Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3260419 Português
O país dos não leitores

        São números terríveis, deprimentes, divulgados há pouco. Segundo a nova edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, concluída em 2024, 53% das pessoas ouvidas admitiram que, nos três meses anteriores, não tinham lido um só livro, nem mesmo em parte. E isso em qualquer mídia, física ou digital, e gênero. Não apenas a frágil área de literatura, biografia, história, infantil ou ensaio fora desprezada — nem os didáticos e religiosos, incluindo a Bíblia, mereceram uma vista d’olhos. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, desde 2007, quando ela começou, o Brasil tem mais não leitores do que leitores.

Ao perguntarem aos 47% de leitores se haviam lido o livro inteiro, o número caiu para 27%. Ou seja, em 2024, 73% dos brasileiros não leram um livro até o fim nem para saber se o assassino era o mordomo. Comparada à pesquisa anterior, em 2019, sete milhões de pessoas tinham abandonado os livros, em todos os graus de escolaridade, classe social e faixa etária. Significa que o Brasil perdeu cerca de 1 milhão de leitores por ano. A pesquisa ouviu 5.500 pessoas em 208 municípios.

        Cerca de 75% dos entrevistados admitiram que passam mais tempo diante de uma tela do que de uma página impressa. Se isso é consolo, o sujeito fica mais tempo com os olhos a 10 centímetros da tela do que fazendo qualquer outra coisa, como trabalhar, namorar, admirar a paisagem ou não fazer nada. Eu arriscaria que 90% desse tempo diante da tela também não resultam em nada de útil ou objetivo. Não se olha necessariamente para a tela em busca de um dado, uma notícia ou uma informação. Olha-se para a tela, só isso.

        O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio. Somente 17% entre os acima de 40 anos disseram que gostam de ler. É terrível, porque quem tem hoje 40 anos nasceu em 1985 e viveu os últimos anos de um mundo em que a leitura ainda não fora esmagada pelas mídias audiovisuais. O que aconteceu a ele para abandonar um hábito que ainda lhe foi incutido na infância? Não sei.

        Só sei que fracassamos.
Ruy Castro
(Folha de São Paulo, 17 de janeiro 2025)
“O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio” (4º parágrafo). As duas partes principais da frase são unidas pela expressão “à medida que” com o valor semântico de: 
Alternativas
Q3260414 Português
O país dos não leitores

        São números terríveis, deprimentes, divulgados há pouco. Segundo a nova edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, concluída em 2024, 53% das pessoas ouvidas admitiram que, nos três meses anteriores, não tinham lido um só livro, nem mesmo em parte. E isso em qualquer mídia, física ou digital, e gênero. Não apenas a frágil área de literatura, biografia, história, infantil ou ensaio fora desprezada — nem os didáticos e religiosos, incluindo a Bíblia, mereceram uma vista d’olhos. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, desde 2007, quando ela começou, o Brasil tem mais não leitores do que leitores.

Ao perguntarem aos 47% de leitores se haviam lido o livro inteiro, o número caiu para 27%. Ou seja, em 2024, 73% dos brasileiros não leram um livro até o fim nem para saber se o assassino era o mordomo. Comparada à pesquisa anterior, em 2019, sete milhões de pessoas tinham abandonado os livros, em todos os graus de escolaridade, classe social e faixa etária. Significa que o Brasil perdeu cerca de 1 milhão de leitores por ano. A pesquisa ouviu 5.500 pessoas em 208 municípios.

        Cerca de 75% dos entrevistados admitiram que passam mais tempo diante de uma tela do que de uma página impressa. Se isso é consolo, o sujeito fica mais tempo com os olhos a 10 centímetros da tela do que fazendo qualquer outra coisa, como trabalhar, namorar, admirar a paisagem ou não fazer nada. Eu arriscaria que 90% desse tempo diante da tela também não resultam em nada de útil ou objetivo. Não se olha necessariamente para a tela em busca de um dado, uma notícia ou uma informação. Olha-se para a tela, só isso.

        O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio. Somente 17% entre os acima de 40 anos disseram que gostam de ler. É terrível, porque quem tem hoje 40 anos nasceu em 1985 e viveu os últimos anos de um mundo em que a leitura ainda não fora esmagada pelas mídias audiovisuais. O que aconteceu a ele para abandonar um hábito que ainda lhe foi incutido na infância? Não sei.

