Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

Foram encontradas 107.018 questões

Q2892469 Português

A partir do texto, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Q2892402 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 18 a 20.

TEXTO:

E se Obama fosse africano?

Os africanos se rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em

claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou

discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me

atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um

5 caminho de dignificação de África.

A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos – as pessoas simples e

os trabalhadores anônimos – festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não

creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para essa

festa.

10Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais

bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas

africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com

esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções - Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 197- 202. Adaptado.

Evidencia-se a linguagem conotativa em

Alternativas
Q2892401 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 18 a 20.

TEXTO:

E se Obama fosse africano?

Os africanos se rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em

claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou

discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me

atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um

5 caminho de dignificação de África.

A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos – as pessoas simples e

os trabalhadores anônimos – festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não

creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para essa

festa.

10Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais

bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas

africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com

esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções - Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 197- 202. Adaptado.

Segundo o texto, “os africanos se rejubilaram com a vitória de Obama” porque

Alternativas
Q2892400 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 18 a 20.

TEXTO:

E se Obama fosse africano?

Os africanos se rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em

claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou

discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me

atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um

5 caminho de dignificação de África.

A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos – as pessoas simples e

os trabalhadores anônimos – festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não

creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para essa

festa.

10Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais

bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas

africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com

esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?: e outras intervenções - Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 197- 202. Adaptado.

A partícula “se”, no título do texto, sugere

Alternativas
Q2892399 Português

Observe com atenção a figura associada à declaração a seguir para responder às questões 16 e 17.

TEXTO:

“TODOS OS HOMENS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS. SÃO DOTADOS DE RAZÃO E CONSCIÊNCIA E DEVEM AGIR EM RELAÇÃO UNS AOS OUTROS COM FRATERNIDADE, RESPEITO E CONSIDERAÇÃO.”

Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humano

O Conselho Estadual Direitos Humanos – MT– existe para garantir que todo cidadão tenha uma vida digna e de respeito.

Conselho Estadual dos Direito Humanos. Governo de Mato Grosso – Uma vida melhor pra você.

TODOS têm direito a ter direito. Disponível em:< http://eticaparapaz.blogspot.com.br/2012/06/paises-latinos-pedem-reforma-de-orgao.html>. Acesso em: 20 ago. 2013.

A análise dos elementos linguísticos que compõem o anúncio está correta em

Alternativas
Q2892398 Português

Observe com atenção a figura associada à declaração a seguir para responder às questões 16 e 17.

TEXTO:

“TODOS OS HOMENS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS. SÃO DOTADOS DE RAZÃO E CONSCIÊNCIA E DEVEM AGIR EM RELAÇÃO UNS AOS OUTROS COM FRATERNIDADE, RESPEITO E CONSIDERAÇÃO.”

Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humano

O Conselho Estadual Direitos Humanos – MT– existe para garantir que todo cidadão tenha uma vida digna e de respeito.

Conselho Estadual dos Direito Humanos. Governo de Mato Grosso – Uma vida melhor pra você.

TODOS têm direito a ter direito. Disponível em:< http://eticaparapaz.blogspot.com.br/2012/06/paises-latinos-pedem-reforma-de-orgao.html>. Acesso em: 20 ago. 2013.

A associação da imagem às mensagens por ela veiculadas, inclusive a reproduzida logo abaixo do anúncio, referente ao Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos, permite afirmar que seu objetivo principal é

Alternativas
Q2892394 Português

TEXTO:

Aperta o play!

Não foi nada fácil para minha geração passar do escovão para enceradeira. Sair do ferro à brasa

para o elétrico. Não foi nada fácil para minha geração ver o vinil virar CD, deixar o telefone fixo e

passar para o celular, abandonar a máquina de escrever e usar o computador. Abandonamos a goma

arábica e adotamos a cola Pritt, a Parker trocamos por uma Bic e a laranja espremida uma a uma

5 trocamos por um suco de caixinha.

Não foi fácil entender como se mandava uma mensagem pelo celular, como se copiava ou

apagava a mensagem, como se passava um fax, como escaneava um documento, como passava as

fotos da máquina para o computador, como se fazia para abrir um PDF. Hoje todo mundo já nasce

sabendo, mas a minha geração não sabia e teve que aprender na marra, da noite pro dia.

10Minha neta Flora tinha dois anos quando me viu todo atrapalhado com o controle remoto na

mão tentando ligar o aparelho de DVD para ela assistir a “O Rei Leão”. Ela olhou para mim e

candidamente disse:

– Aperta o play, vovô!

