Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3162618 Português
Algumas frases são formuladas com apoio em outras bastante conhecidas; assinale a frase que está nesse caso.
Alternativas
Q3162613 Português
Abaixo estão listados cinco tipos de leitura, assinale aquele tipo cuja definição não lhe corresponde. 
Alternativas
Q3162612 Português
Assinale a frase abaixo em que a linguagem mostra sinais de oralidade.
Alternativas
Q3162611 Português
As frases abaixo mostram dois vocábulos possíveis no contexto em que estão inseridos. Assinale a frase em que o primeiro deles é o mais adequado à situação comunicativa.
Alternativas
Q3162610 Português
As frases abaixo foram construídas com base na coordenação com a conjunção E. Assinale a frase que mostra possibilidade de ambiguidade.
Alternativas
Q3162563 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
Analise as afirmativas a seguir sobre as ideias contidas no texto e marque com (V)verdadeiro ou com (F) falso:

(__)Tanto os seres humanos como os outros animais precisam dormir para manter a saúde.
(__)As aves dormem de forma diferente em relação aos macacos e aos seres humanos.
(__)A quantidade de tempo que os animais dormem é muito diversa entre as espécies.
(__)Somente os cientistas conseguem compreender a duração do sono dos grupos de animais.

A sequência que preenche os espaços corretamente é:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162384 Português

Qual é a figura de linguagem que embasa a parte narrativa da tirinha abaixo? 


Imagem associada para resolução da questão



LEITE, Will. Anésia #767. Disponível em: http://www.willtirando.com.br/anesia767/. Acesso em: 05 jan. 2025.  

Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162381 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Quais foram as principais estratégias argumentativas adotadas pelo articulista para explicitar os dados sobre pratos típicos dos países citados? 
Alternativas
Q3162302 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global...”, o termo “desequilíbrio” pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:
Alternativas
Q3162301 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso”, subentende-se que:
Alternativas
Q3162300 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
O texto aborda a importância de um aspecto frequentemente negligenciado no cuidado com os idosos. Qual é o principal assunto tratado no texto? 
Alternativas
Q3162082 Português
Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989

        Desde que a última fase evolutiva dos aparelhos de áudio aconteceu – a mudança do CD para o MP3, e finalmente para os streamings e aplicativos –, existem poucos limites para a produção musical, e qualquer um pode publicar um novo som a qualquer momento. Por isso, o boom da música não é surpresa: hoje, há menos dificuldade em escrever, criar, gravar e publicar novas canções.

        Inspirada nessa ideia, uma nova análise publicada pelo MusicRadar buscou entender o tamanho exato da margem de publicações. Will Page, ex-economista chefe do Spotify, contou ao site que “mais músicas estão sendo lançadas hoje [em um único dia] do que no ano inteiro de 1989”. O Spotify, por exemplo, já alcança mais de 100 milhões de composições disponíveis.

        Em qualquer dia da semana, cerca de 100.000 faixas de música são enviadas para o SoundCloud, Spotify, Apple Music e outros, disse Steve Cooper, ex-diretor da Warner Music Group. E não vai parar por aí. A investigação indicou que esse número só vai crescer.

        Um relatório divulgado pela MiDiA, uma empresa de análise de dados, mostrou que cerca de 75.9 milhões de pessoas se consideram criadores de música, e que até 2030 esse número deve chegar aos 198.2 milhões. Com a quantidade de artistas produzindo seu próprio material, existe uma demanda maior para os softwares de música, explica Page.

        Com as novas redes sociais, publicar uma música não exige um catálogo, registro ou produção externa. Basta ligar a câmera de um celular e cantar para quem quiser ouvir a letra e o ritmo pensado. E existe público que consome esse conteúdo. O TikTok, por exemplo, oferece aos pequenos artistas a chance de publicarem áudio e vídeo de forma rápida e fácil.

        Por um lado, os artistas têm mais liberdade criativa e pessoal. Por outro, enfrentam menores ganhos devido aos micropagamentos das plataformas de streaming. Além disso, os custos da produção musical são transferidos para os músicos.

        Enquanto as empresas de tecnologia e as plataformas de conteúdo se beneficiam dessa abundância de música barata, os músicos não recebem a mesma vantagem. Os artistas ganham cerca de $0,003 e $0,005 dólares por reprodução no Spotify – que pode variar conforme o tipo de assinatura dos ouvintes e a frequência de reprodução (distribuidores e gravadoras também podem abocanhar uma parte dos lucros).