        Só sei que fracassamos.
Ruy Castro
(Folha de São Paulo, 17 de janeiro 2025)
O autor apresenta um dado que revela, acerca do hábito da leitura, o seguinte posicionamento: 
Alternativas
Q3260413 Português
O país dos não leitores

        São números terríveis, deprimentes, divulgados há pouco. Segundo a nova edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, concluída em 2024, 53% das pessoas ouvidas admitiram que, nos três meses anteriores, não tinham lido um só livro, nem mesmo em parte. E isso em qualquer mídia, física ou digital, e gênero. Não apenas a frágil área de literatura, biografia, história, infantil ou ensaio fora desprezada — nem os didáticos e religiosos, incluindo a Bíblia, mereceram uma vista d’olhos. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, desde 2007, quando ela começou, o Brasil tem mais não leitores do que leitores.

Ao perguntarem aos 47% de leitores se haviam lido o livro inteiro, o número caiu para 27%. Ou seja, em 2024, 73% dos brasileiros não leram um livro até o fim nem para saber se o assassino era o mordomo. Comparada à pesquisa anterior, em 2019, sete milhões de pessoas tinham abandonado os livros, em todos os graus de escolaridade, classe social e faixa etária. Significa que o Brasil perdeu cerca de 1 milhão de leitores por ano. A pesquisa ouviu 5.500 pessoas em 208 municípios.

        Cerca de 75% dos entrevistados admitiram que passam mais tempo diante de uma tela do que de uma página impressa. Se isso é consolo, o sujeito fica mais tempo com os olhos a 10 centímetros da tela do que fazendo qualquer outra coisa, como trabalhar, namorar, admirar a paisagem ou não fazer nada. Eu arriscaria que 90% desse tempo diante da tela também não resultam em nada de útil ou objetivo. Não se olha necessariamente para a tela em busca de um dado, uma notícia ou uma informação. Olha-se para a tela, só isso.

        O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio. Somente 17% entre os acima de 40 anos disseram que gostam de ler. É terrível, porque quem tem hoje 40 anos nasceu em 1985 e viveu os últimos anos de um mundo em que a leitura ainda não fora esmagada pelas mídias audiovisuais. O que aconteceu a ele para abandonar um hábito que ainda lhe foi incutido na infância? Não sei.

        Só sei que fracassamos.
Ruy Castro
(Folha de São Paulo, 17 de janeiro 2025)
Considerando a argumentação global do texto, no terceiro parágrafo, a segunda frase introduz um comentário, cujo objetivo vem a ser:
Alternativas
Q3260412 Português
O país dos não leitores

        São números terríveis, deprimentes, divulgados há pouco. Segundo a nova edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, concluída em 2024, 53% das pessoas ouvidas admitiram que, nos três meses anteriores, não tinham lido um só livro, nem mesmo em parte. E isso em qualquer mídia, física ou digital, e gênero. Não apenas a frágil área de literatura, biografia, história, infantil ou ensaio fora desprezada — nem os didáticos e religiosos, incluindo a Bíblia, mereceram uma vista d’olhos. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, desde 2007, quando ela começou, o Brasil tem mais não leitores do que leitores.

Ao perguntarem aos 47% de leitores se haviam lido o livro inteiro, o número caiu para 27%. Ou seja, em 2024, 73% dos brasileiros não leram um livro até o fim nem para saber se o assassino era o mordomo. Comparada à pesquisa anterior, em 2019, sete milhões de pessoas tinham abandonado os livros, em todos os graus de escolaridade, classe social e faixa etária. Significa que o Brasil perdeu cerca de 1 milhão de leitores por ano. A pesquisa ouviu 5.500 pessoas em 208 municípios.

        Cerca de 75% dos entrevistados admitiram que passam mais tempo diante de uma tela do que de uma página impressa. Se isso é consolo, o sujeito fica mais tempo com os olhos a 10 centímetros da tela do que fazendo qualquer outra coisa, como trabalhar, namorar, admirar a paisagem ou não fazer nada. Eu arriscaria que 90% desse tempo diante da tela também não resultam em nada de útil ou objetivo. Não se olha necessariamente para a tela em busca de um dado, uma notícia ou uma informação. Olha-se para a tela, só isso.