Não é que eu apertei e, como num passe de mágica, o Simba, filho de Mufasa, estava lá na

15 tela? Pensei com os meus botões: Essa meninada de hoje já nasce sabendo todos os segredos da

tecnologia e ainda por cima falando inglês.

Sofri muito com esse mundo que mudou. Até hoje não é fácil perguntar para as minhas três

filhas e para o meu filho como enviar aquela carinha amarela sorrindo via WhatsApp ou como dar

aquele efeito na foto do iPhone.

20Mas eu vou levando. Estou no Facebook, no Twitter, no Instagram, mando recados pelo

WhatsApp, aprendi a escanear, a passar as fotos da máquina para o computador, do computador para

o pendrive e vivo fazendo compras pela Internet. Mas confesso que, quando vou fazer uma pesquisa,

vou ao Google e assim que acho o que quero, imprimo. Vou imprimindo, imprimindo até fazer uma

pilha de papel.

25Mas hoje estou me sentindo o rei da modernidade. Essa semana lancei um e-book reunindo 45

crônicas publicadas. O The Book is on the Tablet está aqui bonito no meu iPad, em cima da minha

escrivaninha, mas confesso que estou com uma vontade danada de imprimi-lo, de pegar nele, cheirar,

folhear página por página passando de vez em quando o dedo na língua.

VILLAS, Alberto. Aperta o play. Revista Carta Capital. Disponível em:< http://www.cartacapital.com.br/sociedade/aperta-o-play7703.html>. Acesso em: 12 ago. 2013. Adaptado.

Sobre o fragmento “O The Book is on the Tablet está aqui bonito no meu iPad, em cima da minha escrivaninha, mas confesso que estou com uma vontade danada de imprimi-lo, de pegar nele, cheirar, folhear página por página passando de vez em quando o dedo na língua.” (linhas de 26 a 28), é correto afirmar:

Alternativas
Q2892391 Português

TEXTO:

Aperta o play!

Não foi nada fácil para minha geração passar do escovão para enceradeira. Sair do ferro à brasa

para o elétrico. Não foi nada fácil para minha geração ver o vinil virar CD, deixar o telefone fixo e

passar para o celular, abandonar a máquina de escrever e usar o computador. Abandonamos a goma

arábica e adotamos a cola Pritt, a Parker trocamos por uma Bic e a laranja espremida uma a uma

5 trocamos por um suco de caixinha.

Não foi fácil entender como se mandava uma mensagem pelo celular, como se copiava ou

apagava a mensagem, como se passava um fax, como escaneava um documento, como passava as

fotos da máquina para o computador, como se fazia para abrir um PDF. Hoje todo mundo já nasce

sabendo, mas a minha geração não sabia e teve que aprender na marra, da noite pro dia.

10Minha neta Flora tinha dois anos quando me viu todo atrapalhado com o controle remoto na

mão tentando ligar o aparelho de DVD para ela assistir a “O Rei Leão”. Ela olhou para mim e

candidamente disse:

– Aperta o play, vovô!

Não é que eu apertei e, como num passe de mágica, o Simba, filho de Mufasa, estava lá na

15 tela? Pensei com os meus botões: Essa meninada de hoje já nasce sabendo todos os segredos da

tecnologia e ainda por cima falando inglês.

Sofri muito com esse mundo que mudou. Até hoje não é fácil perguntar para as minhas três

filhas e para o meu filho como enviar aquela carinha amarela sorrindo via WhatsApp ou como dar

aquele efeito na foto do iPhone.

20Mas eu vou levando. Estou no Facebook, no Twitter, no Instagram, mando recados pelo

WhatsApp, aprendi a escanear, a passar as fotos da máquina para o computador, do computador para

o pendrive e vivo fazendo compras pela Internet. Mas confesso que, quando vou fazer uma pesquisa,

vou ao Google e assim que acho o que quero, imprimo. Vou imprimindo, imprimindo até fazer uma

pilha de papel.

25Mas hoje estou me sentindo o rei da modernidade. Essa semana lancei um e-book reunindo 45

crônicas publicadas. O The Book is on the Tablet está aqui bonito no meu iPad, em cima da minha

escrivaninha, mas confesso que estou com uma vontade danada de imprimi-lo, de pegar nele, cheirar,

folhear página por página passando de vez em quando o dedo na língua.

VILLAS, Alberto. Aperta o play. Revista Carta Capital. Disponível em:< http://www.cartacapital.com.br/sociedade/aperta-o-play7703.html>. Acesso em: 12 ago. 2013. Adaptado.