        Em 2020, artistas independentes lançaram 9,5 milhões de faixas, contra 1,2 milhão de artistas de gravadoras. Por mais que plataformas de streaming ofereçam aos artistas pequenos a chance de se promover e disponibilizar suas músicas, “conseguir destacar a música de alguém entre as outras 99.999 faixas enviadas naquele dia é incrivelmente complexo [e] difícil”, disse Steve Cooper.

        Como resultado, gravadoras e artistas alternativos sentem dificuldades para se promover dentro da indústria e construir uma base de fãs. De acordo com o Spotify, 80% dos artistas têm menos de 50 ouvintes mensais.

        Para grandes artistas, a facilidade que existia em 1989 já não existe mais. Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas, graças ao grande número de novos lançamentos.

MOURÃO, M. Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989. Revista Superinteressante. Disponível em<https: //super.abril.com.br/cultura/mais-musicasforam-lancadas-por-dia-em-2024-do-que-em-todo-oano-de-1989/> . Adaptado.
Analise o sentido da oração introduzida pela locução “por mais que” no seguinte excerto: “Por mais que plataformas de streaming ofereçam aos artistas pequenos a chance de se promover e disponibilizar suas músicas, “conseguir destacar a música de alguém entre as outras 99.999 faixas enviadas naquele dia é incrivelmente complexo” [...]”.
Essa oração é reescrita adequadamente, preservando seu sentido original, apenas em:
Alternativas
Q3162081 Português
Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989

        Desde que a última fase evolutiva dos aparelhos de áudio aconteceu – a mudança do CD para o MP3, e finalmente para os streamings e aplicativos –, existem poucos limites para a produção musical, e qualquer um pode publicar um novo som a qualquer momento. Por isso, o boom da música não é surpresa: hoje, há menos dificuldade em escrever, criar, gravar e publicar novas canções.

        Inspirada nessa ideia, uma nova análise publicada pelo MusicRadar buscou entender o tamanho exato da margem de publicações. Will Page, ex-economista chefe do Spotify, contou ao site que “mais músicas estão sendo lançadas hoje [em um único dia] do que no ano inteiro de 1989”. O Spotify, por exemplo, já alcança mais de 100 milhões de composições disponíveis.

        Em qualquer dia da semana, cerca de 100.000 faixas de música são enviadas para o SoundCloud, Spotify, Apple Music e outros, disse Steve Cooper, ex-diretor da Warner Music Group. E não vai parar por aí. A investigação indicou que esse número só vai crescer.

        Um relatório divulgado pela MiDiA, uma empresa de análise de dados, mostrou que cerca de 75.9 milhões de pessoas se consideram criadores de música, e que até 2030 esse número deve chegar aos 198.2 milhões. Com a quantidade de artistas produzindo seu próprio material, existe uma demanda maior para os softwares de música, explica Page.

        Com as novas redes sociais, publicar uma música não exige um catálogo, registro ou produção externa. Basta ligar a câmera de um celular e cantar para quem quiser ouvir a letra e o ritmo pensado. E existe público que consome esse conteúdo. O TikTok, por exemplo, oferece aos pequenos artistas a chance de publicarem áudio e vídeo de forma rápida e fácil.

        Por um lado, os artistas têm mais liberdade criativa e pessoal. Por outro, enfrentam menores ganhos devido aos micropagamentos das plataformas de streaming. Além disso, os custos da produção musical são transferidos para os músicos.

        Enquanto as empresas de tecnologia e as plataformas de conteúdo se beneficiam dessa abundância de música barata, os músicos não recebem a mesma vantagem. Os artistas ganham cerca de $0,003 e $0,005 dólares por reprodução no Spotify – que pode variar conforme o tipo de assinatura dos ouvintes e a frequência de reprodução (distribuidores e gravadoras também podem abocanhar uma parte dos lucros).

        Em 2020, artistas independentes lançaram 9,5 milhões de faixas, contra 1,2 milhão de artistas de gravadoras. Por mais que plataformas de streaming ofereçam aos artistas pequenos a chance de se promover e disponibilizar suas músicas, “conseguir destacar a música de alguém entre as outras 99.999 faixas enviadas naquele dia é incrivelmente complexo [e] difícil”, disse Steve Cooper.

        Como resultado, gravadoras e artistas alternativos sentem dificuldades para se promover dentro da indústria e construir uma base de fãs. De acordo com o Spotify, 80% dos artistas têm menos de 50 ouvintes mensais.

        Para grandes artistas, a facilidade que existia em 1989 já não existe mais. Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas, graças ao grande número de novos lançamentos.