        O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio. Somente 17% entre os acima de 40 anos disseram que gostam de ler. É terrível, porque quem tem hoje 40 anos nasceu em 1985 e viveu os últimos anos de um mundo em que a leitura ainda não fora esmagada pelas mídias audiovisuais. O que aconteceu a ele para abandonar um hábito que ainda lhe foi incutido na infância? Não sei.

        Só sei que fracassamos.
Ruy Castro
(Folha de São Paulo, 17 de janeiro 2025)
A progressão argumentativa do segundo parágrafo se organiza da seguinte maneira:
Alternativas
Q3260410 Português
O país dos não leitores

        São números terríveis, deprimentes, divulgados há pouco. Segundo a nova edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Instituto Pró-Livro, concluída em 2024, 53% das pessoas ouvidas admitiram que, nos três meses anteriores, não tinham lido um só livro, nem mesmo em parte. E isso em qualquer mídia, física ou digital, e gênero. Não apenas a frágil área de literatura, biografia, história, infantil ou ensaio fora desprezada — nem os didáticos e religiosos, incluindo a Bíblia, mereceram uma vista d’olhos. A pesquisa revelou que, pela primeira vez, desde 2007, quando ela começou, o Brasil tem mais não leitores do que leitores.

Ao perguntarem aos 47% de leitores se haviam lido o livro inteiro, o número caiu para 27%. Ou seja, em 2024, 73% dos brasileiros não leram um livro até o fim nem para saber se o assassino era o mordomo. Comparada à pesquisa anterior, em 2019, sete milhões de pessoas tinham abandonado os livros, em todos os graus de escolaridade, classe social e faixa etária. Significa que o Brasil perdeu cerca de 1 milhão de leitores por ano. A pesquisa ouviu 5.500 pessoas em 208 municípios.

        Cerca de 75% dos entrevistados admitiram que passam mais tempo diante de uma tela do que de uma página impressa. Se isso é consolo, o sujeito fica mais tempo com os olhos a 10 centímetros da tela do que fazendo qualquer outra coisa, como trabalhar, namorar, admirar a paisagem ou não fazer nada. Eu arriscaria que 90% desse tempo diante da tela também não resultam em nada de útil ou objetivo. Não se olha necessariamente para a tela em busca de um dado, uma notícia ou uma informação. Olha-se para a tela, só isso.

        O desinteresse pela leitura aumenta à medida que a pessoa cresce e conclui a escola ou a deixa pelo meio. Somente 17% entre os acima de 40 anos disseram que gostam de ler. É terrível, porque quem tem hoje 40 anos nasceu em 1985 e viveu os últimos anos de um mundo em que a leitura ainda não fora esmagada pelas mídias audiovisuais. O que aconteceu a ele para abandonar um hábito que ainda lhe foi incutido na infância? Não sei.

        Só sei que fracassamos.
Ruy Castro
(Folha de São Paulo, 17 de janeiro 2025)
O título se refere à seguinte ideia explicitamente apresentada no texto:
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Q3260099 Português
Passagem secreta dos papas em Roma é reaberta ao público