Considere as seguintes afirmações:


I- A forma verbal “foi”, em “Não foi nada fácil” (linha 1) destaca uma ação iniciada no passado e que continua no presente.

II- A expressão “da noite pro dia” (linha 9) evidencia uma linguagem coloquial, na medida em que apresenta a contração da preposição para com o artigo o, em que aparece a elisão das vogais do primeiro elemento.

III- O uso da interrogação, em “Não é que eu apertei e, como num passe de mágica, o Simba, filho de Mufasa, estava lá na tela?” (linhas 14 e 15) tem função retórica e objetiva um diálogo implícito com o interlocutor do texto.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q2892389 Português

TEXTO:

Aperta o play!

Não foi nada fácil para minha geração passar do escovão para enceradeira. Sair do ferro à brasa

para o elétrico. Não foi nada fácil para minha geração ver o vinil virar CD, deixar o telefone fixo e

passar para o celular, abandonar a máquina de escrever e usar o computador. Abandonamos a goma

arábica e adotamos a cola Pritt, a Parker trocamos por uma Bic e a laranja espremida uma a uma

5 trocamos por um suco de caixinha.

Não foi fácil entender como se mandava uma mensagem pelo celular, como se copiava ou

apagava a mensagem, como se passava um fax, como escaneava um documento, como passava as

fotos da máquina para o computador, como se fazia para abrir um PDF. Hoje todo mundo já nasce

sabendo, mas a minha geração não sabia e teve que aprender na marra, da noite pro dia.

10Minha neta Flora tinha dois anos quando me viu todo atrapalhado com o controle remoto na

mão tentando ligar o aparelho de DVD para ela assistir a “O Rei Leão”. Ela olhou para mim e

candidamente disse:

– Aperta o play, vovô!

Não é que eu apertei e, como num passe de mágica, o Simba, filho de Mufasa, estava lá na

15 tela? Pensei com os meus botões: Essa meninada de hoje já nasce sabendo todos os segredos da

tecnologia e ainda por cima falando inglês.

Sofri muito com esse mundo que mudou. Até hoje não é fácil perguntar para as minhas três

filhas e para o meu filho como enviar aquela carinha amarela sorrindo via WhatsApp ou como dar

aquele efeito na foto do iPhone.

20Mas eu vou levando. Estou no Facebook, no Twitter, no Instagram, mando recados pelo

WhatsApp, aprendi a escanear, a passar as fotos da máquina para o computador, do computador para

o pendrive e vivo fazendo compras pela Internet. Mas confesso que, quando vou fazer uma pesquisa,

vou ao Google e assim que acho o que quero, imprimo. Vou imprimindo, imprimindo até fazer uma

pilha de papel.

25Mas hoje estou me sentindo o rei da modernidade. Essa semana lancei um e-book reunindo 45

crônicas publicadas. O The Book is on the Tablet está aqui bonito no meu iPad, em cima da minha

escrivaninha, mas confesso que estou com uma vontade danada de imprimi-lo, de pegar nele, cheirar,

folhear página por página passando de vez em quando o dedo na língua.

VILLAS, Alberto. Aperta o play. Revista Carta Capital. Disponível em:< http://www.cartacapital.com.br/sociedade/aperta-o-play7703.html>. Acesso em: 12 ago. 2013. Adaptado.

De acordo com o texto, as novas tecnologias

Alternativas
Q2892387 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões 11 e 12.


TEXTO:



LAVADO, Joaquín Salvador (QUINO). Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 372.

As formas verbais colocadas entre aspas, no primeiro quadrinho, sugerem que a mídia

Alternativas
Q2892385 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões 11 e 12.


TEXTO:



LAVADO, Joaquín Salvador (QUINO). Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 372.

De acordo com a tira,

Alternativas
Q2892382 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

No fragmento “No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a da multidão nas ruas.” (linhas de 21 a 24), os termos em negrito referem-se

Alternativas
Q2892379 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

A análise linguística dos elementos que compõem o texto está correta em

Alternativas
Q2892375 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

No contexto em que estão inseridas, as expressões “sussurro social” (linha 28) e “abalo sísmico” (linha 30) conotam, respectivamente,

Alternativas
Q2892374 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

A afirmação sobre o termo transcrito está correta na alternativa

Alternativas
Q2892373 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

Considerando-se a estrutura do texto em estudo, é correto o que se analisa em

Alternativas
Q2892371 Português

TEXTO:

Protestos, desejos e compreensão de si

Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e

direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,

surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como

sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para

5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende

o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de

direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos

do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes

de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O

10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro

elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas

as utopias já tinham sido realizadas.

Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil

atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência

15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado

pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão

generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer

desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si

mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na

20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.

No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina

devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas

intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a

da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da

25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser

humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar

instrumentos, como a própria internet, a seu favor.

A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido

gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É

30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no

processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo

modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.

TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.

Segundo a articulista do texto, as manifestações revelam

Alternativas
Q2892294 Português

QUINOA


Na região dos Andes, local onde surgiu há milhares de anos, é chamado de quinua. Aqui, esse grão, dotado de muitas características benéficas à saúde humana, ganhou popularidade com o nome de quinoa. A planta foi introduzida no país na década de 1990, mas só recentemente tornou-se mais conhecido entre os brasileiros.

Espécie de granífera, a quinoa (Chenopodium quinoa) pertece à mesma família do espinafre e da beterraba, a Chenopodiacea. Por muito tempo, seu cultivo ficou restrito à agricultura de subsistência. Porém, com as descobertas de suas inúmeras propriedades nutricionais, o alimento indígena ganhou visibilidade. Fácil de plantar e com o apelo de produto saudável, essa cultura nova no cenário nacional pode se tornar uma alternativa rentável para o agricultor.

Rica em proteína, a quinoa tem boa distribuição de aminoácidos essenciais, que se assemelham à caseína – fração protéica do leite –, podendo, assim, incrementar a composição de mingaus para crianças. O cereal ainda adequa-se muito bem à dieta de pessoas interessadas em alimentos com alto valor nutritivo e baixo colesterol. Inclusive é indicado para pacientes celíacos – pessoas que são alérgicas ao glúten.

Semelhante ao espinafre, quando pequena, e ao sorgo, no período de maturação, a planta é anual, mas com ciclo variável. Tolerante à seca, à acidez do solo e a baixas temperaturas, seu crescimento acelera-se após os primeiros 30 dias de plantio, podendo chegar a dois metros de altura. Entre verde e rósea no início, a coloração passa para o amarelo na inflorescência. O plantio vai bem em locais com temperaturas elevadas.

O produto colhido são pequenas sementes achatadas e sem dormência. Elas são boas fontes de vitamina B e E, e possuem amido, além de conter alta dose de ferro – o dobro da encontrada na cevada e no trigo, e três vezes mais do que no arroz.

A quinoa vai bem cozida, em saladas, sopas e molhos. Derivada do grão, a farinha pode ser usada na alimentação infantil e como ingrediente para pudins, pães, panquecas, biscoitos e até bebidas. Os botões florais, parecidos com brócolis, podem ser consumidos cozidos.

As folhas também são comestíveis, mas sempre misturadas com outras plantas ou em cozidos, para diluir a quantidade de nitrato, prejudicial ao organismo quando em alta dosagem. Para os animais, as folhas da quinoa são muito boas para compor a dieta com forragens, pois carregam bastante proteína, fibras, minerais e vitaminas.

(Texto: João Mathias. Consultor: Wellington Pereira de Carvalho/ Revista Globo Rural, Setembro / 2007)

Elas são boas fontes de vitamina B e E...”A palavra sublinhada nesta frase:

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Q2892289 Português

QUINOA


Na região dos Andes, local onde surgiu há milhares de anos, é chamado de quinua. Aqui, esse grão, dotado de muitas características benéficas à saúde humana, ganhou popularidade com o nome de quinoa. A planta foi introduzida no país na década de 1990, mas só recentemente tornou-se mais conhecido entre os brasileiros.

Espécie de granífera, a quinoa (Chenopodium quinoa) pertece à mesma família do espinafre e da beterraba, a Chenopodiacea. Por muito tempo, seu cultivo ficou restrito à agricultura de subsistência. Porém, com as descobertas de suas inúmeras propriedades nutricionais, o alimento indígena ganhou visibilidade. Fácil de plantar e com o apelo de produto saudável, essa cultura nova no cenário nacional pode se tornar uma alternativa rentável para o agricultor.

Rica em proteína, a quinoa tem boa distribuição de aminoácidos essenciais, que se assemelham à caseína – fração protéica do leite –, podendo, assim, incrementar a composição de mingaus para crianças. O cereal ainda adequa-se muito bem à dieta de pessoas interessadas em alimentos com alto valor nutritivo e baixo colesterol. Inclusive é indicado para pacientes celíacos – pessoas que são alérgicas ao glúten.