MOURÃO, M. Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989. Revista Superinteressante. Disponível em<https: //super.abril.com.br/cultura/mais-musicasforam-lancadas-por-dia-em-2024-do-que-em-todo-oano-de-1989/> . Adaptado.
Analise o papel dos pronomes que ocorrem nos seguintes excertos, retirados do texto:
I. “A investigação indicou que esse número só vai crescer”
II. “E existe público que consome esse conteúdo”
III. “Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas”

Sobre esses pronomes em destaque é correto afirmar que:
Alternativas
Q3162080 Português
Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989

        Desde que a última fase evolutiva dos aparelhos de áudio aconteceu – a mudança do CD para o MP3, e finalmente para os streamings e aplicativos –, existem poucos limites para a produção musical, e qualquer um pode publicar um novo som a qualquer momento. Por isso, o boom da música não é surpresa: hoje, há menos dificuldade em escrever, criar, gravar e publicar novas canções.

        Inspirada nessa ideia, uma nova análise publicada pelo MusicRadar buscou entender o tamanho exato da margem de publicações. Will Page, ex-economista chefe do Spotify, contou ao site que “mais músicas estão sendo lançadas hoje [em um único dia] do que no ano inteiro de 1989”. O Spotify, por exemplo, já alcança mais de 100 milhões de composições disponíveis.

        Em qualquer dia da semana, cerca de 100.000 faixas de música são enviadas para o SoundCloud, Spotify, Apple Music e outros, disse Steve Cooper, ex-diretor da Warner Music Group. E não vai parar por aí. A investigação indicou que esse número só vai crescer.

        Um relatório divulgado pela MiDiA, uma empresa de análise de dados, mostrou que cerca de 75.9 milhões de pessoas se consideram criadores de música, e que até 2030 esse número deve chegar aos 198.2 milhões. Com a quantidade de artistas produzindo seu próprio material, existe uma demanda maior para os softwares de música, explica Page.

        Com as novas redes sociais, publicar uma música não exige um catálogo, registro ou produção externa. Basta ligar a câmera de um celular e cantar para quem quiser ouvir a letra e o ritmo pensado. E existe público que consome esse conteúdo. O TikTok, por exemplo, oferece aos pequenos artistas a chance de publicarem áudio e vídeo de forma rápida e fácil.

        Por um lado, os artistas têm mais liberdade criativa e pessoal. Por outro, enfrentam menores ganhos devido aos micropagamentos das plataformas de streaming. Além disso, os custos da produção musical são transferidos para os músicos.

        Enquanto as empresas de tecnologia e as plataformas de conteúdo se beneficiam dessa abundância de música barata, os músicos não recebem a mesma vantagem. Os artistas ganham cerca de $0,003 e $0,005 dólares por reprodução no Spotify – que pode variar conforme o tipo de assinatura dos ouvintes e a frequência de reprodução (distribuidores e gravadoras também podem abocanhar uma parte dos lucros).

        Em 2020, artistas independentes lançaram 9,5 milhões de faixas, contra 1,2 milhão de artistas de gravadoras. Por mais que plataformas de streaming ofereçam aos artistas pequenos a chance de se promover e disponibilizar suas músicas, “conseguir destacar a música de alguém entre as outras 99.999 faixas enviadas naquele dia é incrivelmente complexo [e] difícil”, disse Steve Cooper.

        Como resultado, gravadoras e artistas alternativos sentem dificuldades para se promover dentro da indústria e construir uma base de fãs. De acordo com o Spotify, 80% dos artistas têm menos de 50 ouvintes mensais.

        Para grandes artistas, a facilidade que existia em 1989 já não existe mais. Eles não permanecem tanto tempo no topo das paradas, graças ao grande número de novos lançamentos.

MOURÃO, M. Mais músicas foram lançadas por dia em 2024 do que em todo o ano de 1989. Revista Superinteressante. Disponível em<https: //super.abril.com.br/cultura/mais-musicasforam-lancadas-por-dia-em-2024-do-que-em-todo-oano-de-1989/> . Adaptado.
De acordo com a reportagem, o aumento do número de músicas produzidas em 2024 se deve, principalmente, ao fato de que:
Alternativas
Q3162017 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
O texto menciona dados, pessoas e instituições envolvidas no estudo sobre o impacto do sono na saúde mental. Qual das alternativas apresenta corretamente as informações citadas no texto?
Alternativas
Q3162014 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
No trecho “Essas memórias intrusivas são uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas”, o termo “perturbação” pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:
Alternativas
Q3162013 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

    Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia.
    O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade.
    Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória.
    Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos).
    “Memórias de experiências desagradáveis podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece.
    Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada.
    Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda.
    Os participantes descansados também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas.
    Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/boa-noite-de-sono-podeevitar-memorias-indesejadas-e-intrusivas-diz-estudo/ (adaptado). 
O texto aborda uma descoberta científica relacionada ao sono e à saúde mental. Qual das alternativas apresenta a ideia principal do texto?
Alternativas
Q3161947 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.