    Uma passagem secreta do século 13 que liga o Castel Sant’Angelo, em Roma, ao Vaticano foi reaberta ao público depois de seis anos sem receber visitantes. Após obras de restauros, o icônico corredor de 800 metros passa a receber visitas guiadas diurnas e noturnas.
    Construído como uma passagem segura aos Papas, sendo usado para propósitos de defesa e como rota de fuga, o Passetto di Borgo liga a Torre del Mascherino, na Piazza della Città Leonina, ao Bastione San Marco, no Castel Sant’Angelo.
    A visita é alternada em dois níveis: um superior descoberto, que garante vistas panorâmicas do entorno de Roma e do Vaticano, e um inferior coberto que serviu como a real passagem secreta dos Papas. A entrada inicia-se na Piazza della Città Leonina e termina no bastião do castelo, onde visitantes contam com uma exposição com obras e objetos que narram acontecimentos históricos ligados ao Passetto e ao Castel Sant’Angelo.
    Erguido originalmente no século 2 como um mausoléu para o imperador Adriano, o Castel Sant’Angelo foi convertido em uma fortaleza militar, já que possui uma localização estratégica às margens do rio Tibre. Ao longo do tempo, a fortificação passou por vários usos, desde residência papal, prisão e até um luxuoso palácio. Em 1277, sob olhar do Papa Nicolau III, a ligação com o Vaticano foi construída com o objetivo de garantir uma passagem segura aos Papas entre os dois endereços. Com o tempo, algumas intervenções mudaram o aspecto do local, a exemplo da adição de uma passagem coberta, similar ao corredor que pode ser encontrado hoje.
    As visitas guiadas dão conta de narrar toda a história do local, feitas ao lado de arqueólogos e historiadores da arte. São três modalidades à venda: uma visita guiada diurna somente no Passetto di Borgo; uma visita diurna que compreende o Passetto e também o Castel Sant’Angelo; e uma visita noturna especial no Passetto e na fortaleza fechada ao grupo, sem a presença de outros visitantes.
    As visitas guiadas são realizadas em grupos de 25 pessoas e saem pelo valor a partir de 16 euros, cerca de R$ 95. Os ingressos podem ser adquiridos online. Segundo a Direção Geral de Museus da Itália, um financiamento de 2,5 milhões de euros, cerca de R$ 15 milhões, permitirá futuras melhorias na ligação secreta e ao Castel Sant’Angelo, com novas intervenções previstas para os próximos três anos.
    Hoje, a fortaleza abriga um museu que conta a história do local, em que os visitantes podem conferir as antigas salas do mausoléu, as celas da prisão, os apartamentos papais e os terraços. Além da história, o local também foi imortalizado em filmes populares, servindo como pano de fundo para cenas de “007 – Spectre”, “Anjos e Demônios” e “A Princesa e o Plebeu”.

Fonte: Passagem secreta dos papas em Roma é reaberta ao público | CNN Brasil
Com base nas informações do texto e nas relações existentes entre as partes que o compõem, assinale a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q3260039 Português
Acordado à noite e cansado pela manhã? Veja como regular seu sono


     Sentir-se cansado no momento “errado” é uma queixa comum que os pacientes compartilham com seus médicos do sono, segundo Sonja Schütz, neurologista especializada em medicina do sono e professora associada de neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Michigan.

    Frequentemente, uma pessoa que luta com esse problema pode ser vista como preguiçosa, especialmente quando a questão é comumente observada em adolescentes, segundo Allison Harvey, professora de psicologia e diretora da Clínica de Pesquisa do Sono e Humor Golden Bear da Universidade da Califórnia, Berkeley.

      Mas o problema não é indicativo de força de vontade ou falta dela, e sim um sinal de que alguém pode estar lidando com uma questão como má higiene do sono, sono perturbado durante a noite ou um distúrbio do sono subjacente, segundo Schütz. Vale a pena encontrar a fonte dos problemas, já que ter um sono de qualidade é essencial para a saúde geral e a capacidade de funcionamento de uma pessoa.

     “Dormir e ter um sistema circadiano regularizado (o relógio biológico interno de 24 horas de uma pessoa) é essencial para nossa saúde mental, nossa saúde física, nossa saúde cognitiva — nossa capacidade de pensar, resolver problemas, ser criativo — e também nossa saúde social e comportamental”, diz Harvey. “Quando dormimos bem, temos menos probabilidade de assumir riscos, ser impulsivos, e temos mais probabilidade de nos dar bem com as pessoas.”

      Se alguém consistentemente acorda cansado, primeiro precisa começar a rastrear seus padrões de sono — quando vai para a cama todas as noites e quando acorda, de acordo com Michelle Drerup, diretora do programa de medicina comportamental do sono no Centro de Distúrbios do Sono da Clínica Cleveland em Ohio.

     Provavelmente, o problema pode ser que o ritmo circadiano de alguém está deslocado, fazendo com que produza melatonina mais tarde do que o horário em que precisa dormir. Pela manhã, essa melatonina ainda pode estar em modo de produção, causando inércia do sono, um estado temporário de sonolência ao acordar, acrescentou ela.

    Ser uma pessoa noturna ou madrugadora, que são descritores comuns do cronotipo de uma pessoa, está diretamente correlacionado ao ritmo circadiano e à inclinação natural do corpo para dormir ou estar alerta em certos momentos do dia. Para ajustar isso para se adequar melhor ao horário de trabalho de alguém, a consistência é fundamental, segundo Harvey. Mas o ciclo sono-vigília leva tempo para ser ajustado e não pode ser feito em grandes incrementos — Harvey recomenda ir dormir 15 a 30 minutos mais cedo a cada noite até que seu corpo se ajuste ao horário necessário.