Semelhante ao espinafre, quando pequena, e ao sorgo, no período de maturação, a planta é anual, mas com ciclo variável. Tolerante à seca, à acidez do solo e a baixas temperaturas, seu crescimento acelera-se após os primeiros 30 dias de plantio, podendo chegar a dois metros de altura. Entre verde e rósea no início, a coloração passa para o amarelo na inflorescência. O plantio vai bem em locais com temperaturas elevadas.

O produto colhido são pequenas sementes achatadas e sem dormência. Elas são boas fontes de vitamina B e E, e possuem amido, além de conter alta dose de ferro – o dobro da encontrada na cevada e no trigo, e três vezes mais do que no arroz.

A quinoa vai bem cozida, em saladas, sopas e molhos. Derivada do grão, a farinha pode ser usada na alimentação infantil e como ingrediente para pudins, pães, panquecas, biscoitos e até bebidas. Os botões florais, parecidos com brócolis, podem ser consumidos cozidos.

As folhas também são comestíveis, mas sempre misturadas com outras plantas ou em cozidos, para diluir a quantidade de nitrato, prejudicial ao organismo quando em alta dosagem. Para os animais, as folhas da quinoa são muito boas para compor a dieta com forragens, pois carregam bastante proteína, fibras, minerais e vitaminas.

(Texto: João Mathias. Consultor: Wellington Pereira de Carvalho/ Revista Globo Rural, Setembro / 2007)

“O cereal ainda adequa-se muito bem...” A palavra ainda pode ser substituída, sem alteração de sentido por:

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Q2892288 Português

QUINOA


Na região dos Andes, local onde surgiu há milhares de anos, é chamado de quinua. Aqui, esse grão, dotado de muitas características benéficas à saúde humana, ganhou popularidade com o nome de quinoa. A planta foi introduzida no país na década de 1990, mas só recentemente tornou-se mais conhecido entre os brasileiros.

Espécie de granífera, a quinoa (Chenopodium quinoa) pertece à mesma família do espinafre e da beterraba, a Chenopodiacea. Por muito tempo, seu cultivo ficou restrito à agricultura de subsistência. Porém, com as descobertas de suas inúmeras propriedades nutricionais, o alimento indígena ganhou visibilidade. Fácil de plantar e com o apelo de produto saudável, essa cultura nova no cenário nacional pode se tornar uma alternativa rentável para o agricultor.

Rica em proteína, a quinoa tem boa distribuição de aminoácidos essenciais, que se assemelham à caseína – fração protéica do leite –, podendo, assim, incrementar a composição de mingaus para crianças. O cereal ainda adequa-se muito bem à dieta de pessoas interessadas em alimentos com alto valor nutritivo e baixo colesterol. Inclusive é indicado para pacientes celíacos – pessoas que são alérgicas ao glúten.

Semelhante ao espinafre, quando pequena, e ao sorgo, no período de maturação, a planta é anual, mas com ciclo variável. Tolerante à seca, à acidez do solo e a baixas temperaturas, seu crescimento acelera-se após os primeiros 30 dias de plantio, podendo chegar a dois metros de altura. Entre verde e rósea no início, a coloração passa para o amarelo na inflorescência. O plantio vai bem em locais com temperaturas elevadas.

O produto colhido são pequenas sementes achatadas e sem dormência. Elas são boas fontes de vitamina B e E, e possuem amido, além de conter alta dose de ferro – o dobro da encontrada na cevada e no trigo, e três vezes mais do que no arroz.

A quinoa vai bem cozida, em saladas, sopas e molhos. Derivada do grão, a farinha pode ser usada na alimentação infantil e como ingrediente para pudins, pães, panquecas, biscoitos e até bebidas. Os botões florais, parecidos com brócolis, podem ser consumidos cozidos.

As folhas também são comestíveis, mas sempre misturadas com outras plantas ou em cozidos, para diluir a quantidade de nitrato, prejudicial ao organismo quando em alta dosagem. Para os animais, as folhas da quinoa são muito boas para compor a dieta com forragens, pois carregam bastante proteína, fibras, minerais e vitaminas.

(Texto: João Mathias. Consultor: Wellington Pereira de Carvalho/ Revista Globo Rural, Setembro / 2007)

Na frase: “A planta foi introduzida no país na década de 1990, mas só recentemente tornou-se mais conhecida entre os brasileiros”, há uma relação semântica entre as orações de:

Alternativas
Respostas
7141: E
7142: E
7143: B
7144: C
7145: E
7146: E
7147: C
7148: E
7149: A
7150: B
7151: A
7152: C
7153: C
7154: D
7155: A
7156: D
7157: B
7158: C
7159: A
7160: B