Exercício regular pode reduzir evolução do câncer e risco de morte, diz estudo

        Manter uma rotina de atividade física é importante para diferentes aspectos da saúde, como manutenção do peso, redução dos riscos de doenças cardiovasculares e melhora do bem-estar mental. Agora, um novo estudo mostrou que fazer exercícios regularmente pode reduzir a progressão de câncer e o risco de morte.
        O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na África do Sul, foi publicado no último dia 8 no British Journal of Sports Medicine. Nele, os cientistas buscaram explorar com maior profundidade o papel da atividade física no tratamento do câncer.
        Para isso, a equipe analisou dados anônimos do Discovery Health Medical Scheme (DHMS), vinculado ao programa de promoção de saúde Vitality. Esse é o maior plano médico aberto da África do Sul, cobrindo, aproximadamente, 2,8 milhões de beneficiários.
        No total, 28.248 membros do programa Vitality com câncer em estágio 1 e dados abrangentes de atividade física do ano anterior ao diagnóstico foram incluídos no estudo, que abrangeu o período de 2007 a 2022. O câncer de mama e o de próstata foram os tumores mais comuns, representando 44% do total do estudo.
        Nesses participantes, o câncer não progrediu em quase dois terços da amostra total (65,5%), mas em pouco mais de um terço (34,5%) progrediu. E enquanto 81% sobreviveram, 19% morreram antes do fim do estudo.
        De acordo com o estudo, as taxas de progressão do câncer e de morte por qualquer causa foram menores entre aqueles que eram fisicamente ativos no ano anterior ao diagnóstico. As descobertas foram feitas após levar em conta fatores que poderiam influenciar nos resultados, como idade no diagnóstico, sexo, posição econômica e social e condições coexistentes.
        O trabalho mostrou que as chances de progressão do câncer foram 16% menores para aqueles que praticaram atividade física de intensidade baixa no ano anterior ao diagnóstico da doença, em comparação com quem não praticou nenhum exercício. Já para aqueles que fizeram níveis moderados a altos de atividade física, as chances foram 27% menores.
        Da mesma forma, as chances de morte por qualquer causa foram 33% menores entre aqueles que praticaram níveis baixos de atividade física, em comparação com aqueles que não praticaram nenhuma. Já entre aqueles que realizaram exercícios moderados a intensos, os riscos foram 47% menores.
        Dois anos após o diagnóstico, a probabilidade de não haver progressão da doença entre aqueles sem atividade física registrada no ano anterior ao diagnóstico foi de 74%, em comparação com 78% e 80%, respectivamente, para aqueles que atingiram níveis baixos e moderados a altos de atividade física.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/exercicio-regular-pode-reduzir-evolucao-do-cancer-e-risco-de-morte-diz-estudo/ (adaptado). 

No contexto do texto, a expressão "riscos foram 47% menores" indica: 

Alternativas
Q3161946 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.


Exercício regular pode reduzir evolução do câncer e risco de morte, diz estudo

        Manter uma rotina de atividade física é importante para diferentes aspectos da saúde, como manutenção do peso, redução dos riscos de doenças cardiovasculares e melhora do bem-estar mental. Agora, um novo estudo mostrou que fazer exercícios regularmente pode reduzir a progressão de câncer e o risco de morte.
        O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na África do Sul, foi publicado no último dia 8 no British Journal of Sports Medicine. Nele, os cientistas buscaram explorar com maior profundidade o papel da atividade física no tratamento do câncer.
        Para isso, a equipe analisou dados anônimos do Discovery Health Medical Scheme (DHMS), vinculado ao programa de promoção de saúde Vitality. Esse é o maior plano médico aberto da África do Sul, cobrindo, aproximadamente, 2,8 milhões de beneficiários.
        No total, 28.248 membros do programa Vitality com câncer em estágio 1 e dados abrangentes de atividade física do ano anterior ao diagnóstico foram incluídos no estudo, que abrangeu o período de 2007 a 2022. O câncer de mama e o de próstata foram os tumores mais comuns, representando 44% do total do estudo.
        Nesses participantes, o câncer não progrediu em quase dois terços da amostra total (65,5%), mas em pouco mais de um terço (34,5%) progrediu. E enquanto 81% sobreviveram, 19% morreram antes do fim do estudo.
        De acordo com o estudo, as taxas de progressão do câncer e de morte por qualquer causa foram menores entre aqueles que eram fisicamente ativos no ano anterior ao diagnóstico. As descobertas foram feitas após levar em conta fatores que poderiam influenciar nos resultados, como idade no diagnóstico, sexo, posição econômica e social e condições coexistentes.
        O trabalho mostrou que as chances de progressão do câncer foram 16% menores para aqueles que praticaram atividade física de intensidade baixa no ano anterior ao diagnóstico da doença, em comparação com quem não praticou nenhum exercício. Já para aqueles que fizeram níveis moderados a altos de atividade física, as chances foram 27% menores.
        Da mesma forma, as chances de morte por qualquer causa foram 33% menores entre aqueles que praticaram níveis baixos de atividade física, em comparação com aqueles que não praticaram nenhuma. Já entre aqueles que realizaram exercícios moderados a intensos, os riscos foram 47% menores.
        Dois anos após o diagnóstico, a probabilidade de não haver progressão da doença entre aqueles sem atividade física registrada no ano anterior ao diagnóstico foi de 74%, em comparação com 78% e 80%, respectivamente, para aqueles que atingiram níveis baixos e moderados a altos de atividade física.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/exercicio-regular-pode-reduzir-evolucao-do-cancer-e-risco-de-morte-diz-estudo/ (adaptado). 