    Nos fins de semana, as pessoas que estão consistentemente cansadas durante a semana tendem a dormir até mais tarde, mas essa mudança de rotina só tornará mais difícil acordar quando a segunda-feira chegar, de acordo com Drerup. Ela recomenda que uma pessoa mantenha seu horário habitual e não durma mais do que uma hora além do seu horário normal de despertar durante a semana.

   Outros hábitos importantes de higiene do sono a serem considerados incluem o quão tarde alguém está consumindo cafeína e certos alimentos, seus hábitos de tempo de tela e o tipo de mídia que estão usando antes de dormir que podem ser estimulantes ou causar ansiedade, diz Drerup. Para uma melhor rotina de relaxamento, procure desligar os eletrônicos uma ou duas horas antes de dormir, diminua as luzes da casa e faça uma atividade calmante como ler, segundo Schütz. Da mesma forma, os adolescentes tendem a fazer várias atividades diferentes antes de dormir, como dever de casa e usar redes sociais, o que pode dificultar o relaxamento, especialmente quando estão transitando para uma idade em que têm menos sono profundo do que quando eram crianças, completa Harvey.

    Especialistas concordam que a quantidade recomendada de sono para adultos é de sete a nove horas por noite, mas isso pode variar ligeiramente de pessoa para pessoa, diz Schütz. “É muito comum que as pessoas estejam privadas de sono sem perceber, porque seu corpo precisa de pelo menos nove horas para se sentir realmente descansado.”


Fonte: Acordado à noite e cansado pela manhã? Veja como regular seu sono | CNN Brasil


Assinale a alternativa INCORRETA, com base nas informações do texto e nas relações existentes entre as partes que o compõem: 
Alternativas
Q3259960 Português
Memorial Brumadinho: conheça homenagem às vítimas do rompimento da barragem


    A cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, ganhou um memorial para homenagear as 272 vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, que ocorreu em 2019. Com assinatura do escritório de arquitetura Gustavo Penna Arquitetos Associados (GPAA), o espaço no local da tragédia está aberto ao público desde janeiro deste ano e tem entrada gratuita.

    A ideia do Memorial Brumadinho, segundo o arquiteto responsável pelo projeto, nasceu a partir da mobilização das famílias das vítimas, que desenvolveram o memorial em parceria com o escritório. Por meio da reflexão e do aprendizado, o objetivo do espaço é preservar as histórias e ressignificar o local da tragédia. “É um memorial para ser conhecido e visitado como um gesto de superação”, disse o arquiteto Gustavo Penna ao CNN Viagem&Gastronomia.

    Com 1.220 metros quadrados, o Memorial Brumadinho foi construído sob a gestão da Fundação Memorial de Brumadinho e abriga diferentes espaços dedicados às vítimas, como uma área retorcida e fragmentada, que representa o impacto do rompimento. Logo em seguida, é possível observar uma drusa de cristais, um monumento que faz referência à maneira como os familiares das vítimas se referem a elas: “joias”. Em cada aniversário do desastre, às 12h28 do dia 25 de janeiro, um feixe de luz ilumina as pedras, “simbolizando a escuridão que marcou aquele momento trágico”.

    O espaço apresenta uma fenda escavada nas paredes laterais, com os nomes das vítimas gravados nelas. Com vista limitada apenas para o horizonte distante, essa seção do percurso, que se estende por 230 metros, tem como propósito induzir à introspecção e à reflexão sobre a fragilidade humana diante de tragédias. “Não é uma construção colocada em um único lugar: o memorial é um território, onde tem o bloco central de recepção. Depois, estende-se pela fenda que aponta o local do rompimento”, explicou Penna.

    Ao final da fenda, os visitantes encontram os espaços Memória e Testemunho, que homenageiam às vítimas por meio de fotos e objetos pessoais. A área é criação da cenógrafa Júlia Peregrino. Além disso, o Memorial Brumadinho conta com um mirante e um bosque, por onde a lama passou. No local, foram plantados 272 ipês amarelos — um para cada vítima. “É um parque para passeio, mas também um território de memória”, concluiu o arquiteto.

