo destacado em negrito pelo termo posto entre parênteses mantém o mesmo sentido do texto 2.
Sobre o texto 2, analise as afirmações a seguir.
l A maioria dos estados brasileiros já está adaptada às diretrizes socioeducativas do ECA.
ll A sigla Sinase corresponde a Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.
lll A sigla ECA corresponde a Estatuto da Criança e do Adolescente.
lV De acordo com o ECA, a internação provisória do adolescente é limitada ao máximo de 45 dias.
V Minas Gerais e o Distrito Federal são modelos na implantação do sistema socioeducativo de adolescentes.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.
“Acho que, nos dois últimos casos, a palavra que caracteriza o sistema socioeducativo é a contradição.”
Essa afirmativa de Volpi fundamenta-se em que argumento?
Considerando o que se afirma no texto 2, em relação à aplicação de medidas socioeducativas de internação de adolescentes no Brasil, deduz-se que:
Assinale a pergunta que pode ser respondida com base no texto 2.
A alternativa que melhor resume o texto 1 é:
Sobre o texto 1, é correto afirmar, exceto:
Texto I, para responder às questões de 1 a 3.
1 De acordo com o especialista em Ciências Sociais
Anderson Moraes de Castro e Silva, autor de Nos braços da
lei: o uso da violência negociada no interior das prisões, o
4 crime é uma criação social que varia de acordo com a
sociedade e o tempo.
Segundo ele, no Brasil colonial, a moral cristã tinha
7 um papel fundamental na tipificação das condutas delituosas.
As penas eram duras e permitiam o que hoje seria
considerado como verdadeiras aberrações, como a morte
10 pelo fogo, mutilações e queimaduras. “Naquele contexto,
inexistia uma ideia de proporcionalidade entre o delito e
sua punição. Heresias e blasfêmias podiam ser punidas com
13 maior rigor do que estupros, por exemplo”, revela.
Com a vinda da família real, em 1808, o crescimento
abrupto do índice de criminalidade escrava esteve associado
16 à necessidade de mão de obra gratuita para os
empreendimentos de urbanização da Corte. Em 1824, a
Constituição Imperial aboliu formalmente as penas cruéis,
19 bem como estabeleceu que as cadeias deviam ser seguras,
bem arejadas.
A partir de 1891, com a República, teoricamente
22 todos se tornaram iguais perante a lei, uma vez que não se
admitiam mais os privilégios de nascimento ou adquiridos. A
pena de prisão é legalmente instituída como o modelo
25 punitivo central do sistema de justiça criminal brasileiro.
Da colônia aos dias de hoje, porém, algumas
características dos punidos permanecem iguais: pobres,
28 negros, pouco escolarizados e cada vez mais jovens. “Assim,
a história da criminalidade brasileira, se vista pelo ângulo
daqueles que são formalmente punidos, é uma história de
31 domínio, segregação e exclusão social de um segmento
específico da sociedade”, diz Castro e Silva.
Silva critica o sistema prisional brasileiro. “Punimos,
34 preferencialmente, o ladrão e o pequeno comerciante de
drogas. Em um país onde a corrupção é endêmica, corruptos
e corruptores raramente são condenados à pena de prisão.”
37 Por outro lado, diz Silva, “Uma vez encarcerado, o indivíduo
estará submetido a condições inumanas de existência. Celas
superlotadas, insalubres e quentes. Caso não tenha
40 familiares que possam sustentá-lo na prisão, uma vez que
nem sempre o Estado fornece produtos básicos, como
sabonete e papel higiênico, o coordenado será duplamente
43 punido pelas prisões brasileiras."
Uma série de intervenções e de experiências
bem-sucedidas mostra que é possível modificar essa
46 realidade no país. A solução não é rápida e não existe
fórmula mágica. Mas é preciso agir rapidamente, antes que a
imagem de cordialidade peculiar ao Brasil se transforme em
49 uma mancha vermelha de sangue e ódio.
Internet: <www.indicadorjuridico.com.br>(com adaptações).
A respeito do texto I, assinale a alternativa correta.
Sobre o emprego das aspas nos termos “nossos” e “deles” em “[...] só é proibido matar os ‘nossos’ inocentes, [...] não os inocentes ‘deles’.” (17º§), é correto afirmar que foram usadas com a finalidade de
A expressão “esse fenômeno”, que inicia o 12º§, refere-se
Leia o excerto extraído do texto de Verissimo e o comentário abaixo. Em seguida, identifique as afirmativas como verdadeiras ( V ) e falsas ( F ).
“Todo escritor convive com um terror permanente: o do erro de revisão.
” Para evitar “o terror permanente do escritor”, ou seja, para revisar com segurança, o revisor deve levar em conta alguns fatores:
( ) o tipo e o nível de linguagem em que o texto está escrito.
( ) a adequação da linguagem ao objetivo do texto e ao leitor.
( ) a adequação dos conhecimentos veiculados pelo texto ao nível de conhecimentos de base do leitor a quem ele se destina, de modo que seja mantido o equilíbrio entre o “dado” e o “novo”.
( ) a presença da linguagem plurissignificativa no texto literário.
( ) a variação linguística, a complexidade, a preponderância de conotação que caracterizam o texto técnico.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Observe o emprego dos sinais de pontuação usados nos seguintes trechos.
I. “[...] uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, [...]” (13º§)
II. “[...] na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - [...]” (17º§)
De acordo com o contexto, eles foram usados para
Segundo o articulista, a agressão e a guerra representam