No trecho “... a equipe analisou dados anônimos do Discovery Health Medical Scheme (DHMS)...”, o termo “anônimos” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por: 

Alternativas
Q3161945 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.


Exercício regular pode reduzir evolução do câncer e risco de morte, diz estudo

        Manter uma rotina de atividade física é importante para diferentes aspectos da saúde, como manutenção do peso, redução dos riscos de doenças cardiovasculares e melhora do bem-estar mental. Agora, um novo estudo mostrou que fazer exercícios regularmente pode reduzir a progressão de câncer e o risco de morte.
        O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na África do Sul, foi publicado no último dia 8 no British Journal of Sports Medicine. Nele, os cientistas buscaram explorar com maior profundidade o papel da atividade física no tratamento do câncer.
        Para isso, a equipe analisou dados anônimos do Discovery Health Medical Scheme (DHMS), vinculado ao programa de promoção de saúde Vitality. Esse é o maior plano médico aberto da África do Sul, cobrindo, aproximadamente, 2,8 milhões de beneficiários.
        No total, 28.248 membros do programa Vitality com câncer em estágio 1 e dados abrangentes de atividade física do ano anterior ao diagnóstico foram incluídos no estudo, que abrangeu o período de 2007 a 2022. O câncer de mama e o de próstata foram os tumores mais comuns, representando 44% do total do estudo.
        Nesses participantes, o câncer não progrediu em quase dois terços da amostra total (65,5%), mas em pouco mais de um terço (34,5%) progrediu. E enquanto 81% sobreviveram, 19% morreram antes do fim do estudo.
        De acordo com o estudo, as taxas de progressão do câncer e de morte por qualquer causa foram menores entre aqueles que eram fisicamente ativos no ano anterior ao diagnóstico. As descobertas foram feitas após levar em conta fatores que poderiam influenciar nos resultados, como idade no diagnóstico, sexo, posição econômica e social e condições coexistentes.
        O trabalho mostrou que as chances de progressão do câncer foram 16% menores para aqueles que praticaram atividade física de intensidade baixa no ano anterior ao diagnóstico da doença, em comparação com quem não praticou nenhum exercício. Já para aqueles que fizeram níveis moderados a altos de atividade física, as chances foram 27% menores.
        Da mesma forma, as chances de morte por qualquer causa foram 33% menores entre aqueles que praticaram níveis baixos de atividade física, em comparação com aqueles que não praticaram nenhuma. Já entre aqueles que realizaram exercícios moderados a intensos, os riscos foram 47% menores.
        Dois anos após o diagnóstico, a probabilidade de não haver progressão da doença entre aqueles sem atividade física registrada no ano anterior ao diagnóstico foi de 74%, em comparação com 78% e 80%, respectivamente, para aqueles que atingiram níveis baixos e moderados a altos de atividade física.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/exercicio-regular-pode-reduzir-evolucao-do-cancer-e-risco-de-morte-diz-estudo/ (adaptado). 

Sobre os principais tipos de câncer avaliados no estudo, é correto afirmar que: 

Alternativas
Respostas
741: D
742: D
743: C
744: C
745: A
746: B
747: C
748: B
749: D
750: B
751: B
752: C
753: B
754: B
755: B
756: C
757: C
758: D
759: A
760: C