Fonte: Memorial Brumadinho: conheça homenagem às vítimas do rompimento da barragem | CNN Brasil
Assinale a alternativa que apresente um sinônimo adequado para o termo em destaque no período: “A cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, ganhou um memorial para homenagear as 272 vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, que ocorreu em 2019”. 
Alternativas
Q3259959 Português
Memorial Brumadinho: conheça homenagem às vítimas do rompimento da barragem


    A cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, ganhou um memorial para homenagear as 272 vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, que ocorreu em 2019. Com assinatura do escritório de arquitetura Gustavo Penna Arquitetos Associados (GPAA), o espaço no local da tragédia está aberto ao público desde janeiro deste ano e tem entrada gratuita.

    A ideia do Memorial Brumadinho, segundo o arquiteto responsável pelo projeto, nasceu a partir da mobilização das famílias das vítimas, que desenvolveram o memorial em parceria com o escritório. Por meio da reflexão e do aprendizado, o objetivo do espaço é preservar as histórias e ressignificar o local da tragédia. “É um memorial para ser conhecido e visitado como um gesto de superação”, disse o arquiteto Gustavo Penna ao CNN Viagem&Gastronomia.

    Com 1.220 metros quadrados, o Memorial Brumadinho foi construído sob a gestão da Fundação Memorial de Brumadinho e abriga diferentes espaços dedicados às vítimas, como uma área retorcida e fragmentada, que representa o impacto do rompimento. Logo em seguida, é possível observar uma drusa de cristais, um monumento que faz referência à maneira como os familiares das vítimas se referem a elas: “joias”. Em cada aniversário do desastre, às 12h28 do dia 25 de janeiro, um feixe de luz ilumina as pedras, “simbolizando a escuridão que marcou aquele momento trágico”.

    O espaço apresenta uma fenda escavada nas paredes laterais, com os nomes das vítimas gravados nelas. Com vista limitada apenas para o horizonte distante, essa seção do percurso, que se estende por 230 metros, tem como propósito induzir à introspecção e à reflexão sobre a fragilidade humana diante de tragédias. “Não é uma construção colocada em um único lugar: o memorial é um território, onde tem o bloco central de recepção. Depois, estende-se pela fenda que aponta o local do rompimento”, explicou Penna.

    Ao final da fenda, os visitantes encontram os espaços Memória e Testemunho, que homenageiam às vítimas por meio de fotos e objetos pessoais. A área é criação da cenógrafa Júlia Peregrino. Além disso, o Memorial Brumadinho conta com um mirante e um bosque, por onde a lama passou. No local, foram plantados 272 ipês amarelos — um para cada vítima. “É um parque para passeio, mas também um território de memória”, concluiu o arquiteto.

Fonte: Memorial Brumadinho: conheça homenagem às vítimas do rompimento da barragem | CNN Brasil
Assinale a alternativa que apresente o tema central do texto:
Alternativas
Q3259912 Português
A escrita preserva a correção gramatical e o padrão formal da língua portuguesa na frase:
Alternativas
Q3259910 Português
“Apostando por palpites, não dava uma dentro; torrou a grana toda e ficou atolado em dívidas.”
Ao se reescrever essa frase usando o padrão formal da língua escrita, é preservado seu sentido e observada a correção gramatical em:
Alternativas
Q3259909 Português
“Apostar não é tão proveitoso como as propagandas apregoam.”
O termo em destaque é empregado com função e sentido idênticos em:
Alternativas
Q3259903 Português
O bonde do tigrinho

Os números indicam que os brasileiros se tornaram usuários pesadíssimos das plataformas de apostas, as chamadas bets. Em 2022, ano da estatística mais recente disponível, o Brasil foi o campeão mundial.

O volume de apostas chegou a tal ponto que a economia está sentindo o baque. Empresário do setor alimentício disse que clientes de baixa renda estão comprando menos comida porque dedicam parte de seus ganhos aos aplicativos de apostas. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes relaciona a queda do faturamento do setor ao mesmo motivo. Além disso, cresceram os índices de inadimplência e o endividamento das famílias mais pobres.

Para provocar tamanho estrago, as bets movimentam uma máquina de propaganda de alta potência.

Em 2024, a ministra da Saúde anunciou que o vício em apostas era uma pandemia. Com a explosão das bets, triplicou o número de pessoas que procuram ajuda no Programa Ambulatorial do Jogo (Pro-Amjo) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. A necessidade de ampliar o acesso fará a equipe retomar a estratégia adotada durante o auge da crise do vício em bingos, em 1998: as sessões coletivas. Segundo um psiquiatra atuante nesse Instituto, era previsível que as bets causariam grande problema no país, tanto mais ao se associarem ao futebol, esporte onipresente na vida dos brasileiros. O psiquiatra explica, ainda, que as redes sociais são um convite à dependência, com o mecanismo das curtidas, o uso do algoritmo e a ferramenta de rolagem, que permite deslizar a tela infinitamente.

Todavia, diante da regulamentação do setor, da correria do governo e do alarido do Congresso para enfrentar os estragos da jogatina, o mercado publicitário on-line continua adotando a modalidade de cachês milionários para influenciadores digitais. 

Batista Jr., João e Medina, Alessandra. “O bonde do tigrinho. Como os influenciadores ganharam fortunas e ajudaram as bets a produzir a pandemia do vício”. In: Piauí. Edição 220, Janeiro 2025. Págs. 14-20. Excerto adaptado. Disponível para assinantes em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/obonde-do-tigrinho-bets/ 
Em “para enfrentar os estragos da jogatina” (5º parágrafo), o termo em destaque exemplifica o seguinte mecanismo de coesão textual: 
Alternativas
Q3259900 Português
O bonde do tigrinho

Os números indicam que os brasileiros se tornaram usuários pesadíssimos das plataformas de apostas, as chamadas bets. Em 2022, ano da estatística mais recente disponível, o Brasil foi o campeão mundial.

O volume de apostas chegou a tal ponto que a economia está sentindo o baque. Empresário do setor alimentício disse que clientes de baixa renda estão comprando menos comida porque dedicam parte de seus ganhos aos aplicativos de apostas. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes relaciona a queda do faturamento do setor ao mesmo motivo. Além disso, cresceram os índices de inadimplência e o endividamento das famílias mais pobres.

Para provocar tamanho estrago, as bets movimentam uma máquina de propaganda de alta potência.

Em 2024, a ministra da Saúde anunciou que o vício em apostas era uma pandemia. Com a explosão das bets, triplicou o número de pessoas que procuram ajuda no Programa Ambulatorial do Jogo (Pro-Amjo) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. A necessidade de ampliar o acesso fará a equipe retomar a estratégia adotada durante o auge da crise do vício em bingos, em 1998: as sessões coletivas. Segundo um psiquiatra atuante nesse Instituto, era previsível que as bets causariam grande problema no país, tanto mais ao se associarem ao futebol, esporte onipresente na vida dos brasileiros. O psiquiatra explica, ainda, que as redes sociais são um convite à dependência, com o mecanismo das curtidas, o uso do algoritmo e a ferramenta de rolagem, que permite deslizar a tela infinitamente.

Todavia, diante da regulamentação do setor, da correria do governo e do alarido do Congresso para enfrentar os estragos da jogatina, o mercado publicitário on-line continua adotando a modalidade de cachês milionários para influenciadores digitais. 

Batista Jr., João e Medina, Alessandra. “O bonde do tigrinho. Como os influenciadores ganharam fortunas e ajudaram as bets a produzir a pandemia do vício”. In: Piauí. Edição 220, Janeiro 2025. Págs. 14-20. Excerto adaptado. Disponível para assinantes em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/obonde-do-tigrinho-bets/ 
Uma palavra que, no contexto, explicita a massificação das apostas on-line no país é:
Alternativas
Q3259899 Português
O bonde do tigrinho

Os números indicam que os brasileiros se tornaram usuários pesadíssimos das plataformas de apostas, as chamadas bets. Em 2022, ano da estatística mais recente disponível, o Brasil foi o campeão mundial.

O volume de apostas chegou a tal ponto que a economia está sentindo o baque. Empresário do setor alimentício disse que clientes de baixa renda estão comprando menos comida porque dedicam parte de seus ganhos aos aplicativos de apostas. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes relaciona a queda do faturamento do setor ao mesmo motivo. Além disso, cresceram os índices de inadimplência e o endividamento das famílias mais pobres.

Para provocar tamanho estrago, as bets movimentam uma máquina de propaganda de alta potência.

Em 2024, a ministra da Saúde anunciou que o vício em apostas era uma pandemia. Com a explosão das bets, triplicou o número de pessoas que procuram ajuda no Programa Ambulatorial do Jogo (Pro-Amjo) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. A necessidade de ampliar o acesso fará a equipe retomar a estratégia adotada durante o auge da crise do vício em bingos, em 1998: as sessões coletivas. Segundo um psiquiatra atuante nesse Instituto, era previsível que as bets causariam grande problema no país, tanto mais ao se associarem ao futebol, esporte onipresente na vida dos brasileiros. O psiquiatra explica, ainda, que as redes sociais são um convite à dependência, com o mecanismo das curtidas, o uso do algoritmo e a ferramenta de rolagem, que permite deslizar a tela infinitamente.

Todavia, diante da regulamentação do setor, da correria do governo e do alarido do Congresso para enfrentar os estragos da jogatina, o mercado publicitário on-line continua adotando a modalidade de cachês milionários para influenciadores digitais. 

Batista Jr., João e Medina, Alessandra. “O bonde do tigrinho. Como os influenciadores ganharam fortunas e ajudaram as bets a produzir a pandemia do vício”. In: Piauí. Edição 220, Janeiro 2025. Págs. 14-20. Excerto adaptado. Disponível para assinantes em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/obonde-do-tigrinho-bets/ 
Segundo o texto, algo que contribui para gerar a alta adesão às apostas on-line é: 
Alternativas
Q3259129 Português
“Mas o homem que vem andando agora nessa rua não é jovem. Se víssemos seus olhos, [...], perceberíamos atentos. Olha o chão. [...]. O homem está atento a imprevistos, porque imprevistos podem pôr a perder as aparências.” (Marina Colasanti)

No excerto acima, nota-se um protagonista preocupado com: 
Alternativas
Q3259125 Português
“Nas entrevistas que fiz enquanto sonhava, os entrevistados mostraram-se muitas vezes mais autênticos, sobretudo mais lúcidos, do que estando eu em vigília”. (José Eduardo Agualusa)

A palavra e a expressão destacadas podem ser substituídas, respectivamente, sem alteração de sentido e sem provocar inadequação na regência, por:
Alternativas
Q3259121 Português
Considerando-se os fragmentos:

1. “A educação é vítima da modernidade líquida, que é um conceito meu. O pensamento está sendo influenciado pela tecnologia. Há uma crise de atenção, por exemplo. Concentrar-se e se dedicar por um longo tempo é uma questão muito importante. Somos cada vez menos capazes de fazer isso da forma correta — disse o pensador. — Isso se aplica aos jovens, em grande parte.” (Zygmunt Bauman)
2. “Ludovica nunca gostou de enfrentar o céu. Em criança, já a atormentava um horror a espaços abertos. Sentia -se, ao sair de casa, frágil e vulnerável, como uma tartaruga a quem tivessem arrancado a carapaça. Muito pequena, seis, sete anos, recusava -se a ir para a escola sem a proteção de um guarda-chuva negro, enorme, fosse qual fosse o estado do tempo.” (José. E Agualusa)

Sobre a tipologia dos fragmentos 1 e 2, afirma-se que são, predominante e respectivamente:
Alternativas
Q3259118 Português
O trecho a seguir serve de base para responder à questão.

“Então começou levemente a garoar. Olímpico tinha razão: ela só sabia mesmo era chover. Os finos fios de água gelada aos poucos empapavam-lhe a roupa e isso não era confortável.” (Clarice Lispector)

O pronome “isso” demonstra, no contexto, um mecanismo linguístico, um exemplo de coesão, que faz referência a algo, palavra ou expressão, que já foi mencionado no texto. Essa referência é denominada:
Alternativas
Q3259117 Português
O trecho a seguir serve de base para responder à questão.

“Então começou levemente a garoar. Olímpico tinha razão: ela só sabia mesmo era chover. Os finos fios de água gelada aos poucos empapavam-lhe a roupa e isso não era confortável.” (Clarice Lispector)

Na frase “ela só sabia mesmo era chover”, a autora utiliza um recurso expressivo, denominado: 
Alternativas
Respostas
1081: B
1082: B
1083: D
1084: A
1085: C
1086: D
1087: E
1088: D
1089: B
1090: A
1091: C
1092: A
1093: C
1094: B
1095: D
1096: C
1097: C
1098: D
1099: C
1100: C